SUMÁRIO PROJETO DE MODELAGEM ARQUEOLÓGICA PREDITIVA



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Transcrição:

SUMÁRIO 9.2.4 PROJETO DE MODELAGEM ARQUEOLÓGICA PREDITIVA 9. PLANO DE VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO... 9.2.4-1 9.2. PROGRAMA DE ARQUEOLOGIA PREVENTIVA... 9.2.4-1 9.2.4. PROJETO DE MODELAGEM ARQUEOLÓGICA PREDITIVA... 9.2.4-1 9.2.4.1. INTRODUÇÃO... 9.2.4-1 9.2.4.2. RESULTADOS CONSOLIDADOS... 9.2.4-3 9.2.4.3. ATENDIMENTO AOS OBJETIVOS DO PLANO/PROGRAMA/PROJETO... 9.2.4-5 9.2.4.4. ATENDIMENTO ÀS METAS DO PLANO/PROGRAMA/PROJETO...... 9.2.4-8 9.2.4.5. ATIVIDADES PREVISTAS... 9.2.4-10 9.2.4.6. ATENDIMENTO AO CRONOGRAMA... 9.2.4-10 9.2.4.7. CONSIDERAÇÕES FINAIS... 9.2.4-12 9.2.4.8. EQUIPE TÉCNICA DE TRABALHO... 9.2.4-12 9.2.4.9. ANEXOS... 9.2.4-12 i

9. PLANO DE VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO 9.2. PROGRAMA DE ARQUEOLOGIA PREVENTIVA A avaliação de que os processos necessários para a implantação da UHE Belo Monte pudessem interferir em bens arqueológicos - considerados bens da União e protegidos pela legislação brasileira, demandou a elaboração e implementação de um programa de arqueologia preventiva, com a intenção de evitar, mitigar e compensar os impactos previstos com a construção da hidrelétrica. O Programa de Arqueologia Preventiva é constituído por cinco projetos complementares, a saber: Projeto de Prospecções Arqueológicas Intensivas; Projeto de Salvamento Arqueológico; Projeto de Registro e Análise das Inscrições Rupestres; Projeto de Modelagem Arqueológica Preditiva; e Projeto de Educação Patrimonial. Dentre os objetivos do Programa de Arqueologia Preventiva expressos no PBA estão: Evitar que o empreendimento destrua bens constituintes do patrimônio arqueológico nacional numa região estratégica para o conhecimento da história pré-colonial da Amazônia; Atender às solicitações constantes do Ofício 093/11 CNA/DEPAM/IPHAN ao IBAMA (Anexo 9.2.4-1); Adequar as solicitações acima mencionadas às diversas categorias de sítios que o diagnóstico arqueológico do empreendimento revelou existirem na ADA do empreendimento. 9.2.4. PROJETO DE MODELAGEM ARQUEOLÓGICA PREDITIVA 9.2.4.1. INTRODUÇÃO O projeto de Modelagem Arqueológica Preditiva foi solicitado pelo IPHAN, conforme mencionado acima, através do Ofício 093/11 CNA/DEPAM/IPHAN (Anexo 9.2.4-1, item 5), com o objetivo de subsidiar o IBAMA para definição de Unidade de Conservação Pag - 9.2.4-1

