MICROECONOMIA AULA 02 Prof. Jorge Junior

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Transcrição:

MICROECONOMIA AULA 02 Prof. Jorge Junior AULA SOBRE ELASTICIDADE a) CONCEITO: Elasticidade se refere à um tipo de sensibilidade, tem a ver com variações co-relacionadas. Por exemplo: Se eu digo que a demanda é elástica em relação ao preço, estou afirmando que quando o Preço Varia ocorrem Variações na Demanda. É a alteração percentual em uma variável, dada uma variação percentual em outra, ceteris paribus. b) MEDIDA DE ELASTICIDADE: Calcula a intensidade das variações co-relacionadas. Assim, as perguntas dentro dessa temática são: Quando o preço varia qual vai ser a variação da demanda (ou da oferta)? Quando a renda varia qual vai ser a variação na demanda? C) INTENSIDADE DAS VARIAÇÕES: Dizemos que uma variável é muito elástica, quando pequenas variações na variável Y, causam grandes variações (Reações) na variável X. Exemplo: Quando o preço do queijo varia, ocorre grande variação em sua demanda. Existe pouca elasticidade quando o contrário é verdadeiro. Elasticidade preço da demanda por queijo O gráfico ao lado mostra que uma queda de R$ 4,00 no preço quilo do queijo, causa um aumento de 80 quilos na demanda por queijo. Calculando a Elasticidade: E = %D = 80% = 2 %P 40% OBS: Acima temos que, uma queda de 40% no preço gera um aumento de 2 Vezes esses 40% na quantidade demandada. Ou seja, 80%. 1

TIPOS DE ELASTICIDADE DENTRO DA MICROECONOMIA Elasticidade-preço da demanda: Variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço do bem, ceteris paribus. No exemplo acima temos: = 180-100/100 = 0,8 = 6-10/10 = (-) 0,4 Coeficiente de Elasticidade = 0,8/(-)0,4 = (-) 2 Obs.: A elasticidade preço da demanda é sempre negativa variações em sentido contrário (OCORRE DEVIDO À LEI GERAL DA DEMANDA). Seu valor é sempre expresso em módulo = Epd - Desconsidera-se o sinal! OBSERVAÇÕES IMPORTANTES SOBRE Epd: a) Bens que possuem o preço muito baixo possuem pouca elasticidade. Ex.: Chiclete, Botão de roupa, etc. b) Bens cujo consumo é ESSENCIAL, também possuem pouca elasticidade. Ex.: Sal, Açúcar. c) Bens que não possuem SUBSTITUTOS próximos (ex.: Gasolina/Álcool) também possuem baixa elasticidade. Obs.: O Horizonte temporal (possibilidade de descobrir substitutos no futuro) e o peso do bem no orçamento (Carne X Fósforo) também influenciam na elasticidade. 2

PAUSA PARA CLASSIFICAÇÃO DAS ELASTICIDADES E > 1: Significa que a demanda é elástica. Ou seja, variações no preço causam variações na demanda numa amplitude maior. E < 1: Significa que a demanda é Inelástica: a variação percentual na quantidade é menor que a variação percentual no preço. E = 1: Significa Elasticidade Preço Unitária: Ocorre quando a variação percentual na quantidade é igual à variação percentual no Preço. Preço do Bem (R$) b E pd ponto b > 1 (elástica) E pd ponto a = 1 (unitária) E pd ponto c < 1 (inelástica) a c NO GRÁFICO O gráfico mostra que: Quanto mais elevado o preço, maior é a elasticidade. Quanto menor o preço, menor é a elasticidade. Quantidade demandada QUAL É A RELAÇÃO ENTRE ELASTICIDADE E RECEITA DE VENDA? R.: O produtor/vendedor deve levar em consideração a elasticidade preço da demanda quando quer avaliar o quanto pode aumentar de seu preço, tendo em vista, por exemplo, um aumento dos custos de produção. Se E > 1: ocorre queda na Receita Total quando aumenta o Preço Se E < 1: ocorre aumento da Receita Total quando aumenta o Preço Se E = 1: Não há variação da Receita quando varia o preço. CONCLUSÕES: Quando a demanda é INELÁSTICA vale à pena aumentar o preço até o ponto onde Epd = -1. Pois, embora a quantidade caia, o aumento de preço compensa a queda na quantidade, e a RT aumenta. Ex.: Bens Agrícolas. 3

