A QUALIDADE DOS ASFALTOS PARA CBUQ. José Carlos Moura Massaranduba Engenheiro Civil

Documentos relacionados
ASFALTOS MODIFICADOS

CAP Alto Módulo. Asfalto Modificado de Baixa Penetração

Estudo comparativo de deformação permanente de CBUQ S confeccionados COM LIGANTES ASFÁLTICOS DIVERSOS

ASFALTOS CONVENCIONAIS

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II

ASFALTOS PARA PAVIMENTAÇÃO MAIO

DURABILIDADE DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS NOVAS MISTURAS ASFÁLTICAS COM CAPs DE MAIOR CONSISTÊNCIA

José Carlos Moura Massaranduba

ANÁLISE DE MISTURAS ASFÁLTICAS REALIZADAS COM LIGANTE ASFÁLTICO CONVENCIONAL E COM O MODIFICADO COM BORRACHA APLICANDO O MÉTODO MARSHALL

C D T - CENTRO DE DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO

TRATAMENTO SUPERFICIAL COM ASFALTO-BORRACHA

MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL VIAS DE COMUNICAÇÃO. Luís de Picado Santos Misturas Betuminosas

ANÁLISE DO DESEMPENHO DE MISTURAS ASFÁLTICAS QUANDO PREPARADAS COM DIFERENTES TIPOS DE LIGANTES

ASFALTO MODIFICADO COM POLÍMEROS (A M P)

REUTILIZAÇÃO DE BORRACHA DE PNEUS INSERVÍVEIS EM OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

TYREFLEX. Asfalto Modificado por Pó de Pneus

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO UNIÃO MEMORIAL DESCRITIVO

DESEMPENHO MECÂNICO DE MISTURAS ASFÁLTICAS NANOMODIFICADAS

Conservação Periódica de Redes

AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE ASFALTOS À AÇÃO DE DILUENTES (PESQUISA LABORATORIAL)

Seminário de Estradas II

e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes

Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT. Estradas 2

Acadêmico do Curso de Graduação em Engenharia Civil da UNIJUÍ; Bolsista PET, 3

e Manutenção de Infra-estruturas de Transportes

Dosagem de Tratamentos Superficiais e Microrrevestimentos

Helena Lima, EP, S.A. Oscar Furtado, CENOR

IMPACTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS DA IMPLANTAÇÃO DO MEIO DE TRANSPORTE RODOVIÁRIO E PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

Asfalto Modificado por Polímeros Elastoméricos

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO RECAPEAMENTO ASFÁLTICO NA AVENIDA PREFEITO LOTHÁRIO MEISSNER JARDIM BOTÂNICO CURITIBA/PR

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE MISTURAS ASFALTO-BORRACHA PRODUZIDAS PELOS PROCESSOS. ÚMIDO E SECO 1 Quincio Muniz Pinto Netto 2

Reciclagem de Pavimentos - Eficiência de uma Técnica Sustentável

XII SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIENCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ. Sustentabilidade: Mudança dos Padrões de Consumo

COMPROMETIMENTO COM A SUSTENTABILIDADE E USO RACIONAL DA ENERGIA.

Execução de um SAMI através da utilização de um betume de borracha de alta viscosidade. Experiência recente na A8

Universidade do Minho - Escola de Engenharia MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL Plano de Trabalhos para Dissertação de Mestrado 2015/16

AULA 7 MATERIAIS DA PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

APLICAÇÕES DE MISTURAS BETUMINOSAS DE ELEVADO DESEMPENHO EM REDES VIÁRIAS URBANAS

Notas de aulas de Pavimentação (parte 5)

Caderno de Perguntas & Respostas

Avaliação do Emprego de Misturas Asfálticas a Frio em Serviços de Manutenção de Pavimentos

