PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO SEMANAL DE 2 A 16 DE JUNHO DE 2014

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Controle químico de doenças fúngicas do milho

AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DA BAHIA DIRETORIA DE DEFESA SANITÁRIA VEGETAL DDSV. Luís Eduardo Magalhães, BA 30 de Julho de 2013

Informativo n 012 SAP-e (Safra 2013/ Mato Grosso)

Informativo n 033 SAP-e (Safra 2013/ Mato Grosso)

Palavras-chave: monitoramento, bicudo do algodoeiro, nível de controle. INTRODUÇÃO

AVALIAÇÃO DE INSETICIDAS NO CONTROLE DA LAGARTA CURUQUERÊ (ALABAMA ADENSADO DO ALGODOEIRO EM MATO GROSSO. Daniele Romano 1 ; Paulo Bettini 2.

É POSSÍVEL TER SUCESSO NA PRODUÇÃO DO ALGODÃO NÃO BT? Eng.º Agr.º Ezelino Carvalho GBCA / EQUIPE Consultoria Agronômica

A influência do adensamento sobre a produtividade e a qualidade da fibra Liv Soares Severino Pesquisador da Embrapa Algodão

Pesquisadora: Edina Regina Moresco. Informativo Maio/2009 n. 02. Primavera do Leste, 4 de junho de 2009.

A Cultura do Algodoeiro

DIFERENTES NÍVEIS DE ADESÃO AO PLANO ESTRATÉGICO DE CONTROLE DO BICUDO DO ALGODOEIRO (Anthonomus grandis) NAS REGIÕES DE IPAMERI E SILVÂNIA-GO 1

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS DO ALGODOEIRO NO NORDESTE BRASILEIRO: QUADRO ATUAL E PERSPECTIVAS

Informativo n 022 SAP-e (Safra 2013/ Mato Grosso)

Informativo n 001 SAP-e (Safra 2013/ Mato Grosso)

I Seminário do Agronegócio Algodão nos Cerrados Nordestinos (sul do MA, PI e oeste da BA)

ESTUDO DE DIVERSIDADE E VARIAÇÃO SAZONAL DE ARTRÓPODES EM PLANTAS DANINHAS E SOQUEIRA DE ALGODOEIRO NA ENTRESSAFRA

SUPRESSÃO DO BICUDO DO ALGODOEIRO (ANTHONOMUS GRANDIS) NO ESTADO DE GOIÁS

Informativo Junho/2009 n. 03. Primavera do Leste, 4 de julho de Pesquisador: Alberto Boldt

Transcrição:

ANO III / Nº 89 PROGRAMA FITOSSANITÁRIO DE MATO GROSSO DO SUL RELATÓRIO SEMANAL DE 2 A 16 DE JUNHO DE 2014 Núcleo 1 Chapadão do Sul Eng. Agr. Danilo Suniga de Moraes Em Chapadão do Sul, o algodão safra está próximo a ser colhido; algumas propriedades iniciaram a desfolha (Figura 1), e estas estão usando inseticidas para controle do bicudo, como acordado entre os produtores para redução da população da praga no final do ciclo. O clima está favorável para a operação de desfolha e uso de maturadores (faixa de temperatura que varia de 23 a 33 C), durante este início do mês de junho. Foto 1. Lavoura de algodão desfolhada pronta para colher. O uso do inseticida junto com a desfolha tem se mostrado necessário nos casos em que as vistorias realizadas em lavouras detectam a presença de bicudo na fase de larva, pupa e adultos (Fotos 2 e 3), mesmo com a cultura já em fase final. 1

Foto 2 e 3. Pupa de bicudo em maçã preste a abrir, e em capulho aberto. Outro ponto importante a ser enfatizado para esta fase de pré-colheita é o extremo cuidado com o transporte dos fardões de algodão em caroço da lavoura para as algodoeiras; na safra passada foi adotado pela maioria dos responsáveis pelo transporte o uso das proteções laterais que minimizaram a queda de produto nas margens das rodovias e estradas vicinais, diminuindo assim as plantas voluntárias de algodão que hospedam pragas e doenças. Seguem abaixo, nas fotos 4 e 5, os modelos de proteção utilizado nos transmódulos. Foto 4. Proteção lateral no transmódulo, feita de chapa, para minimizar a queda de algodão em caroço nas estradas. Foto 5. Proteção lateral no transmódulo, feita com lona (bag), para reduzir o risco de sujar as estradas e rodovias. 2