(UC). O pressuposto deste projeto era o de que o patrimônio arqueológico fizesse parte da matriz de variáveis relevantes na escolha da Unidade de Conservação. Ou seja, no processo de decisão da área a ser escolhida para a UC, dentre um conjunto de possíveis áreas, fosse escolhida a área que apresentasse a melhor solução que conjugasse as variáveis ambientais (i.e., a existência de um mosaico de ambientes o mais similar possível ao da área que será afetada pelo empreendimento; a existência de fragmentos florestais maiores e mais preservados presentes nas margens do rio Xingu; a possibilidade de conexão com alguma área protegida já existente - seja área de preservação permanente, reserva ou terra indígena) e variáveis patrimoniais (i.e. área com maior potencial arqueológico). Para tanto, do ponto de vista da arqueologia, seria necessário um estudo nas diferentes áreas sendo consideradas para UC, para averiguar o potencial e relevância arqueológica de cada área. Isto seria feito através de um estudo de Modelagem Arqueológica Preditiva. Um modelo arqueológico preditivo é um instrumento que indica a probabilidade de encontrar um sítio arqueológico em qualquer lugar da paisagem. Esse modelo é por vezes denominado de mapa de sensibilidade arqueológica uma vez que ele indica que alguns lugares são mais sensíveis que outros para a presença de recursos culturais. Os mapas previsíveis, normalmente contem três zonas: uma área de alta sensibilidade onde a presença de sítios arqueológicos é mais provável, uma área de sensibilidade média, onde a presença de sítios é menos provável, e uma área de baixa sensibilidade, onde a presença de sítios é improvável. Os mapas de sensibilidade arqueológica são beneficiários para planejamento de projetos de alto impacto, como hidroelétricas, mineração rodovias, reflorestamentos, e para projetos de conservação (Allen et al., 1990; Brandt et al. 1992; Hatzinikolaou, 2006; Kipnis, 1997; Kvamme, 1986, 1989, 1990, 1992a, 1992b, 1993; 2006; Madry et al., 2006; Veljanovske e Stancic, 2006; Warren, 1990; Wescott e Brandon, 2000; Zubrow 1990). Os vários modelos preditivos têm três elementos básicos em comum: informação, método e resultado. O modelo preditivo utiliza o método para transformar informação em resultados previsíveis. Informação é o conjunto do conhecimento já existente do qual o modelo é derivado. Dois tipos básicos de informação podem ser utilizados no desenvolvimento de modelos preditivos. (1) teorias que explicam os efeitos processuais das variáveis independentes nos eventos de interesse segundo uma relação de causa e efeito, e (2) observações empíricas, que normalmente consistem em (a) interações observadas entre variáveis dependentes e independentes em estudos prévios ou em partes amostradas da área de interesse, e (b) informação sobre as variáveis e condições que possam influenciar o resultado na área de interesse amostrada (Warren, 1990). Algumas das várias estratégias ou enfoques utilizados em modelos preditivos regionais são: (1) modelos baseados em padrões ambientais observados empiricamente em amostras arqueológicas de uma região (Pilgram, 1987), (2) modelos que se utilizam de coordenadas espaciais ou posição de sítios conhecidos de uma região para desenvolver modelos quantitativos geográficos (Bakels, 1982, Kvamme, 1989), (3) modelos que partem de regularidades nas decisões de localização de assentamento observadas em estudos etnográficos comparativos (Jochim, 1976) e (4) modelos dedutivos baseados Pag - 9.2.4-2

em suposições sobre o comportamento humano, estrutura do meio-ambiente e da relação entre os dois (Limp & Carr, 1985). Alguns modelos tentam prever a presença ou ausência de sítios, número de sítios em uma determinada área, tipos de sítios e até mesmo importância (significância) do sítio. 9.2.4.2. RESULTADOS CONSOLIDADOS O enfoque descrito acima seria o ideal para gerar as informações necessárias para matriz de variáveis para tomada de decisão quanto à área com maior potencial para a Unidade de Conservação. Assim, numa tentativa de conciliar as prerrogativas do PBA afetas ao 12.6 Programa de Compensação Ambiental, com o pressuposto deste Projeto (Modelagem Arqueológica Preditiva) que é considerar o patrimônio arqueológico nas variáveis relevantes à escolha da Unidade de Conservação, foi feita uma análise de áreas potenciais viáveis para criação da UC que inicialmente atendessem as variáveis ambientais, conforme expresso nos relatórios consolidados do Projeto 12.6.1 Projeto de Criação de Unidades de Conservação. Também foram realizadas atividades iniciais referente ao levantamento cartográfico e coleta de dados ambientais e arqueológicos disponíveis referente à ADA do empreendimento; em específico das seguintes variáveis: caracterização dos sítios arqueológicos, e das variáveis do meio-físico: geologia, geomorfologia, uso do solo, pedologia, vegetação e hidrologia. O objetivo aqui era a construção de um primeiro banco de dados em SIG para obter parâmetros seguros para a geração de um modelo preditivo arqueológico fiel, o qual seria implementado com os dados ambientais das áreas em potencial para criação da UC. Essa atividade também serviria como base para a escolha das unidades amostrais do reservatório principal referente ao programa de prospecção arqueológica. Os resultados da prospecção arqueológica, assim como do resgate dos sítios arqueológicos identificados nas áreas amostrais, iriam ser utilizados, por sua vez, para refinar o modelo arqueológico preditivo a ser gerado para definição da UC. A definição das unidades amostrais na área do futuro reservatório principal da UHE Belo Monte teve como objetivo desenvolver uma estratégia de prospecção arqueológica que fosse eficiente, tanto na identificação de sítios arqueológicos como na complementação do trabalho já realizado nas áreas de obras, que incluem os quatro canteiros de obras (canteiros Belo Monte, Bela Vista, Pimental e Canal) e as áreas de intervenção do canal, diques, Reservatório Intermediário, áreas de reassentamento urbano, dentre outras. Para tanto foram definidas onze áreas amostrais (Figura 9.2.4-1) que totalizaram aproximadamente 10.600 hectares. Com já dito, o resultado das prospecções arqueológicas nas unidades amostrais, tanto dos canteiros de obras, como reservatórios, serviria de base para a modelagem preditiva para subsidiar a escolha da futura Unidade de Conservação. Pag - 9.2.4-3

