Padrões de Projeto Marco Túlio de Oliveira Valente
Padrões de Projeto Idéia proposta pelo arquiteto Cristopher Alexander: A Pattern Language: Towns, Buildings, Construction, 1977 "Each pattern describes a problem which occurs over and over again in our environment, and then describes the core of the solution to that problem, in such a way that you can use this solution a million times over, without ever doing it the same way twice". Na área de desenvolvimento de software, popularizados pelo livro: Design Patterns: Elements of Reusable Object-Oriented Software, by Erich Gamma, Richard Helm, Ralph Johnson, and John Vlissides, Addison-Wesley, 1995 Conhecido como GoF (Gang of Four) book Também chamados padrões de desenho Design= desenho; project= projeto (projeto como um todo) 2
Padrões de Projeto Definição segundo GoF: "descriptions of communicating objects and classes that are customized to solve a general design problem in a particular context." Objetivo de padrões na comunidade de projetistas de sistemas: Criar um catálogo de soluções que possam ser reutilizadas em problemas que são recorrentes no desenvolvimento de sistemas Criar um vocabulário comum para comunicar experiências, problemas e soluções recorrentes no projeto de sistemas Ajudar na documentação e facilitar o entendimento de projetos Um padrão somente deve merecer este nome depois que sua utilidade for comprovada em um certo número de sistemas Padrões de projeto favorecem designing for change 3
Padrões de Projeto Segundo o seu propósito, padrões podem ser: Criacionais: tratam do processo de criação de objetos Estruturais: tratam da composição de classes e objetos Comportamentais: tratam das interações e distribuição de responsabilidades entre classes e objetos Segundo seu escopo, padrões podem se aplicar a: Classes: propõem relacionamentos entre classes e subclasses Objetos: propõem relacionamentos entre objetos Elementos essenciais para se descrever um padrão: Nome Problema: quando e em que contexto deve-se aplicar o padrão Solução: elementos que compõem o padrão Conseqüências: custos e benefícios de aplicar o padrão 4
Padrões de Projeto (GoF) Criacionais Abstract factory Builder Factory method Prototype Singleton Estruturais Adapter Bridge Composite Decorator Facade Flyweight Proxy Comportamentais Chain of responsibility Command Interpreter Iterator Mediator Memento Observer State Strategy Template method Visitor 5
Padrões de Projeto (GoF) Nome e classificação (criacional, estrutural ou comportamental) Objetivo: o que este padrão faz? Outros nomes Motivação: cenários de uso do padrão Aplicações: em quais outros cenários o padrão pode ser usado Estrutura: diagrama de classes do padrão (notação OMT) Participantes: papel desempenhado pelas classes do padrão Colaboração: mecânica de funcionamento do padrão Conseqüencias: trade-offs resultantes do uso do padrão Implementação: como implementar o padrão Código de exemplo: implementações de exemplo (em C++) Usos conhecidos: sistemas que usam o padrão Padrões relacionados 6
Factory Method Define uma interface para criação de objetos, deixando para subclasses a definição da classe concreta a ser instanciada Delega a criação de objetos para subclasses Usado quando uma classe não pode antecipar o tipo dos objetos que a mesma precisa criar. Suponha um serviço de nomes descrito pela seguinte classe: class Registry { HashTable createtable() { return new HashTable(); bind(...) {... lookup(...) {... Problema: trecho de código acima é pouco robusto a mudanças Amanhã, podemos querer usar uma tabela persistente, um arquivo XML, um SGBD etc 7
Factory Method: Exemplo 1 interface Table {... class PersistentTable implements Table {... abstract class Registry { // reutilizada em diversos registros abstract Table createtable(); bind(...) {... lookup(..) {... class PersistentRegistry extends Registry { Table createtable() { return new PersistentTable(); 8
Factory Method: Estrutura classe abstrata pseudocódigo subclasse Creator: Registry FactoryMethod: createtable() ConcreteCreator: MyRegistry Product: Table instancia ConcreteProduct: HashTable, PersistentTable, XMLTable etc Fonte: http://www.dofactory.com/patterns/patterns.aspx (incluindo figuras dos próximos slides) 9
