Ass.: Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas - PROPFLORA

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Transcrição:

CIRCULAR SEAGRI N 11/2010 Rio de Janeiro, 31 de maio de 2010. Ref.: BNDES AUTOMÁTICO Ass.: Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas - PROPFLORA O Chefe da Secretaria de Gestão da Carteira Agropecuária - SEAGRI, no uso de suas atribuições e consoante Resolução do BNDES, COMUNICA aos AGENTES FINANCEIROS alterações nas condições a serem observadas no Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas - PROPFLORA, no Ano-Safra 2009/2010, nos termos do Capítulo 13, Seção 6, do Manual de Crédito Rural MCR, e conforme Resolução BACEN nº 3.852, de 29.04.2010, para: i) incluir dentre as finalidades do crédito a possibilidade de financiamento para a implantação e manutenção da cultura de dendezeiro, independentemente do destino do óleo; ii) elevar de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) para até R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) o limite de crédito por Beneficiária Final; e iii) estabelecer o prazo de financiamento de até 12 anos, com carência de até 6 anos, para projetos de implantação e manutenção de florestas de dendezeiro. Os critérios, condições e procedimentos operacionais do PROPFLORA são definidos a seguir: 1. OBJETIVOS 1.1. Gerais: 1.1.1. Implantação e manutenção de florestas destinadas ao uso industrial; 1.1.2. Recomposição e manutenção de áreas de preservação e reserva florestal legal; 1.1.3. Implantação e manutenção de espécies florestais para produção de madeira destinada à queima no processo de secagem de produtos agrícolas; e 1.1.4. Implantação de projetos agroflorestais (agricultura consorciada com floresta). 1.1.5. Implantação e manutenção de florestas de dendezeiro. 1.2. Econômicos: 1.2.1. Contribuir para a redução do déficit existente no plantio de árvores utilizadas como matérias-primas pelas indústrias, principalmente a indústria moveleira;

- - 2 1.2.2. Incrementar a diversificação das atividades produtivas no meio rural; 1.2.3. Gerar emprego e renda de forma descentralizada; e 1.2.4. Alavancar o desenvolvimento tecnológico e comercial do setor, assim como a arrecadação tributária. 1.3. Sociais: Fixar o homem no meio rural e reduzir a sua migração para as cidades, por meio da viabilização econômica de pequenas e médias propriedades. 1.4. Ambientais: Contribuir para a preservação das florestas nativas e ecossistemas remanescentes. 2. ABRANGÊNCIA Todo o território nacional. 3. BENEFICIÁRIAS 3.1. Produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas; 3.2. Associações de produtores rurais; e 3.3. Cooperativas de produtores rurais. 4. ITENS FINANCIÁVEIS 4.1. Investimentos fixos ou semifixos, inclusive os relacionados ao sistema de exploração denominado manejo florestal; 4.2. Custeio associado ao projeto de investimento, limitado a 35% (trinta e cinco por cento) do valor do investimento, relacionado com gastos de manutenção no segundo, terceiro e quarto anos; 4.3. Despesas relacionadas ao uso de mão-de-obra própria, desde que compatíveis com estruturas de custos de produção regional (coeficiente técnico, preço e valor), indicadas por instituições oficiais de pesquisa ou de assistência técnica (federal ou estadual), e desde que se refiram a projetos estruturados e assistidos tecnicamente, admitindo-se, nesta hipótese, que a comprovação da aplicação dos recursos seja feita mediante apresentação de laudo de assistência técnica oficial atestando que o serviço, objeto de financiamento, foi realizado de acordo com o preconizado no projeto, devendo o mencionado laudo ser apresentado pelo menos uma vez a cada semestre civil; e 4.4. Implantação de viveiros de mudas florestais.

