A Fé é a Força do Gênio. Que É a Fé, senão uma verdadeira Intuição? Existe uma grande diferença entre Fé e Crença A Fé é a manifestação de Inspiração, porém, de um modo Inconsciente, indefinível. Prof. Instr. Eliseu Mocitaíba da Costa www.portaldeaquario.com.br Link PALESTRA PÚBLICA 24 horas ONLINE
Inspiração - permeio com o universo Fé - Confiança / Além da Mente Crença - opera na mente Intuição - pressentimento Inspiração - qq. estímulo ao pensamento atividade criadora Existe uma grande diferença entre Fé e Crença
É certo que nem sempre com a Fé estejamos certos. Por isso, tão pouco asseguramos que a Intuição possa proporcionar Ideia exata. Posto que nem sempre o homem se acha em condições de poder interpretá-la devidamente.
Do mesmo que nem sempre uma máquina obedece à intenção do maquinista. Não devemos esquecer que o Homem é um Ser material, embora em si habite uma alma que o anima, e um espírito que o guia para a sua verdadeira morada, que é o Divino.
A Fé é uma Intuição; certo que para desenvolvela contribui a força persuasiva do pregador. Não criaria, porém, raízes, se não estivesse auxiliada pela Intuição de ouvinte. Essa Intuição não se obriga a concretizar, precisamente, nesta ou naquela crença, porém, obriga a pessoa a fazer ideia de algo Superior, de uma futura existência mais avançada.
E essa vaga ideia relaciona tudo mais com o que disse o orador, o instrutor, os quais desejam incutir determinadas coisas ou crenças.
Compreendemos: A Fé é a manifestação de Inspiração, porém, de um modo Inconsciente, indefinível. É, com efeito, o poder da Vontade Divina, agindo de uma maneira primária, sem o devido ajuste do cérebro. É a Supra vontade se manifestando como potencial, como semente, num cérebro sem preparo e sem capacidade de plasmação. Trata-se de um grau, de uma estância anterior à Inspiração.
A Fé é algo como o cristal de rocha: cristaliza-se e só se revela através do atrito. Por exemplo, quando se toma nas mãos um cristal de rocha, não vemos, não sentimos o aspecto exterior da existência de fogo. Quando o atritamos, ele começa a faiscar, produzir fagulhas, houve, portanto, a manifestação da Essência dele pelo atrito. Fenômeno semelhante dá-se com a Fé.
Alegorizando-a por um Cristal, não percebemos o poder de Inspiração. Mas com o permanente atrito com o mundo exterior: obstáculos, opiniões em contrário, manifestações medíocres, conselhos sem substância, vai se aquecendo e com o calor da sinceridade inflama-se e transforma-se na Intuição. Chocam com as do passado e, do atrito destes dois tipos surge a Luz do pensamento evolucionista.
O grande pensador José Ingenieros, em seu monumental livro: O Homem Medíocre, Nova Edição autorizada, 1933, da Livraria para Todos, escreveu: A Fé é a Força do Gênio. Para se imaginar uma era, é preciso amar o seu Ideal e transformá-lo em paixão, isto é, vive-lo, apaixonadamente.
Continua ele: A Cultura não enfraquece os visionários: sua vida inteira é uma fé em ação. Sabem que os caminhos mais escarpados conduzem a pontos mais altos. Não empreendem coisa alguma que não estejam decididos a concluir.
As resistências são aguilhoadas que os incitam a perseverar, embora nuvens espessas do ceticismo ensombrem o seu Céu, são, em conclusão, otimistas e crentes: quando sorriem, facilmente advinham as brasas vivas crepitantes sob a sua ironia.
A Fé é a antítese do fanatismo. A firmeza do gênio é uma suprema dignidade do próprio Ideal; a falta de crenças, solidamente fundamentada, converte o medíocre em fanático. A Fé se confirma no choque com as opiniões contrárias; o fanatismo teme vacilar diante delas e intenta sufocá-las.
A FÉ é tolerante: respeita as crenças próprias e as alheias. É simples confiança num Ideal e na suficiência das próprias forças; os homens de gênio se mantém crentes e firmes em suas doutrinas, mais do que se estas fossem dogmas, mandamentos. Permanecem livres de superstições vulgares e, com freqüência, as combatem: por isso, os fanáticos os supõem incrédulos, confundindo o seu horror à mentira comum com a falta de entusiasmo pelo próprio Ideal.
Todas as Religiões niveladas podem permanecer alheias à FÉ do Homem virtuoso. Mais estranho à FÉ do que o fanatismo. A FÉ é de visionários e o fanatismo é de servos. A FÉ é chama que acende e o fanatismo é cinza que apaga. A FÉ é uma dignidade e o fanatismo é uma renúncia. A FÉ é uma afirmação individual de alguma verdade própria e o fanatismo é uma conspiração dos outros.
