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Transcrição:

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 KPDS 123365

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Conteúdo Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras 3 Balanços patrimoniais 5 Demonstrações do superávit 6 Demonstrações de resultados abrangentes 7 Demonstrações das mutações do patrimônio social 8 Demonstrações dos fluxos de caixa 9 Notas explicativas às demonstrações financeiras 10 2

KPMG Auditores Independentes Av. dos Municípios, 146 Sl-03 - Tabajaras 38400-254 - Uberlândia/MG - Brasil Caixa Postal 1024 38400-970 - Uberlândia/MG - Brasil Telefone 55 (34) 3303-5400 Fax 55 (34) 3303-5405 Internet www.kpmg.com.br Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras Aos Administradores e ao Conselho Deliberativo do Instituto Alair Martins Uberlândia - MG Examinamos as demonstrações financeiras do Instituto Alair Martins ( Entidade ), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2015 e as respectivas demonstrações do superávit, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras A administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis para as pequenas e médias empresas, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva. 3 KPMG Auditores Independentes, uma sociedade simples brasileira e firma-membro da rede KPMG de firmas-membro independentes e afiliadas à KPMG International Cooperative ( KPMG International ), uma entidade suíça. KPMG Auditores Independentes, a Brazilian entity and a member firm of the KPMG network of independent member firms affiliated with KPMG International Cooperative ( KPMG International ), a Swiss entity.

Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras A Entidade, por não ter fins lucrativos, aufere de terceiros parte substancial de suas receitas de doações e contribuições. Conforme mencionado na nota explicativa no. 1 às demonstrações financeiras, em decorrência destas doações e contribuições serem espontâneas, elas são somente registradas contabilmente quando de seu efetivo recebimento em caixa. Por esta razão, nossos exames das receitas de doações e contribuições ficaram restritos, exclusivamente, aos valores constantes nos registros contábeis. Opinião Em nossa opinião, exceto pelos efeitos, se houver, do assunto descrito no parágrafo Base para opinião com ressalva sobre as demonstrações financeiras as demonstrações financeiras, acima referidas, apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Instituto Alair Martins em 31 de dezembro de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas. Uberlândia, 11 de março de 2016 KPMG Auditores Independentes CRC SP-014428/O-6 F-MG Jean Paraskevopoulos Neto Contador CRC 1SP193052/O-0 4

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais) Ativo Nota 2015 2014 Passivo e patrimônio líquido Nota 2015 2014 Caixa e equivalentes de caixa 3 3.946 3.386 Fornecedores 6 73 - Salários, encargos e benefícios sociais 7 33 19 Total do ativo circulante 3.946 3.386 Impostos e contribuições a recolher 5 1 Outros passivos 1 2 Imobilizado 4 4 Intangível 5 46 55 Total do passivo circulante 112 22 Total do ativo não circulante 50 59 Outros passivos 1 2 Total do passivo não circulante 1 2 Patrimônio líquido Dotação inicial 8 71 71 Superávit acumulado 3.812 3.350 Total do patrimônio liquido 3.883 3.421 Total do ativo 3.996 3.445 Total do passivo e patrimônio líquido 3.996 3.445 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 5

Demonstrações do superávit Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais) Nota 2015 2014 Receitas operacionais Doações 908 957 Despesas operacionais 9 Despesas com pessoal (227) (238) Despesas gerais e administrativas (717) (412) Outras receitas operacionais liquidas 1 1 (943) (649) Superávit (déficit) antes do resultado financeiro (35) 308 Resultado financeiro 10 Receitas financeiras 497 341 Superávit do exercício 462 649 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 6

Demonstrações de resultados abrangentes Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais) 2015 2014 Superávit do exercício 462 649 Resultado abrangente total 462 649 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 7

Demonstrações das mutações do patrimônio social Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais) Patrimônio Superávit social acumulado Total Saldos em 31 de dezembro de 2013 71 2.701 2.772 Superávit do exercício - 649 649 Saldos em 31 de dezembro de 2014 71 3.350 3.421 Superávit do exercício - 462 462 Saldos em 31 de dezembro de 2015 71 3.812 3.883 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 8

Demonstrações dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2015 e 2014 (Em milhares de Reais) 2015 2014 Fluxo de caixa das atividades operacionais Superávit do exercício 462 649 Depreciação e amortização 12 4 Variações nos ativos e passivos: Aumento em salários, encargos sociais e benefícios sociais 14 2 Aumento (redução) em impostos e contribuições a recolher 4 (2) Redução em outros passivos (2) (1) Aumento (redução) em fornecedores 73 (25) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 563 627 Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aquisição de bens do ativo imobilizado (3) (2) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (3) (2) Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 560 625 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 3.946 3.386 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 3.386 2.761 Aumento líquido de caixa e equivalentes de caixa 560 625 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 9