Durante este período apenas duas propriedades repassaram a leitura das armadilhas instaladas na fazendas para coleta de mariposas, a média de captura de ficou em 8 e de Spodoptera 2. Núcleo 1 Chapadão do Sul (Mariposas capturadas por noite) Período das leituras: 02/06/14 a 16/06/2014 Fazenda Armadilha DELTA Heliothis Armadilha LUMINOSA Spodoptera Chrysodeixis includens Outras CAMPO BOM - MINUANO I,II,III - CATLÉIA - 10,5 INDAIÁ - 5 2 CARLÃO - BOM JESUS / RIO GRANDE - GÁVEA - LAGOA VERMELHA - MÉDIA #DIV/0! 8 #DIV/0! 2,0 #DIV/0! #DIV/0! - (não tem armadilha) ; células em branco não foi informado Núcleo 2 Costa Rica e Alcinópolis Eng. Agr. Robson Carlos dos Santos Nesta última semana, iniciou-se no município de Costa Rica a colheita do algodão safra (Foto 6). Até o momento apenas uma propriedade começou a operação de colheita na região. Com o início da colheita, é necessário ficar atentos com transporte adequado dos fardões para as algodoeiras, não deixando cair algodão em caroço às margens das rodovias, pois o mesmo em condições favoráveis pode germinar e servir de hospedeiro para pragas e doenças. Foto 6. Início da colheita algodão safra 2013/14 na região do Baús. Neste Núcleo, a maioria do algodão safra já está na fase de capulho, forma que expressa à fase final do ciclo da cultura. As maiorias das propriedades da região já começaram o processo de desfolha do algodoeiro. A principal praga do algodoeiro na região é o bicudo, e visando reduzir a população deste inseto no final de safra, os produtores deste Núcleo estão usando inseticidas no momento da desfolha (Foto 7), como acordado no Grupo Técnico. 3

Foto 7. Pulverizador realizando aplicação de desfolhante na região do Baús. Com a ausência de precipitações, o acúmulo de poeira nas estradas e carreadores das propriedades está inevitável; por isso, algumas propriedades adotam medidas mitigadoras do problema, como molhar carreadores e estradas privativas das fazendas ou interditá-las para tentar preservar e/ou manter a qualidade da fibra do algodoeiro (Fotos 8, 9 e 10). Foto 8 e 9. Carreadores interditado para evitar contaminação da pluma por poeira através do transito de veículos. Foto 10. Plantas de algodão completamente coberta por poeira. 4

Os primeiros talhões semeados com algodão safrinha estão com aproximadamente 150 DAE. Até o momento apresentam bom desenvolvimento e bom potencial produtivo. Nas últimas semanas foi observado um aumento significativo de reboleiras com sintomas de mofo-branco neste cultivo mais tardio; alguns cotonicultores relataram que foi necessário realizar três aplicações de fungicidas para conter a doença. Outro patógeno presente principalmente nos algodões safrinha é o fungo Botrytis, ele se manifesta preferencialmente em estruturas reprodutivas, levando-as à queda e/ou apodrecimento (Fotos 11 e 12). Foto 11 e 12. Sintomas de doenças em estruturas reprodutivas do algodoeiro. Os índices médios de captura nas armadilhas luminosas da semana ficaram em 2,93 mariposas de Spodoptera., 1,14 de Chrysodeixis includens, 4,29 de, 0,07 de Heliothis e 0,75 de outras espécies. Já nas armadilhas do tipo Delta, a média ficou em 0,21 MNH. Segue abaixo tabela com os índices de captura por fazenda. Núcleo 2 Costa Rica e Alcinópolis (Mariposas capturadas por noite) Fazenda Período das leituras: 02/06/14 a 16/06/2014 Armadilha DELTA Heliothis Armadilha LUMINOSA Spodoptera Chrysodeixis includens Outras PÉROLA DO PLANALTO - 0,5 0 0 0 0 NOVA FRANÇA 0,7 0,25 0 1,5 1,5 0,75 JARDIM DAS OLIVEIRAS 0,035 1,5 0,5 1,5 0 0 SÃO PAULO 0,04 20 0 15 0 3 GUARA/BAÚS 0,16 1,75 0 0 0 0 ABC/GARROTE - 4,5 0 2 6,5 0 CONQUISTA 0,125 1,5 0 0,5 0 1,5 PLANALTO - MÉDIA 0,21 4,29 0,07 2,93 1,14 0,75 - (não tem armadilha) ; células em branco não foi informado 5