- - 3 O crédito destinado à recomposição e manutenção de áreas de preservação e reserva florestal legal pode ser concedido quando necessário para o desenvolvimento de atividades agropecuárias na respectiva propriedade, cuja rentabilidade terá de assegurar a quitação das obrigações inerentes a esse crédito. 5. CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO Nos financiamentos concedidos no Programa PROPFLORA, deverão ser seguidas as condições estabelecidas nos itens 5.1 a 5.4. A Condição Operacional Vigente definida para o Programa neste item é representada pelo código SAFRA 2009/2010. 5.1. Taxa de Juros: 6,75% a.a. (seis inteiros e setenta e cinco centésimos por cento ao ano), incluída a Remuneração da Instituição Financeira Credenciada, de 3% a.a. (três por cento ao ano). 5.2. Prazos: 5.2.1. Total: a) até 144 (cento e quarenta e quatro) meses, quando se tratar de projetos para implantação e manutenção de florestas destinadas ao uso industrial, aos projetos de produção de madeira destinada à queima no processo de secagem de produtos agrícolas, quando se tratar de projetos para recomposição e manutenção de áreas de preservação e reserva florestal, e aos projetos para implantação e manutenção de florestas de dendezeiro; b) até 48 (quarenta e oito) meses, para implantação de viveiros de mudas florestais. 5.2.2. Carência: a) quando se tratar de projetos para implantação e manutenção de florestas destinadas ao uso industrial e de projetos de produção de madeira destinada à queima no processo de secagem de produtos agrícolas: 6 (seis) meses, a partir da data do primeiro corte, limitada a 96 (noventa e seis) meses; b) quando se tratar de projetos para recomposição e manutenção de áreas de preservação e reserva florestal legal: 12 (doze) meses; c) nos créditos para implantação de viveiros de mudas florestais: até 18 (dezoito) meses; d) quando se tratar de projetos para implantação e manutenção de florestas de dendezeiro: até 72 (setenta e dois) meses.

- - 4 5.3. Esquema de Amortização A periodicidade de pagamento do principal poderá ser SEMESTRAL ou ANUAL, devendo ser definida pelo Agente Financeiro de acordo com o fluxo de recebimento de recursos da propriedade beneficiada. O prazo de carência deverá ser definido pelo Agente Financeiro de acordo com o fluxo de recebimento de recursos da propriedade beneficiada, não havendo necessidade de ser múltiplo da periodicidade de pagamento do principal. O período de carência tem início no dia 15 (quinze) subseqüente à data da contratação da operação. Durante o período de carência, deverá haver pagamento de juros na mesma periodicidade de pagamento do principal. Os meses de incidência dos juros serão definidos retroativamente, com base na data de pagamento da primeira amortização do principal, podendo o primeiro período de cobrança dos juros ser inferior à periodicidade de pagamento das prestações. Quando necessário, exclusivamente em projetos para implantação e manutenção de florestas destinadas ao uso industrial, conforme comprovado na análise do projeto, poderá ser dispensado o pagamento de juros durante a fase de carência. Nessa hipótese, os juros serão capitalizados na mesma periodicidade de pagamento do principal que vier a ser pactuada. Durante a fase de amortização, os juros serão pagos juntamente com o principal. 5.4. Nível de Participação: até 100% (cem por cento). 6. LIMITE DE VALOR DOS FINANCIAMENTOS O crédito estará limitado a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), por Beneficiária, neste Programa, por Ano-Safra, independentemente de outros créditos ao amparo de recursos controlados do crédito rural. Admite-se a concessão de mais de um financiamento para a mesma Beneficiária por Ano-Safra, quando: a) a atividade assistida requerer e ficar comprovada a capacidade de pagamento da Beneficiária; e b) o somatório dos valores concedidos não ultrapassar o limite de crédito estabelecido. 7. GARANTIAS 7.1. As garantias ficarão a critério do Agente Financeiro, observadas as normas pertinentes do Banco Central do Brasil. 7.2. Não será admitida como garantia a constituição de penhor de direitos creditórios decorrentes de aplicação financeira.

- - 5 8. SISTEMÁTICA OPERACIONAL Os pedidos de financiamento deverão ser enviados ao BNDES segundo os procedimentos aplicáveis ao Produto BNDES AUTOMÁTICO, observadas as seguintes peculiaridades: 8.1. Para operações de financiamento a projetos de investimento, exceto aquelas previstas no item 8.2, os pedidos de financiamento deverão ser enviados ao BNDES, para aprovação, após a formalização jurídica do crédito, observadas as seguintes orientações: 8.1.1 Os pedidos de financiamento deverão ser transmitidos pela INTERNET, por meio do endereço eletrônico http://online.bndes.gov.br; 8.1.2 Pelo referido endereço, poderão ser obtidas todas as informações necessárias à operacionalização, tais como: tabela de código de municípios, tabela de código de erros e layout dos arquivos de Envio com a Solicitação de Financiamento para o BNDES, Retorno com as Solicitações Homologadas para o Agente, Retorno com as Solicitações com Erro para o Agente e Retorno com as Liberações para o Agente ; 8.1.3 O Anexo I apresenta as condições relativas ao processamento das operações através da INTERNET; 8.1.4 Os Agentes Financeiros que ainda não têm acesso ao referido endereço eletrônico e que tenham intenção efetiva de operar neste Programa ou em algum outro operado através da INTERNET, deverão solicitar autorização de acesso através do telefone (0 21) 2172-8800, FAX (0 21) 2172-6254, ou pelo endereço eletrônico desco@bndes.gov.br, quando receberão senha para acesso e instruções para instalar o certificado digital que garante a segurança da página; 8.1.5 Para esclarecimentos de dúvidas relativas à transmissão das operações pela INTERNET, o Agente Financeiro deverá utilizar os mesmos telefones ou endereço eletrônico mencionados no item anterior. 8.2. Para as operações de financiamento a projetos de investimento destinados à recomposição e manutenção de áreas de preservação e reserva florestal legal, bem como aquelas que contemplam custeio associado ao investimento, os pedidos de financiamento deverão ser encaminhados previamente à contratação, por meio do formulário Ficha Resumo de Operação FRO, ressalvado o disposto no item 8.1. 8.2.1 No preenchimento da FRO, deverão ser observadas adicionalmente as seguintes instruções: 8.2.1.1. O campo Programa deverá ser preenchido com PROPFLORA Preservação para operações de financiamento relacionadas ao item 1.1.2. e com PROPFLORA para operações de financiamento relacionadas aos demais itens.

