CONTROLE DO CUPIM DE MONTÍCULO (ISOPTERA: TERMITIDAE) DE PAS- TAGEM COM FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS 1



Documentos relacionados
Patogenicidade de Metarhizium anisopliae (Metsch) Sorok em Diferentes Concentrações sobre Cornitermes cumulans (Kollar, 1832) (Isoptera: Termitidae)

ATIVIDADE INSETICIDA DE ÓLEOS VEGETAIS SOBRE CUPINS DE PASTAGEM EM CONDIÇÕES DE LABORATÓRIO Apresentação: Pôster

AVALIAÇÃO DOS FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS Metarhizium anisopliae E Beauveria bassiana NO CONTROLE DE Thrips tabaci NA CEBOLA

EFICIÊNCIA DO FUNGO Beauveria bassiana WP NO CONTROLE DA BROCA-DA-CANA, Diatraea saccharalis, EM CANA-DE-AÇÚCAR

COMPATIBILIDADE DE PRODUTOS ALTERNATIVOS COM Metarhizium anisopliae (METSCH.) SOROKIN

EFEITO DO ÓLEO DE NIM INDIANO E EXTRATOS AQUOSOS DE FOLHAS DE CINAMOMO E DE NIM INDIANO SOBRE O PULGÃO BRANCO DO ALGODOEIRO (Aphis gossypii).

Controle Químico e Mecânico de Cupins de Montículo (Isoptera: Termitidae) em Pastagens

Patogenicidade de Beauveria bassiana no controle in vitro da lagarta-da-espiga do milho (Helicoverpa zea)

Potencial do uso de entomopatógenos no controle de pragas da soja e seletividade de agrotóxicos para fungos entomopatogênicos

CUPIM DE MONTE Cornitermes cumulans (KOLLAR, 1832): COMBATE EXPERIMENTAL COM FORMULAÇÕES INSETICIDAS LÍQUIDAS

Isolamento de Fungos Patogênicos a Dactylopius opuntiae, Nativos de Solos do Semiárido de Pernambuco e Paraíba

MANEJO SANITÁRIO SUSTENTÁVEL DA MOSCA DO CHIFRE (HAEMATOBIA IRRITANS) EM BOVINOS LEITEIROS DA REGIÃO DO COREDE ALTO JACUÍ-RS

Percevejo-castanho em sistemas de produção de grãos e algodão

AÇÃO DE INSETICIDAS SOBRE O PERCEVEJO CASTANHO Scaptocoris castanea Perty, 1833 (HEMIPTERA: CYDNIDAE) NA CULTURA DO ALGODOEIRO *

AVALIAÇÃO DE INSETICIDAS SISTÊMICOS APLICADOS À SEMENTE DE TRIGO PARA CONTROLE DO PULGÃO Schizaphis graminum. Resumo

21ª RAIB. *Bolsista de mestrado do CNPq.

SELETIVIDADE DE THIAMETHOXAM + PROFENOFÓS, EM TRÊS DOSES, AOS PRINCIPAIS PREDADORES DAS PRAGAS QUE OCORREM EM SOJA

An. Soc. Entomol. Brasil 27(4) 639 PROTEÇÃO DE PLANTAS

UTILIZAÇÃO DE BEAUVERIA BASSIANA NO CONTROLE DA BROCA-DO-CAFÉ HYPOTHENEMUS HAMPEI (FERRARI) EM LAVOURA DE CAFÉ NO NORTE DO PARANÁ

APLICAÇÃO DE MESOTRIONE, MESOTRIONE MAIS ATRAZINE E GLYPHOSATE SOBRE PLANTAS DE LARANJA

R.S. Cavalcanti, A. Moino Junior., G.C. Souza, A. Arnosti

Área temática: Meio Ambiente

EFEITO DE DIFERENTES DOSES DO ÓLEO ESSENCIAL DE AÇAFRÃO NO CONTROLE DO PULGÃO BRANCO (APHIS GOSSYPII) NA CULTURA DO ALGODOEIRO

RESPOSTA DE DUAS POPULAÇÕES DE Rottboellia exaltata A HERBICIDAS APLICADOS EM PRÉ-EMERGÊNCIA

EFICIÊNCIA DE INSETICIDAS, EM TRATAMENTO DE SEMENTES, NO CONTROLE DO PULGÃO Aphis gossypii (HOMOPTERA: APHIDIDAE) NA CULTURA DO ALGODOEIRO

Níveis de infestação e controle de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) no município de Cassilândia/MS

Determinação de Concentrações de Beauveria bassiana (Bals.) Vuill. para o Controle de Insetos-Pragas de Grãos Armazenados

CONTROLE QUÍMICO DO PERCEVEJO Piezodorus guildinii (Westw.) NA CULTURA DA SOJA

SELETIVIDADE DO SORGO SACARINO A HERBICIDAS E O TRATAMENTO DE SEMENTES COM O BIOATIVADOR THIAMETHOXAM

Diversidade e nível de infestação de cupins subterrâneos em área experimental (1).

COMPARAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE INSETICIDAS PARA CONTROLE DO BICUDO DO ALGODOEIRO (Anthonomus grandis. Boheman, 1843) (*).

André Júnio Andrade Peres 1 ; Luciana Cláudia Toscano Maruyama 2

Concentração de Conídios, Forma e Época de Aplicação de Metarhizium anisopliae no Controle de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera: Noctuidae) em Milho

LONGEVIDADE DE SEMENTES DE Crotalaria juncea L. e Crotalaria spectabilis Roth EM CONDIÇÕES NATURAIS DE ARMAZENAMENTO

Palavras-chave: persistência, inseticida sistêmico, pulgão, neonicotinóide. INTRODUÇÃO

SELETIVIDADE DOS HERBICIDAS BENTAZON E NICOSULFURON PARA Crotalaria juncea e Crotalaria spectabilis

CRESCIMENTO DE DIFERENTES CULTIVARES DE SOJA SUBMETIDAS A ÉPOCAS DE SEMEADURAS DISTINTAS NO SEMIÁRIDO PIAUIENSE

BOLETIM TÉCNICO nº 02/2017

RESUMO. Palavras-chave: Triticum aestivum; Inseticidas; Praga de solo; Pão -de -galinha.

Eficiência da Fosfina no Controle do Cupim de Montículo, Nasutitermes sp. (Isoptera: Termitidae) em Cana-de-Açúcar

RESUMO. Palavras- chave: erva-mate; Beauveria bassiana; Paecilomyces sp. ABSTRACT

AVALIAÇÃO E MANEJO DE DOENÇAS EM Brachiaria brizantha cv. BRS PIATÃ. Área Temática da Extensão: Tecnologia.

Desempenho Operacional de Máquinas Agrícolas na Implantação da Cultura do Sorgo Forrageiro

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 300

BIOCARVÃO COMO COMPLEMENTO NO SUBSTRATO PARA A PRODUÇÃO DE MUDAS DE TOMATE CEREJA

NÍVEL DE INFESTAÇÃO DE CUPINS DE MONTÍCULO EM PASTAGEM DE Brachiaria NO MUNICÍPIO DE AREIA-PB

AVALIAÇÃO DE INSETICIDAS EM TRATAMENTO DE SEMENTES DE ALGODOEIRO SOBRE O CONTROLE DO PULGÃO Aphis gossypii, GLOVER 1877 (HEMIPTERA: APHIDIDAE)

An. Soc. Entomol. Brasil 27(4) 611 PROTEÇÃO DE PLANTAS

SELETIVIDADE DOS HERBICIDAS BENTAZON E NICOSULFURON PARA Crotalaria juncea e Crotalaria spectabilis

Causas de GL IVE TMG PGER IVE TMG PGER

III Seminário: Sistemas de Produção Agropecuária - Agronomia

CONTROLE ALTERNATIVO DA COCHONILHA-DO-CARMIM UTILIZANDO POINCIANELLA PYRAMIDALIS E ISOLADOS DE ISARIA FARINOSA.

INTERAÇÃO ENTRE NICOSULFURON E ATRAZINE NO CONTROLE DE SOJA TIGUERA EM MILHO SAFRINHA CONSORCIADO COM BRAQUIÁRIA

EFEITO DE INSETICIDAS/ACARICIDAS NO CONTROLE DE Polyphagotarsonemus latus E Aphis gossypii NA CULTURA DO ALGODÃO.

CONTROLE BIOLÓGICO DAS PRAGAS DA CANA DE AÇÚCAR NO BRASIL: UM EXEMPLO A SER SEGUIDO José Roberto Postali Parra Alexandre de Sene Pinto

CONTROLE DA LAGARTA ELASMO (Elasmopalpus lignosellus)

EFICIÊNCIA DE APLICAÇÃO DE FUNGICIDAS NO CONTROLE DE MOFO- BRANCO NO ALGODOEIRO

CRESCIMENTO E PRODUTIVIDADE DO MAMOEIRO SUNRISE SOLO SOB IRRIGAÇÃO LOCALIZADA

Princípios ativos via tratamento de sementes industrial na cultura do milho após armazenamento

AVALIAÇÃO DE CEPAS ENTOMOPATOGÊNICAS DE Beauveria bassiana (BALS.) NO CONTROLE BIOLÓGICO DO BICUDO DO ALGODOEIRO (Anthonomus grandis, BOHEMAM)

Virulência de Fungos Entomopatogênicos a

CONTROLE INTEGRADO DA BROCA DA HASTE DA MANDIOCA Sternocoelus spp.

ALTURA DE PLÂNTULAS DE TRÊS CULTIVARES DE ALGODÃO COLORIDO EM FUNÇÃO DE DIFERENTES PROFUNDIDADES DE SEMEADURA

8º Congresso Brasileiro de Algodão & I Cotton Expo 2011, São Paulo, SP 2011 Página 893

Laudo de Praticabilidade e Eficiência Agronômica

CONTROLE DE TOMBAMENTO DE PLÂNTULAS E MELA DO ALGODOEIRO NO OESTE DA BAHIA

PROGRAMA DE PROTEÇÃO FLORESTAL PROTEF / IPEF EFICIÊNCIA DA TERRA DIATOMÁCEA NO CONTROLE DE FORMIGAS CORTADEIRAS EM FLORESTAS DE EUCALIPTO

UTILIZAÇÃO NA AGRICULTURA DE RESÍDUOS SÓLIDOS PROVINDOS DA BIODIGESTÃO.

Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica, 7., 2010, Belo Horizonte

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE BOTUCATU FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM AGRONOMIA - PROTEÇÃO DE PLANTAS

Controle biológico in-vitro do percevejo-marrom (Euschistus heros) com Beauveria bassiana.

MANEJO BIOLÓGICO DE PRAGAS DE SOLO

DOSES E APLICAÇÕES DE Metarhizium anisopliae NO MANEJO DE Deois flavopicta E, NA PRODUÇÃO E QUALIDADE DE Urochloa decumbens

CONTROLE DE CUPINS DO GÊNERO Nasutitermes sp. COM USO DO ÓLEO ESSENCIAL DE ESPÉCIES ENDÊMICAS DO SEMIÁRIDO.

AVALIAÇÃO DE INSETICIDAS NO CONTROLE DA LAGARTA CURUQUERÊ (ALABAMA ADENSADO DO ALGODOEIRO EM MATO GROSSO. Daniele Romano 1 ; Paulo Bettini 2.

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE MAMONA (Ricinus communis L.) CULTIVAR NORDESTINA, SOB DIFERENTES CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO.

Desempenho do pepino holandês Dina, em diferentes densidades de plantio e sistemas de condução, em ambiente protegido.

EFEITO DA COBERTURA DE MILHO, MILHETO E SORGO NA TEMPERATURA E UMIDADE DO SOLO

INFLUÊNCIA DA IDADE DA FOLHA NA SUSCETIBILIDADE DE PLANTAS DE SOJA À INFECÇÃO POR PHAKOPSORA PACHYRHIZI

Efeito fungicida da própolis sobre o Pythium sp. na cultura do manjericão (Ocimum basilicum L.)

VIABILIDADE DO TRIGO CULTIVADO NO VERÃO DO BRASIL CENTRAL

CONTROLE DE Macroptilium lathyroides COM HERBICIDAS APLICADOS EM PÓS-EMERGÊNCIA INICIAL

Efeito da adubação com enxofre e sulfato de amônio sobre o percevejo castanho, Scaptocoris castanea Perty (Cydnidae), em casa de vegetação

Palavras-chave: Capacidade de armazenamento; Sementes; Germinação.

BIOLOGICAL CONTROL. Lab. Controle Biológico, Depto. Micologia/CCB/UFPE, Av. Prof. Nelson Chaves Cidade Universitária, , Recife, PE 2

Alzimiro Marcelo Conteiro Castilho I Marcelo Elias Fraga II* Elen de Lima Aguiar-Menezes III Carlos Alberto da Rocha Rosa II ABSTRACT

TÍTULO: PRODUÇÃO DE FORRAGEM DE ESPÉCIES DE "BRACHIARIA" SUBMETIDAS A DIFERENTES ALTURAS DE CORTE

Comunicado Técnico. Avaliação de aveia quanto a produção de folhas e colmos na matéria seca

EFEITO DE DIFERENTES MEIOS DE CULTURA E DA LUZ NO CRESCIMENTO E NA ESPORULAÇÃO DE Verticillium lecanii 1

Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2012)

Controle biológico de percevejo castanho da raiz [ Scaptocoris castanea Perty (1830)] Resumo:

(L., 1764) (CURCULIONIDAE - COLEOPTERA) EM CULTIVARES DE

DESEMPENHO AGRONÔMICO DE GIRASSOL EM SAFRINHA DE 2005 NO CERRADO NO PLANALTO CENTRAL

Autores: considerado como não seletivo, atuando apenas em pósemergência

Influências das Épocas de Plantio sobre Dirceu Luiz Broch a Produtividade de Híbridos de Milho Safrinha

Extrato pirolenhoso, óleo de nim e fungos entomopatogênicos no controle de Spodoptera frugiperda (Lepidoptera, Noctuidae) em condições de laboratório

LEVANTAMENTO POPULACIONAL DE Bemisia sp. NA CULTURA DE MANDIOCA NO MUNICÍPIO DE CASSILÂNDIA-MS

CONTROLE DE CUPINS SUBTERRÂNEO Heterotermes tenuis e LAGARTA ELASMO Elasmopalpus lignosellus NA CULTURA DO SORGO

EFICIÊNCIA DE INSETICIDAS NO CONTROLE DO PULGÃO Aphis gossypii GLOVER, 1877 (Hemiptera: Aphididae) NA CULTURA DO ALGODOEIRO

Avaliação da resistência de genótipos de batata à vaquinha, Diabrotica speciosa (Germar), e da preferência para alimentação.

