DESTAQUES APRESENTAÇÃO. 1. Crescimento do emprego nos primeiros meses do ano continua abaixo do verificado em 2011 (pág. 4)



Documentos relacionados
APRESENTAÇÃO DESTAQUES. 1. Índice de crescimento do emprego formal em Campinas é maior que na RMC (pág. 4)

Relatório Mensal: Análise do Mercado de Trabalho Formal da Região Metropolitana de Campinas Abril de 2010

Boletim informativo do Mercado de Trabalho Formal de Manaus

BOLETIM MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO O EMPREGO NO SEU TERRITÓRIO: RELATÓRIO DE MOVIMENTAÇÃO

Informativo Caged nº 03/ /03/2011 Em fevereiro foram abertas novas vagas em Santa Catarina

Pesquisa Mensal de Emprego

MERCADO DE TRABALHO PARA O JOVEM EM CURITIBA: PERFIL E DESEMPENHO RECENTE

Maio São Paulo. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

BOLETIM CAGED Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. FEVEREIRO Comportamento do Emprego - Limeira/SP.

Brasil: saldo positivo na geração de empregos em todos os setores da economia

SÍNTESE DO COMPORTAMENTO DO MERCADO DE TRABALHO FORMAL EM ALAGOAS, PARA JUNHO DE 2015

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE CAMPINAS

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

Boletim informativo do Mercado de Trabalho Formal de Manaus. Setembro 2011

Tabela 1 Salário de admissão, admitidos e desligados nas ocupações com maiores saldos, Curitiba (jan/nov 2009) Salário médio CBO

Boletim informativo do Mercado de Trabalho Formal de Manaus. Outubro 2011

Maio Belo Horizonte. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE

Mercado de Trabalho Formal do Recife

Relatório Informativo: Análise do Mercado de Trabalho Formal da Região Metropolitana de Campinas RAIS 2008

RELATÓRIO TRIMESTRAL SOBRE O MERCADO DE TRABALHO DO MUNICÍPIO DE OSASCO - ABRIL A JUNHO DE

Tendências recentes da atividade econômica em Araxá: empresas, trabalho formal

Representatividade das MPEs:

PROGRAMA OSASCO DIGITAL OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE OSASCO E REGIÃO

Informativo Mensal de Emprego nº 02 de 2015 Florianópolis, fevereiro de 2015.

Mercado de Trabalho na Região Metropolitana de Campinas

MAPA DE OPORTUNIDADES DE EMPREGO EM CURITIBA

Emprego na Região Metropolitana de Campinas 1

Mercado de Trabalho Formal do Recife

Mercado de Trabalho Formal do Recife

RELATÓRIO TRIMESTRAL SOBRE O MERCADO DE TRABALHO DO MUNICÍPIO DE OSASCO - JULHO A SETEMBRO DE

BOLETIM DO EMPREGO DE PANAMBI 1 Ano 2- N 5 Maio de 2015

Emprego na Região Metropolitana de Campinas 1

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

Emprego na Região Metropolitana de Campinas 1

DETERMINANTES DO CRESCIMENTO DA RENDA

Análise do Mercado de Trabalho Formal em Manaus. Novembro de 2011

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE. Movimentação do emprego formal no Rio Grande do Norte Março de 2011

O mercado de trabalho na Região Metropolitana de Salvador: uma análise retrospectiva de 2009 e as perspectivas para 2010

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE. Movimentação do emprego formal no Rio Grande do Norte Abril de 2011

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

AGOSTO DE LIGEIRA REDUÇÃO DA TAXA DE DESEMPREGO

Mercado de Trabalho Formal do Recife

ANÁLISE DO MERCADO DE TRABALHO FORMAL EM PORTO ALEGRE JANEIRO A MARÇO DE 2012

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DO RIO GRANDE DO NORTE. Movimentação do emprego formal no Rio Grande do Norte Janeiro de 2011

Mercado de Trabalho Formal do Recife

Boletim informativo do Mercado de Trabalho Formal do Recife

Resultados de março 2015

Mercado de Trabalho Formal do Recife

Relatório Anual: Análise do Mercado de Trabalho Formal da Região Metropolitana de Campinas em 2009

MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE

PRODUTO INTERNO BRUTO DO DISTRITO FEDERAL

Emprego Industrial Abril de 2015

Taxa de desemprego diminui

MERCADO DE TRABALHO NA CIDADE DE PORTO ALEGRE

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE DIADEMA

INFORMATIVO MENSAL DE EMPREGO. Nº 5/2015 Mês de referência: abril de Elaboração: Leandro dos Santos, sociólogo. Florianópolis, maio de 2015.