Figura 9.2.4-1 Áreas prospectadas e unidades amostrais do reservatório principal. Para a execução do Projeto de Modelagem Preditiva seria necessário inicialmente obter a definição das diferentes áreas e cenários sendo considerados para criação da Unidade Conservação, assim como os dados ambientais (e.g., geologia, geomorfologia, vegetação, uso do solo, etc.) das diferentes áreas que serviriam como base da modelagem preditiva. A estratégia adotada pela Norte Energia, mediante discussões internas das equipes responsáveis pela execução dos Programas de Unidade de Conservação e do Projeto de Modelagem Preditiva, foi aguardar o posicionamento do IBAMA relativo às propostas de criação de UC para então; de posse da definição das áreas, avaliar a necessidade de realização de estudos de Modelagem Arqueológica Preditiva. Pag - 9.2.4-4

Assim, com a definição da aplicação da compensação ambiental indicada no ofício nº 02001.012176/2014 CCOMP/IBAMA, datado de 23/10/2014 (Anexo 9.2.4-2) quanto às áreas onde serão criadas as Unidades de Conservação, não há mais necessidade de realizar estudos de Modelagem Arqueológica Preditiva. Uma vez que, mesmo que a execução deste Projeto fosse assegurada pelo empreendedor, seus resultados não teriam nenhum efeito relevante quanto à tomada de decisão na definição de criação das UCs. Vale mencionar que o conjunto de ações realizadas no âmbito do PBA pelo empreendedor para proteção, salvamento e conservação dos bens arqueológicos afetados pelo empreendimento, garantem o cumprimento da legislação brasileira afeta ao patrimônio arqueológico, sendo que a não realização da Modelagem Arqueológica Preditiva não acarretará prejuízos às obrigações de controle, mitigação e compensação dos impactos sobre tais bens. 9.2.4.3. ATENDIMENTO AOS OBJETIVOS DO PLANO/PROGRAMA/PROJETO Os objetivos deste Projeto são: Inclusão de critérios arqueológicos fundamentados nas características ambientais, arqueológicas, etnohistóricas e etnográficas do médio e baixo Xingu no processo de definição da Unidade de Conservação, conforme solicitado pelo IPHAN (Anexos 9.2.4-1 e 9.2.4-2); Geração de um Modelo Digital de Elevação das áreas em potencial para definição da UC; Geração de mapas digitais georreferenciados de variáveis ambientais (i.e., hidrologia, uso do solo, geomorfologia, geologia, vegetação etc); Geração de mapas digitais georreferenciados de variáveis arqueológicas (i.e., localização de sítios já conhecidos na área, datações dos sítios arqueológicos, características da cultura material, tamanho do sítio arqueológico etc.); Geração de mapas digitais georreferenciados de aldeamentos indígenas (presente e/ou passado) na região; Levantamento e sistematização de dados etnohistóricos e etnográficos (i.e., padrão de assentamentos, inserção de aldeias na paisagem, tamanho de aldeamentos, cultura material, organização social etc) - modelagem que partem de regularidades nas decisões de localização de assentamento observadas em estudos etnográficos comparativos associados às outras variáveis etnográficas; Obter parâmetros seguros para a geração de um modelo preditivo arqueológico fiel; Testar modelos preditivos gerados, através de prospecções amostrais limitadas a geração de dados nas áreas identificas de alta a baixa probabilidade arqueológica. Pag - 9.2.4-5

Em função do exposto no item 9.2.4.2, tais objetivos deixaram de ser cabíveis, exceto ao primeiro objetivo, uma vez que os critérios arqueológicos foram considerados na busca de áreas elegíveis para proposição de criação de UC na região, considerando as discussões internas realizadas pelas equipes responsáveis na execução de ambos Programa de Compensação Ambiental e Projeto de Modelagem Arqueológica Preditiva. Pag - 9.2.4-6