Transcrição:

Universidade Federal Rural do Semiárido Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação http://periodicos.ufersa.edu.br/index.php/sistema ISSN 0100-316X (impresso) ISSN 1983-2125 (online) CONTROLE DO CUPIM DE MONTÍCULO (ISOPTERA: TERMITIDAE) DE PAS- TAGEM COM FUNGOS ENTOMOPATOGÊNI 1 LUCIANA CLAUDIA TOSCANO 2, EUNICE CLÁUDIA SCHLICK-SOUZA 3, GUSTAVO LUÍS MAMORÉ MARTINS 2*, GENIVALDO DAVID SOUZA-SCHLICK 3, WILSON ITAMAR MARUYAMA 2 RESUMO - O objetivo do trabalho foi avaliar o controle de cupins de montículo (Isoptera: Termitidae) com fungos entomopatogênicos (Metarhizium anisopliae e Beauveria bassiana). Foram desenvolvidos dois experimentos, com duas vias de aplicação (polvilhamento e via líquida) em três tamanhos de cupinzeiros (pequeno, médio e grande). O primeiro foi instalado a campo na Fazenda Salto da Macaúba e o segundo no Laboratório de Fitossanidade da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul. O primeiro experimento constou de cinco repetições, sendo cada cupinzeiro uma unidade experimental, com os tratamentos em esquema fatorial 2 (fungos) x 2 (dosagens) x 2 (tipos de aplicação) + 1 testemunha, distribuídos completamente ao acaso na área. Os tratamentos utilizados foram: 1) testemunha sem aplicação; 2) M103 (M. anisopliae) - 10g/montículo polvilhamento; 3) Metarril M103-10g/montículo via líquida; 4) Metarril M103-15g/montículo polvilhamento; 5) Metarril M103-15 g/montículo via líquida; 6) Boveril B102 (B. bassiana) - 10 g/montículo polvilhamento; 7) Boveril B102-10 g/montículo via líquida; 8) Boveril B102-15 g/montículo polvilhamento e 9) Boveril B102-15 g/montículo via líquida. Os testes de mortalidade foram realizados com aplicações dos produtos no laboratório com as dosagens realizadas no campo respeitando a mesma separação dos cupinzeiros. Os resultados sugeriram que a via pó (dosagem de 10 g) dos fungos estudados proporcionou maior mortalidade de cupinzeiros de tamanho pequeno (53%). B. bassiana (Boveril) (10 g) proporcionou 80% de mortalidade de Cornitermes cumulans quando aplicado em cupinzeiros de tamanho pequeno. Palavras-chave: Controle biológico. Cornitermes cumulans. Metarhizium anisopliae. Beauveria bassiana. CONTROL OF MOUND-BUILDING TERMITE (ISOPTERA: TERMITIDAE) OF PASTURE WITH ENTOMOPATHOGENIC FUNGUS ABSTRACT - The objective of this study was to evaluate the control of mound-building termites (Isoptera: Termitidae) by entomopathogenic fungi (Metarhizium anisopliae and Beauveria bassiana). We developed two experiments, with two copies of application in three sizes of nests. The first was installed in the Salto Macaúba farm and second in the Laboratory of Plant Protection at the State University of Mato Grosso do Sul. The first experiment consisted of five repetitions, each nest an experimental unit, with treatments in a factorial 2 (fungi) x 2 (tests) x 2 (type of spraying) + 1 control, distributed completely at random in the area. The treatments were: 1) control - no implementation, 2) Metarril M103 (M. anisopliae) - 10g/mound - dusting, 3) Metarril M103-10 g/ mound - via net, 4) Metarril M103-15 g/ mound - dusting, 5) Metarril M103-15 g/mound - via net, 6) Boveril B102 (B. bassiana) - 10 g/mound - dusting, 7) Boveril B102-10 g/mound - via net, 8) Boveril B102-15 g/mound - dusting and 9) Boveril B102-15 g/mound - via net. The testing of mortality were made spraying of the laboratory with the field measurements performed in compliance with the same separation of the nests. The results suggested that the road dust (dosage of 10 g) of the fungi studied showed higher mortality of nests of small size (53%). B. bassiana (Boveril) (10 g) gave 80% mortality of C. cumulans when applied to nests of small size. Keywords: Biological control. Cornitermes cumulans. Metarhizium anisopliae. Beauveria bassiana. *Autor para correspondência. 1 Recebido para publicação em 27/02/2010; aceito em 05/06/2010. 2 Departamento de Fitossanidade - Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, UEMS, Caixa Postal 351, 79540-000, Cassilândia - MS; gustavomamore@hotmail.com 3 Departamento de Produção Vegetal, UNESP, Caixa Postal 237, 18610-307, Botucatu - SP; eunice_s@hotmail.com 6

