O patrimônio cultural brasileiro e o licenciamento ambiental. Fernando Figali A LASCA ARQUEOLOGIA

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1 O patrimônio cultural brasileiro e o licenciamento ambiental Fernando Figali A LASCA ARQUEOLOGIA

2 O papel da consultoria TOMBADOS BENS ACAUTELADOS VALORADOS ARQUEOLÓGICOS REGISTRADOS Já conhecidos, facilmente detectáveis ainda em gabinete. Podem vir a ser identificados durante os estudos.

3 A consultoria deve ser vista como mediadora de expectativas Gestão do patrimônio cultural acautelado: identificação de bens, redução de impactos, resgate, Expectativas do IPHAN conservação, promoção, etc. Expectativas do EMPREENDEDOR Anuência do IPHAN às licenças necessárias: licença prévia (LP), licença de implantação (LI), licença operação do empreendimento (LO), senso de urgência, custo, etc.

4 Base legal Decreto-Lei n. 25/1937, Lei 3924/61, Decreto 3551/2000 e Lei n / Resoluções CONAMA n. 1/1986, 237/ Portaria SPHAN n. 7/ Lei n /98 (crimes ambientais) - Portaria IPHAN n. 241/98 (ficha de registro de sítios arqueológicos) - Portaria IPHAN n. 28/2003 (estudos em áreas de depleção) - Ofício Circular PRESI/IPHAN n. 1/ capacidade técnico-científica) - Portaria Interministerial n. 60/ Instrução Normativa IPHAN n. 1/ Portarias IPHAN n. 137 (PEP), 195 (movimentação de bens arqueológicos), 196 (conservação de bens arqueológicos, cadastro de instituições, etc.), 197 (remessa de material para o exterior) e 199 (CNL) de

5 Os bens culturais acautelados em nível Federal Tombados, nos termos do Decreto-Lei n. 25, de 30/11/1937; Protegidos (arqueológicos), conforme o disposto na Lei n , de 26/7/1961; Registrados, nos termos do Decreto n , de 4/8/2000; e Valorados, nos termos da Lei n , de 31/

6 Competências da consultoria Para tanto a consultoria deve ter: Capacidade técnico-científica comprovada (equipe multidisciplinar adequada à consecução dos estudos e atividades que envolvem os bens culturais acautelados). Conhecimento dos instrumentos que regulam a pesquisa e os bens a ela relacionados. Entendimento do escopo projetos e relatórios adequados à etapa do licenciamento, às características ambientais da área, ao tipo de empreendimento e às características de sua implantação, etc. Capacidade de gerenciamento de projetos.

7 Caracterização do empreendimento: Ficha de Caracterização de Atividade (FCA) Por meio da FCA o interessado (empreendedor) deverá demonstrar a localização do empreendimento (área pretendida), as suas características principais e da sua implantação (metodologia construtiva) e a interface territorial do empreendimento com os bens acautelados pelo IPHAN

8 Da avaliação de impacto aos bens acautelados de âmbito federal: Termo de Referência NÍVEL I NÍVEL II NÍVEL III NÍVEL IV Termo de Compromisso do Empreendedor TCE Acompanhamento Arqueológico Avaliação de impacto ao patrimônio arqueológico Avaliação do potencial de impacto ao patrimônio arqueológico Não se aplica Relatório de Avaliação de Impacto aos Bens Culturais Tombados, Valorados e Registrados Há sítio na área? Quais são as ações necessárias à gestão dos bens identificados? Há sítio na área? De que tipo? Quais serão as próximas ações? Quais são as áreas mais propícias à identificação de sítios?

9 Da manifestação em relação aos planos, programas, projetos e medidas de controle previstas no Plano Básico Ambiental ou documento equivalente Projeto de salvamento Decorrente do NÍVEL II. Programa de gestão Salvamento; Monitoramento; Projeto integrado de educação patrimonial. Programa de Gestão dos Bens Culturais Tombados, Valorados e Registrados Decorrente dos NÍVEIS III e IV. Decorrente da avaliação de impacto aos bens culturais tombados, valorados e registrados

10 A identificação de um sítio arqueológico pode inviabilizar o empreendimento?

11 Processo Administrativo do IPHAN como espaço de negociação e mediação entre interessados Consultoria de arqueologia: boa argumentação técnica/legal, inclusive para discutir exigências do IPHAN trazendo informações técnicas como suporte à tomada de decisão.

12 Estudo de caso NÍVEL II Os trabalhos de arqueologia se inserem no cronograma de obras: Arqueólogos residentes em campo. Vantagens O Termo de Referência expedido pelo IPHAN equivale à LP; A publicação da Portaria de pesquisa arqueológica equivale a LI, uma vez que autoriza o acompanhamento da obra; Embora o acompanhamento arqueológico seja uma atividade que exige muitas horas técnicas de profissionais de arqueologia, os custos incorridos em tal levantamento compõem pequena fração do total da obra. Domínio do cronograma e capacidade de execução podem salvar milhões de reais decorrentes de atrasos. Fator surpresa A obra pode ser paralisada, parcial ou integralmente, a qualquer momento, se encontrado um sítio arqueológico. Nesse caso, só será liberada após o resgate, que deve seguir os ritos da IN (projeto, portaria, campo, laboratório, relatórios): possivelmente após alguns meses.

13 Recomendação Caso o cronograma previsto para o início das obras permita, recomenda-se a submissão de um programa de avaliação de impacto (nível III), cujo custo é inferior se comparado ao acompanhamento arqueológico, além de garantir, caso não sejam identificados sítios arqueológicos, a anuência do IPHAN à licença de operação (LO).

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