Anexo 10 MECANISMOS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA



Documentos relacionados
RESPOSTAS AOS QUESTIONAMENTOS RFP PARA SELEÇÃO DE VERIFICADOR INDEPENDENTE

CONTROLE INTERNO LEI MUNICIPAL MÍNIMA

Visite Ituaçu Conheça uma das maiores e mais belas grutas do mundo, seus rios e cachoeiras, seus cafezais, jazidas de calcário,etc.

RESOLUÇÃO Nº 006/2014 DE 21 DE FEVEREIRO DE 2014

PLANO DE AUDITORIA- PAAI EXERCÍCIO 2018

TERMO DE REFERÊNCIA. Apresentar relatórios periódicos das atividades realizadas ou sempre que demandada;

Tribunal Superior do Trabalho

RESOLUÇÃO N o 02/2006, DE 08 DE JUNHO DE Aprova o Regimento da Auditoria-Geral da UFMG, e revoga a Resolução n o 08/85, de 14 de junho de 1985

EDITAL DE CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Nº XXX ANEXO - DIRETRIZES DE GOVERNANÇA

Presencial. Rua Lourencio Pereira n 77, Centro, São Felix do (77) / (77)

AUDIN UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA - UNIRIO MANUAL DA AUDITORIA INTERNA

NORMA REGULADORA DA RELAÇÃO DO HOSPITAL DE CLINICAS DE PORTO ALEGRE COM A FUNDAÇÃO MÉDICA DO RIO GRANDE DO SUL

REGULAMENTO INTERNO DA AUDITORIA DA ELETROBRAS

REGULAMENTO PARA COMPRAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE ENTRE RIOS - BA

CADERNO DE QUESTÕES / PROF. MARCELO ARAGÃO

Prestação de Contas aos Órgãos de Controle. Marilsa da Silva e Silva Diretor Técnico III Secretaria de Estado da Saúde

LEI COMPLEMENTAR Nº 625, DE 3 DE JULHO DE 2009.

Mecanismos de Controle Interno

TERMO DE REFERÊNCIA DE PESSOA JURÍDICA - TRPJ/01/2017

GOVERNANÇA E PLANEJAMENTO DE PROJETOS. Prof. Rogério de Faria Princhak

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

Lei de 30 de junho de 2016

PROJETO DE LEI (modelo) CAPÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

EDITAL CARTA CONVITE Nº 001/2018

I II III IV V VI VII VIII. Objetivos Escopo Cronograma Estimativo (dias úteis, /H/h)

2 - JUSTIFICATIVA PARA A CONTRATAÇÃO:

ASPECTOS GERAIS PARA A ELABORAÇÃO DO CONTRATO ORGANIZATIVO DE AÇÃO PÚBLICA

PODER JUDICIÁRIO ESTADO DE PERNAMBUCO TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete da Presidência INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 27, DE 28 DE OUTUBRO DE 2010.

RESOLUÇÕES DA COMISSÃO DE ÉTICA PÚBLICA

POLÍTICA DE TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS BB SEGURIDADE PARTICIPAÇÕES S.A.

CLÍNICA DE REPOUSO NOSSO LAR PAI NOSSO LAR

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE PESSOAS E REMUNERAÇÃO CAPÍTULO I DO COMITÊ DE PESSOAS E REMUNERAÇÃO

NORMA DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES HRCGD. NR HRCGD nº Pág: 01 Data de Emissão: Revisão nº:

REGULAMENTO DA AUDITORIA INTERNA CORPORATIVA

PLANO ANUAL DE ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA PAINT

Poder Legislativo - Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária

Linhas de Defesa nas Cooperativas Auditoria Cooperativa. Desuc/Gsuc1/Disep/Cosep-03 Álvaro Luiz

LEI Nº 4.211, DE 13 DE SETEMBRO DE 2013 CAPÍTULO I DO OBJETO E DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPARICA - BA

Prof.ª Liane Maria Calarge

COMPRAS, CONTRATAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS

POLÍTICA INSTITUCIONAL. Política de Compras, Bens e Serviços CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Controle Interno na Administração Pública. Palestrantes: Aleni Cunha Isabel Martins Tércio Vitor

ANEXO I PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE AVALIAÇÃO DE ADICIONAL OCUPACIONAL BIÊNIO 2019/2020 -

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

Orientação Nº 01: TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS ENTRE ÓRGÃOS FEDERAIS (TERMO DE EXECUÇÃO DESCENTRALIZADA T.E.D.)