INTRODUÇÃO O gênero Cornitermes ocorre principalmente nas florestas tropicais e cerrados da América do Sul e a espécie Cornitermes cumulans (Kollar, 1832) (Isoptera: Termitidae) predomina nas regiões de invernos amenos e verões muito quentes (LAFFONT et al., 2004; ROSA et al., 2008). No Brasil, essa espécie é mais freqüente nas regiões Sul e Sudeste, e no Mato Grosso do Sul (GALLO et al., 2002). Os cupins de montículo constituem pragas importantes em pastagens, pois, além de estarem distribuídos em extensas áreas, seus ninhos dificultam os tratos culturais e agravam o processo de degradação das pastagens (VALÉRIO et al., 1998). C. cumulans constrói montículos típicos, de formato cônico, variando de tamanho e coloração, dependendo da idade e região (VALÉRIO et al., 2004). Ninhos epigeus predominam em áreas menos sujeitas à mecanização. A camada externa do cupinzeiro é construída por terra cimentada com saliva e possui cerca de 6 a 10 cm de espessura. A parte interna é formada por celulose, saliva e terra com galerias horizontais, superpostas e separadas por paredes verticais. As câmaras comunicam-se por pequenos orifícios, sendo que as inferiores são maiores e, dentre elas, uma é escolhida para a célula real (GALLO et al., 2002). Caso não haja a preocupação de controlar os cupins, pastagens mais velhas tenderão a apresentar níveis de infestação mais elevados (VALÉRIO et al., 2004). O controle de C. cumulans tem sido realizado com a associação de inseticidas neonicotinóides com fungos entomopatogênicos (NEVES; ALVES, 1999) e inseticidas químicos aliados ao controle mecânico (VALÉRIO et al., 1998). Nos últimos anos, há uma grande preocupação com os efeitos indesejáveis da utilização de inseticidas químicos sobre a saúde humana, impacto no meio ambiente, além da contaminação de lençóis freáticos. Em face disso, a utilização de fungos entomopatogênicos, como Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorok. e Beauveria bassiana (Bals.) Vuill. tem crescido nos últimos anos, obtendo níveis satisfatórios no controle de C. cumulans em pastagem (GALLO et al., 2002). O controle biológico de C. cumulans com entomopatógenos apresentou resultados satisfatórios, para ninhos pequenos (15 a 24 cm de diâmetro ao nível do solo), quando foram utilizadas 2 a 5 g de conídios/cupinzeiro de B. bassiana ou M. anisopliae (FERNANDES; ALVES, 1991). Entretanto, para ninhos grandes (50 a 150 cm de diâmetro ao nível do solo), os resultados foram bastante variáveis, sendo que somente concentrações muito elevadas de conídios provocaram a eliminação das colônias (NEVES; ALVES, 1999). A necessidade de se utilizar elevadas concentrações de conídios está relacionada com a capacidade de assepsia dos cupins, os quais retiram os conídios rapidamente da cutícula (MOINO JUNIOR et al., 2002) e diminuem as chances de germinação e penetração, dos mesmos (NEVES; ALVES, 1999; NEVES et al., 1999. Desse modo, o estudo de dosagens eficientes de agentes microbianos é imprescindível para o sucesso no controle de C. cumulans (NEVES; ALVES, 2000; NEVES; ALVES, 2004). O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência de M. anisopliae e B. bassiana, em duas vias de aplicação (polvilhamento e via líquida) em três tamanhos de cupinzeiros (pequeno, médio e grande) no controle de C. cumulans em pastagem. MATERIAL E MÉTODOS Foram desenvolvidos experimentos a campo e em laboratório no município de Cassilândia (MS). O experimento a campo foi executado na Fazenda Salto da Macaúba e o ensaio em laboratório foi executado no Laboratório de Fitossanidade do curso de Agronomia da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Unidade de Ensino de Cassilândia (MS). Os experimentos foram desenvolvidos no período de março a setembro de 2005. Primeiramente foi realizado o experimento a campo, onde foi feito o mapeamento das áreas infestadas com cupinzeiros, sendo anotados os seguintes parâmetros: altura e diâmetro de base dos montículos com auxílio de fita métrica e paquímetro, sendo contado o número de cupinzeiros por hectare. Foram selecionados e identificados com estacas os ninhos dos cupinzeiros em três tamanhos: pequenos (15 a 24 cm de diâmetro ao nível do solo), médios (25 a 50 cm de diâmetro ao nível do solo) e grandes (50 a 150 cm de diâmetro ao nível do solo) onde posteriormente foram realizadas as aplicações dos produtos. Cada tamanho de cupinzeiro constitui um ensaio experimental. Para a aplicação dos produtos foram selecionados cinco ninhos de cupins para cada categoria, baseando-se nos cupinzeiros mapeados anteriormente. Uma semana anterior à realização das aplicações dos produtos, os montículos foram perfurados verticalmente até a câmara celulósica. Àqueles cupinzeiros cujos orifícios foram tapados pelos cupins foram considerados vivos e, portanto utilizados no teste. Nos cupinzeiros com ausência de câmara celulósica foi realizado um corte na superfície dos cupinzeiros para detectar se estavam vivos com base na constatação da atividade das diferentes castas, conforme metodologia proposta por Valério et al. (1998). Para aplicações dos produtos foram efetuadas perfurações na camada externa do ninho com a penetração de uma barra de ferro atravessando a camada celulósica (VALÉRIO et al., 1998). As aplicações dos produtos via líquida dentro dos cupinzeiros foi realizadas de acordo com a metodologia sugerida por Fadini et al. (2001), que consistiu na introdução de um funil com tubo de 30cm, 7

