A EVOLUÇÃO DO CUSTO DA CESTA BÁSICA EM JÚLIO DE CASTILHOS NO ANO DE 2014. 1



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Transcrição:

A EVOLUÇÃO DO CUSTO DA CESTA BÁSICA EM JÚLIO DE CASTILHOS NO ANO DE 2014. 1 Cleidiane Dos Santos Somavilla 2, Paulo Ricardo Machado Weissbach 3. 1 Projeto de Pesquisa realizado em Júlio de Castilhos pelo Núcleo de Pesquisas Econômico e Sociais (NPES) 2 Aluna do Curso de Bacharel em Administração do IFFarroupilha - Câmpus Júlio de Castilhos. 3 Professor do IFFarroupilha. A EVOLUÇÃO DO CUSTO DA CESTA BÁSICA EM JÚLIO DE CASTILHOS NO ANO DE 2014. SOMAVILLA, Cleidiane dos Santos WEISSBACH, Paulo Ricardo Machado Introdução O termo cesta básica é muito usual em tempos atuais. Além de ser um parâmetro socioeconômico, tem se prestado para outras finalidades. O termo em si é genérico, pois pode referir-se para designar um conjunto de bens, incluindo gêneros alimentícios e produtos de higiene para uso pessoal e de limpeza doméstica, suficientes para determinada família pelo período de um mês. Em nosso país o DIEESE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) utiliza a Cesta Básica Nacional, ou Ração Essencial Mínima, composta de treze gêneros alimentícios, com a finalidade de monitorar a evolução do preço deles através de pesquisas mensais em algumas capitais dos estados brasileiros. Sabe-se, também, que o custo da cesta básica não é o mesmo nos mais diversos locais do país. Muitas variáveis colaboram no custo final de um produto: Assim sendo, cabe uma análise que verifique o custo final do valor da cesta básica em uma localidade específica. A pesquisa respondeu a uma indagação do senso comum de que a vida é mais barata em cidades do interior, e aos seguintes problemas de cunho científico: Qual é o valor da Cesta Básica no município de Júlio de Castilhos e, em termos comparativos, qual é o seu custo em relação ao valor da cesta no país? Desta maneira o objetivo geral da pesquisa foi o de levantar dados referentes ao valor da cesta básica em Júlio de Castilhos-RS com a finalidade de subsidiar ilações de cunho socioeconômico, com vistas a perscrutar a realidade local em relação à realidade nacional. Metodologia O caminho metodológico trilhado foi o da metodologia adotada pelo DIEESE que sumariamente é o de verificar mensalmente o valor dos produtos da cesta básica no comércio de Júlio de Castilhos. A pesquisa classifica-se como uma investigação aplicada, descritiva/experimental, social e bibliográfica, obtendo os dados mediante documentação de pesquisa de campo utilizando-se o método quantitativo-descritivo. A técnica a ser adotada é a amostragem não probabilística e o instrumento de obtenção dos dados foi observação direta extensiva através do uso de uma tabela de preços. Trata-se de parte de uma pesquisa que vem sendo realizada desde julho de 2013. Foram

selecionados sete estabelecimentos comerciais, sendo cinco supermercados, uma padaria e um açougue. Nestes estabelecimentos são colhidos os preços dos três produtos oferecidos em maior quantidade e que fazem parte da cesta básica. Os produtos da cesta básica são: Carne, Leite, Feijão, Arroz, Farinha, Batata, Tomate, Pão Francês ou de Forma, Café em Pó, Açúcar, Óleo ou banha, Manteiga, Frutas/Banana/Maçã. As quantidades são determinadas pela metodologia adotada pelo DIEESE. Resultados e Discussões Sabe-se, empiricamente, que o custo de produção não é o mesmo nos mais diversos locais de nosso país. Também o processo de produção não é o mesmo. Outras variáveis também colaboram no custo final de um produto: Custo do transporte, valorização da mão-de-obra, disponibilidade da matéria-prima, entre muitos. Desta forma, o valor final da cesta básica difere, nos mais distintos locais de nosso país. A título de corroboração, o município de Júlio de Castilhos tem na criação de gado e produção de carne uma de suas componentes produtivas locais, além do plantio da batata. Assim sendo, cabe uma análise que justifique uma valorização destes produtos no custo final do valor da cesta básica local, seja no sentido de elevar ou baratear este custo. Desta forma, perscultar a realidade local, em caráter científico, no que concerne ao custo da cesta básica, representa fazer uma análise geográfica que encerra outras dimensões que não somente a econômica. No que nos fala Nunes (2000, p.32): Sendo assim, devemos ter claro que a Geografia Econômica procura fazer uma análise geográfica dos fatos econômicos que estão presentes nas diferentes formas espaciais que são produto e condição para o desenvolvimento das forças produtivas e de suas relações determinantes/conseqüentes. De um modo geral, poderíamos dizer que o enfoque econômico no trabalho geográfico relaciona-se à espacialidade dos fatos econômicos, visto que esses fatos têm a capacidade de se expressar e materializar no espaço. Ou ainda Benko (1996) que fala em comportamento geográfico das atividades econômicas, chamando atenção justamente para as questões que não dizem respeito apenas ao sistema produtivo em si, mas ao papel de alguns conceitos e questões como modo de regulação, modelo de desenvolvimento, paradigma tecnológico, entre outros, para a compreensão da organização territorial da produção contemporânea. Em outras palavras, para a Geografia Econômica não basta localizar a produção, mas, sobretudo buscar explicar o movimento dessa produção e o conjunto de elementos envolvidos que gestam as diferentes configurações espaciais. Os resultados do levantamento mensal sobre o custo da cesta básica em Júlio de Castilhos em 2014 possibilitaram a elaboração do gráfico comparativo a seguir:

