Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva, 60 Higienópolis 01230 909 São Paulo SP Presidente: Luiz Fernando Nóbrega Gestão 2012-2013 Oficina Técnica Demonstrações do Fluxo de Caixa (Resolução CFC 1296/2010) A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610) TODOS OS DIREITOS RESERVADOS: É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO. CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184. Elaborado por: Março 2012 Luciano Perrone O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a). Acesso gratuito pelo portal do CRC SP www.crcsp.org.br
BASE LEGAL LEI 11.638/07 Art. 1 o Os arts. 176 a 179, 181 a 184, 187, 188, 197, 199, 226 e 248 da Lei n o 6.404, de 15 de dezembro de 1976, passam a vigorar com a seguinte redação: Art. 176...... IV demonstração dos fluxos de caixa; e V se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.... 6º A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. (NR) BASE LEGAL RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.255/09 ATUALIZADA PELA 1.329/11 Aprova a NBC T 19.41 Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. NBC TG 1000 CONSIDERANDO que o Comitê de Pronunciamentos Contábeis, a partir da IFRS for SMEs do IASB, aprovou o Pronunciamento Técnico PME Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas, RESOLVE: Art. 1º. Aprovar a NBC T 19.41 Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas. Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor nos exercícios iniciados a partir de 1º. de janeiro de 2010. Brasília, 10 de dezembro de 2009. Contadora Maria Clara Cavalcante Bugarim Presidente
Seção 1 - PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS Seção 2 - CONCEITOS E PRINCÍPIOS GERAIS Seção 3 -APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Seção 4 - BALANÇO PATRIMONIAL Seção 5 -DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO E DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE Seção 6-DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO E DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS OU PREJUÍZOS ACUMULADOS Seção 7-DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA / CPC 03 SEÇÕES PME RES 1.255/09 Seção 8-NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Seção 10-POLÍTICAS CONTÁBEIS, MUDANÇA DE ESTIMATIVA E RETIFICAÇÃO DE ERRO Seção 11-INSTRUMENTOS FINANCEIROS BÁSICOS Seção 12-OUTROS TÓPICOS SOBRE INSTRUMENTOS FINANCEIROS Seção 13-ESTOQUES Seção 16-PROPRIEDADE PARA INVESTIMENTO Seção 17-ATIVO IMOBILIZADO Seção 18-ATIVO INTANGÍVEL EXCETO ÁGIO POR EXPECTATIVA DE RENTABILIDADE FUTURA (GOODWILL) Seção 20-OPERAÇÕES DE ARRENDAMENTO MERCANTIL Seção 21-PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES E ATIVOS CONTINGENTES Seção 22-PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Seção 23-RECEITAS Seção 27-REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DE ATIVOS Seção 32-EVENTO SUBSEQUENTE Seção 35-ADOÇÃO INICIAL DESTA NORMA Demonstrações dos fluxos de caixa Objetivo Exigir a apresentação de informações sobre o histórico de variações nas disponibilidades da entidade através da demonstração dos fluxos de caixa que classifica o fluxo de caixa no período de acordo com as atividades operacionais, de investimento e de financiamento. Caixa: compreende o dinheiro em caixa e depósitos à vista; Equivalentes de caixa: são investimentos a curto prazo, altamente líquidos, que sejam prontamente convertíveis para quantias conhecidas em dinheiro e que estejam sujeitos a um risco insignificante de alterações de valor. Métodos: Direto e Indireto
Demonstrações dos fluxos de caixa Pelo método direto, o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais é apresentado por meio da divulgação das principais classes de recebimentos e pagamentos brutos de caixa. Tal informação pode ser obtida por meio dos registros contábeis da entidade; ou ajustando-se as vendas, os custos dos produtos e serviços vendidos e outros itens da demonstração do resultado e do resultado abrangente referentes a: mudanças ocorridas nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar durante o período; outros itens que não envolvem caixa; e outros itens cujos efeitos no caixa sejam decorrentes dos fluxos de caixa de financiamento ou investimento. Demonstrações dos fluxos de caixa Pelo método indireto, o fluxo de caixa líquido das atividades operacionais é determinado ajustando-se o resultado quanto aos efeitos de: mudanças ocorridas nos estoques e nas contas operacionais a receber e a pagar durante o período; itens que não afetam o caixa, tais como depreciação, provisões, tributos diferidos, receitas (despesas) contabilizadas pela competência, mas ainda não recebidas (pagas), ganhos e perdas de variações cambiais não realizadas, lucros de coligadas e controladas não distribuídos, participação de não controladores; e todos os outros itens cujos efeitos sobre o caixa sejam decorrentes das atividades de investimento ou de financiamento.
Atividades Operacionais: são as principais atividades produtoras de receita da empresa e outras atividades que não sejam consideradas investimentos ou financiamentos. Atividades de Investimento: são a aquisição e alienação de ativos a longo prazo e de outros investimentos não incluídos como equivalentes de caixa. Atividade de Financiamento: são as atividades que tem como conseqüência alterações na dimensão e composição do capital próprio e nos empréstimos obtidos pela empresa. Tributos Sobre o Lucro A entidade deve apresentar separadamente os fluxos de caixa derivados dos tributos sobre o lucro e deve classificá-los como fluxos de caixa das atividades operacionais a não ser que eles possam ser especificamente identificados com as atividades de investimento e financiamento. Quando os fluxos de caixa derivados dos tributos forem alocados para mais de uma classe de atividade, a entidade deve evidenciar o valor total de tributos pagos.
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA DFC CONTAS ECONÔMICAS OU CONTÁBEIS Depreciação Amortização Exaustão Equivalência Patrimonial Ganho ou Perda de Capital Estimativas de perdas incobráveis Impairment Perdas de Recuperabilidade Impostos Diferidos Ajustes de Conversão Cambial Obs.: deverão ser excluídas do fluxo de caixa no método direto e ajustadas no método indireto. Atenção: 1- Despesas econômicas ou contábeis; 2- Despesas antecipadas; 3- Despesas incorridas e não pagas. ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Aquisições ou vendas de investimentos, imobilizados e intangíveis que afetem o caixa ou equivalentes da empresa; Empréstimos concedidos para controladas e coligadas, considerando a saída e a entrada do caixa ou equivalente; Adiantamentos concedidos para controladas e coligadas que afetem o caixa ou equivalente.
ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Integralização/aumento de capital social em moeda corrente; Integralização de moeda corrente para compensação de prejuízos por parte dos sócios ou acionistas; Empréstimos obtidos juntos às controladas e coligadas, considerando a entrada e a saída do caixa ou equivalente; Empréstimos obtidos junto a instituições financeiras, considerando a entrada e o pagamento; Pagamentos e amortizações de financiamentos; Pagamentos de distribuição de lucros aos sócios; Exemplos Método Direto Boletim n 169 CRC SP
Exemplos Método Indireto Boletim n 169 CRC SP Dicas a)variações do Circulante: Fonte: www.cpc.org.br
Dicas b) Método Direto: Fonte: www.cpc.org.br Nota explicativa A entidade deve divulgar, juntamente com um comentário da administração, os valores dos saldos relevantes de caixa e equivalentes de caixa mantidos pela entidade que não estejam disponíveis para uso da entidade. Caixa e equivalentes de caixa mantidos pela entidade podem não estar disponíveis para uso da entidade em razão, entre outras, de controles cambiais ou restrições legais. Fonte: www.cpc.org.br
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