Orientação Normativa N.º 1/2004, de 20/02/2004 Módulo de Férias do Manual de Formação Técnica RH



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Transcrição:

ORIENTAÇÃO NORMATIVA N.º 2/2009 Data: 25 de Maio de 2009 RECURSOS HUMANOS Assunto: FÉRIAS Enquadramento Convencional e Legal: Acordo de Empresa Código do Trabalho Revogações: Orientação Normativa N.º 1/2004, de 20/02/2004 Módulo de Férias do Manual de Formação Técnica RH Distribuição: Todas as Unidades de Estrutura NOTA: A presente Orientação Normativa não dispensa a leitura da convenção colectiva ou da lei. Qualquer dúvida emergente desta Orientação Normativa deverá ser esclarecida junto do Núcleo de Relações de Trabalho - DRH Deverão ser consultadas as Fichas de Apoio da aplicação etrabalho que se encontram no portal. I. Âmbito do regime 1. Princípios gerais 1.1. Os trabalhadores têm direito a um período de férias remuneradas em cada ano civil. 1.2. O direito a férias vence-se no dia 1 de Janeiro de cada ano civil, salvo o disposto nos números seguintes: 1.2.1. No ano da contratação, o direito a férias só se vence após o decurso de seis meses completos de duração do contrato. 1

1.2.2. Nos contratos com duração inferior a seis meses, o gozo das férias tem lugar no momento imediatamente anterior ao da cessação do contrato, salvo acordo entre as partes. 1.3. O Direito a férias é irrenunciável e não pode ser substituído por remuneração suplementar ou qualquer outra vantagem, ainda que o trabalhador dê o seu consentimento, sem prejuízo da possibilidade de renunciar ao gozo de dias de férias que excedam 20 dias úteis, ou a correspondente proporção no caso de férias no ano de admissão, sem redução da retribuição e do subsídio relativos ao período de férias vencido, que cumulam com a retribuição do trabalho prestado nesses dias, caso se verifique acordo entre as partes. 1.4. Caso a empresa obste culposamente ao gozo de férias nos termos previstos, o trabalhador tem direito a compensação no valor do triplo da retribuição correspondente ao período em falta, que deve ser gozado até 30 de Abril do ano subsequente. 1.5. É indispensável que os responsáveis na hierarquia providenciem a observância das disposições aplicáveis para que em cada ano os trabalhadores gozem efectivamente as férias vencidas. II. Duração das férias 2.1. O período anual de férias tem a duração de 25 dias, não estando condicionado à assiduidade ou efectividade de serviço, salvo: 2.1.1. No ano da contratação, em que o trabalhador tem direito, após seis meses completos de execução do contrato, a gozar dois dias úteis de férias por cada mês de duração do contrato, até ao máximo de 20 dias úteis. 2.1.2. No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de decorrido o prazo referido no número anterior ou antes de gozado o direito a férias, pode o trabalhador usufruí-lo até 30 de Junho do ano civil subsequente. 2.1.3. Da aplicação do disposto nos pontos 2.1.1. e 2.1.2. não pode resultar para o trabalhador o direito ao gozo de um período de férias, no mesmo ano civil, superior a 30 dias úteis. 2.2. As férias poderão ser gozadas interpoladamente, por solicitação expressa do trabalhador e desde que de tal facto não advenham inconvenientes para o serviço ou para os restantes trabalhadores. 2

2.3. Será sempre obrigatório o gozo de 12 dias úteis consecutivos de férias, caso os trabalhadores já tenham direito a esse número de dias de férias. 2.4. Para efeitos do cômputo de férias, só não se consideram dias úteis, os dois dias de descanso semanal e feriados. 2.5. No caso de a duração do contrato de trabalho ser inferior a seis meses, o trabalhador tem direito a dois dias úteis de férias por cada mês completo de duração do contrato, contando-se para o efeito todos os dias seguidos e interpolados de prestação de trabalho. III. Cumulação do período de férias 3.1. As férias são gozadas no ano civil em que se vencem, sem prejuízo do disposto nos números seguintes. 3.2. As férias podem ser gozadas até 30 de Abril do ano civil seguinte, em cumulação ou não com férias vencidas no início deste, por acordo entre empregador e trabalhador ou sempre que este as pretenda gozar com familiar residente no estrangeiro. 3.3. Pode ainda ser cumulado o gozo de metade do período de férias vencido no ano anterior com o vencido no ano em causa, mediante acordo entre empregador e trabalhador. IV Marcação do período de férias 4.1. A marcação do período de férias deve ser feita por mútuo acordo entre a empresa e o trabalhador. 4.2. Na falta de acordo, caberá à empresa a elaboração do mapa de férias, ouvindo para o efeito, nos termos da lei, os órgãos representativos dos trabalhadores na empresa. 4.3. Na escolha da época de férias, estabelecem-se as seguintes prioridades, no caso de os trabalhadores solicitarem o mesmo período de férias e não ser possível satisfazer a pretensão de todos: a. Trabalhador que há mais anos consecutivos não goza férias no mês pretendido; b. Trabalhador que solicita férias em mês diferente daquele em que gozou férias nos anos anteriores. 3