OBJETIVOS GERAIS OBJETIVOS ESPECÍFICOS STATUS DE ATENDIMENTO ALTERAÇÕES DE ESCOPO OU PRAZO JUSTIFICATIVA PARA O STATUS E ALTERAÇÕES Inclusão de critérios arqueológicos fundamentados nas características ambientais, arqueológicas, etnohistóricas e etnográficas do médio e baixo Xingu no processo de definição da Unidade de Conservação, conforme solicitado pelo IPHAN (Anexo I); Concluído Os critérios arqueológicos foram considerados na busca de áreas elegíveis para proposição de criação de UC na região, considerando as discussões internas realizadas pelas equipes responsáveis na execução de ambos Programa de Compensação Ambiental e Projeto de Modelagem Arqueológica Preditiva. Geração de um Modelo Digital de Elevação das áreas em potencial para definição da UC. Geração de mapas digitais georreferenciados de variáveis ambientais (i.e., hidrologia, uso do solo, geomorfologia, geologia, vegetação, etc); Geração de mapas digitais georreferenciados de variáveis arqueológicas (i.e., localização de sítios já conhecidos na área, datações dos sítios arqueológicos, características da cultura material, tamanho do sítio arqueológico, etc); Geração de mapas digitais georreferenciados de aldeamentos indígenas (presente e/ou passado) na região; Levantamento e sistematização de dados etnohistóricos e etnográficos (i.e., padrão de assentamentos, inserção de aldeias na paisagem, tamanho de aldeamentos, cultura material, organização social, etc) - modelagem que partem de regularidades nas decisões de localização de assentamento observadas em estudos etnográficos comparativos associados às outras variáveis etnográficas; Obter parâmetros seguros para a geração de um modelo preditivo arqueológico fiel; Testar modelos preditivos gerados, através de prospecções amostrais limitadas a geração de dados nas áreas identificas de alta a baixa probabilidade arqueológica. Com a definição da aplicação da compensação ambiental indicada no ofício nº 02001.012176/2014 CCOMP/IBAMA, datado de 23/10/2014 (Anexo 2) quanto às áreas onde serão criadas as Unidades de Conservação, não há mais necessidade de realizar estudos de Modelagem Arqueológica Preditiva, uma vez que, mesmo que a execução deste Projeto fosse assegurada pelo empreendedor, seus resultados não teriam efeito relevante quanto à tomada decisão na definição de criação das UCs.

9.2.4.4. ATENDIMENTO ÀS METAS DO PLANO/PROGRAMA/PROJETO Na medida em que os programas de prospecção e resgate arqueológicos iriam gerar informações que seriam incorporadas no modelo preditivo a ser gerado para subsidiar a definição essas metas foram atendidas (ver relatórios específicos). Também foi realizado um primeiro banco de dados em SIG para obter parâmetros seguros para a geração de um modelo preditivo arqueológico fiel, o qual seria implementado com os dados ambientais das áreas em potencial para criação da UC. Mas, em função do exposto acima, as metas abaixo do Projeto deixaram de ser cabíveis. Gerar mapas de sensibilidade arqueológica; Identificar unidade com maior potencial arqueológico para futura conservação de sistemas socioculturais pretéritos. Pag - 9.2.4-8

META STATUS DE ATENDIMENTO ALTERAÇÕES DE ESCOPO OU PRAZO JUSTIFICATIVA PARA O STATUS E ALTERAÇÕES Gerar mapas de sensibilidade arqueológica; Cancelada Com a definição da aplicação da compensação ambiental Pelo conjunto de resultados dos outros projetos que fazem indicada no ofício nº 02001.012176/2014 CCOMP/IBAMA, parte do Plano de Valorização do Patrimônio, o conjunto de datado de 23/10/2014 (Anexo 2) quanto às áreas onde serão ações realizadas no âmbito do PBA pelo empreendedor para criadas as Unidades de Conservação, não há mais proteção, salvamento e conservação dos bens arqueológicos necessidade de realizar estudos de Modelagem Arqueológica afetados pelo empreendimento, garantem o cumprimento da Preditiva, uma vez que, mesmo que sua execução deste legislação brasileira afeta ao patrimônio arqueológico, sendo Projeto fosse assegurada pelo empreendedor, seus que a não realização da Modelagem Arqueológica Preditiva resultados não teriam nenhum efeito positivo quanto à tomada não acarretará prejuízos às obrigações de controle, mitigação decisão na definição de criação das UCs. e compensação dos impactos sobre tais bens. Identificar unidade com maior potencial arqueológico para futura conservação de sistemas socioculturais pretéritos. Cancelada Com a definição da aplicação da compensação ambiental Pelo conjunto de resultados dos outros projetos que fazem indicada no ofício nº 02001.012176/2014 CCOMP/IBAMA, parte do Plano de Valorização do Patrimônio, o conjunto de datado de 23/10/2014 (Anexo 2) quanto às áreas onde serão ações realizadas no âmbito do PBA pelo empreendedor para criadas as Unidades de Conservação, não há mais proteção, salvamento e conservação dos bens arqueológicos necessidade de realizar estudos de Modelagem Arqueológica afetados pelo empreendimento, garantem o cumprimento da Preditiva, uma vez que, mesmo que sua execução deste legislação brasileira afeta ao patrimônio arqueológico, sendo Projeto fosse assegurada pelo empreendedor, seus que a não realização da Modelagem Arqueológica Preditiva resultados não teriam nenhum efeito positivo quanto à tomada não acarretará prejuízos às obrigações de controle, mitigação decisão na definição de criação das UCs. e compensação dos impactos sobre tais bens.