1- PLANO ANUAL DE ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA - PAINT-2011 (Instrução Normativa nº. 01 de 03 de janeiro de 2007 da Controladoria Geral da União)

Concessões e PPPs Governança e Controle. Marcelo Spilki Secretaria da Fazenda/RS Unidade de PPP/RS

ANEXO ÚNICO DA RESOLUÇÃO ATRICON 08/2014 DIRETRIZES DE CONTROLE EXTERNO ATRICON 3206/2014:

CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 24, DE 05 DE JULHO DE 2005

RESOLUÇÃO N o 006, de 9 de março de (Modificada pelas Res. 007/2013 e Res. 020/2015)

RETIFICAÇÃO. Na Resolução nº 10/2015-CONSUNI/CAPGP, de 14 de dezembro de 2015,

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ GESTOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DA UTFPR

Encerramento de Mandato 2016 ORIENTAÇÕES DO TCE/RS

RESOLUÇÃO CD N.º 64, DE 07 DE OUTUBRO DE 2005 Dispõe sobre o Regimento da Auditoria Interna da FUFMT

CONSIDERANDO a Orientação Normativa nº 7, de 30 de outubro de 2008, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão,

RESOLUÇÃO Nº 80/2018/CONSUP/IFAP, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2018.

META 5 - PROGRAMA EM EXCELÊNCIA DE GESTÃO PÚBLICA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

INSTRUÇÃO NORMATIVA. Assunto: POLÍTICA PARA TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

REGULAMENTO DE ESTÁGIOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA E BIOQUÍMICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

REGULAMENTO PARA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS, OBRAS, COMPRAS, LOCAÇÃO DE ESPAÇOS E ALIENAÇÕES CONTRATO DE GESTÃO Nº 002/2013

INSTRUÇÃO NORMATIVA DO SISTEMA DE PROJETOS E OBRAS PÚBLICAS - SOP Nº 002/2015. Unidade Responsável: Secretaria Municipal De Obras e Serviços Urbanos.

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA DA PARPÚBLICA, PARTICIPAÇÕES PÚBLICAS, SGPS, SA REGULAMENTO

RISCOS E COMPLIANCE REGIMENTO INTERNO

Coordenação-Geral de Implementação e Monitoramento de Projetos Educacionais - CGIMP

PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMEIRA DOS ÍNDIOS CONTROLADORIA GERAL DO MUNICÍPIO COORDENAÇÃO DE CONTROLE INTERNO

Art. 3º Cabe ao Ministério da Saúde coordenar, em âmbito nacional, a elaboração, a execução e a avaliação de desempenho do COAP.

INSTITUI O SISTEMA DE CONTROLE INTERNO, NOS TERMOS DO ARTIGO 31 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO Nº 9, DE 2 DE MARÇO DE 2011.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará Campus Belém Diretoria de Extensão - DEX

REGULAMENTO DE ESTÁGIOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

TERMO DE REFERÊNCIA. Estão discriminados no ANEXO - I do Termo de Referência contido nos autos do processo.

PORTARIA n.º 013-CG/16

UFRB UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA GABINETE DO REITOR AUDITORIA INTERNA MINUTA DO REGIMENTO INTERNO DA AUDITORIA INTERNA DA UFRB

O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO, no uso de suas atribuições regimentais,

ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE POJUCA

DIRETRIZES DE CONTROLE EXTERNO Projeto Qualidade e Agilidade dos TCs QATC2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS DIVISÃO DE ESPORTE E LAZER DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

TERMO DE REFERÊNCIA. 1. Objetivo da Seleção

CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE PORTO ALEGRE REGULAMENTO ELEITORAL DO NUCLEO DE COORDENAÇÃO

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

Circular 056/2012 São Paulo, 31 de Janeiro de 2012.

