Transmissão Serial DTE e DCE CSU/DSU



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Transcrição:

Transmissão Serial DTE e DCE CSU/DSU Prof. Alexandre Beletti Introdução A transmissão serial de dados é o método mais comum para enviar dados de um ponto para outro. Os dados são enviados em um fluxo, um bit de cada vez, através de um canal. 1

Introdução Quando um computador é instruído a enviar dados para outro ponto, os dados dentro do computador têm que passar através de uma interface serial para saírem como dados seriais. Depois os dados no computador devem passar pelas portas, pelos cabos e conectores que conectam os vários dispositivos. Os limites (físico, funcional e elétrico ) compartilhados por estes dispositivos são chamados de interfaces. RS232 Define três tipos de conexões: elétrica, funcional e mecânica. É o tipo de interface mais utilizada. É ideal para a faixa de transmissão de dados de 0 a 20 Kb/s, e até 15 metros de distância. Emprega transmissão de sinais desbalanceada e é normalmente utilizado com conectores D de 25 pinos (DB25) para conectar DTEs (computadores, controladores, etc...) e DCEs (modens, conversores, etc...). 2

RS232 Os dados seriais saem por uma porta RS- 232 através do pino TD (Transmite Dados) e chegam à porta serial de destino através do pino RD (Recebe Dados). O RS-232 é compatível com os padrões ITU (International Telegraphic Union) V.24 e V.28 e ISO IS2110. 1 : Protective Ground 2 : Transmitted Data 3 : Received Data 4 : Request To Send 5 : Clear To Send 6 : Data Set Ready 7 : Signal Ground/Commun Return 8 : Received Line Signal Detector 9 : + Voltage 10 : - Voltage 12 : Secundary Received Line Signal Indicator 13 : Secundary Clear To Send 14 : Secundary Transmitted Data 15 : DCE Transmitter Element Timing 16 : Secundary Received Data 17 : Receiver Signal Element Timing 19 : Secundary Request To Send 20 : Data Terminal Read 21 : Signal Quality Detector 22 : Ring Indicator 23 : Data Signal Rate Selector 24 : DTE Transmitter Signal Element Timing 3

4

Interlink (conexão direta) Especificações gerais para cabos seriais Interlink que podem ser usados para Conexão Direta via Cabo. Para fazer um cabo serial Interlink, utilizamos um cabo com conectores fêmeas de 9 ou 25 pinos em ambas as extremidades, e configuramos o cabo da seguinte maneira: 5

Conectividade Para haver uma conexão é necessário apenas os sinais Rx, Tx, GND na maioria dos jogos e programas para transferência de arquivos.os outros sinais são de controle ( não nos esqueçamos de que esta ligação se chama null modem e exatamente era antigamente utilizada como modem serial externo). Sinais A linha GRD (Ground Terra) é o sinal terra de referência para todas as outras linhas. A linha Xmit é usada para enviar dados. A linha Rcv (Receive) é usada para o recebimento de dados. A linha RTS (Request To Send) é usada pelo equipamento terminal de dados (DTE) para indicar que ele está pronto para enviar dados. 6

Sinais A linha CTS (Clear To Send) é usada pelo equipamento de comunicações de dados (DCE) para indicar que ele está pronto para receber dados. A linha DSR (Data Set Ready) é usada pelo DCE para indicar que ele está pronto para se comunicar. A linha DTR (Data Terminal Ready) é usada pelo DTE para indicar que o DCE deve iniciar a comunicação. 7

Conectividade Esta configuração é a mais utilizada devido ao motivo que os PCs possuem normalmente duas portas seriais COM1 e COM2 e a COM1 que normalmente é a saída serial de 9 pinos que é utilizada pelo mouse, portanto resta a COM2 que por padrão é a saída serial de 25 pinos. DB9 DB25 Existe caso em que uma das máquinas possui um conector DB 9 e a outra um DB 25, neste caso deve-se obedecer os sinais fazendo a seguinte ligação: 8