CBUQ E ASFALTO BORRACHA

MACADAME BETUMINOSO TRAÇADO- MBT Especificação Particular

INTRODUÇÃO A PAVIMENTAÇÃO

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II

ESTUDO DE FADIGA EM LABORATÓRIO DE MISTURAS ASFÁLTICAS MORNAS COM UTILIZAÇÃO DE ENSAIOS DE TRAÇÃO INDIRETA POR COMPRESSÃO DIAMETRAL

ANÁLISE DA INCORPORAÇÃO DE RESÍDUOS DE PNEUS EM UM CIMENTO ASFÁLTICO DE PETRÓLEO (CAP 50-70) ATRAVÉS DE ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO TECNOLÓGICA

DNIT. Emulsões asfálticas catiônicas modificadas por polímeros elastoméricos Especificação de material. Resumo

AULA 3 - PAVIMENTAÇÃO RODOVIÁRIA COMPARAÇÃO ENTRE PAVIMENTOS

Disciplina Vias de Comunicacao II. Pavimentos

Trecho. Situação antes da obra de restauração:

ANÁLISE DAS CINZAS DE CARVÃO MINERAL COMO ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL PARA APLICAÇÃO NA PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA

1. INTRODUÇÃO 1.1 ENQUADRAMENTO TEMÁTICO

ANÁLISE DO LIGANTE ASFÁLTICO MODIFICADO COM BORRACHA DE PNEU

INFLUÊNCIA DA GRANULOMETRIA NA DRENABILIDADE DAS MISTURAS ASFÁLTICAS

AVALIAÇÃO DO EFEITO DA ADIÇÃO DO POLÍMERO EVA NAS PROPRIEDADES DO LIGANTE ASFÁLTICO 50/70

APLICAÇÃO DO GEOTÊXTIL BIDIM NO RECAPEAMENTO ASFÁLTICO DA AVENIDA SETE DE SETEMBRO CURITIBA PR

UTILIZAÇÃO DE BORRACHA PROCEDENTE DE NFU s NA MODIFICAÇÃO DE BETUMES DE PAVIMENTAÇÃO CRP (5/04/2006)

Notas de aulas de Pavimentação (parte 4)

MATERIAIS DE BASE, SUB- BASE E REFORÇO DO SUBLEITO

SINALIZAÇÃO HORIZONTAL. Materiais e critérios de seleção

Asfalto. Betume é uma mistura de hidrocarbonetos pesados (grande complexidade e alta massa molecular) com poder aglutinante e impermeabilizante.

Selagem asfáltica de fissuras de pavimentos Edição Maio/2006 Revista Téchne

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO MECÂNICO NOS ASPECTOS RESISTÊNCIA MARSHALL E À FADIGA DE MISTURAS ASFÁLTICAS DENSAS USINADAS A FRIO

AULA 4 AGLOMERANTES continuação. Disciplina: Materiais de Construção I Professora: Dra. Carmeane Effting

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE MISTURAS ASFALTO- BORRACHA PRODUZIDAS PELOS PROCESSOS ÚMIDO E SECO

Deterioração dos Pavimentos Asfálticos

Dimensionamento de Reforços

ASFALTO ASFALTO. Informações Técnicas. 1 Asfalto. Informações Técnicas (versão mai/2019)

FIBRA DE CELULOSE NO REVESTIMENTO ASFÁLTICO: SMA - TENTATIVA COM BASE NA ESTABILIDADE/FLUÊNCIA

A respeito do cimento asfáltico de petróleo (CAP), suas propriedades e ensaios físicos, julgue o próximo item.

Conservação Periódica de Redes

Reciclagem dos Pavimentos

AVALIAÇÃO DE MÉTODOS DE CARACTERIZAÇÃO DE BETUMES MODIFICADOS

Facilitar o ir e vir das pessoas com segurança através da inovação e do uso da tecnologia.