REGULAMENTO DE ESTÁGIOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA- FARMACÊUTICO

TERMO DE REFERÊNCIA REF.:

RESOLUÇÃO Nº 022/2011, DE 28 DE ABRIL DE 2011 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

REGIMENTO DA AUDITORIA INTERNA DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO - UNIRIO. CAPÍTULO I Disposições Preliminares

Instrução Normativa IN CO Política de Compliance da CIP

REGULAMENTO DE ESTÁGIOS DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA- FARMACÊUTICO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO RELATÓRIO DE AUDITORIA ANUAL DE CONTAS

RESOLUÇÃO Nº 02, DE 29 DE SETEMBRO DE 2011.

Institui a Política de Gestão de Riscos - PGR do Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União - CGU.

REGULAMENTO DO INSTRUMENTO ESPECÍFICO DE PARCERIA ENTRE A ANATER E AS ENTIDADES PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL - ATER

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE ELEGIBILIDADE

REGIMENTO INTERNO CONSORCIO INTERMUNICIPAL DE SAÚDE DO VALE DO TAQUARI CONSISA-VRT

REGIMENTO INTERNO DO COMITÊ DE PESSOAS E REMUNERAÇÃO CAPÍTULO I DO COMITÊ DE PESSOAS E REMUNERAÇÃO

Transcrição:

ANEXO DO CONTRATO Anexo 10 MECANISMOS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA Dezembro 2012

1. INTRODUÇÃO O presente Anexo tem como objetivo apresentar os Mecanismos de Governança Corporativa previstos para a coordenação, integração, controle, monitoramento e fiscalização relacionados ao objeto do CONTRATO, bem como define a estrutura para tratar das relações entre os diversos atores envolvidos no âmbito da SESAB e da CONCESSIONÁRIA no intuito de harmonizar entendimentos com vistas à prestação dos SERVIÇOS NÃO ASSISTENCIAIS na UNIDADE HOSPITALAR. 2. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 2.1. Os MECANISMOS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA elencados neste ANEXO referem-se aos mecanismos de controle e monitoramento da SESAB instituídos com vistas à fiscalização do CONTRATO, podendo ser alterados, bem como os relacionados a outros mecanismos de controle a que estão sujeitos os entes que lidam com recursos públicos. 2.2. Novos Mecanismos de Governança Corporativa podem ser instituídos pelo PODER CONCEDENTE. 2.3. As decisões e práticas adotadas pelos MECANISMOS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA não podem contrariar ao disposto no CONTRATO e EDITAL, mas poderão ensejar aditivos contratuais. 2.4. Caso as controvérsias não sejam sanadas pela Comissão de Mediação, será acionado o Tribunal Arbitral previsto no CONTRATO. 3. DOS MECANISMOS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA 3.1. Para a coordenação, integração, controle, monitoramento e fiscalização do objeto do CONTRATO dos SERVIÇOS NÃO ASSISTENCIAIS de caráter interno à SESAB e na relação com a CONCESSIONÁRIA, ficam instituídos a COMISSÃO DE OPERACIONALIZAÇÃO DO ICOM/CONCESSIONÁRIA, a Comissão de Controle e Acompanhamento da SESAB/ICOM, o VERIFICADOR 2