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE CAMPINAS

Boletim informativo do Mercado de Trabalho Formal de Osasco

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

NO ÂMBITO DA OCUPAÇÃO

Desigualdade de gênero nos bancos

Desemprego mantém relativa estabilidade na maioria das regiões

Boletim informativo do Mercado de Trabalho Formal de Osasco. Novembro de 2010

RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO DE TRABALHO DO MUNICÍPIO DE OSASCO - TRIMESTRE DE JANEIRO A MARÇO DE

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE OSASCO

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA BAHIA

OCUPAÇÃO E EMPREENDEDORISMO NAS REGIÕES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: uma análise a partir do Censo 2010

Análise do Mercado de Trabalho Formal em Manaus. Outubro de 2011

Boletim informativo do Mercado de Trabalho Formal do Rio Grande do Norte MAIO DE 2011

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE CURITIBA

no Estado do Rio de Janeiro

Mercado de Trabalho Formal do Recife

RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO DE TRABALHO DO MUNICÍPIO DE OSASCO - Dez Anos -

Boletim informativo do Mercado de Trabalho Formal do Rio Grande do Norte ABRIL DE 2011

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DE CAMPINAS

Relatório Mensal sobre o Mercado de Trabalho Formal do Recife

BOLETIM DO EMPREGO - PERNAMBUCO

ANUÁRIO DO SISTEMA PÚBLICO DE EMPREGO, TRABALHO E RENDA. Juventude. Ministério do Trabalho e Previdência Social

A MULHER NO MERCADO DE TRABALHO

DIRETORIA DE PESQUISAS - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Sistema de Contas Nacionais - Brasil Referência Nota Metodológica nº 24

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA BAHIA. RELEASE Agosto de 2013 DADOS CAGED Contrato nº. 165/2012 SETRE-BA e DIEESE

ANÁLISE MENSAL - IPCA

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA BAHIA. RELEASE Setembro de 2013 DADOS CAGED Contrato nº. 165/2012 SETRE-BA e DIEESE

O saldo de empregos no Brasil é o segundo maior em janeiro

ANÁLISE DO MERCADO DE TRABALHO

A inserção das mulheres no mercado de trabalho metropolitano

Boletim eletrônico trimestral sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho a partir dos dados da - Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE -

O comércio varejista no período de

Geografia População (Parte 2)

Estudo Temático: A Geração de Emprego nos Pequenos Negócios da Região Metropolitana de Campinas ABRIL DE 2010

Informativo Mensal Mercado de Trabalho na Região Metropolitana de Campinas Agosto / 2018

Relatório Mensal: Análise do Mercado de Trabalho Formal da Região Metropolitana de Campinas Agosto de 2009 OUTUBRO DE 2009

Aumento do emprego contrasta com desindustrialização em SP e RJ

CONTRATO Nº 068/2009 e 1º Termo Aditivo RELATÓRIO MENSAL SOBRE O MERCADO DE TRABALHO DO MUNICÍPIO DE OSASCO - FEVEREIRO DE

Indicadores IBGE. Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil SINAPI. Julho de 2016

OBSERVATÓRIO DO TRABALHO DA BAHIA

O saldo da Bahia para o mês de maio é o terceiro melhor em 10 anos

Transcrição:

ABRIL DE 2012 Secretaria Municipal de Trabalho e Renda Boletim Informativo do Mercado de Trabalho em Campinas Maio de 2012