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À TRAÇÃO POR COMPRESSÃO DIAMETRAL (RT) DE PAVIMENTOS ASFÁLTICOS CONTENDO RESÍDUO OLEOSO DE PETRÓLEO

A UTILIZAÇÃO DO BETUME MODIFICADO COM BORRACHA EM PORTUGAL: BALANÇO DE 5 ANOS DE EXPERIÊNCIA

PROGRAMA ASFALTO NOVO PROGRAMA ASFALTO NOVO

USO DA BORRACHA DE PNEUS NA PAVIMENTAÇÃO COMO UMA ALTERNATIVA ECOLOGICAMENTE VIÁVEL

LAMA ASFÁLTICA. Departamento Técnico

Evolução das especificações de ligantes betuminosos

CAPÍTULO 3 DESCRIÇÃO DA OBRA DE RECICLAGEM

MC2 - Ensaios de Qualidade de Pavimentos. Eng. Marco Antônio B. Traldi Tecgº. Daniel Menezes Brandão TCE-GO

UTILIZAÇÃO DO ASFALTO BORRACHA EM RELAÇÃO AO ASFALTO CONVENCIONAL

TÓPICOS AVANÇADOS DE PAVIMENTAÇÃO

Misturas Betuminosas a Quente com Alta Incorporação de Material Fresado

Diferentes tipos de camadas de desgaste em prol da segurança e ambiente

ANÁLISE DO DESEMPENHO DE MISTURAS ASFÁLTICAS COM A INCORPORAÇÃO DE MATERIAL FRESADO E CAL 1

Definição. Concreto Betuminoso Usinado a Quente CBUQ

LIGANTES ASFÁLTICOS PARA PAVIMENTAÇÃO

Reciclagem de pavimentos com adição de cimento Portland

Reforço do Pavimento, no sublanço Pinhal Novo / Nó A2/A12 DA A12 - AUTO-ESTRADA SETÚBAL / MONTIJO

13. a REUNIÃO DE PAVIMENTAÇÃO URBANA 13ª RPU

RAPHAEL HENRIQUE CLARO DA SILVA ASFALTO MODIFICADO POR POLÍMERO. Londrina

ESTUDO EM LABORATÓRIO DE MISTURAS ASFÁLTICAS SMA 0/8S

ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE MISTURAS ASFÁLTICAS UTILIZANDO SEIXO COMO AGREGADO PÉTREO.

DETERMINAÇÃO DA RESISTÊNCIA À FADIGA DE MISTURAS ASFÁLTICAS COM DIFERENTES TIPOS DE LIGANTES ASFÁLTICOS E AGREGADOS

3. MATERIAIS PESQUISADOS, RESULTADOS E DISCUSSÃO DOS ENSAIOS DE DOSAGEM

LAMFLEX N. Microrrevestimento Asfáltico a Frio e a Noite. Alta Tecnologia em Ligantes Asfálticos

ANÁLISE DE CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DE MATERIAIS RECICLADOS COM A UTILIZAÇÃO DE ESPUMA ASFÁLTICA

Transcrição:

A QUALIDADE DOS ASFALTOS PARA CBUQ José Carlos Moura Massaranduba Engenheiro Civil

O IDEAL

POR QUE USAR ASFALTOS DE MELHOR QUALIDADE? Clima Tráfego Execução Conservação Idade Falhas: Trilha de rodas Trincamento por fadiga Trincas térmicas

POR QUE MODIFICAR O ASFALTO? SÓ MODIFICAR O ASFALTO COM POLÍMERO OU BORRACHA, RESOLVE? Em altas temperaturas e/ou sobrecarga de tráfego, o revestimento está sujeito à deformações e escoamento. Esforços de tração aplicados repetidas vezes trincamento por fadiga.