Abstract Factory Define uma interface para criação de famílias de objetos, sem requerer a especificação de suas classes concretas Suponha um sistema que utiliza TCP/IP para comunicação Exemplo de trecho de código deste sistema: void foo() {... TCPSocket s= new TCPSocket();... TCPPort p= new TCPPort();... Problema: trecho de código acima é pouco reutilizável/extensível Amanhã, podemos querer estender o sistema para trabalhar com outros tipos de protocolos (UDP, HTTP) Logo, teremos que alterar (ou duplicar o código acima) 10
Abstract Factory: Exemplo void foo(protocolfactory pf) {... Socket s= pf.createsocket();... Port p= pf.createport();...... class TCPFactory implements ProtocolFactory { public Socket createsocket() { return new TCPSocket(); public Port createport() { return new TCPPort();... ProtocolFactory pf= new TCPFactory(); foo(pf);... 11
Abstract Factory: Estrutura AbstractProductA: Socket ProductA1: TCPSocket ProductA2: UDPSocket AbstractProductB: Port ProductB1: TCPPort ProductB2: UDPPort AbstractFactory: ProtocolFactory ConcreteFactory1: TCPFactory ConcreteFactory2: UDPFactory TCPFactory: CreateSocket() CreatePort() UDPFactory: CreateSocket() CreatePort() 12
Singleton Usado para garantir que uma classe possui uma única instância Exemplo: servidor com uma única instância (de impressora, de nomes etc) class MyServer { private static MyServer instance; private MyServer() { public static MyServer getinstance() { if(instance == null) instance= new MyServer(); return instance; Uso: MyServer s= MyServer.getInstance(); // evita que cliente use new MyServer() 13
Singleton: Zero Instâncias Outra alternativa: classe sem nenhuma instância (zeroton?) Todos os métodos e atributos estáticos Classe é final (evita declaração de subclasses) Construtora privada sem argumentos (evita instanciação) Exemplo: class java.lang.math public final class Math {... private Math() { public static double sin (double a) {... public static double cos (double a) {...... 14
Proxy Cria um intermediário que controla o acesso a um objeto base Cliente não possui uma referência direta para o objeto base, mas sim para o proxy Proxy é que possui uma referência para o objeto base Proxy implementa as mesmas interfaces do objeto base possui uma referência 15
Proxy Funcionamento: cliente invoca método do proxy; proxy realiza uma determinada tarefa e eventualmente repassa a requisição do cliente para o objeto base Exemplos de proxy (e de sua determinada tarefa ): Remote proxy (stub): marshalling e envio dos parâmetros de uma chamada remota de métodos para um objeto remoto (stub) Virtual proxy: alocação de memória por demanda para objetos que consomem muita memória Protection proxy: controla o acesso ao objeto base por parte de diferentes clientes Cache proxy: armazena em um cache resultados de métodos idempotentes Outros usos (requisitos não-funcionais): tolerância a falhas, persistência, distribuição de carga, sincronização etc 16
Adapter Converte a interface de uma classe para outra interface, esperada pelos seus clientes Permite que classes trabalhem juntas, o que não seria possível antes devido à incompatibilidade de interfaces Suponha que uma classe possua o seguinte método copy: Copyable[] copy (Copyable[] v); A interface Copyable possui o seguinte método: boolean iscopyable(); O método copy apenas copia aqueles elementos de v sobre os quais uma chamada de iscopyable retorna true Suponha, no entanto, que desejamos copiar objetos do tipo Document (e que não dispomos do código desta classe) A classe Document não implementa a interface Copyable, mas implementa um método equivalente chamado isvalid() 17
Adapter: Solução Solução: classe DocumentAdapter class DocumentAdapter implements Copyable { private Document document; public DocumentAdapter (Document document) { this.document= document; public boolean iscopyable() { return document.isvalid(); Evidentemente, devemos inserir no vetor a ser copiado objetos do tipo DocumentAdapter e não do tipo Document 18
