AMOR SEM LIMITES: SOBRE A DEVASTAÇÃO NA RELAÇÃO MÃE E FILHA E NA PARCERIA AMOROSA

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Transcrição:

AMOR SEM LIMITES: SOBRE A DEVASTAÇÃO NA RELAÇÃO MÃE E FILHA E NA PARCERIA AMOROSA Fernanda Samico Küpper Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicanálise da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ); Professora assistente do curso de Psicologia na Universidade Severino Sombra em Vassouras RJ; Associada do Corpo Freudiano Escola de Psicanálise, seção Rio de Janeiro. Endereço: Rua Zenaide Teixeira Valente, 34, Santa Amália, Vassouras RJ Tel.: (24) 92365453 E.mail: fernandasamico@uss.br RESUMO: A questão da devastação é sempre atual na clínica com mulheres. Sabemos com Freud e Lacan que, no momento da incidência da castração pela descoberta de uma falta articulada ao significante, uma mulher reedita seu vínculo pré-edipiano com o Outro materno e apela por um significante que a represente como mulher. Este apelo se reatualiza durante toda a sua vida e torna nebulosa a distância a ser construída e mantida entre demanda e desejo, o que problematiza a assunção do desejo como separado do desejo do Outro materno. Lacan nomeia de devastação à persistência deste endereçamento de demanda infinita de amor. Para as mulheres, amor e devastação possuem estreito parentesco porque ambos estão sob o registro do sem limite e da falta de significante no Outro. Diante desse gozo, fora da lógica fálica e da falta de um significante que defina o que é uma mulher, a devastação se apresenta como resposta no relacionamento entre mãe e filha e nas parcerias amorosas, podendo ser pensada como uma patologia do amor.

AMOR SEM LIMITES: SOBRE A DEVASTAÇÃO NA RELAÇÃO MÃE E FILHA E NA PARCERIA AMOROSA 1 Fernanda Samico Küpper Desde os últimos tempos da teorização freudiana acerca do feminino, entende-se que a problemática do tornar-se mulher está em separar-se do Outro materno, o Outro da demanda, para aceder ao desejo. No momento da incidência da castração pela descoberta de uma falta articulada ao significante, uma mulher reedita seu vínculo préedipiano com o Outro materno e apela por um significante que a represente como mulher. Este apelo se reatualiza durante toda a sua vida e torna nebulosa a distância a ser construída e mantida entre demanda e desejo, o que problematiza a assunção do desejo como separado do desejo do Outro materno. A mulher recua da renúncia à demanda do Outro tanto pela expectativa de poder obter uma compensação para sua falta-a-ser enquanto sujeito, quanto obter uma identificação suficiente para sua condição feminina. Pommier (1991) explica que as mulheres lançam mão de identificações secundárias, devido à ausência de um traço identificatório que seja suficiente para encarnar o Outro sexo. Pela falta do traço, é impossível definir um modelo feminino além de uma mera apresentação de ornamentos, de máscaras e sinais que indicam uma imagem aparentemente específica de mulher, mas que por apontarem a critérios universais, não tem ancoramento no particular do traço unário. Recobrem a presença de um vazio e sob sua moldura nada é identificado como no caso da identificação do feminino à mãe. Ser a mãe, a que tem um filho, é colocar um significante para dizer da falta de sentido do sexo. É uma máscara na medida em que cobre a ferida narcísica, o ponto onde um sujeito se constitui como faltante. No entanto é uma máscara que, além de velar a falta-a-ter também remete a falta-a-ser, visto que a identificação ao significante mãe se presta a recobrir a falta de sentido do ser. (Caldas, 1995, p. 35) Na operação edipiana da menina, há um resto que não pode ser simbolizado e que perpetua o laço entre mãe e filha. Este resto, que é vazio de substância, marca na menina a crença que a identificação com sua mãe poderia assinalar uma possível feminilidade plena, ao mesmo tempo em que aponta para um gozo Outro que não o marcado pelo significante. O traço tenta circunscrever algo deste gozo e é uma tentativa

de dar um contorno ao que é da ordem do real. A metáfora paterna é precária para separar totalmente mãe e filha porque não alcança interferir nessa demanda que a menina direciona a sua mãe para que esta aponte aquilo que a designará enquanto mulher. É na captura da crença em uma similaridade entre mãe e filha que a menina pode se descobrir enredada numa situação de nunca conseguir se separar de sua mãe para se construir enquanto mulher. Pode ser localizado aqui o termo lacaniano devastação, premissa importante para o entendimento do dano que esse aprisionamento no laço com a mãe pode causar. Soler (2005) afirma que a devastação não se limita à reivindicação imaginária que uma filha faz à mãe, pois está além do registro fálico. Só é possível apreender a verdadeira natureza da devastação a partir do gozo Outro, uma vez que ela é conseqüência dele. Ante esse gozo, do qual nada pode ser dito, e da falta de um significante que defina o que é uma mulher, a devastação marcará presença tanto no relacionamento entre mãe e filha quanto nas parcerias amorosas, pois ambas possuem como ponto em comum a demanda infinita de amor. De qualquer forma a devastação implica em dificuldades do sujeito nas relações de troca, em colocar o corpo na troca amorosa, no relacionamento sexual e na maternidade. Uma mãe deverá se separar dos objetos de seu corpo em sua relação com a filha. Se essa transmissão não ocorre, a devastação será a conseqüência desse deslumbramento narcísico que busca mais o amor desenfreado do que o desejo. (Drummond, 2010, p. 9) Para uma mulher, amor e devastação possuem estreito parentesco porque ambos estão sob o registro do sem limite e da falta de significante no Outro. Diante desse gozo fora da lógica fálica e da falta de um significante que defina o que é uma mulher, a devastação se apresenta como uma modalidade no vínculo entre mãe e filha e, por isso, passível de atuar nas parcerias amorosas e em todos outros enlaces, inclusive no amor de transferência. Na clínica com mulheres, a questão da devastação é sempre atual. A palavra devastação é usada para traduzir o termo francês ravage, que os dicionários franceses significam como o ato de arrasar, fazer estragos. Em português o sentido se mantém e o dicionário Aurélio aponta o termo devastação como o ato de destruição vandálica, ruína causada por grande desgraça. Lacan escolhe esse significante pela primeira vez para definir o vínculo entre mãe e filha em seu escrito O Aturdito.