c. Trabalhador com maior antiguidade na empresa. 4.4. Considera-se época de férias o mês em que o trabalhador gozou o maior número de dias. 4.5. No caso de o trabalhador gozar igual período de férias em dois meses diferentes, releva, para efeitos do número anterior, o mês em que foi gozado o primeiro período de férias do ano. 4.6. Os cônjuges, bem como as pessoas que vivam em união de facto ou economia comum nos termos previstos em legislação específica, que trabalham ambos na empresa têm direito a gozar férias em idêntico período, salvo se houver prejuízo grave para a empresa. 4.7. Em caso de cessação do contrato de trabalho sujeita a aviso prévio, o empregador pode determinar que o gozo das férias tenha lugar imediatamente antes da cessação. V. Procedimentos 5. Elaboração do mapa de férias. Na elaboração dos mapas de férias devem observar-se os seguintes procedimentos: 5.1. Apreciados os pedidos de férias apresentados pelos trabalhadores, a Empresa elaborará os mapas de férias, com indicação do início e termo dos períodos de férias de cada trabalhador, na aplicação informática etrabalho, até ao último dia útil de Março de cada ano e mantém-nos afixados nos locais de trabalho entre dia 15 de Abril e 31 de Outubro. 5.2. Caso não seja possível satisfazer o pedido de férias dos trabalhadores nas datas indicadas por estes, a empresa dar-lhes-á de imediato conhecimento do facto, por forma a que aqueles indiquem três soluções alternativas até 31 de Janeiro. 5.3. As três soluções alternativas apresentadas pelo trabalhador não podem indicar dias coincidentes com os constantes do pedido inicial. 5.4. Com base nas alternativas apresentadas pelos trabalhadores, a chefia directa do trabalhador elaborará um plano de férias provisório até ao dia 10 de Fevereiro, que enviará à chefia imediata, para efeitos de compatibilização com os planos de férias dos outros centros de trabalho. 4

5.5. O mapa de férias definitivo será enviado aos Recursos Humanos até ao dia 15 de Abril de cada ano. VI. Alteração da marcação do período de férias 6.1. Por motivo relativo à empresa: 6.1.1. Se, depois de marcado o período de férias, exigências imperiosas do funcionamento da empresa determinarem o adiamento ou a interrupção das férias já iniciadas, o trabalhador tem direito a ser indemnizado pela empresa, dos prejuízos que comprovadamente haja sofrido, na pressuposição de que gozaria integralmente as férias na época fixada. 6.1.2. A interrupção das férias deve permitir o gozo seguido de metade do período a que o trabalhador tem direito. 6.1.3. Em caso de cessação do contrato sujeita a aviso prévio, a empresa pode alterar a marcação das férias, nos termos do ponto IV.4.7.. 6.2. Por motivo relativo ao trabalhador: 6.2.1. Haverá lugar a alteração do período de férias sempre que o trabalhador na data prevista para o seu início esteja temporariamente impedido por facto que não lhe seja imputável, cabendo à empresa, na falta de acordo, a nova marcação do período de férias. 6.2.2. Terminando o impedimento antes de decorrido o período anteriormente marcado, o trabalhador gozará os dias de férias ainda compreendidos neste, aplicando-se quanto aos restantes o disposto no ponto anterior. 6.2.3. Em caso de cessação do contrato sujeita a aviso prévio, a empresa pode alterar a marcação das férias, nos termos do ponto IV.4.7.. 6.2.4. Em caso de impossibilidade total ou parcial do gozo de férias por motivo de impedimento do trabalhador, este tem direito à retribuição correspondente ao período de férias não gozado ou ao gozo do mesmo até 30 de Abril do ano seguinte e, em qualquer caso, ao respectivo subsídio. 5