INDEPENDENTE, a Comissão do Componente Estadual de Auditoria do SUS/BA e a Comissão de Mediação. 3.1.1. COMISSÃO DE OPERACIONALIZAÇÃO ICOM/CONCESSIONÁRIA 3.1.1.1. As Partes indicarão representantes para a formação da Comissão de Operacionalização da UNIDADE HOSPITALAR objetivando o alinhamento da execução das atividades entre o ICOM/SESAB (Serviços Assistenciais) e a CONCESSIONÁRIA (SERVIÇOS NÃO ASSISTENCIAIS) com vistas à prestação de serviços adequados aos usuários SUS e aos demais parceiros da UNIDADE HOSPITALAR. 3.1.1.2. A Comissão será composta por 04 (quatro) membros, devidamente qualificados para o cumprimento das atribuições previstas, sendo 02 (dois) membros designados pelo ICOM/SESAB e 02 (dois) membros designados pela CONCESSIONÁRIA. 3.1.1.3. São atribuições dessa Comissão: a. Planejar o início das operações dos Serviços Assistenciais e SERVIÇOS NÃO ASSISTENCIAIS da UNIDADE HOSPITALAR; b. Acompanhar, sempre que possível, a capacitação do pessoal da CONCESSIONÁRIA e do PODER CONCEDENTE, bem como todas as demais atividades que respaldem o início da operação da UNIDADE HOSPITALAR, determinando as medidas que entender cabíveis; c. Discutir e aperfeiçoar a inter-relação entre os SERVIÇOS NÃO ASSISTENCIAIS concedidos e os Serviços Assistenciais de responsabilidade da SESAB/ICOM; d. Instituir e divulgar regras, fluxos e métodos de trabalho visando à orientação do pessoal que atua na UNIDADE HOSPITALAR, terceiros eventualmente contratados e de seus USUÁRIOS; e. Corrigir imperfeições detectadas na execução do CONTRATO ; 3

f. Implementar de forma contínua o aperfeiçoamento da gestão dos Serviços da UNIDADE HOSPITALAR; g. Apreciar os MANUAIS DE PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS e suas respectivas alterações; h. Programar ações emergenciais que possam ser requeridas na prestação dos SERVIÇOS NÃO ASSISTENCIAIS; i. Possibilitar o registro em Livro de Ocorrência de todas as ações praticadas por colaboradores que atentem contra os Princípios de Humanização do SUS, o adequado funcionamento da UNIDADE HOSPITALAR e a parceria público-privada celebrada; j. Apoiar irrestritamente a atuação in loco ou não dos MECANISMOS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA previstos neste ANEXO ou novos mecanismos que venham a ser instituídos; k. Outras ações que venham a ser requeridas pelas partes e que não contrariem o disposto no CONTRATO. 3.1.2. Comissão de Controle e Acompanhamento da SESAB/ICOM 3.1.2.1. Será composta por 03 (três) integrantes, sendo 02 (dois) membros pertencentes ao nível da Administração Central da SESAB e 01 (um) pertencente à estrutura da UNIDADE HOSPITALAR ICOM/SESAB, com sólidos conhecimentos das atividades de controle e acompanhamento. 3.1.2.2. Deverá ser modificada em pelo menos 1/3 (um terço) a cada 02 (dois) anos. 3.1.2.3. Pelos menos 2/3 (um terço) dos membros deverá ser pertencente ao quadro permanente do Estado, sendo 01 (um) membro do nível da Administração Central da SESAB e um membro da UNIDADE HOSPITALAR ICOM/SESAB. 3.1.2.4. São atribuições da Comissão de Controle e Acompanhamento: 4

a. Fiscalizar o CONTRATO na fase de operacionalização da UNIDADE HOSPITALAR; b. Acompanhar trimestralmente a execução das ações previstas no CONTRATO; c. Verificar continuamente o cumprimento das metas previstas no CONTRATO DE CONCESSÃO; d. Monitorar o cumprimento pela CONCESSIONÁRIA das não conformidades apontadas pelos demais MECANISMOS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA, em especial, Comissão do Componente Estadual de Auditoria do SUS/BA e VERIFICADOR INDEPENDENTE, sem o prejuízo de outros órgãos; e. Emitir relatório trimestral referente ao cumprimento de metas para o pagamento da Contraprestação Mensal à CONCESSIONÁRIA, considerando o nível de atingimento das metas previstas no CONTRATO e ANEXOS; f. Comunicar ao Secretário de Saúde do Estado, eà Superintendência de Integração à Saúdesobre as não conformidades identificadas pela Comissão; g. Comunicar à Secretaria da Fazenda do Estado e à CONCESSIONÁRIA, os valores a serem retidos a título de multa e/ou não cumprimento das metas; h. Dar conhecimento dos relatórios trimestrais ao Secretário de Saúde do Estado e à Superintendência de Integração à Saúde, que deverá dar os encaminhamentos pertinentes. 3.1.3. Comissão do Componente Estadual de Auditoria do SUS/BA 3.1.3.1. Será composta por Auditores em Saúde no âmbito do SUS/BA, devidamente qualificados para o desenvolvimento das ações 5

