CONCEITO DE ZOONOSES 04/08/ % dos patógenos humanos são zoonóticos. 75% das doenças humanas emergentes são de origem animal.

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Transcrição:

CONCEITO DE ZOONOSES 800 ESPÉCIES DE PATÓGENOS 60% DE TODAS AS SP CONHECIDAS 60 % dos patógenos humanos são zoonóticos. 75% das doenças humanas emergentes são de origem animal. 80% dos patógenos que poderiam ser utilizados para bioterrorismo são de origem animal. OIE, 2011 1

HISTÓRICO Século XV a.c. - Hebreus - Raiva Século IV a.c. - Aristóteles - Mormo Século I a.c. - Roma - Carbúnculo hemático 1880: Descobrimento das bactérias - Pasteur Século XIX - Rudolf Wirchow - Zoonoses Grego zoon = animal e nosos = doença CONCEITO Doenças e infecções em que possa existir relação animal-homem e vice-versa, seja diretamente ou através do meio ambiente incluindo portadores, reservatórios e vetores. (OMS, 1965) ASPECTOS GERAIS Riscos mais frequentes à saúde humana. Cerca de 200 zoonoses. ACHA & SZYFRES ( 1986): 176 zoonoses Causas: > demanda por alimentos de origem animal. Urbanização - animais de estimação. Meios de transporte modernos - vetores e reservatórios. Condições sociais, hábitos culturais. Atividades de maior exposição ao risco. 2

S.A.Vasconcellos - FMVZ-USP 3

CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO O SENTIDO DE TRANSMISSÃO NELSON 1960. 1) Antropozoonose: É a doença dos animais que passa para o homem O agente se mantém nos animais, podendo ser transmitido naturalmente ao homem. Ex: leishmaniose, raiva, leptospirose. 4

2) Anfixenose: É a doença que passa tanto do homem para os animais quanto dos animais para o homem Pode ocorrer naturalmente nos humanos e animais. Ex: espafilococos. 3) Zooantroponose: É a doença do homem que passa para os animais O agente se mantém na espécie humana Pode ocorrer naturalmente nos animais. Ex: Tuberculosis (Mycobacterium tuberculosis). Classificação de acordo com o ciclo do agente etiológico SCHWABE, 1964 5

1) Zoonose direta: Quando o agente não se altera ao passar de um hospedeiro para o outro e precisa de apenas um hospedeiro para completar o seu ciclo. Ex: raiva, leptospirose Transmissão de um hospedeiro vertebrado infectado a um hospedeiro vertebrado susceptível. Contato, veiculação ou vetor mecânico. Homem Ex: raiva, brucelose,ebola 2) Ciclozoonose: Quando o agente sofre alterações morfológicas e precisa passar por mais de um hospedeiro para completar o ciclo Participação de mais de uma espécie de hospedeiro vertebrado na cadeia de transmissão. Ex: - hidatidose (cão ovino) Duas espécies de vertebrados: ovinos e cães, e destes últimos para o homem 3) Metazoonose: Quando o agente passa parte do seu desenvolvimento em um invertebrado. O agente precisa de um hospedeiro invertebrado onde realiza uma fase do seu ciclo biológico. Ex: febre amarela, leishmaniose. Homem 6

4) Saprozoonose: o agente precisa desenvolver parte do seu ciclo no ambiente Participação de um hospedeiro vertebrado e de um elemento não pertencente ao reino animal, como solo, matéria orgânica, plantas. Ex: larva migrans visceral (Toxocara canis) Saprozonose : Larva migrans visceral Cão liberando ovos, as larvas permanecem no solo, chegando até o homem Langoni, H 5) Euzoonose: O homem é o hospedeiro cuja presença é obrigatória para o ciclo do agente. Ex: Complexo teníase-cisticercose. 7

6) Parazoonose: o homem é hospedeiro acidental. A sua ausência não impede que o ciclo se complete. Ex: Equinococose-hidatidose. (cão hospedeiro verme adulto; carneiro hosp. forma larvar. O homem pode infectar-se com as fezes, mas não é essencial) Cadeia Epidemiológica FI VE VT PE S FI Fontes de infecção: Animais excretando o patógeno com ou sem sintomatologia VE Vias de Eliminação: Fluídos contendo o patógeno - oral, respiratório e ocular, Pele, pêlo, fezes, urina FI VE VT PE S VT Via de Transmissão: direta e indireta Alimentos, Fômites, Aerossóis, Transplacentária, Vetor, Oral/Fecal 8