DESTAQUES APRESENTAÇÃO O emprego com carteira assinada continuou a crescer no país e em Campinas no mês de abril de 2012. Entretanto, a taxas menores que as verificadas no mesmo período do ano anterior, indicando que o crescimento do emprego continua em processo de desaceleração. O presente boletim, desenvolvido pelo Observatório do Trabalho de Campinas, (parceria entre a Secretaria Municipal de Trabalho e Renda da Prefeitura Municipal de Campinas, através do Banco Popular da Mulher 1, e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos DIEESE), apresenta os dados dos indicadores de mercado de trabalho no mês de abril de 2012, em comparação ao mesmo período de 2011. Vale destacar que o boletim apresenta os números do CAGED sem considerar os ajustes realizados a partir das declarações fora de prazo, para que seja possível comparar com o resultado atual com o de período anterior. Além da análise do CAGED, o boletim traz informações do Programa municipal de Intermediação de mão de obra, das inscrições no Microempreendedor Individual (MEI) e do Programa de Microcrédito do Banco Popular da Mulher (BPM). 1. Crescimento do emprego nos primeiros meses do ano continua abaixo do verificado em 2011 (pág. 4) 2. Saldo de vagas na RMC no 1º quadrimestre de 2012 foi 24,3% menor que o mesmo período de 2011 (pág. 4) 3. Diferença entre a massa salarial dos admitidos e dos desligados em abril de 2012 continua menor que o mesmo período de 2011 (pág. 5) 4. Crescimento do emprego nos setores de Serviços e Construção civil foi destaque em abril (pág. 6) 5. Montadores de equipamentos eletro-eletrônicos foi a família ocupacional com maior participação no saldo de vagas em abril de 2012 em Campinas (pág. 7) 2 1 Recursos oriundos de multa trabalhista por descumprimento de decisão judicial (Ação Civil Pública, nº 411/2002) (Ministério Público do Trabalho 15ª região, 1ª vara do Trabalho de Campinas). 6. Participação das mulheres em abril de 2012 foi de 56,3% em Campinas (pág. 8) 7. Inscrição de trabalhadores no Programa de Intermediação de Mão de Obra continua menor que o ano anterior (pág. 9) 8. Número de inscritos no MEI continua crescendo: em Campinas o crescimento foi de 117,1% entre abril de 2011 e 2012 (pág. 10) 9. Crédito concedido para capital de giro cresce 15 p.p. entre abril de 2011 e 2012 (pág. 11)

COMENTÁRIOS Em comparação ao mesmo período de 2011, abril de 2012 mostrou uma taxa menor de crescimento do emprego não apenas em Campinas, como na maior parte do país. O crescimento do emprego celetista que havia ficado em 2,5% no acumulado dos primeiros quatro meses do ano de 2011 ficou em apenas 1,8% em 2012 (até abril). O comportamento verificado em Campinas foi o mesmo que a maior parte dos municípios da RMC. Poucos foram que apresentaram, em abril de 2012, saldo maior que o mesmo mês de 2011. O saldo na RMC chegou a 5.154 vagas, menor que o ano anterior quando havia sido de 7.142 vagas. A massa salarial gerada pela diferença entre as admissões e os desligamentos ficou menor que o mesmo período do ano anterior. O setor de Serviços foi, mais uma vez, o que apresentou maior participação no saldo de empregos celetistas tanto em Campinas quanto na RMC, seguido pela Construção civil. Dentro da Indústria de transformação, o subsetor da Indústria do material elétrico e de comunicações teve uma participação importante em Campinas, tendo sido o primeiro no ranking de vagas. Montadores de equipamentos eletro-eletrônicos foi a família ocupacional com maior participação no saldo de vagas de abril de 2012 no município. A participação das mulheres no saldo de vagas em Campinas foi maior que a dos homens chegando a 56,3%. A inscrição de trabalhadores no Programa de Intermediação de Mão de Obra teve uma queda em relação ao mesmo período do ano anterior no município. As vagas captadas, entretanto, apresentaram elevação. O número de inscritos no Microempreendedor Individual (MEI) continua crescendo em toda a RMC. Em relação ao microcrédito fornecido pelo Banco Popular da Mulher (BPM), nota-se uma maior participação do crédito para utilização como capital de giro e redução na utilização como capital fixo. 3

Crescimento do emprego nos primeiros meses do ano continua abaixo do verificado em 2011 O índice de crescimento do estoque de emprego formal em abril de 2012 ficou abaixo do mesmo período de 2011, em todas as localidades consideradas (Gráfico 1). Campinas, junto com a RMC, foi a localidade que apresentou a menor diferença entre o índice de 2011 e de 2012 com 0,7 pontos percentuais (p.p.). A ampliação do estoque de emprego nos primeiros quatro meses do ano foi de 1,8% em relação ao primeiro dia do ano tanto em Campinas, RMC e Estado de São Paulo. No mesmo período do ano anterior o índice havia sido de 102,5, ou seja, crescimento de 2,5% no caso de Campinas e RMC. O índice para o Brasil foi o mais baixo, ficando em apenas 1,6% no quadrimestre. GRÁFICO 1 Índice de crescimento do emprego formal (%) Brasil, Estado de São Paulo, RMC e Campinas, abr/2011 e abr/2012 103,5 103,0 102,9 102,5 102,2 102,5 102,5 102,0 101,5 101,6 101,8 101,8 101,8 101,0 100,5 Brasil São Paulo RMC Campinas abr/11 abr/12 Fonte: MTE, CAGED Nota (1): Base 100 em 01/01/2012. Saldo de vagas na RMC no 1º quadrimestre de 2012 foi 24,3% menor que o mesmo período de 2011 4 A RMC apresentou saldo de 16.725 vagas no 1º quadrimestre de 2012, sétimo melhor resultado para a região desde o início dos anos 2000 e 24,3% inferior ao mesmo período de 2011.