ORIGEM DOS ASFALTOS MODIFICADOS Cimento Asfáltico de Petróleo CAP Modificados Elvaloy SBS Pó Moído de Pneus Asfalto de Alto Módulo Emulsões Asfálticas Modificadas c/ SBS AMP 55/75, 60/85, 65/90 HiMA AB-8 AB-22 AMB TS

AMP ASFALTO MODIFICADO POR POLÍMERO

AMP Alemanha 1970 - Alto poder destrutivo do tráfego - Crise do Petróleo (1973 79) - Redução de custos de construção e manutenção das vias Resultado 1980 - Capas delgadas de rolamento - Com elevada durabilidade Qual o segredo do polímero? - Temperatura alta... - Temperatura baixa... - Temperatura adequada... Brasil 1990

AMP Linha de produtos GRECA ASFALTOS: FLEXPAVE 55/75 Ponto de amolecimento mínimo de 55 C e recuperação elástica mínima de 75%; FLEXPAVE 60/85 Ponto de amolecimento mínimo de 60 C e recuperação elástica mínima de 85%; FLEXPAVE 65/90 Ponto de amolecimento mínimo de 65 C e recuperação elástica mínima de 90%;

AMP Recuperação Elástica - Ductilômetro

AMP Recuperação Elástica - Ductilômetro Amostras esticadas a 20cm Com Polímero Sem Polímero

AMP Com Polímero Sem Polímero

AMP (após 1 hora) RE: 85% RE: 4%

AMP Principais características: Aumento do ponto de amolecimento e viscosidade; Redução da suscetibilidade térmica; Maior resistência ao envelhecimento; Melhoria da adesividade e coesão; Melhoria das propriedades elásticas e consequentemente, melhor resistência à fadiga.

Misturas contínuas densas (Ex: Fx C-DNIT, 4B-IA, etc); Misturas descontínuas (EX: GAP GRADED, CALTRANS, BBTM, SMA c/ fibra); Misturas porosas,(ex: CPA, PMQ); Misturas finas (Ex: MRAQ); AMP Tipos de misturas:

HiMA ASFALTO ALTAMENTE MODIFICADO POR POLÍMERO

AMP - HiMA ENSAIO NORMA LIMITES Penetração (100g, 5s, 25 C), 0,1 mm NBR 6576 35 45 Ponto de Amolecimento, C NBR 6560 Mín. 80 Recuperação Elástica, ductilômetro (20cm, 25ºC, 5cm/min), % NBR 15086 Min. 97 Recuperação Elástica por Torção a 25 ºC NLT 329/91 Min. 80 Viscosidade Brookfield, 135 ºC, sp21, 20 rpm, cp NBR 15184 1000 A 1700 Viscosidade Brookfield, 150 ºC, sp21, 50 rpm, cp NBR 15184 Min. 450 Viscosidade Brookfield, 177 ºC, sp21, 100 rpm, cp NBR 15184 Min. 150

Projeto: Régis Bittencourt - BR116 Arteris HiMA Highly Modified Asphalt Rodovia: BR 116 Federal road Gestão: Arteris of Brazil Concessions Tráfego: 2x10 8 ESALs 10years 75% de caminhões Trecho construído em Março 2012 Objetivo: Avaliação camada SAMI HiMA( stress absortion membrane intermediate comhima) para evitar fissuras de reflexão) Misturas usadas: 19mm Superpave mix SAMI Mastique com 7% de teoar asfalto HiMA 2 0

Régis Bittencourt Road - BR116 Resultados do ligante HiMA Greca PEN 38 RE 96% RE 83% (torsão) PA 86,5 C Visc. Brookfield 135 C 1887 150 C 892 177 C 330

Régis Bittencourt Road - BR116 Sitauação do trecho antes da reabilitação Aplicação: Fresar e Recompor 2 2

Road Régis Bittencourt - BR116 Trecho sub-dividido em 4 tramos: Faixa Pesada SBS - 5 cm SBS 7,5 cm SAMI 2,5 cm SAMI 2,5 cm 7,5 cm (cbuq velho) 7,5 cm (cbuq velho) SBS - 5 cm SBS - 11 cm 3 cm PMF 4,5 cm (cbuq velho) 4 cm PMF existente Infraestrutura equivalente existente 80 metros 270 metros 270 metros 100 metros