Em face da domesticação do caráter, que rebaixa o nível moral das sociedades contemporâneas, toda homenagem aos Homens de Gênios que votaram sua vida à Liberdade e à Ciência, é um ato de Fé em seu porvir: só neles é que se podem ver exemplos normais que contribuem para o aperfeiçoamento da humanidade.
Por a própria Fé em algum sonho, apaixonadamente, com a mais profunda emoção, é ascender aos píncaros da glória ou de onde paira a glória. O interesse pelo canto dos poetas, pelo gesto dos bárbaros, pela virtude dos santos, pela doutrina dos sábios, pela filosofia dos pensadores, demonstra muito bem a existência orientada para um alvo superior sensível a tudo que se contém num Ideal.
Quando o discípulo se acha no início da Vereda, quando começa os estudos de grande transcendência, precisa ter FÉ, senão confiança na palavra do Mestre. Com a FÉ ou Confiança nas palavras, nos ensinamentos do Mestre repetimos, vai armando as suas equações até que tenha conhecimento suficiente para resolvê-las.
Quando se dedica às iniciações Simbólicas, joga-se com o poder da FÉ; quando se passa a viver nos símbolos, quando se passa a ter perfeito entendimento deles e, consequentemente, usá-los, a FÉ toma outro rumo, entra, sem dúvida, no campo do entendimento, da assimilação, da vivenciação.
Em espiritualismo usa-se muito a expressão: quando o discípulo está preparado o Mestre aparece. O Mestre aparece em corpo físico? Não. É apenas a maneira metafórica de dizer: A FÉ depois de muito atritada, através dos embates da Vida, da luta contra os medíocres, os ignaros, contra os amanasas, aquece-se, transforma-se, ilumina-se, surge então a inspiração dando a solução certa das coisas. Logo o Mestre apareceu, isto é, a FÉ deu forma à intuição.
Ouvimos falar na Trilogia: Fé, Esperança e Caridade (Fraternidade): A Fé é a base física, a certeza de se conquistar algo que é alimentado pela esperança; quando a Fé e a Esperança se confundirem, se transformarem num só elemento, uma só base (o preparo da mente da criatura humana), manifesta-se a Caridade.
Sim, Caridade no sentido cósmico (caridade Cósmica), ou seja, a Consciência universal (a Pomba do Espírito Santo), a Suprema Inspiração, promovendo a iluminação da alma humana, e isto equivale por uma avatarização. A Avatarização, a manifestação da Consciência Crística, numa Personalidade: é uma Caridade Cósmica. Isto porque a Criatura, com esse acontecimento, ajusta-se em todos os Planos da Atividade Universal.
Quando o Cristo disse: faze por ti que te ajudarei, estava sem dúvida insinuando: tenha FÉ nos meus ensinamentos, na minha palavra, por serem elas a Intuição, a Inspiração, que vindo a ser residente no seu coração puro, promoverá o fenômeno da sua auto-realização. A expressão: Faze por ti corresponde a: tenha Fé em MIM; e EU te ajudarei quer dizer: dar-te-ei a minha Essência, a minha Inspiração.
Quando o Prof. Henrique José de Souza disse aos jovens em 25-02-1963: A Alma é caráter e Espírito é outra coisa, estava, sem dúvida, dizendo: Tenha Fé na minha Obra, nos meus ensinamentos, na minha orientação, porque depois de preparados, física, psíquica e mentalmente, intelectualmente poderei projetar em vossas cabeças a minha Inspiração, posto que a minha Inspiração é a Inspiração Universal. FELIZES DOS QUE NÃO VIRAM E CRERAM.
A Realidade está em sua consciência
Ciência das Idades A Iniciação do Prof. Henrique José de Souza foi, ainda, superior à dita Mayêutica, Maya-Budista das Iniciações antigas, porque não iniciou, apenas, filósofos, eruditos, teólogos, cientistas, pedagógicos, mas, também, criaturas humildes. Ensinou, sim, a homens de todas as classes, de todos os níveis de cultura, de sentimento, de evolução.
Ciência das Idades A Iniciação do Prof. Henrique José de Souza tem por fim colocar o Discípulo num estado de equilíbrio entre EU INTERNO e o ambiente exterior, com o qual é obrigado a se chocar a todos os instantes da vida. O Templo não é lugar de religião e, sim, de Realização.
Sociedade Brasileira de Eubiose A Liberdade Interior Eubiose (a Ciência da Vida) é um plano universal de evolução que segue três caminhos: Desenvolve a Emoção pela Educação, a Inteligência pela Instrução e a Vontade pelo Trabalho, em busca do seu Deus Interior. Mantém vários Departamentos nas principais Cidade e ainda Curso por Correspondência.
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