OUTRAS MEDIDAS DE ELASTICIDADE ELASTICIDADE-PREÇO CRUZADA DA DEMANDA: Variação percentual na quantidade demandada, dada a variação percentual no preço de outro bem, ceteris paribus. Ex.: Carro e Pneu! a) Epd AB > 0 => Ocorre quando os bens A e B são substitutos (o aumento do preço de y aumenta o consumo de x). b) Epd AB < 0 => Quando os bens A e B são complementares (o aumento do preço de y diminui o consumo de x). c) Epd AB = 0 => Ocorre quando os bens são Independentes (o aumento do preço de y não altera o consumo de x). ELASTICIDADE-RENDA DA DEMANDA: Variação percentual na quantidade demandada, dada uma variação percentual na renda do consumidor, ceteris paribus. OBS.: O sinal da ERd não é sempre o mesmo. Isso leva a situação abaixo. ERd > 1 => BEM SUPERIOR (ou bem de luxo): dada uma variação da renda, o consumo varia mais que proporcionalmente. ERd > 0 => BEM NORMAL: o consumo aumenta quando a renda aumenta. ERd < 0 => BEM INFERIOR: a demanda cai quando a renda aumenta. ERd = 0 => BEM DE CONSUMO SACIADO: variações na renda não alteram o consumo do bem. 4

Obs.: Normalmente, a elasticidade-renda da demanda de produtos manufaturados (carros, eletrônicos) é superior à elasticidade-renda de produtos básicos, coasmo alimentos. ELASTICIDADE-PREÇO DA OFERTA: Variação percentual na quantidade OFERTADA, dada uma variação percentual no preço do bem, ceteris paribus. Epo > 1 => Bem de oferta elástica. Epo < 1 => Bem de oferta inelástica. Epo = 1 => elasticidade-preço de oferta unitária. GRÁFICOS DA ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA Menos elástico Mais elástico Perfeitamente Inelástico Perfeitamente Elástico 5

ELASTICIDADE NO PONTO MÉDIO Utilizando o exemplo anterior, vemos que não há uma reta, mas sim um arco entre os pontos. Assim, a forma correta de calcular a elasticidade é através do método do ponto Médio (Quantidade Média e Preço Médio) Q.média = P.Médio = Para o exemplo: EXERCÍCIO Solução: 6

Suponha que um aumento de 3% no preço de sucrilhos cause uma redução de 6% em sua quantidade demandada. Qual é a elasticidade da demanda de sucrilhos? A elasticidade da demanda é a variação percentual na quantidade demandada dividida pela variação percentual no preço. A elasticidade da demanda de sucrilhos é + 3 = 2, que é maior (em valor absoluto) que -1,0 e, portanto, implica uma curva de demanda elástica. Por que as elasticidades de longo prazo da demanda são diferentes das elasticidades de curto prazo? Considere duas mercadorias: toalhas de papel e televisores. Qual das duas é um bem durável? Você esperaria que a elasticidade-preço da demanda de toalhas de papel fosse maior a curto ou a longo prazo? Por quê? Como deveria ser a elasticidade-preço da demanda de televisores? A diferença entre as elasticidades de curto e longo prazo de um bem é explicada pela velocidade com que os consumidores reagem a mudanças no preço e pelo número de bens substitutos disponíveis. O aumento no preço das toalhas de papel, um bem nãodurável, levaria a uma reação pouco significativa dos consumidores no curto prazo. No longo prazo, porém, a demanda de toalhas de papel seria mais elástica, devido à entrada no mercado de novos produtos substitutos (tais como esponjas e toalhas de cozinha). Por sua vez, o aumento no preço dos televisores, um bem durável, poderia levar a mudanças substanciais no curto prazo. Por exemplo, o efeito inicial do aumento no preço dos televisores poderia ser o adiamento das compras de novos aparelhos. Mais cedo ou mais arde, porém, os consumidores trocarão seus televisores antigos por aparelhos mais novos e modernos; logo, a demanda pelo bem durável deve ser mais elástica no longo prazo. Explique por que, no caso de muitas mercadorias, a elasticidade-preço de longo prazo da oferta é maior do que a elasticidade de curto prazo. A elasticidade da oferta é a variação percentual na quantidade ofertada dividida pela variação percentual no preço. Um aumento no preço leva à elevação da quantidade ofertada pelas empresas. Em certos mercados, algumas empresas são capazes de reagir rapidamente, e com custos baixos, a mudanças no preço; outras empresas, porém, não conseguem reagir com a mesma rapidez, devido a restrições de capacidade produtiva no curto prazo. As empresas com restrição de capacidade no curto prazo apresentam elasticidade da oferta mais baixa que as demais; entretanto, no longo prazo, todas as empresas conseguem aumentar sua produção, de modo que a elasticidade agregada de longo prazo tende a ser maior que n curto prazo. Suponha que o governo regulamente os preços da carne bovina e do frango, tornando-os mais baixos do que seus respectivos níveis de equilíbrio de mercado. Explique por que ocorreria escassez dessas mercadorias e quais os fatores que determinarão a magnitude dessa escassez. O que deverá ocorrer com o preço da carne de porco? Explique resumidamente. Quando o preço de um bem é fixado abaixo do nível de equilíbrio, a quantidade que as empresas estão dispostas a ofertar é menor do que a quantidade que os consumidores desejam adquirir. A magnitude do excesso de demanda depende das elasticidades relativas da demanda e da oferta. Se, por exemplo, ambas a oferta e a demanda são elásticas, a escassez é maior do que no caso de ambas serem inelásticas. Dentre os fatores que determinam tais elasticidades e, portanto, influenciam o excesso de demanda, cabe destacar a disposição dos consumidores a comer menos carne e a capacidade dos agricultores de mudar a quantidade produzida. O racionamento é comum em situações caracterizadas por excesso de demanda, nas quais alguns consumidores não conseguem adquirir as quantidades desejadas. Os 6 7