- - 6 9. ANÁLISE 8.2.1.2. No item 4, Condições da Operação, deverá ser observado o disposto abaixo: a) Os campos Remuneração do BNDES, Remuneração Total, Custo Financeiro e Custo Financeiro Misto não deverão ser preenchidos; b) O campo Taxas de Juros deverá ser preenchido com o percentual de 6,75% a.a. (seis inteiros e setenta e cinco centésimos por cento ao ano) e o campo Remuneração do Agente, com 3% a.a. (três por cento ao ano); c) No campo Pagamento de Juros na Carência, caso não haja pagamento de juros durante a carência, deverá ser selecionada a opção Não ; 8.2.2 O item 5, Operações Garantidas pelo FGPC, não deverá ser preenchido. 8.2.3 O Agente Financeiro deverá encaminhar junto com a FRO, no caso de operações de valor acima de R$ 100.000,00 (cem mil reais), cópia do orçamento relativo ao investimento ou descrição detalhada do projeto. 8.2.4 O Pedido de Liberação da primeira parcela do financiamento, contendo a data do contrato, deverá ser protocolado no BNDES no prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias após a data da homologação da operação pelo BNDES. A não habilitação ao crédito no prazo estabelecido acima implicará no cancelamento da operação. Os procedimentos de análise a serem seguidos são os usuais do Produto BNDES AUTOMÁTICO, observados, particularmente, os seguintes aspectos: 9.1. Deverá ser exigida da Beneficiária a apresentação de declaração a respeito do cumprimento do limite de valor de financiamento mencionado no item 6 desta Circular; 9.2. Deverá ser observada a regularidade ambiental da propriedade onde será implementado o projeto mediante o atendimento ao disposto no Código Florestal; 9.3. No caso de emprego de mão-de-obra própria, deverão ser seguidas as instruções constantes do item 4. Adicionalmente, deverá haver registros que indiquem quem são os trabalhadores envolvidos e o tipo de vinculação que possuem com a família/empresa; 9.4. Salvo para o caso de operações encaminhadas pela INTERNET, as liberações deverão ser realizadas parceladamente, de acordo com os gastos a serem realizados nas fases de preparação, plantio e manutenção do cultivo, observando-se que as liberações relativas aos gastos de manutenção poderão ser realizadas até o quarto ano após o plantio.