Figura 1 Considerando que a inflação no Brasil, no período de janeiro a dezembro de 2014 foi de 6,41% segundo o IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), e que o custo da cesta básica em nível nacional teve uma alta de 8,03% e que em Júlio de Castilhos a cesta subiu 4,78%, conclui-se que no município houve um relativo ganho no poder aquisitivo no que tange aos produtos que compõem a cesta básica, na ordem de 1,63% em relação à inflação e de 3,25% em relação ao custo da cesta em âmbito nacional. Grosso modo pode-se dizer que no período considerado houve uma vantagem em se adquirir os produtos da cesta básica em Júlio de Castilhos, tomando-se como parâmetro a inflação acumulada e o custo médio da cesta básica no Brasil. O valor da cesta básica em Júlio de Castilhos situou-se sempre, no ano de 2014, entre a maior e a menor das capitais pesquisas pelo DIEESE e sempre acima da média nacional. Ao longo da pesquisa verificou-se que as variações sempre apresentaram uma relativa constância. Comparando o custo da cesta básica em Júlio de Castilhos com a média nacional (tomada a partir da média entre o custo mais alto e o mais baixo entre as dezoito capitais pesquisadas pelo DIEESE), tem-se o gráfico seguinte:

Figura 2 Verifica-se que no período de janeiro/2014 a dezembro/2014 houve um relativo acompanhamento na variação do preço da Cesta Básica em Júlio de Castilhos e a média do país. Entretanto, em março deste ano, houve uma surpreendente elevação do valor da cesta. Esta disparidade desfez-se no mês de junho, quando, após uma queda brusca nos preços, a cesta básica em Júlio de Castilhos voltou a apresentar a tendência nacional. A brusca elevação deveu-se, sobretudo aos preços da carne, do tomate, da banana, da batata e do pão francês. Muito provavelmente as temperaturas um pouco mais baixas naquele mês e a proximidade do inverno refletiram esta oscilação. Outro fator que poderia explicar a alta abrupta dos preços pode ser a expectativa de consumo durante a realização da copa do mundo de futebol no Brasil. Estas especulações, por serem subjetivas, carecem de juízo de certeza. Também em novembro o valor da cesta básica se distanciou um pouco mais do valor da média no país, no entanto, a queda no mês se dezembro fez com que a diferença voltasse a uma tendência em curso no ano. Conclusão Considerando o período observado (ano de 2014), constata-se que o custo da cesta básica em Júlio de Castilhos acompanhou a tendência nacional, tanto nas elevações dos preços quanto nas quedas. No entanto, ao final do período de doze meses pode ser constatado que o custo da cesta básica significou 41,35% do salário mínimo nacional em Júlio de Castilhos, enquanto o custo da cesta em

relação a realidade nacional significou 40,39%. Sem entrar no mérito das causas que levam a esta diferença, conclui-se que o custo da cesta básica é menor em Júlio de Castilhos no ano de 2014, do que a média apurada pelo DIEESE em dezoito capitais do país. Palavras-chave Geografia econômica; economia; DIEESE. Referências BENKO, Georges. Economia, Espaço e Globalização na aurora do século XXI. São Paulo: Hucitec, 1996. DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS (DIEESE) Disponível em <http://www.dieese.org.br/metodologia/metodologiacestabasica.pdf>. Acesso em 08 de maio de 2013. NUNES, Flaviana Gasparetto. A Geografia econômica na produção científica acadêmica dos programas de pós-graduação em Geografia no Estado de São Paulo (1970-1998). Dissertação apresentada ao Curso de Pós-Graduação em Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia/UNESP, Campus de Presidente Prudente. UNESP, 2000.