Régis Bittencourt Road- BR116 Processo de Fresagem: 7,5cm ~ 11,0cm para diferentes tramos 2 4

Régis Bittencourt Road- BR116 Camada Sami Mistura altamente elástica Voids: 1,8%, teor de afalto 7,0% 2 5

Régis Bittencourt Road - BR116 Resultados de fissuras: % de área fissurada Seção 1 Seção 2 Seção 3 Seção 4 SBS - 5 cm SBS 7,5 cm SAMI 2,5 cm SAMI 2,5 cm 7,5 cm (cbuq velho) 7,5 cm (cbuq velho) SBS - 5 cm SBS - 11 cm 3 cm PMF 4,5 cm (cbuq velho) 4 cm PMF existente Infraestrutura equivalente existente 80 metros 270 metros 270 metros 100 metros Faixa 2 50% 45% 48% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 0% Construção Março 2012 5% 4% 0% 0% 0% 2% Execução 1/9/2013 8/8/2013 10/31/2013 8/6/2014 15% 4% 20% 8% 19% 14% 12% SEÇÃO 1 SEÇÃO 2 SEÇÃO 3 SEÇÃO 4 10meses 1 ano & 5 meses 1 ano & 7 meses 2 anos& 3meses 2 6

Road Régis Bittencourt - BR116 Evolução dos danos 10months 5% Seção 1 7.5cm Conv SBS 1 year & 5months 15% 1 year& 7months 20% 2 year& 3months 48%

ASFALTO DE ALTO MÓDULO

Asfalto de Alto Módulo São os ligantes com penetração inferior a 30 dmm (décimos de milímetro) a 25 ⁰C, dentre outras características reométricas. França: Após os rigorosos invernos do século XX (1955-56 e 1962-63) - Reforço estrutural em mais de 20.00 km de médio a alto tráfego - Bases granulares e/ou cimentadas - Misturas betuminosas granulares delgadas Ligantes duros: - Combater a deformação permanente; - Aumentar a capacidade de carga; - Reduzir a espessura do pavimento. Produção: - Refinarias, diretamente por destilação; - Fábricas de asfaltos modificados, por modificação química.

Asfalto de Alto Módulo

AMB ASFALTO MODIFICADO POR PÓ MOÍDO DE PNEUS INSERVÍVEIS

AMB Processos de incorporação da borracha no asfalto: Continuous Blending: Por agitação a borracha é misturada ao asfalto, na obra e tem que ser usado no mesmo dia; Terminal Blending: Incorporação da borracha moída em reatores em fábrica e o ligante se mantém estocável.

Linha de produtos GRECA ASFALTOS: ECOFLEX B Modificado com 15% em peso, de pó de borracha de pneus inservíveis. ECOFLEX A Modificado com 20% ECOFLEX TS AMB

AMB Principais características: Alta viscosidade (maior recobrimento no agregado) Menor susceptibilidade térmica Aumento da elasticidade (resistência a trincas e deformações) Melhor adesividade Boa aderência pneu/pavimento Aumento da resistência à ação química de óleos e combustíveis Redução de ruído (3 a 6 decibéis) Alta resistência ao envelhecimento AUMENTO DE VIDA ÚTIL DO PAVIMENTO.