Adapter: Estrutura Analogia com o diagrama de classes do padrão: Target: Copyable Request: iscopyable() Adapter: DocumentAdapter Adaptee: Document SpecificRequest: isvalid 19
Adapter: Exemplo Skeleton é um adaptador: f1(...) requisição skeleton f2(...) fn(...) objeto remoto 20
Façade Cria uma interface unificada para um conjunto de interfaces de um subsistema; define uma interface de mais alto nível, a qual torna a utilização do sistema mais fácil Suponha o exemplo de um compilador: Scanner s= new Scanner( exemplo1.java ); Parser p= new Parser(s); AST ast= p.parse();... JVMCodeGenerator jvm= new JVMCodeGenerator(ast); jvm.code() Requer conhecimento das interfaces de cada um dos subsistemas de um compilador (Scanner, Parser, AST, CodeGenerator etc) Seria muito mais fácil se existisse um método: void compila(string nomearq) que realizasse todas as tarefas acima Este método funciona como uma fachada para o compilador 21
Decorador Adicionam dinamicamente novas responsabilidades a um objeto Constituem uma alternativa a subclasses quando se precisa adicionar novas funcionalidades em uma classe São transparentes aos clientes do objeto decorado Suponha a seguinte interface: interface Channel { public void send(byte[] m) throws NetworkException; public byte[] recv() throws NetworkException; Suponha uma classe TCPChannel: class TCPChannel implements Channel {... 22
Decorador Suponha um TCPChannel que compacte/descompacte os dados enviados/recebidos: class TCPZipChannel extends TCPChannel { public void send(byte[] m) throws NetworkException { m= compactação do vetor m super.send(m); public byte[] recv() throws NetworkException { byte[] m= super.recv(); m= descompactação do vetor m return m; Suponha um TCPChannel com um buffer associado (dados são escritos em um buffer; quando buffer cheio são enviados) class TCPBufferChannel extends TCPChannel {... 23
Decorador Algumas combinações possíveis: TCPZipChannel TCPChannel TCPBufferedChannel TCPChannel TCPBufferedZipChannel TCPZipChannel TCPChannel TCPLogChannel TCPChannel TCPLogBufferedZipChannel TCPBufferedZipChannel TCPZipChannel TCPChannel UDPZipChannel UDPChannel UDPBufferedChannel UDPChannel UDPBufferedZipChannel UDPZipChannel UDPChannel UDPLogChannel UDPChannel UDPLogBufferedZipChannel UDPBufferedZipChannel UDPZipChannel UDPChannel Problema: extensão via herança é estática e inflexível 24
Decorador: Exemplo Decorador de canais de comunicação: interface Channel { public void send(byte[] m) throws NetworkException; public byte[] recv() throws NetworkException; class ChannelDecorator implements Channel { protected Channel channel; public ChannelDecorator(Channel ch){ this.channel = ch; public void send(byte[] m) throws NetworkException { channel.send(m); public byte[] recv() throws NetworkException { return channel.recv(); 25
Decorador: Exemplo Decorador de canais de comunicação: public class ZipDecorator extends ChannelDecorator{ public ZipDecorator(Channel c) { super(c); public void send(byte[] m) throws NetworkException { m= compactação do vetor m super.channel.send(m); public byte[] recv() throws NetworkException { byte m[] = super.channel.recv(); m= descompactação do vetor m return m; Outros decoradores: LogChannel, BufferedChannel, XORChannel etc 26
Decorador: Exemplo Suponha um TCPChannel que compacte/descompacte os dados enviados/recebidos: Channel= new ZipChannel (new TCPChannel()); Suponha um TCPChannel com um buffer associado: Channel= new BufferChannel (new TCPChannel()); Suponha um UDPChannel com um buffer associado: Channel= new BufferChannel (new UDPChannel()); Suponha um TCPZipChannel com um buffer associado: Channel= new BufferChannel (new ZipChannel (new TCPChannel()); 27
Decorador: Estrutura Analogia com exemplo dos canais de Arcademis: Component: Channel ConcreteComponent: TCPChannel, UDPChannel Decorator: ChannelDecorator ConcreteDecoratorA: ZipChannel ConcreteDecoratorB: BufferChannel 28