requeridas, devendo ser observada a rotatividade periódica das equipes constituídas. 3.1.3.2. São atribuições da Comissão de Auditoria do SUS/BA, sem prejuízo ao disposto no Decreto Estadual nº 7.884/2000 e possíveis alterações: a. Avaliar o cumprimento dos preceitos legais e regulamentares do processo de contratação da Parceria; b. Avaliar a confiabilidade das fontes e a fidedignidade das informações apresentadas e dos indicadores utilizados para demonstrar o cumprimento das metas; c. Avaliar o atingimento dos objetivos e o cumprimento das metas pactuadas verificando o percentual de realização mediante indicadores de desempenho definidos no CONTRATO; d. Avaliar se os indicadores de desempenho definidos no Contrato de Concessão são suficientes e adequados para medir o cumprimento das metas quanto aos aspectos de eficiência, eficácia, economicidade, qualidade e efetividade; e. Avaliar se as metas pactuadas são compatíveis com a capacidade da Sociedade de Propósito Específico (SPE); f. Avaliar se os princípios da legalidade, legitimidade, impessoalidade, moralidade e publicidade estão sendo seguidos e observados pelos entes celebrantes do CONTRATO; g. Avaliar se os mecanismos de controle definidos estão sendo devidamente aplicados; h. Realizar atividades de auditoria, no mínimo anualmente, ou a critério da Administração Pública. A realização de auditorias a critério da Administração Pública se dará a qualquer tempo, desde que venham a ser identificadas como necessárias. 6

3.1.4. VERIFICADOR INDEPENDENTE 3.1.4.1. Empresa de consultoria que atuará como VERIFICADOR INDEPENDENTE e que será selecionada pela SESAB e contratada, sob o regime privado, pela CONCESSIONÁRIA, a quem competirá arcar, integralmente, com os respectivos custos da contratação. 3.1.4.2. O VERIFICADOR INDEPENDENTE será selecionado com observâncias aos critérios fixados no CONTRATO. 3.1.4.3. As atribuições do VERIFICADOR INDEPENDENTE são as previstas no CONTRATO. 3.1.5. Comissão de Mediação 3.1.5.1. As Partes indicarão representantes para a formação da Comissão para a solução de eventuais divergências e controvérsias tanto de natureza técnica ou econômico-financeira na fase de execução das obras e na fase da oferta e gestão dos SERVIÇOS NÃO ASSISTENCIAIS. 3.1.5.2. A Comissão, de caráter pro tempore, será constituída para tratar da solução de conflitos e/ou divergências surgidas entre as partes, não solucionadas e/ou não previstas no Edital, Contrato de Concessão e Anexos. 3.1.5.3. Será composta por 04 (quatro) membros, todos com conhecimentos aprofundados na matéria objeto do conflito ou divergência e indicados por ocasião desta dada divergência. 3.1.5.4. A composição da Comissão de Mediação deverá ser definida considerando o nível de conhecimento dos membros integrantes de acordo com a matéria objeto do conflito e/ou divergência, para cada fase da execução do Contrato. 3.1.5.5. A Comissão de Mediação será competente para emitir pareceres fundamentados sobre questões submetidas por setores internos da SESAB ou pela CONCESSIONÁRIA, relativas aos conflitos e/ou 7