- - 7 10. CONTRATAÇÃO Na contratação dos financiamentos, deverá ser seguido o disposto no item Contratação no Anexo I da Circular do Produto BNDES AUTOMÁTICO, observado que: 10.1. Na contratação dos financiamentos, deverão ser inseridas as Condições a serem observadas pelos Agentes Financeiros na contratação da operação com as Beneficiárias Finais aplicáveis às operações no âmbito do Produto BNDES AUTOMÁTICO. 10.2. Deverão ser feitas as adaptações às particularidades deste Programa, sendo livre a inclusão de novas cláusulas, desde que não conflitem com as Normas Operacionais vigentes. 10.3. Para a formalização dos créditos, poderá ser utilizado o Contrato de Abertura de Crédito Fixo, a Cédula de Crédito Rural ou a Cédula de Crédito Bancário. 11. ACOMPANHAMENTO 11.1. O acompanhamento deverá ser efetuado pelos Agentes Financeiros com base nos procedimentos operacionais do Produto BNDES AUTOMÁTICO, observadas as seguintes particularidades: 11.1.1. A comprovação do uso adequado dos recursos deverá ser realizada com base no disposto no Capítulo 2, Seção 5, do Manual de Crédito Rural MCR. No caso de utilização de mão-de-obra própria, a comprovação da aplicação dos recursos deverá ser realizada conforme instruções do item 4. A comprovação da realização dos gastos vinculados à utilização de mão-de-obra de terceiros poderá ser feita por Recibo de Prestação de Serviços revestido das formalidades legais, assim como deverão ser obedecidos os dispositivos relativos à legislação fiscal; 11.1.2. Não é necessário o envio do Relatório de Situação da Operação. 11.2. Compete ao Agente Financeiro acompanhar e fiscalizar a boa e regular aplicação dos recursos na finalidade a que se destinam. 11.3. O Agente Financeiro deverá encaminhar semestralmente, em papel timbrado, ao Departamento de Suporte e Controle Operacional DESCO, do BNDES, até os dias 05.07 e 05.01 de cada ano, a Declaração de Regularidade conforme Anexo II à presente. O não recebimento da referida Declaração implicará no impedimento do Agente Financeiro, de realização de novas operações no âmbito deste Programa. 11.4. As operações sobre as quais não houver nenhuma comunicação de irregularidade serão consideradas em situação regular, inclusive para fins de informação aos órgãos federais de controle e ao Tesouro Nacional.

- - 8 12. SISTEMÁTICA DE CÁLCULO Os juros devidos pela Beneficiária Final deverão ser calculados segundo a seguinte fórmula: N 1 365 J n = SD n-1 (,0675) 1, onde: J n : SD n-1 : Juros devidos pela Beneficiária Final, em R$, no momento n ; Saldo Devedor, em R$, no momento n-1 ; N: Número de dias existentes entre a data de cada evento financeiro e a data de capitalização, vencimento ou liquidação de obrigação, considerando-se como evento financeiro todo e qualquer fato de natureza financeira do qual possa resultar alteração do saldo devedor do contrato. 13. VENCIMENTO ANTECIPADO DO FINANCIAMENTO Nas hipóteses de não-comprovação física e/ou financeira da realização do projeto objeto da colaboração financeira, assim como de aplicação dos recursos concedidos em finalidade diversa daquela prevista no instrumento formalizador da operação, ocorrerá o vencimento antecipado do contrato, ficando o Agente Financeiro sujeito, a partir do dia seguinte ao fixado através de notificação judicial ou extrajudicial, à multa de 50% (cinqüenta por cento) incidente sobre o valor liberado e não comprovado, acrescido dos encargos devidos na forma contratualmente ajustada até a data da efetiva liquidação do débito. O saldo devedor apurado na forma acima deverá ser acrescido do valor correspondente à devolução em dobro da subvenção da equalização de juros recebida, devidamente atualizada monetariamente, nos termos da Lei nº 8.427, de 27.05.1992. Deverão ser observadas as demais disposições do Produto BNDES AUTOMÁTICO sobre o Vencimento Antecipado do Financiamento. 14. ENCARGOS MORATÓRIOS O Agente Financeiro que vier a ficar inadimplente com o BNDES, relativamente a operações por ele realizadas no âmbito deste Programa de financiamento, estará sujeito ao disposto no item ENCARGOS MORATÓRIOS da Circular do Produto BNDES AUTOMÁTICO, aplicando-se a Taxa de Juros de Longo Prazo - TJLP + 1% a.a. (um por cento ao ano) como encargo financeiro contratual. 15. DEMAIS ORIENTAÇÕES Aplicam-se ao presente Programa todas as demais condições e procedimentos operacionais estabelecidos para o Produto BNDES AUTOMÁTICO.