[...] a elucubração freudiana do complexo de Édipo, que faz da mulher peixe na água, pela castração ser nela ponto de partida (Freud dixit), contrasta dolorosamente com a realidade da devastação que constitui, na mulher, em sua maioria, a relação com a mãe de quem, como mulher, ela realmente parece esperar mais substância que do pai o que não combina com ele ser segundo, nessa devastação. (Lacan, 1972/2003, p. 465) A posição que uma mulher ocupa na fantasia de um homem, Lacan nos ensina, é a de encarnação do objeto a. Por outro lado, uma mulher busca uma identificação na posição de amada. Essa busca pode desencadear uma demanda de amor sem fim, quando não barrada pelo Nome-do-Pai devido a fragilidade deste como tributário do vínculo pré-edipiano. Quando Lacan aponta que a aflição e a devastação são os parceiros da mulher, ele se refere com esses termos aos efeitos do gozo feminino sobre uma mulher, que a lançam em uma espiral de demanda de amor infinita. A ausência de um significante que diga o que é a mulher S( /A ) tem como efeito o acesso do ser feminino a um gozo infinito. A devastação feminina é, portanto, efeito da ausência do significante da mulher e pode, portanto, mantê-la refém, em um deslumbramento que chega a levá-la à despersonalização e à angústia, e cujo destino pode ser a destruição de laços libidinais. O reforço da demanda de ser amada conduz uma mulher do deslumbramento à devastação uma vez que A perda desse amor pode trazer a irrupção de uma desfalicização do corpo, uma errância, uma despersonalização ou ainda uma ameaça de auto-desaparecimento. Tais fenômenos decorrem da estrutura de cada sujeito e, certamente, de sua relação com a linguagem, o simbólico. (Drummond, 2010, p. 9) Nas ligações amorosas que levam a marca da devastação, a função fálica se sustenta parcialmente e o fracasso dos semblantes revela no corpo o real não marcado pelo significante fálico, com conseqüências funestas para uma mulher. Quando, nos enlaces edipianos de uma mulher, o falo é simbolizado, sua função pode servir de baliza para o excesso feminino, o que possibilita enlaces que trariam uma chance de identificação com o semblante fálico. Se o sujeito acata o discurso do Outro, o desejo pode vir em suplência à inexistência da relação sexual. Cada mulher, então, deve encontrar soluções particulares para alojar os excessos típicos da modalidade de

gozo feminino em seu ser. Podemos, a partir disso, falar com Brousse (2001) de feminilidades. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BROUSSE, M. H. Las femineidades: el Otro sexo entre metáfora y suplencia. Del Édipo a la sexuación. Buenos Aires: Paidós, 2001. Uma dificuldade na análise das mulheres: uma devastação na relação com a mãe Ornicar?: 1. De Jacques Lacan a Lewis Carrol. Rio de Janeiro: Zahar, 2004 CALDAS, H. /A mulher e suas máscaras. A mulher na Psicanálise e na Arte. Rio de Janeiro: Contra Capa, 1995. DRUMMOND, C. A Devastação. Acesso em 01/07/2010: 10 páginas. Disponível em: http://www.ebp.org.br/biblioteca/pdf_biblioteca/cristina_drummond_a_devastacao.pdf FREUD, S. Sexualidade Feminina (1931) Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas. Rio de Janeiro: Imago. Vol. XXI, 1996.. Feminilidade (1933[1932]) Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas. Rio de Janeiro: Imago. Vol. XXII, 1996. LACAN, J. Diretrizes para um Congresso sobre a sexualidade feminina (1958) Escritos. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.. O Aturdito (1972) Outros Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 2003.. O seminário, livro 20: mais, ainda. (1972-1973) Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 1992.. O Seminário, livro 23: o sinthoma. (1975-1976) Rio de Janeiro, Jorge Zahar editor, 2007. MILLER, J.-A. O Osso de uma análise. Salvador: Biblioteca Agente, 1998. POMMIER, G. A exceção feminina: os impasses do gozo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar editor, 1991. SOLER, C. O que Lacan dizia das mulheres. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar editor, 2005. QUINET, A. As formas do amor na partilha dos sexos in A mulher na Psicanálise e na Arte. Rio de Janeiro: Contra Capa, 1995. ZALCBERG, M. A relação mãe e filha. Rio de Janeiro: Ed. Campus-Elsevier, 2003.

1 Extraído da pesquisa de mestrado no Programa de Pós-Graduação em Psicanálise da UERJ sob orientação da Profª Drª Heloisa Caldas.