Iterador Disponibilizam modos de acesso a objetos compostos sem expor a representação interna de tais objetos Objetos compostos: listas, árvores, tabelas hash etc Encapsulam código para percorrer uma estrutura de dados Muitas vezes, deseja-se percorrer uma estrutura de dados sem conhecer seu tipo concreto Para isso, basta que o cliente conheça a interface desta estrutura Assim, pode-se mudar de estrutura de dados (de uma lista para uma árvore, por exemplo), sem afetar seus clientes Iteradores: Disponibilizam uma interface comum para percorrer diversas estruturas de dados Permitem que vários caminhamentos sobre uma estrutura estejam ativos 29
Iterador: Exemplo void foo(list list) { Iterator iterator= list.createiterator(list); iterator.first(); while (!iterator.isdone()) { Object item = iterator.currentitem(); // Code here to process item. iterator.next();... class LinkedList implements List {... Iterator createiterator (LinkedList list) { return new LinkedListIterator(list);...... foo (new LinkedList()); // chamada 30
Iterador: Estrutura Analogia com exemplo anterior: Aggregate: List ConcreteAggregate: LinkedList ConcreteIterator: LinkedListIterator 31
Observador Define uma dependência do tipo um-para-muitos entre objetos, de forma que quando um objeto tem seu estado alterado, todos os seus dependentes são notificados Usado quando a mudança do estado de um objeto (chamado de Subject) requer que outros objetos sejam notificados (chamados de Observers) Uso muito comum em aplicações com interfaces gráficas Fonte: GoF book 32
Observador: Exemplo public interface Observer { public void update(subject s); public class Subject { private List observers= new LinkedList(); public void addobserver(observer observer) { observers.add(observer); public void removeobserver(observer observer) { observers.remove(observer); public void notifyobservers() { Iterator it= observers.iterator(); while (it.hasnext()) { Observer obs= (Observer) it.next(); obs.update(this); 33
Observador: Exemplo public class Temperature extends Subject { private double value; public double getvalue() { return value; public void setvalue(double value) { this.value= value; notifyobservers(); public class TermometerCelsius implements Observer { public void update(subject s) { double value= ((Temperature) s).getvalue(); System.out.println("Celsius: " + value); 34
Observador: Exemplo public class TermometerFahrenheit implements Observer { public void update(subject s) { double value= 1.8 * ((Temperature) s).getvalue() + 32; System.out.println("Fahrenheit: " + value); public class TesteTemperature { public static void main(string[] args) { Temperature t= new Temperature(10); t.addobserver(new TermometerCelsius ()); t.addobserver(new TermometerFahrenheit ()); t.setvalue(100); Saída: Celsius: 100.0 Fahrenheit: 212.0 35
Observador: Estrutura no exemplo, substituída por um parâmetro em update Analogia com exemplo da Temperatura e dos Termômetros: Subject e Observer ConcreteSubject: Temperature ConcreteObserver: TermometerCelsius, TermometerFahrenheit etc 36
Strategy Define uma família de algoritmos, encapsula cada um deles e os torna intercambiáveis. Este padrão permite que algoritmos sejam mudados independentemente de seus clientes. Usado quando uma classe é usuária de um certo algoritmo, por exemplo, um algoritmo de ordenação Como existem diversos algoritmos de ordenação, não se quer codificar todos eles dentro desta classe class MyList { ArrayList list; SortStrategy strategy; void setsortstrategy (SortStrategy strategy) { this.strategy= strategy; sort() { strategy.sort(list); 37
Strategy: Exemplo abstract class SortStrategy { // interface comum aos algoritmos abstract void sort (ArrayList list); class QuickSort extends SortStrategy { void sort (ArrayList list) {... class ShellSort extends SortStrategy { void sort (ArrayList list) {... 38
Strategy: Estrutura Analogia com exemplo anterior: Context: MyList Strategy: SortStratety ConcreteStrategy: QuickSortStratety, ShellSortStratety etc 39
Visitor Permite agregar novos métodos a uma hierarquia de classes, sem modificar as classes existentes Example: Considere a seguinte hierarquia de Modem. Problema: Como podemos adicionar um método ConfigureForUnix() method in the Modem interface?