consumidores com demanda insatisfeita tentarão adquirir produtos substitutos, aumentando a demanda e os preços de tais produtos. Assim, face à fixação dos preços da carne bovina e do frango abaixo do nível de equilíbrio, o preço da carne de porco deve aumentar. Suponha que curva de demanda de um produto seja dada por Q=10-2P+P s, onde P é o preço do produto e P s é o preço de um bem substituto. O preço do bem substituto é $2,00. (a) Suponha P=$1,00. Qual é a elasticidade-preço da demanda? Qual é a elasticidade cruzada da demanda? Primeiro, é preciso calcular a quantidade demandada ao preço de $1,00. Q=10-2(1)+2=10. P Q 1 2 Elasticidade-preço da demanda = = ( 2) = = 0, 2. Q P 10 10 PS Q 2 Elasticidade cruzada da demanda = = (1) = 0, 2. Q PS 10 (b) Suponha que o preço do bem, P, aumente para $2,00. Agora, qual seria a elasticidade-preço da demanda, e qual seria a elasticidade cruzada da demanda? Primeiro, é preciso calcular a quantidade demandada ao preço de $2,00: Q=10-2(2)+2=8. P Q 2 4 Elasticidade-preço da demanda = = ( 2) = = 0, 5. Q P 8 8 PS Q 2 Elasticidade cruzada da demanda = = (1) = 0, 25. Q PS 8 Suponha que, em vez da redução na demanda suposta no Exemplo 2.7, um aumento no custo da produção de cobre leve a curva de oferta a se deslocar para a esquerda em 40%. O que ocorrerá com o preço do cobre? Se a curva de oferta se desloca para a esquerda em 40%, então, a nova quantidade ofertada será 60% da quantidade ofertada original, a qualquer preço. Por conseguinte, a nova curva de oferta é Q = 0,6(-4,5+16P) = -2,7+9,6P. Para calcular o novo preço de equilíbrio do cobre, considere a nova oferta igual a demanda, tal que -2,7+9,6P=13,5-8P. Resolvendo para o preço: P= $0,92 por libra para o novo preço de equilíbrio. Suponha que a demanda por gás natural seja perfeitamente inelástica. Qual será o efeito, se houver algum, do controle de preços do gás natural? Se a demanda por gás natural for perfeitamente inelástica, então, a curva de demanda será vertical. Os consumidores irão demandar uma determinada quantidade e pagarão qualquer preço por ela. Neste caso, um controle de preços não terá efeito sobre a quantidade demandada. 8