Misturas contínuas densas (Ex: Fx C-DNIT, 4B-IA, SUPERPAVE, etc); Misturas descontínuas (EX: GAP GRADED, Faixas CALTRANS, BBTM, SMA s/ fibra); Misturas porosas,(ex: CPA, PMQ); Misturas finas (Ex: MRAQ); Tratamentos (Ecoflex ST). AMB Tipos de aplicações, com melhor performance, Sendo também viável a redução de espessura vs CAP 50/70:

O MELHOR PARA O AMB Misturas descontínuas GAP GRADED GAP GRADED com Asfalto Borracha: Mistura Descontínua amplamente utilizada nos EUA em serviços de pavimentação com Asfalto-Borracha. No Brasil, essa mistura com Asfalto-Borracha, já foi utilizada por várias concessionárias, destacando a Ecovias dos Imigrantes, com extensa e bem sucedida obra no sistema Anchieta/Imigrantes. Finalidade: Obtenção de camada de alta resistência à deformação permanente e melhoria das condições de aderência em pista molhada.

% Passando AMB Comparação entre CBUQ na Fx C - DNIT e GAP GRADED-CALTRANS 120 100 80 60 40 20 0 0,01 0,10 1,00 10,00 Peneiras (mm) GAP - mín GAP - máx Fx C-DNIT - mín Fx C-DNIT - máx

AMB Mistura convencional vs Mistura Gap graded

AMB Esquema da dissipação de energia nas faixas descontínuas F F CBUQ SMA / GAP GRADED

GAP GRADED na Ecovias/SP AMB SP/160 Imigrantes, SP/150 Anchieta e SP/55 Manoel da Nóbrega

ECOCATARATAS GAP GRADED com Asfalto- Borracha BR-277 outubro de 2008 Espessura = 3,0 cm

ESTUDO

ESTUDO DE DEFORMAÇÃO PERMANENTE COM LIGANTES ASFÁLTICOS DIFERENTES OBJETIVO Avaliar a influência de cada ligante ao ensaio de deformação permanente (equipamento LCPC), realizando o ensaio em CBUQs confeccionados com diversos tipos de asfaltos. Condições: Mesmo agregado; Faixa C do DNIT; Teor ótimo para cada ligante asfáltico estabelecido em projetos Marshall.

FAIXA UTILIZADA EM TODAS AS MISTURAS FAIXA C DNIT 031/2006 - ES

LIGANTES ASFÁLTICOS UTILIZADOS Ligante (Origem) Teor (%) CAP 30/45 (REPLAN) 4,9 CAP 50/70 (REVAP) 4,9 CAP 50/70 (REVAP) com 1,2% de Polímero RET 4,9 AMP 55/75 (Flexpave 55/75 - Greca) 4,9 AMP 60/85 (Flexpave 60/85 - Greca) 4,9 AMP 65/90 (Flexpave 65/90 - Greca) 5,0 Asfalto-Borracha AB-8 (Ecoflex B Greca) 5,7

ANÁLISE DOS RESULTADOS - Viscosidade

O ENSAIO Confecção e compactação das misturas:

O ENSAIO Ensaio de deformação permanente a 60 C:

RESULTADOS

RESULTADOS Evolução da deformação permanente para cada mistura

ANÁLISE DOS RESULTADOS Resultado final para cada mistura asfáltica após 30.000 ciclos Resultado 6º 7º 5º 4º EMPATE TÉCNICO 5,5 6,2 4,5 4,2 3,2 3,1 3,2 TEORES(%): 4,9 4,9 4,9 4,9 4,9 5,0 5,7

ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DOS LIGANTES

ENSAIOS DE CARACTERIZAÇÃO DOS LIGANTES RTFOT

ANÁLISE DOS RESULTADOS Rec. Elástica

CONCLUSÃO Para desenvolver um revestimento menos sujeito a deformação permanente deve-se levar em consideração: 1. A escolha de uma faixa bem estruturada granulometricamente; 2. A escolha de um ligante asfáltico de acordo com a região, avaliando seu ponto de amolecimento, recuperação elástica, viscosidade e comportamento a variações de temperatura (estudo de reologia); 3. Procurar optar por ligantes que proporcionem o equilíbrio entre a deformação permanente e fadiga.

Rcomendação

massaranduba@grecaasfaltos.com.br (41) 8837-7416