6.2.5. À doença do trabalhador no período de férias são aplicáveis as disposições legais competentes quanto à prova de motivo justificativo de falta: a. A prova da situação de doença do trabalhador é feita por declaração de estabelecimento hospitalar, ou centro de saúde ou ainda por atestado médico. b. A situação de doença referida no ponto a. pode ser verificada por médico, nos termos previstos em legislação específica. Caso o trabalhador se oponha à verificação da situação de doença, não se aplica o referido no ponto VI.2.1.. VII. Efeitos da suspensão do contrato de trabalho por impedimento prolongado do trabalhador. 7.1.1. Determina a suspensão do contrato de trabalho o impedimento temporário por facto respeitante ao trabalhador que não lhe seja imputável e se prolongue por mais de um mês, nomeadamente doença, acidente ou facto decorrente da aplicação da lei do serviço militar. 7.1.2. O contrato de trabalho suspende -se antes do prazo referido no ponto VII.7.1.1. no momento em que seja previsível que o impedimento vai ter duração superior àquele prazo. 7.1.3. O contrato de trabalho suspenso caduca no momento em que seja certo que o impedimento se torna definitivo. 7.1.4. O impedimento temporário por facto imputável ao trabalhador determina a suspensão do contrato de trabalho nos casos previstos na lei. 7.2. No ano da cessação do impedimento prolongado iniciado em ano anterior, o trabalhador tem direito a: 7.2.1. Após seis meses completos de execução do contrato, a gozar dois dias úteis de férias por cada mês de duração do contrato, até ao máximo de 20 dias úteis. 6

7.2.2. No caso de sobrevir o termo do ano civil antes de decorrido o prazo referido no número anterior ou antes de gozado o direito a férias, pode o trabalhador usufruí-lo até 30 de Junho do ano civil subsequente. VIII. Efeitos da cessação do contrato de trabalho no direito a férias. 8.1. Cessando o contrato de trabalho, o trabalhador tem direito a receber a retribuição de férias e respectivo subsídio: a. Correspondentes a férias vencidas e não gozadas; b. proporcionais ao tempo de serviço prestado no ano da cessação. 8.2. No caso referido na alínea a. do ponto VIII.8.1., o período de férias é considerado para efeitos de antiguidade. 8.3. Em caso de cessação de contrato no ano civil subsequente ao da admissão ou cuja duração não seja superior a 12 meses, o cômputo total das férias ou da correspondente retribuição a que o trabalhador tenha direito não pode exceder o proporcional ao período anual de férias tendo em conta a duração do contrato. 8.4. Cessando o contrato após impedimento prolongado do trabalhador, este tem direito à retribuição e ao subsídio de férias correspondentes ao tempo de serviço prestado no ano de início da suspensão. XIX. Subsídio de férias 9.1. Montante do subsídio de férias: a. Os trabalhadores que vencem 25 dias de férias em 1 de Janeiro de cada ano civil têm direito a um subsídio de férias correspondente à retribuição mensal acrescida de três retribuições diárias. b. Os trabalhadores que não se enquadram na regra geral, nomeadamente por se encontrarem no ano do início do contrato de trabalho ou por regressarem de situação que originou a suspensão do contrato de trabalho iniciada em ano 7

civil anterior, receberão um subsídio de férias proporcional às férias vencidas de acordo com o regime aplicável. 9.2. Momento do pagamento do subsídio de férias: a. Aos trabalhadores referidos no ponto XIX.9.1.a.; - o subsídio de férias é pago de uma só vez, no mês anterior ao do dia em que inicia o período de férias; - quando as férias são interpoladas, o subsídio de férias é pago de uma só vez, no mês anterior ao do período mínimo de doze dias úteis consecutivos; - quando as férias são interpoladas e são marcados dois períodos de doze dias úteis consecutivos, o subsídio é pago nos termos da alínea b. supra, antes do primeiro desses dois períodos. b. Aos trabalhadores referidos no ponto XIX.9.1.b.; - o subsídio de férias é pago proporcionalmente, no mês anterior ao do dia em que se inicia o período de férias, se estas tiverem sido marcadas e aprovadas antes do fim do processamento de remunerações daquele mês; - o subsídio de férias é pago proporcionalmente, com o vencimento do mês em que se inicia o período de férias, se estas tiverem sido marcadas e aprovadas depois do fim do processamento de remunerações do mês anterior; A Responsável pelo Núcleo de Relações de Trabalho O Director de Recursos Humanos Alexandra Barbosa Miguel Faro Viana 8