Visitor Adiciona-se um método genérico accept() na interface Modem e cria-se uma interface separada ModemVisitor para configurar cada Modem para cada sistema operacional
Visitor
Visitor
Frameworks, Padrões e Bibliotecas
Frameworks: Hot Spots Marcus Eduardo Markiewicz and Carlos J. P. de Lucena. Object oriented framework development, Crossroads Magazine, vol. 7, n. 4, p. 3-9, 2001. The points of flexibility of a framework are called hot spots. Hot spots are abstract classes or methods that must be implemented. Frameworks are not executable. To generate an executable, one must instantiate the framework by implementing application specific code for each hot spot. Some features of the framework are not mutable and cannot be easily altered. These points of immutability constitute the kernel of a framework, also called the frozen spots of the framework. Frozen spots, unlike hot spots, are pieces of code already implemented within the framework that call one or more hot spots provided by the implementer. The kernel will be the constant and always present part of each instance of the framework. 45
Componentes, Frameworks, Padrões Ralph E. Johnson. Components, frameworks, patterns. SIGSOFT Soft. Engineering Notes, p.10-17, vol. 22, n. 3, 1997. Componentes: reuso de código The ideal reuse technology provides components that can be easily connected to make a new system. The software developer does not have to know how the component is implemented, and it is easy for the developer to learn how to use it. The electric power system is like that; you can buy a toaster from one store and a television from another, and they will both work at either your home or office. Most people do not know Ohm's Law, yet they have no trouble connecting a new toaster to the power system. Unfortunately, software is not nearly as composable as the electric power system. Componentes da biblioteca java.util: ArrayList, Vector, Stack, Hashtable, StringTokenizer etc 46
Frameworks Frameworks (ou arcabouços) permitem reuso de projeto Definição (considerando a estrutura): A framework is a reusable design of all or part of a system that is represented by a set of abstract classes and the way their instances interact. Frameworks definem a arquitetura (e o fluxo de controle) de uma aplicação Definição (considerando o propósito): A framework is the skeleton of an application that can be customized by an application developer. 47
Frameworks: Inversão de Controle Mohamed Fayad and Douglas C. Schmidt. Object-Oriented Application Frameworks. CACM, vol. 40, No. 10, October 1997. Componentes (bibliotecas de classes, de funções etc) são passivos: threads próprias de uma aplicação decidem quando e como chamar os métodos de componentes Frameworks são ativos: possuem sua própria thread de controle, a qual é responsável por chamar métodos da aplicação Inversão de controle: código da aplicação é chamado por código interno do framework Princípio de Hollywood: don't call us, we'll call you.'' É comum frameworks incluírem o método main da aplicação Escreve-se apenas o código que é chamado pelo método main Diversos padrões de projeto suportam inversão de controle Exemplos: Factory, Observer, Strategy etc 48
Frameworks: Exemplo Aplicação gráfica usando o framework Swing de Java: public class SwingApplication implements ActionListener {... JButton button = new JButton("I'm a Swing button!"); button.addactionlistener(this);... public void actionperformed(actionevent e) { numclicks++; label.settext(labelprefix + numclicks); Neste exemplo, usou-se o padrão Observador Fonte: Swing Tutorial 49
Frameworks: Caixa Branca e Preta Frameworks caixa-branca: Formados por componentes abstratos Instanciados por meio de herança e implementação de interfaces Possibilitam maior flexibilidade Demandam maior conhecimento dos componentes utilizados Frameworks caixa-preta: Constituídos por componentes concretos Instanciados por meio de composição Não demandam grande conhecimento sobre os componentes Apresentam menor flexibilidade que os sistemas caixa-branca Exemplo: frameworks para construção de GUI Frameworks caixa-cinza: Combinam características de caixa branca e caixa preta 50
Frameworks: Caixa Branca e Preta Ralph E. Johnson. Components, frameworks, patterns. ACM SIGSOFT Software Engineering Notes, p.10-17, vol. 22, n. 3, 1997. If application programmers can use a framework by connecting components together without having to look at their implementation then the framework is a black-box framework. Frameworks that rely on inheritance usually require more knowledge on the part of developers, and so are called white-box. Black-box frameworks are easier to learn to use, but white-box frameworks are often more powerful in the hands of experts. But black-box and white-box frameworks are a spectrum, not a dichotomy. It is common for a framework to be used in a black-box way most of the time, and to be extended when the occasion demands. If a framework is black-box enough, it is used just by instantiating existing classes and connecting them together. Many of the graphical user interface frameworks are like this. 51
Frameworks: Caixa Branca e Preta In white box frameworks, also called architecture-driven frameworks, instantiation is only possible through the creation of new classes. Black box frameworks produce instances using configuration scripts. Following configuration, an instantiation automation tool creates the classes and source code. For example, it is possible to use a graphical wizard that guides the user step by step through a framework instantiation process. 52
Patterns A pattern describes a problem to be solved, a solution, and the context in which that solution works. It names a technique and describes its costs and benefits. Developers who share a set of patterns have a common vocabulary for describing their designs, and also a way of making design tradeoffs explicit. Patterns are supposed to describe recurring solutions that have stood the test of time. The patterns in the book Design Patterns are closely related to frameworks in another way. These patterns were discovered by examining a number of frameworks, and were chosen as being representative of reusable, object-oriented software. A single framework usually contains many patterns, so these patterns are smaller than frameworks. Design patterns are the micro-architectural elements of frameworks. 53