- - 9 16. VIGÊNCIA Esta Circular entra em vigor nesta data, podendo ser atendidos os financiamentos contratados até 30.06.2010, observado o limite orçamentário do Programa e o disposto a seguir: 16.1. As operações encaminhadas posteriormente à contratação deverão ser protocoladas no BNDES, para homologação, impreterivelmente, até às 16:00 h do dia 16.07.2010, acompanhadas do Pedido de Liberação, cabendo ressaltar que o prazo de envio dos pedidos de financiamento encaminhados ao BNDES previamente à contratação encerrou-se no dia 28.05.2010. A elevação do limite de crédito por Beneficiária Final para até R$ 300.000,00, de que trata a presente Circular, aplicar-se-á somente para os pedidos de financiamento protocolados no BNDES, para homologação, a partir de 07.06.2010. Os pedidos de financiamento destinados à implantação e manutenção de florestas de dendezeiro deverão ser protocolados no BNDES, para homologação, apenas a partir de 01.07.2010, ressaltado que os layouts dos arquivos relativos a essas operações encontrar-se-ão, a partir de 07.06.2010, disponíveis no sítio eletrônico http://online.bndes.gov.br. Para fins de controle de comprometimento dos recursos, o BNDES poderá solicitar, a qualquer tempo, o envio de informações relativas às operações em curso nos Agentes Financeiros e definir limites de comprometimento por Agente. Fica revogada a Circular nº 86/2009, de 30.07.2009. William George Lopes Saab Chefe da SEAGRI Secretaria de Gestão da Carteira Agropecuária BNDES

Anexo I à Circular nº 11/2010, de 31.05.2010 OPERAÇÕES POR MEIO DA INTERNET 1. Às operações de financiamento no âmbito do Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas - PROPFLORA enviadas por meio da INTERNET são aplicáveis, no que couber: - a) as Disposições Aplicáveis aos Contratos do BNDES, aprovadas pela Resolução nº 665, de 10 de dezembro de 1987 e alterações posteriores, sendo a última aprovada pela Resolução nº 976, de 24 de setembro de 2001, publicadas no Diário Oficial da União (Seção I) de 29 de dezembro de 1987 e 31 de outubro de 2001, respectivamente, todas da Diretoria do BNDES. - b) as Condições Gerais Reguladoras das Operações da FINAME, de conformidade com o instrumento que se acha microfilmado sob o nº 399.674, averbado na coluna de anotações do Registro 4.879, do livro H-9, do 2º Ofício do Registro de Títulos e Documentos da Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. 2. Quando enviadas por meio da INTERNET, este meio deve ser mantido para os demais eventos necessários ao processamento das operações, observados os procedimentos operacionais estabelecidos para o Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas - PROPFLORA e demais atos normativos pertinentes. 3. Para a utilização do sistema de processamento das operações no âmbito do Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas - PROPFLORA, por meio da INTERNET, o BNDES fornecerá ao Agente interessado uma senha de segurança, que poderá ser substituída por solicitação deste, em relação à qual deve ser mantido absoluto sigilo, cabendo ao mesmo Agente tomar as providências cabíveis para esse fim, assumindo, conseqüentemente, total responsabilidade pelos lançamentos de qualquer natureza realizados mediante a utilização da senha fornecida, obrigando-se a aceitar como líquidas e certas, para todos os fins e efeitos jurídicos, as importâncias apuradas pelo BNDES, relativamente às operações conduzidas por esse meio eletrônico. 4. As operações de financiamento pela INTERNET somente devem ser submetidas ao BNDES após o Agente haver se certificado de que foram atendidas as normas legais e regulamentares, inclusive do BACEN, aplicáveis ao Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas - PROPFLORA, bem como observados todos os atos normativos do BNDES, em especial, as Disposições e Condições a que se refere o item 1 acima. 5. A transmissão de lançamentos de qualquer natureza relativa às operações na INTERNET deverá ficar registrada para efeito de controle interno e externo em arquivo próprio no BNDES, de modo que, a qualquer tempo possa ser reconstituída e reproduzida.

Anexo II à Circular nº 11/2010, de 31.05.2010 DECLARAÇÃO DE REGULARIDADE Ao BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Departamento de Suporte e Controle Operacional DESCO Rio de Janeiro RJ Atestamos a boa e regular aplicação dos recursos repassados pelo <RAZÃO SOCIAL DO AGENTE>, destinados às operações cursadas no âmbito Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas PROPFLORA,, aprovadas pelo BNDES, sendo atendidas também as demais normas exigidas pelo BNDES e Banco Central do Brasil, inclusive quanto à responsabilidade pela exatidão das informações relativas à aplicação dos recursos, com vistas ao atendimento do disposto no art. 63, 1º, inciso II, da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964, conforme exigido pelo 2º do Art. 1º da Lei nº 8.427, de 27.05.92, alterado pela Medida Provisória nº 432, de 27.05.08, ressalvadas as operações a seguir relacionadas, na(s) qual(is) verificou-se a ocorrência de desvio ou aplicação irregular dos recursos, comunicada(s) ao BNDES por meio de correspondência. Nº do Contrato Beneficiária Nº da correspondência/data <lista> <lista> <lista> Local, data e assinatura identificada dos responsáveis pelas informações acima.