9.2.4.5. ATIVIDADES PREVISTAS Emitir uma Nota Técnica explicando a prescindibilidade deste projeto, no âmbito da execução do PBA. 9.2.4.6. ATENDIMENTO AO CRONOGRAMA Pag - 9.2.4-10

PACOTE DE TRABALHO: 9.2.4 Projeto de Modelagem Arqueológica Preditiva Atividades l Produtos Item Descrição 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 CRONOGRAMA DO PACOTE DE TRABALHO 9 9. PLANO DE VALORIZAÇÃO DO PATRIMÔNIO 9.2 9.2 Programa de Arqueologia Preventiva 9.2.4 9.2.4 Projeto de Modelagem Arqueológica Preditiva 3 Projeto de Modelagem Arqueológica Preditiva 3.1 Levantamento e coleta de dados sobre a área de obras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.1 Levantamento e coleta de dados sobre a área de obras 3.2 Construção de um modelo digital de elevação para a área de obras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.2 Construção de um modelo digital de elevação para a área de obras 3.3 Geração do banco de dados georreferenciados para a área de obras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.3 Geração do banco de dados georreferenciados para a área de obras 3.4 Modelagem da área de obras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.4 Modelagem da área de obras 0 3.5 Aplicação dos modelos gerados na área de obras 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.5 Aplicação dos modelos gerados na área de obras 0 3.6 Levantamento e coleta de dados sobre a área do reservatório 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.6 Levantamento e coleta de dados sobre a área do reservatório 0 0 0 3.7 Construção de um modelo digital de elevação para a área do reservatório 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.7 Construção de um modelo digital de elevação para a área do reservatório 0 0 0 0 3.8 Geração do banco de dados georreferenciados para a área do reservatório 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.8 Geração do banco de dados georreferenciados para a área do reservatório 0 0 3.9 Modelagem da área do reservatório 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.9 Modelagem da área do reservatório 0 0 3.10 Levantamento da área do reservatório (inserido) 3.10 Levantamento da área do reservatório (inserido) 3.11 Teste dos modelos gerados 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.11 Teste dos modelos gerados 3.12 Escolha das áreas com maior potencial 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.12 Escolha das áreas com maior potencial 3.13 Elaboração de relatórios parciais para IPHAN 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.13 Elaboração de relatórios parciais para IPHAN 0 3.14 Relatórios técnicos para o IPHAN 8 (inserido) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3.14 Relatórios técnicos para o IPHAN 8 (inserido) LEGENDA 1 Informação do PBA Realizado Previsto até ofdim do produto Desvio do rio pelo vertedouro (sítio Pimental) Início enchimento Reservatório Xingu - emissão prevista LO q q q T1 T2 T3 T4 Enchimento Reservatório Intermediário Início geração comercial CF Principal q T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 T1 T2 T3 T4 2018 Finalização obras civis e início geração comercial da 18ª UG CF Principal q 2019

9.2.4.7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pelo conjunto de resultados dos outros projetos que fazem parte do Plano de Valorização do Patrimônio reitera-se que as ações realizadas no âmbito do PBA pelo empreendedor para proteção, salvamento e conservação dos bens arqueológicos afetados pelo empreendimento, garantem o cumprimento da legislação brasileira afeta ao patrimônio arqueológico, sendo que a não realização da Modelagem Arqueológica Preditiva, como previsto originalmente, não acatará prejuízos às obrigações de controle, mitigação e compensação dos impactos sobre tais bens. 9.2.4.8. EQUIPE TÉCNICA DE TRABALHO PROFISSIONAL FORMAÇÃO FUNÇÃO REGISTRO ÓRGÃO DE CLASSE Renato Kipnis Coordenador Coordenador n/a CADASTRO TÉCNICO FEDERAL - CTF 248790 Val. 14.02.2015 9.2.4.9. ANEXOS Anexo 1 Ofício nº 093/11 CNA/DEPAM/IPHAN Anexo 2 Ofício 02001.012176/2014 CCOMP/IBAMA Pag - 9.2.4-12