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 Notas explicativas às demonstrações financeiras (Em milhares de Reais, exceto quando de outra forma indicado) 1 Contexto operacional O Instituto Alair Martins ( Entidade ), fundado em 8 de junho de 2005, é uma instituição civil, sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de Uberlândia - MG, e tem por finalidade a promoção do desenvolvimento econômico e sociossustentável, por meio de ações socioambientais, culturais e educacionais, voltadas para adolescentes e jovens. A Entidade foi fundada pelas empresas Martins Comércio e Serviços de Distribuição S.A., Banco Triângulo S.A. e seus acionistas, a qual disponibiliza sem remuneração alguns de seus funcionários e outras facilidades necessárias para administrar a Entidade. Por decisão da Administração da Entidade, essa alocação de recursos para a Entidade não implica a apuração e contabilização desses valores como doação ou despesas administrativas. A Entidade mantém empregados próprios, que coordenam os projetos e são remunerados. Os recursos para manutenção das atividades sociais são obtidos por meio de doações espontâneas de pessoas físicas e jurídicas, as quais são identificadas quando registradas contabilmente, no momento em que são recebidas. As doações recebidas foram utilizadas para manutenção de funcionários e despesas administrativas, com a finalidade de gerir e manter os investimentos em projetos sociais. A Diretoria da Entidade é composta por voluntários. A entidade conta com 174 voluntários e 3 funcionários registrados e remunerados por meio de folha de pagamento. A Entidade, por ser de assistência social, nos termos da Lei nº 12.435, de 6 de julho de 2011 (Lei Orgânica da Assistência Social), está imune ou isenta dos tributos incidentes sobre patrimônio, renda ou serviços e da contribuição para a seguridade social, conforme disposto nos artigos 150, inciso VI, alínea c, e 195, parágrafo 7º, da Constituição Federal e no artigo 55 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991 (Plano de Custeio da Seguridade Social). 2 Base de preparação 2.1 Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas com base nas práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às pequenas e médias empresas, e consubstanciadas principalmente na Norma Brasileira de Contabilidade (ITG 2002) aplicáveis a entidades sem fins lucrativos. A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pelo Conselho deliberativo em 11 de março de 2016. 2.2 Descrição das principais práticas contábeis adotadas a. Apuração do superávit O superávit é apurado pelo regime de competência, com exceção das receitas de doações, que são reconhecidas pelo regime de caixa, à medida que são efetivamente recebidas. As doações 10

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 recebidas para custeio das operações são contabilizadas no superávit do exercício e as doações patrimoniais diretamente no patrimônio social. b. Caixa e equivalentes de caixa Incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários e investimentos de curto prazo de alta liquidez e com risco insignificante de mudança de valor. c. Instrumentos financeiros A Entidade classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias: (i) mensurados ao valor justo por meio do resultado; (ii) empréstimos e recebíveis; (iii) mantidos até o vencimento; e (iv) disponíveis para venda. A classificação depende da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. Em 31 de dezembro de 2015, a Entidade não possui instrumentos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado, mantidos até o vencimento nem disponíveis para venda. d. Imobilizado Demonstrado ao custo, deduzido das depreciações calculadas pelo método linear, à taxa de 20% ao ano. O saldo do imobilizado refere-se, substancialmente, à hardware e periféricos. e. Intangível Demonstrado ao custo, deduzido das amortizações calculadas pelo método linear, às taxas de 10% ao ano para Marcas e Patentes e 20% ao ano para Sist.Processamento de Dados. f. Passivo circulante Demonstrado pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas. g. Provisões Reconhecidas quando a Entidade tem uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados, em que é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita. 3 Caixa e equivalentes de caixa 2015 2014 Bancos - conta movimento 3 17 Aplicações financeiras (*) 3.943 3.369 Total 3.946 3.386 (*) As aplicações financeiras são representadas por Certificados de Depósito Bancário - CDBs aplicados no Banco Triângulo S.A., parte relacionada, e remunerados à taxa de 106%, 107,5% e 109% da variação do Certificado de Depósito Interbancário - CDI (106 %, 107,5% e 109% em 2014), as quais são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. 11