perfurado lateralmente e com a extremidade final fechada. Foram realizadas avaliações aos 30 e 60 dias após a aplicação (DAA) dos fungos entomopatogênicos. Estas consistiram em perfurar-se um pequeno orifício na base do ninho, verificando a presença de indivíduos vivos, avaliando-se as porcentagens de colônias mortas, conidiogênese sobre os cadáveres e presença ou não de ninfas no interior do ninho conforme realizado por Neves e Alves (1999). Detectando-se a presença de insetos o ninho foi considerado não controlado (FADINI et al., 2001), sendo que 120 dias após o montículo foi destruído, mesmo havendo a presença de uma reduzida quantidade de indivíduo, o cupinzeiro foi considerado vivo (VALÉRIO et al., 1998). O experimento a campo constou de cinco repetições, sendo cada cupinzeiro uma unidade experimental, com os tratamentos em esquema fatorial 2 (fungos) x 2 (dosagens) x 2 (tipos de aplicação) + 1 testemunha, distribuídos completamente ao acaso na área. Os tratamentos utilizados foram: 1) testemunha sem aplicação; 2) Metarril M103 10 g/montículo polvilhamento; 3) Metarril M103-10 g/montículo via líquida; 4) Metarril M103-15 g/montículo polvilhamento; 5) Metarril M103-15 g/montículo via líquida; 6) Boveril B102-10 g/montículo polvilhamento; 7) Boveril B102-10 g/montículo via líquida; 8) Boveril B102-15 g/montículo polvilhamento e 9) Boveril B102-15 g/montículo via líquida. O produto Metarril M103 tem como princípio ativo o fungo M. anisopliae e Boveril B102 o princípio ativo é o fungo B. bassiana. No ensaio em laboratório para realizar o teste de mortalidade de cada uma das castas, oriundas de um cupinzeiro ativo sem tratamento, foram realizadas aplicações dos produtos no laboratório com as dosagens realizadas no campo respeitando a mesma separação dos cupinzeiros. Posteriormente, os indivíduos foram individualizados em potes plásticos com capacidade de 250 ml. Dez indivíduos de cada uma das castas (operários, soldados e alados) foram pulverizados com os produtos e dosagens dos tratamentos utilizados no campo. Foram realizadas dez repetições em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 (castas) x 9 (produtos +1 testemunha). A aplicação dos produtos sobre os indivíduos foi via pulverização manual, sendo esses insetos levados à estufa B.O.D mantidos a temperatura de 28 º C e umidade relativa de 96%. As porcentagens de mortalidade e de conidiogênese foram verificadas após 24 horas, três e cinco dias de confinamento. Para as análises estatísticas foi utilizado o programa Estat Versão 2.0. Os dados de número de insetos e mortalidade foram submetidos à análise de variância, sendo comparadas às médias pelo teste Tukey a 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 1, verifica-se a porcentagem de mortalidade de C. cumulans aos 30 dias após a aplicação (DAA) com vias de aplicação (líquida e pó) em relação ao tamanho de cupinzeiro. A interação entre via de aplicação pó e tamanho pequeno de cupinzeiro apresentou uma média de 53% de mortalidade, diferindo significativamente do tamanho médio (7%) e do tamanho grande (0%). Na via de aplicação líquida não houve diferença significativa com relação ao tamanho do cupinzeiro, sendo as médias do tamanho pequeno, médio e grande 20%, 0% e 7% respectivamente. A maior porcentagem na mortalidade de C. cumulans aos 30 DAA foi observado com a via de aplicação pó no tamanho pequeno de cupinzeiro (53% de mortalidade) (Tabela 1). As diferenças de mortalidade observadas já eram esperadas, em função da via de aplicação e tamanho de cupinzeiro. Outro fator são os produtos utilizados, que conforme a concentração e viabilidade podem proporcionar mortalidades diferentes para C. cumulans. Neves e Alves (2000) estudaram cinqüenta isolados de B. bassiana e M. anisopliae sobre C. cumulans. Considerando os resultados do ensaio, o isolado 1037 de M. anisopliae foi o que apresentou maior média de mortalidade total (89,2%), decorridos nove dias da inoculação. Dos isolados de B. bassiana, o 447 foi o mais virulento, causando mortalidade total de 89,8%. Tabela 1. Porcentagem de mortalidade de C. cumulans aos 30 DAA com vias de aplicação (líquida e pó) em relação ao tamanho de cupinzeiro. Via de Aplicação (V) Tamanho de Cupinzeiro (T) Pequeno Médio Grande Via líquida 20% Aa 0% Aa 7% Aa Via Pó 53% Bb 7% Aa 0% Aa F (Fator VxT) 4,30* C.V.(%) 31,41 8