FI VE VT PE S PE Porta de Entrada Trato respiratório, digestivo, tegumentar S Suscetíveis Hospedeiro vertebrado Status imunitário Mecanismos de transmissão DIRETO - contato direto com o animal ou agente, de várias formas INDIRETO - ingestão: água e alimentos - inalação: partículas de aerossóis - fômites, solo - vetores Campo de Ação do Veterinário 1. Promoção da saúde animal - melhorar a produção e produtividade 2. Proteção dos alimentos - inocuidade e qualidade nutritiva 3. Vigilância, prevenção e controle de zoonoses 4. Proteção do meio ambiente, em relação aos riscos para a saúde pública 9

IMPORTÂNCIA EM SAÚDE PÚBLICA INTERAÇÕES SAÚDE PÚBLICA SAÚDE ANIMAL 1. CONTROLE ZOONOSES SAÚDE PÚBLICA VETERINÁRIA 4. MEDICINA COMPARADA S.A.Vasconcellos - FMVZ-USP A VIGILÂNCIA SANITÁRIA E O CONTROLE DAS PRINCIPAIS ZOONOSES Lei 8.080 de 19/09/80 - MS Vigilância sanitária: conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos a saúde (zoonoses) e intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde. Zoonoses e Agravos de importância para a Saúde Pública Dengue Doença de Chagas Esquistossomose Febre Maculosa Leishmaniose Leptospirose Malária Raiva Acidentes com animais peçonhentos 10

Zoonoses: resultado esperado Vigilância, prevenção e controle de zoonoses de importância para a saúde pública. Controle de Zoonoses Trabalho inter-setorial Educação em saúde Diagnóstico precoce e notificação Tratamento rápido Centros de Controle de Zoonoses Importância do veterinário Médico, Veterinário, Biólogo, outros Vacinação de animais (Raiva) 11

Captura de animais errantes Animais em Centro de Controle de Zoonoses Captura de animais errantes Posse responsável Educação em saúde 12

Esterilização em massa Esterilização em massa Unidade Móvel de Esterilização de animais, Belo Horizonte Educação em saúde Controle de carrapatos em animais de carroceiros de Belo Horizonte 13

Trabalho integrado com a Limpeza Urbana, Fiscalização, Vigilância Sanitária e Comunidade Ações dirigidas à população para limpeza e saneamento ambiental. Novos desafios: O aumento dos casos de raiva humana transmitida por morcegos hematófagos nos países da região amazônica. OPAS, 2006 A SEGURANÇA DEPENDE DE CADA UM DE NÓS 14

1. www.who.int/topics/zoonoses 2. www.cpc.paho.org. Links Úteis 3. www.oie.int/eng 4. www.saude.gov.br/svs 5. www.datasus.gov.br 6. www.agricultura.gov.br 7. www.cve.saude.sp.gov.br 8. www.cati.sp.gov.br 9. www.cda.gov.br 10. www.pasteur.saude.sp.gov.br 11. www.biologico.sp.gov.br 12. http://portal.prefeitura.sp.gov.br 13. http://new.paho.org/panaftosa REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS portal.saude.gov.br/saude www.oie.int www.saude.rj.br www.boletimpecuario.com.br/artigo www.saudeanimal.com.br/zoonoses www.cna.br/agronegocios/sanimal ACHA,P.N.,SZYFRES,B.Zoonosis y enfermidades transmisibles comunes al hombre y a los animales.2 ª ed.washington:opas/oms, 1986.(Publicación Cientí.ca,n º 503). Germano, P.M.L. Zoonoses e saúde pública. Higiene Alimentar, v.1, n. 2, 1982. ROJAS, R.A. Curso de Epidemiologia, 2a edição, 1964. ROSENBERG, F.J. Princípios de Epidemiologia, 1977. 15