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 4 Tributos incidentes sobre as atividades A Entidade não tem fins lucrativos e é isenta de recolhimento do imposto de renda e da contribuição social sobre o superávit. Com relação aos demais tributos sobre as atividades próprias da Entidade, destacamos os seguintes: (a) Programa de Integração Social - PIS: contribuição de 1% incidente sobre o montante da folha de pagamento; e (b) Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS: isenta sobre as receitas próprias de sua atividade social. A Medida Provisória nº 2.185-35, em seu artigo 14, inciso X, dispôs que, para os fatos geradores ocorridos a partir de 1º de fevereiro de 1999, são isentas da COFINS as receitas relativas às atividades próprias das instituições de educação e assistência social a que se refere o artigo 12 da Lei nº 9.532/97; todavia, tais atividades são entendidas pelas autoridades fiscais como sendo as contribuições, doações e anuidades ou mensalidades de seus associados e mantenedores ou recursos recebidos de terceiros, destinados ao custeio e à manutenção das instituições e à execução de seus objetivos estatutários, mas que não tenham cunho de contraprestação, estando, no seu entendimento, sujeitas à COFINS as receitas decorrentes de vendas e locação de espaços, entre outras, bem como os rendimentos de aplicações financeiras. A Administração da Entidade entende que todas as receitas auferidas, inclusive as financeiras, decorrem de suas atividades próprias, não estando, dessa forma, sujeitas à incidência da referida contribuição. 5 Intangível 2015 2014 Taxa (i) - % Custo Amortização Amortização acumulada Líquido Custo acumulada Líquido Sistema de processamento de dados 20 97 (55) 42 95 (44) 51 Marcas e patentes 10 2 (1) 1 2 (1) 1 Intangível em andamento - 3-3 3-3 Total 102 (56) 46 100 (45) 55 (i) Taxa média ponderada anual de amortização. 2014 Adições Amortização 2015 Sistema de processamento dados 51 2 (11) 42 Marcas e patentes 1 - - 1 Intangível em andamento 3 - - 3 Total 55 2 (11) 46 2013 Adições Baixas Amortização Transferência 2014 Sistema de processamento dados - 3 - (3) 51 51 Marcas e patentes 2 - (1) - - 1 Intangível em andamento 54 - - - (51) 3 Total 56 3 (1) (3) - 55 12

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 6 Fornecedores Compõem-se, basicamente, de valores a pagar a fornecedores de suprimentos de informática, manutenção de software, consultoria, viagens e estadas. 7 Salários, encargos e benefícios sociais 2015 2014 Férias 26 14 Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS a recolher 2 1 Contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social - INSS a recolher 5 4 8 Patrimônio líquido 33 19 Dotação inicial A dotação inicial é de R$ 71, realizada em dezembro de 2005 pelo Banco Triângulo S.A. 9 Despesas operacionais Estão compostas, substancialmente, de gastos decorrentes da folha de pagamento da Administração da Entidade, bem como de gastos com refeições, locomoção de colaboradores, materiais de escritório, propaganda e publicidade, com a finalidade de gerir e manter os investimentos em projetos sociais. Em 31 de dezembro de 2015 e de 2014, os principais investimentos nesses projetos sociais eram: 2015 2014 Gestão administrativa (445) (333) Projeto ZAPe! - Virtudes Empreendedoras (193) (51) Projeto Vem Ser Voluntário (16) - Parceria Instituto Ayrton Senna - Paraíba (165) (165) Associação Junior Achievement - Minas Gerais (27) (19) Associação Junior Achievement - Paraíba - (12) Associação Junior Achievement - Amazonas (18) (18) Outros projetos (79) (51) Total (943) (649) 10 Resultado financeiro 2015 2014 Receitas financeiras: Ganhos com aplicações financeiras 497 341 Resultado financeiro 497 341 11 Instrumentos financeiros Em 31 de dezembro de 2015, a Entidade mantém aplicações financeiras no montante de R$ 3.943 (R$ 3.369 em 2014, nota explicativa 3), classificadas sob a categoria de empréstimos e recebíveis. O valor contábil desses instrumentos financeiros registrados em contas patrimoniais equivale aproximadamente ao seu valor de mercado, considerando os critérios de atualização contratados. 13

Demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2015 e 2014 12 Título de instituição de utilidade pública municipal e federal A Entidade possui o título de Utilidade Pública Municipal, em conformidade com a Lei nº 9.396, de 19 de dezembro de 2006, publicada no Diário Oficial do Município de Uberlândia - MG em 21 de dezembro de 2006, e de Utilidade Pública Federal, conforme divulgado no Diário Oficial da União nº 185, de 28 de setembro de 2009, estando imune aos impostos incidentes sobre o seu patrimônio, sua renda e seus serviços. * * * Diretoria Linda-Mar Peixoto de Souza - Diretora Presidente Fabricio Alves Ferreira - Diretor Vice Presidente Fernanda Canesin - Diretora José Carlos Goulart Martins - Diretor Marcos Antônio Vilela Tannús Filho - Diretor Rosana Ribeiro Miguel - Diretora Contador Marcos Antônio de Souza CRC SP 154.526/O 14