divergências que venham a surgir quanto aos aspectos técnicos e aos aspectos econômico-financeiros durante a execução do Contrato de Concessão. 3.1.5.6. Os membros da Comissão de Mediação serão designados da seguinte forma: a. 02 (dois) membros indicados pelo PODER CONCEDENTE, sendo um deles integrante do quadro permanente de servidores do Estado; b. 01 (um) membro pela CONCESSIONÁRIA; e c. 01 (um) membro externo, com comprovada especialização na matéria objeto da divergência, que será escolhido de comum acordo entre as Partes, quando da ocorrência do conflito e/ou divergência. 3.1.5.7. O procedimento para a solução de conflitos e/ou divergências iniciar-se-á mediante a comunicação de solicitação de pronunciamento por parte de setores internos do PODER CONCEDENTE e/ou CONCESSIONÁRIA da necessidade da Comissão de Mediação. a. O pedido de constituição de comissão deverá ser encaminhado ao Secretário de Saúde do Estado que determinará, no prazo máximo de 5 dias, à Superintendência de Atenção Integral à Saúde e à CONCESSIONÁRIA que indiquem os membros; b. Os indicados, de comum acordo, indicarão ao Secretário o membro externo. O prazo máximo para a indicação do membro externo não poderá ultrapassar 15 (quinze) dias; c. Com a indicação do membro externo o Secretário de Saúde, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, constituirá a comissão. 3.1.5.8. O rito de trabalho será dado da seguinte forma: 8

a. No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do recebimento da comunicação referida no item anterior, a parte reclamada apresentará as suas alegações relativamente à questão formulada. b. O parecer da Comissão de Mediação será emitido no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da data do recebimento das alegações apresentadas pela parte reclamada. c. Os pareceres da Comissão de Mediação serão considerados aprovados se contarem com o voto favorável da maioria de seus membros. d. O membro indicado pela CONCESSIONÁRIA e o membro escolhido em comum acordo entre as Partes terão direito a um voto, cada um. e. Os membros indicados pelo PODER CONCEDENTE terão, em conjunto, direito a um voto, pelo que deverão compor, entre si, eventuais divergências antes de proferirem voto único. 3.1.5.9. Todo conflito e/ou divergência suscitada não eliminada normalmente deverá ser encaminhada à Comissão de Mediação, juntamente com cópia de todos os documentos necessários para a solução da demanda. 3.1.5.10. Todas as despesas necessárias ao funcionamento da Comissão de Mediação serão arcadas pela CONCESSIONÁRIA, com exceção da remuneração eventualmente devida aos membros indicados pelo PODER CONCEDENTE. 3.1.5.11. A submissão de qualquer questão à Comissão de Mediação não exonera a CONCESSIONÁRIA de dar integral cumprimento às suas obrigações contratuais e às determinações do PODER CONCEDENTE. 9

3.1.5.12. A decisão da Comissão de Mediação será vinculante para as Partes, até que sobrevenha eventual decisão arbitral ou judiciária sobre a divergência. 3.1.5.13. Caso aceita pelas Partes, a solução amigável proposta pela Comissão de Mediação poderá ser incorporada ao Contrato mediante assinatura de termo aditivo. 3.1.5.14. A mediação será considerada prejudicada se a solução amigável não for apresentada pela Comissão de Mediação, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias a contar do pedido de instauração do procedimento ou se a Parte se recusar a participar do procedimento, não indicando seu representante no prazo máximo de 5 (cinco) dias. 3.1.5.15. A atribuição específica da Comissão de Mediação é a seguinte: a. Eliminar conflitos e/ou divergências entre as equipes da CONCESSIONÁRIA e a Poder Concedente, atuantes na UNIDADE HOSPITALAR, que resultem em prejuízos de caráter técnico e/ou econômico financeiro em quaisquer fases da execução do Contrato de Concessão. 4. MECANISMOS TRANSITÓRIOS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA 4.1. Para o processo de acompanhamento e recebimento do projeto, obras, instalações e equipamentos, conforme cronograma apresentado pela CONCESSIONÁRIA e validado pelo PODER CONCEDENTE, serão instituídas as seguintes Comissões de caráter transitório: 4.1.1. Comissão Transitória de Recebimento do Projeto 4.1.1.1. Constituída pelo Secretario da Saúde do Estado especificamente para o acompanhamento e o recebimento do Projeto. 4.1.1.2. Será composta por 04 (quatro) integrantes, sendo 02 (dois) membros pertencentes ao nível da Administração Central da SESAB, 10