Em relação à interação entre as vias de aplicação e dosagens de produtos aos 30 DAA em cupinzeiros pequenos, foi observado que via de aplicação pó com a dosagem 10 gramas, apresentou uma média de 53% de mortalidade de C. cumulans, diferindo significativamente da via líquida nas duas dosagens, que apresentaram médias de 20 e 33% respectivamente, também diferindo significativamente da via pó com dosagem de 15 gramas, que apresentou 13% de mortalidade (Tabela 2). Aos 60 DAA a via de aplicação pó na dosagem de 10g proporcionou 47% de mortalidade de C. cumulans, diferindo significativamente da via de aplicação líquida (dosagem de 10 g) que apresentou 33% de mortalidade, também diferindo significativamente da via de aplicação pó (dosagem de 15 g) que apresentou mortalidade de 13%, porém não diferindo significativamente da via de aplicação líquida (dosagem de 15 g), que obteve 47% de mortalidade (Tabela 2). Desse modo, a via líquida (dosagem de 15 g) e via pó (dosagem de 10g) proporcionaram as melhores porcentagens de mortalidade. Tais resultados de uso de dosagens concordam com Gallo et al. (2002), que recomendam para o controle de C. cumulans em pastagem, o uso de 10 a 12 g de Boveril (B. bassiana) ou Metarril (M. anisopliae)/ninho. Futuros estudos com dosagens diferentes devem ser realizados, principalmente em condições de campo, com o intuito de obter porcentagem de mortalidade da praga maior. Tabela 2. Porcentagem de mortalidade de C. cumulans em cupinzeiro do tamanho pequeno aos 30 e 60 DAA em vias líquida e pó com relação à dosagem de aplicação Via de Aplicação (V) 30 DAA 60 DAA Dosagem 10g 15g 10g 15g Via líquida 20% Aa 33% Aa 33% Aa 47% Ab Via Pó 53% Bb 13% Aa 47% Ba 13% Aa F (Fator VxT) 6,10* 4,45* C.V. (%) 59,76 65,87 Tabela 3. Porcentagem de mortalidade de C. cumulans aos 60 DAA em função do uso de fungos entomopatogênicos em vias líquida e pó na dosagem de 10 gramas, em relação ao tamanho de cupinzeiro. Tratamentos (Tr) Tamanho de Cupinzeiro (T) Pequeno Médio Grande Testemunha 20% Aa 0% Aa 0% Aa M. anisopliae 20% Aa 0% Aa 0% Aa B. bassiana 80% Bb 20% Aa 10% Aa F (Fator TrxT) 3,00* C.V.(%) 33,46 A interação dos fungos testados relacionados com o tamanho do cupinzeiro, aos 60 dias após a aplicação, demonstrou que B. bassiana interagindo com o tamanho pequeno de cupinzeiro apresentaram 80% de mortalidade, diferindo significativamente dos tamanhos médio (20%) e grande (10%) (Tabela 3). Ao se empregar M. anisopliae não ocorreram diferenças significativas com relação aos tamanhos de cupinzeiro, sendo que os tamanhos pequeno, médio e grande apresentaram 20, 0 e 0% de mortalidade respectivamente. A testemunha apresentou 20% de mortalidade com o tamanho pequeno de cupinzeiro (Tabela 3). Essa mortalidade de cupins na testemu- 9