Equipamentos CISCO 9

Glossário DTE = equipamento terminal de dados DCE = equipamento de comunicações de dados DTE DTE Data Terminal Equipment ou equipamento de terminação de dados. Como o nome diz é o equipamento onde os dados terminam e onde também podem ser iniciados. Um DTE pode ser um computador, ou um roteador. Geralmente este dispositivo prepara a informação a ser enviada/recebida a linha de comunicação pelo usuário. 10

DCE Parte 1 de 1 DCE Data Communications Equipment, Data Circuit-terminating Equipment, como o nome o diz é o equipamento responsável por realizar a comunicação dos dados. Isto pode fazer alguma confusão se pensarmos num roteador do outro lado a servir como DCE como muitas das vezes pensamos. DCE Parte 2 de 2 Na verdade o DCE serve para realizar algumas tarefas importantes na transmissão de dados entre dois dispositivos como determinar a frequência de clock, a determinação dos erros de transmissão e a codificação, enfim a definição de como se envia e como se recebem os dados. Isso significa que um DCE pode ser um dispositivo ligado directamente ao roteador ou uma interface com estas capacidades. 11

Explicação A razão porque você precisa de um DCE tem a ver com a mesma razão porque você precisa dum cabo crossover para ligar dois computadores directamente sem necessitar dum comutador. É necessário saber como (e que pinos tratando-se de cabos seriais) se enviam os dados, e o DCE trata disso automaticamente. Por isso é que nos laboratórios Cisco você pode usar um cabo serial padrão V35 para fazer isso: Cabo Serial V35 12

Packet Tracer Nos laboratórios da CISCO, quando temos roteadores com uma conexão serial, um será o DCE e o outro o DTE Antes de conectar o cabo, não existe a definição de quem é o que Quando selecionamos o cabo Serial DTE, o roteador de origem é o DTE e o destino é o DCE Clock Rate Lembre-se de que a taxa de transmissão é sempre definida no DCE Faça uso do seguinte comando para verificar como está seu roteador (DCE ou DTE): show controllers serial 0/0 (por exemplo) 13

CSU e DSU Está aí um termo que faz confusão a muito boa gente. Channel Service Unit/Data Service Unit como o nome sugere é um equipamento que diz ao DTE dum lado e o DCE do outro para se casarem Um dado importante é que hoje em dia muitos roteadores vêem equipados com CSU/DSU nas suas interfaces WIC de modo que não mais é necessário usar um separado. CSU / DSU 14

CSU/DSU Circuitos T1 requerem equipamentos especiais denominados CSU/DSU. CSU (channel service unit) efetua muitas funções. Regenera o sinal, monitora a linha em relação a anomalias elétricas, cria os quadros e permite testes de laço para diagnosticar o estado da linha. DSU (data service unit) fornece a interface de serviços digitais (a "famosa" interface serial V.35). CSU/DSU CSU e DSU são geralmente combinadas em uma unidade (equipamento) comum. Normalmente, este equipamento é descrito como o equivalente ao modem (ou seja, um modem "digital") para uma linha T1. Apesar de as funções de um modem e de um CSU/DSU serem similares, descrever uma CSU/DSU como modem não é preciso, pois esta não efetua modulações ou demodulações. CSU/DSU trabalha exclusivamente com sinais digitais: ela promove uma interface entre um dispositivo de computação digital e um meio de transmissão digital. Circuitos E-1 usam NTU (network termination unit), que é o equivalente aos CSU/DSU. 15

Referências Bibliográficas http://computernetworkingnotes.com/routin g-static-dynamics-rip-ospf-igrp-eigrp/basicshow-commands.html https://snnangola.wordpress.com/2010/08/0 6/o-que-que-sao-csudsu-dte-e-dce/ http://br.geocities.com/conexaopcpc/ 16