Núcleo 3 Centro e Sul (São Gabriel a Naviraí). Eng. Agr. Guilherme Foizer Na Região Central, onde na próxima semana está previsto o início da desfolha do algodão (se o clima estiver favorável), notou-se que, diante do grande volume precipitado durante a abertura das maçãs do baixeiro, houve perdas significativas em algumas áreas, devido ao apodrecimento das maçãs (Foto 13). De outro lado, há áreas com bom potencial produtivo, como pode-se observar no município de Bandeirantes, onde existem talhões que estão com 96 maçãs por metro linear (espaçamento de 90 cm), segundo responsável técnico da propriedade. excesso de umidade. Foto 13. Maçãs do baixeiro apodrecidas em função do No momento, o algodão safra da Região está passando por um grande e preocupante problema, uma vez que quase 100% deste cultivo de safra está prestes a ser desfolhado, e, com as fortes chuvas que estão ocorrendo nos últimos dias, as plumas dos capulhos vem perdendo qualidade (Foto 14), tendo, consequentemente, o seu valor depreciado. Por esse motivo, os produtores devem atentar-se para que as plumas não fiquem mais do que o necessário no campo, realizando as operações de manejo de colheita de modo efetivo. precipitações. Foto 14. Plumas perdendo qualidade com as constantes 6

Todos os produtores e responsáveis estão orientados e compromissados a manter o rigor no controle do bicudo até a colheita, inclusive com tratamento na desfolha e na destruição da soqueira. Também, há o compromisso de realizar o enlonamento no transporte do algodão em caroço e caroço do algodão das unidades de beneficiamento e eliminar todo e qualquer tipo de planta tiguera de algodão. Os cotonicultores da Região Sul já estão com todas as soqueiras roçadas e destruídas. No entanto, os produtores devem ficar atentos com a germinação das sementes que ficaram no campo, principalmente as que possuem a tecnologia RR, já que depois de instalada a soja o controle destas se torna muito difícil, e poderão servir de abrigo para os bicudos no período de entressafra (Fotos 15 e 16). Lembrando que, os produtores que não respeitarem corretamente o vazio sanitário ficarão sujeitos às penalidades definidas pela legislação. Foto 15 e 16.Soqueira bem destruída, mas que precisa de atenção com a sementeira. Os índices médios de captura nas armadilhas luminosas da semana ficaram em 5 mariposas de Spodoptera., 3,5 de Chrysodeixis includens, 2,33 de, e 0 de Heliothis. Fazenda Núcleo 3 Centro e Sul (Mariposas capturadas por noite) Período das leituras: 02/06/14 a 16/06/2014 Armadilha DELTA Heliothis Armadilha LUMINOSA Spodoptera Chrysodeixis includens Outras SANTA ROSA - BOM FUTURO - RECANTO - 1,5 0 7,5 5,5 SERRA - SANTO ANTONIO - MONTE AZUL - 2 0 2 3,5 TAQUARY - 3,5 0 5,5 1,5 CACHOEIRA - MÉDIA #DIV/0! 2,33 0,00 5,00 3,50 #DIV/0! - (não tem armadilha) ; células em branco não foi informado 7

Observação: Durante os dias 4 e 5 de junho o Programa Fitossanitário do Algodoeiro de Mato Grosso do Sul recebeu a visita do Dr. Eleusio Curvelo Freire, que auditou as atividades realizadas no Programa, a pedido do IBA (Instituto Brasileiro do Algodão), financiador do trabalho da Ampasul. do Sul. Fotos 17. Eng. Agr. Eleusio C. Freire, doutor em Melhoramento de Plantas, auditando lavoura de algodão em Chapadão O Pesquisador Eleusio C. Freire fez diagnóstico de lavouras em São Gabriel do Oeste, Bandeirantes e Chapadão do Sul. Devidamente acompanhado pelos agrônomos do Programa, verificou o desenvolvimento dos cultivos nas propriedades visitadas e ações realizadas pela Ampasul, tais como acompanhamento dos monitoramentos realizados nas armadilhas luminosas e Delta, as quais são registradas as observações semanais de capturas, fez acompanhamento de pulverizações de produtos fitossanitários, monitoramento de pragas e doenças, também verificou a metodologia e recebimento dos dados do trabalho realizado na coleta de matérias para mapeamento de nematoides nas áreas produtoras de algodão, e a transferência de informações realizadas nas visitas juntamente com a Equipe Técnica das propriedades. Visite nossa página no facebook (https://www.facebook.com/programafitossanitario), e nosso site (http://www.ampasul.com.br) Redação: Eng. Agr. Danilo Suniga de Moraes (Coordenador Técnico da Ampasul), Eng. Agr. Guilherme Foizer (Monitor Técnico da Ampasul) e Eng. Agr. Robson Santos (Monitor Técnico da Ampasul) 8