nha pode ser explicada pela presença de formigas nos cupinzeiros, uma vez que foram observadas formigas predadoras habitando partes do montículo. Estas provavelmente exercem uma pressão de predação constante sobre a colônia de cupins, enfraquecendo-a. A predação já foi referida como um importante fator de controle destes insetos inclusive em ninhos tratados com entomopatógenos (FERNANDES; ALVES, 1991). A mesofauna edáfica em solos é constituída por vários grupos de artrópodes predadores (HOFFMANN et al., 2009), que podem atuar no controle biológico dos cupins. As interações de M. anisopliae e B. bassiana em relação às dosagens de aplicação, em cupinzeiro do tamanho pequeno, aos 60 DAA estão representadas na Tabela 4. B. bassiana (10 g) proporcionou 80% de mortalidade de C. cumulans, diferindo significativamente da testemunha (10 e 15 g) que apresentou 20% de mortalidade e de M. anisopliae (10 e 15 g), que obteve respectivamente 20 e 40% de mortalidade, diferindo significativamente também de B. bassiana (15 g), que proporcionou 30% de mortalidade de C. cumulans (Tabela 4). A mortalidade de C. cumulans observada na testemunha pode ser causada por predadores. Nas avaliações mais tardias, muitos dos insetos mortos pelo patógeno podem não mais apresentar o corpo coberto pelos conídios ou podem ter sido eliminados por inimigos naturais. Fernandes e Alves (1991) citaram também que os ninhos tratados no verão mostraram uma maior contaminação por organismos saprofíticos (ácaros, fungos e bactérias), que se desenvolveram sobre os cupins mortos, diminuindo a conidiogênese em relação aos ninhos tratados no inverno. Tabela 4. Porcentagem de mortalidade C. cumulans em cupinzeiros do tamanho pequeno aos 60 DAA nas dosagens de 10 g e 15 g. Tratamentos (Tr) 10g Dosagem (D) 15 g Testemunha 20% Aa 20% Aa M. anisopliae 20% Aa 40% Aa B. bassiana 80% Bb 30% Aa F (Fator TrxD) 3,54* C.V.(%) 65,87 Os resultados encontrados no presente trabalho mostram que, B. bassiana (10 g) foi o mais eficiente no controle de C. cumulans, nas condições do experimento (Tabela 4). Essa maior eficiência de B. bassiana observada, possivelmente está relacionada com a ocorrência de chuvas na fase final do experimento, uma vez que, a partir do início do mês de setembro há um aumento da pluviosidade na região de cerrado. Fernandes e Alves (1991) observaram que para B. bassiana a conidiogênese foi maior sobre os cadáveres com o aumento da pluviosidade, confirmando que a umidade externa influencia a umidade no interior do ninho após a morte da colônia de C. cumulans. O uso de fungos entomopatogênicos deve ser mais bem estudado em outras regiões brasileiras, com características climáticas particulares, principalmente aquelas relacionadas à umidade e precipitação, buscando-se investigar a interação de diferentes dosagens, concentrações e viabilidades de M. anisopliae e B. bassiana, para dar sustentação ao manejo integrado de C. cumulans em pastagem. CONCLUSÃO A via pó (dosagem de 10 g) dos fungos estudados proporciona maior mortalidade de cupinzeiros de tamanho pequeno. B. bassiana (10 g) proporciona maior mortalidade de C. cumulans quando aplicado em cupinzeiros de tamanho pequeno. REFERÊNCIAS FADINI, M. A. M. et al. Efeito da profundidade de aplicação e da distribuição de inseticidas líquidos no controle de cupins de montículo em pastagens (Isoptera: Termitidae). Anais da Sociedade Entomológica do Brasil, Londrina, v. 30, n. 1, p. 157-159, 2001. FERNANDES, P. M.; ALVES, S. B. Controle de Cornitermes cumulans (Kollar, 1832) (Isoptera: Termitidae) com Beauveria bassiana (Bals.) Vuill. e Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorok. em condições de campo. Anais da Sociedade Entomológica 10

do Brasil, Londrina v. 20, n. 1, p. 46-49, 1991. GALLO, D. et al. Entomologia Agrícola. Piracicaba: Fealq, 2002. 920 p. HOFFMANN, R. B. et al. Diversidade da mesofauna edáfica como bioindicadora para o manejo do solo em Areia, Paraíba, Brasil. Revista Caatinga, Mossoró, v. 22, n. 3, p. 121-125, 2009. VALÉRIO, J. R. et al. Cupins em pastagens, canade-açúcar e plantações florestais. In: SALVADORI, J. R.; ÁVILA, C. J.; SILVA, M. T. B. (Org.). Pragas de solo no Brasil. 1. ed. Passo Fundo: EMBRAPA, 2004. v. 1, p. 409-456. IGNATTI, A. C.; TA-LEONARDO, A.M. The exocrine glands of swarming females and physogastric queens of Cornitermes cumulans (Kollar) (Isoptera, Termitidae, Nasutitermitinae). Revista Brasileira de Zoologia, Curitiba, v. 18, n. 4, p.1089-1096, 2001. LAFFONT, E. R. et al. Termite (Insecta, Isoptera) fauna from natural parks of the northeast region of Argentina. Scientia agricola, Piracicaba, v. 61, n. 6, p. 665-670, 2004. MOINO JUNIOR, A. et al. External development of the entomopathogenic fungi Beauveria bassiana and Metarhizium anisopliae in the subterranean termite Heterotermes tenuis. Scientia Agricola, Piracicaba, v. 59, n. 2, p. 212-219, 2002. NEVES, P. J.; ALVES, S. B. Controle associado de Cornitermes cumulans (Kollar, 1832) (Isoptera: Termitidae) com Metarhizium anisopliae, Beauveria bassiana e imidacloprid. Scientia Agricola, Piracicaba, v. 56, n. 2, p. 415-419, 1999. NEVES, P. M. O. J.; ALVES, S. B. Selection of Beauveria bassiana (Bals.) Vuill. and Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorok. strains for control of Cornitermes cumulans (Kollar). Brazilian Archives of Biology and Technology, Curitiba, v. 43, n. 4, p. 373-378, 2000. NEVES, P. M. O. J.; ALVES, S. B. External events related to the infection process of Cornitermes cumulans (Kollar) (Isoptera: Termitidae) by the entomopathogenic fungi Beauveria bassiana and Metarhizium anisopliae. Neotropical Entomology, Vacaria, v. 33, n. 1, p. 51-56, 2004. ROSA, J. M. O. et al. Patogenicidade de Steinernema carpocapsae (Rabditida: Steinernematidae) ao cupim de montículo, Cornitermes cumulans (Isoptera:Temitidae). Nematologia Brasileira, Piracicaba, v. 32, n. 4, p. 260-269, 2008. VALÉRIO, J. R. et al. Controle químico e mecânico de cupins de montículo (Isoptera: Termitidae) em pastagens. Anais da Sociedade Entomológica do Brasil, Londrina, v. 27, n.1, p.125-131, 1998. 11