01 (um) pertencente ao Hospital Especializado Couto Maia e 01 (um) pertencente à estrutura da SUCAB, com conhecimentos sobre projetos de engenharia. 4.1.1.3. Pelos menos 2/3 (dois terços) dos membros deverá ser pertencente ao quadro permanente do Estado. 4.1.1.4. São atribuições da Comissão Transitória de Recebimento do Projeto: a. Acompanhar e receber o Projeto elaborado; b. Validar as etapas de entrega do Projeto; c. Elaborar parecer circunstanciado sobre o projeto recebido e sobre sua adequação ao que foi requerido. 4.1.2. Comissão Transitória de Recebimento da Obra e Instalações 4.1.2.1. Constituída pelo Secretário da Saúde do Estado da Bahia especificamente para o acompanhamento e o recebimento da Obra e Instalações. 4.1.2.2. Será composta por 04 (quatro) integrantes, sendo 02 (dois) membros pertencentes ao nível da Administração Central da SESAB, 01 (um) pertencente ao Hospital Especializado Couto Maia e 01 (um) pertencente à estrutura da SUCAB, com conhecimentos sobre obras de engenharia. 4.1.2.3. Pelos menos 2/3 (dois terços) dos membros deverá ser pertencente ao quadro permanente do Estado. 4.1.2.4. São atribuições da Comissão Transitória de Recebimento da Obra e Instalações: a. Acompanhar e fiscalizar regulamente a execução da obra, em suas diversas fases; b. Receber a obra; 11

c. Elaborar parecer circunstanciado sobre a obra recebida e a sua adequação com o projeto elaborado. 4.1.3. Comissão Transitória de Recebimento dos Equipamentos 4.1.3.1. Constituída pelo Secretário da Saúde do Estado da Bahia especificamente para o recebimento dos Equipamentos e mobiliário. 4.1.3.2. Será composta por 04 (quatro) integrantes, sendo 02 (dois) membros pertencentes ao nível da Administração Central da SESAB, 01 (um) pertencente ao Hospital Especializado Couto Maia e 01 (um) pertencente à estrutura da SUCAB, com conhecimentos sobre equipamentos de saúde. 4.1.3.3. Pelos menos 2/3 (dois terços) dos membros deverá ser pertencente ao quadro permanente do Estado. 4.1.3.4. São atribuições da Comissão Transitória de Recebimento dos Equipamentos: a. Receber os equipamentos previstos; b. Elaborar parecer circunstanciado sobre os equipamentos recebidos e sua adequação ao que foi previsto. 5. OUTROS MECANISMOS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA 5.1. Sem prejuízos da atuação dos Mecanismos de Governança Corporativa mencionados anteriormente, a Parceria Público-Privada se submeterá, dentre outros, aos seguintes mecanismos: 5.1.1. Na Esfera Estadual: 5.1.1.1. Conselho Gestor (SEFAZ e demais órgãos vinculados); 5.1.1.2. Auditoria Geral do Estado (SEFAZ); 5.1.1.3. Conselho Estadual de Saúde (CES/SESAB); 5.1.1.4. Tribunal de Contas do Estado (TCE); 5.1.1.5. Ministério Público Estadual. 12

5.1.2. Na Esfera Federal 5.1.2.1. Componente Federal do Sistema Nacional de Auditoria (Ministério da Saúde); 5.1.2.2. Controladoria Geral da União (CGU); 5.1.2.3. Tribunal de Contas da União (TCU); 5.1.2.4. Ministério Público Federal. 13

Disposição dos Mecanismos de Governança Corporativa Internos à SESAB frente ao VERIFICADOR INDEPENDENTE e SPE Fluxo Previsto para a Eliminação de Conflitos e/ou Divergências 14