A maioria dos municípios da região apresentou, no acumulado do ano, saldo inferior ao do mesmo período em 2011. Apenas seis municípios apresentaram saldo maior ao do mesmo período no ano anterior, sendo eles: Artur Nogueira, Cosmópolis, Holambra, Nova Odessa, Paulínia e Sumaré (Tabela 1). TABELA 1 Saldo de vagas por município RMC, março/abril de 2011 e março/abril de 2012 Municípios 2011 2012 Acumulado mar abr mar abr 2011 2012 RMC 2.825 7.142 2.794 5.154 22.082 16.725 Americana 210 448 83 335 901 369 Artur Nogueira -37 24 40 101 22 148 Campinas 1.201 2.780 1.163 1.653 9.216 6.874 Cosmópolis -164 323 116 439 299 789 Engenheiro Coelho 65 97 0 27 297-117 Holambra 4-11 37 58 34 127 Hortolândia 224 381 359 340 1.496 677 Indaiatuba 736 507 272 235 2.479 409 Itatiba 275 322-4 552 1.085 1.060 Jaguariuna 28 375-12 100 655 99 Monte Mor 171 44 56-27 630 336 Nova Odessa -22 11 19 51 290 511 Paulinia 132 337 596 545 135 2.432 Pedreira -1-7 -60-5 88-69 Santa Barbara D oeste 22 740-36 158 1.543 852 Santo Antônio de Posse -3 151-31 -7 273-137 Sumaré -269 124 44 306 958 1.122 Valinhos 92 203-115 137 690 252 Vinhedo 161 293 267 156 991 991 Fonte: MTE, CAGED Diferença entre a massa salarial 2 dos admitidos e dos desligados em abril de 2012 continua menor que o mesmo período de 2011 A massa salarial gerada pela diferença do salário dos admitidos e dos desligados abril de 2012, apesar de ter sido positiva, foi menor que a massa salarial gerada no mesmo período de 2011 nas localidades analisadas. Apesar do saldo de vagas em 2012 ter sido inferior ao mesmo período do ano anterior em Campinas (-1.127 vagas), o crescimento real do salário de admissão foi de 6,3%. Mesmo assim, a massa salarial gerada não conseguiu ser superior ao período anterior (Tabela 2). 5 2 A massa salarial representa o volume de salários recebidos pelos trabalhadores (salário médio multiplicado pelo número de admitidos massa salarial de admissão ou pelo número de desligados massa salarial de desligamento). A diferença entre a massa salarial de admissão e de desligamento mostra o volume a mais de salários que foram gerados no município de localização do estabelecimento em um período específico.

Os salários de admissão tiveram crescimento real de 6,8% em abril em relação ao mesmo período do ano anterior no país. Na RMC o crescimento foi maior, chegando a 7,9% e no estado de São Paulo de 6,6%. Período abr/11 abr/12 Variação TABELA 2 Salário médio real, massa salarial e relação entre salários Brasil, São Paulo, RMC, Campinas, abril/2011 e abril/2012 Localidade Saldo Salário médio real Massa Salarial Relação Salários Adm Deslig Adm (-) Deslig Adm/ Deslig Brasil 272.225 934 1.006 145.968.541 0,93 São Paulo 119.133 1.062 1.159 80.916.575 0,92 RMC 7.142 1.062 1.136 4.789.383 0,94 Campinas 2.780 1.067 1.119 2.126.749 0,95 Brasil 216.974 997 1.065 108.319.517 0,94 São Paulo 85.346 1.132 1.218 54.360.911 0,93 RMC 5.154 1.145 1.232 2.490.583 0,93 Campinas 1.653 1.134 1.195 826.075 0,95 Em Nº abs. Em percentual (%) Em Nº abs. Brasil -55.251 6,8 5,9-37.649.024 - São Paulo -33.787 6,6 5,1-26.555.664 - RMC -1.988 7,9 8,5-2.298.800 - Campinas -1.127 6,3 6,8-1.300.674 - Fonte: MTE, CAGED Nota: Valores reais de abril de 2012 segundo INPC. Crescimento do emprego nos setores de Serviços e Construção civil foi destaque em abril O setor de Serviços foi responsável por mais da metade (51,5%) das vagas geradas em abril e mais de dois terços do saldo acumulado nos primeiros quatro meses do ano em Campinas. Na RMC foram 69,9% no mês e 56,0% no acumulado do ano neste setor. Nas duas localidades o saldo de 2012 foi menor que o mesmo período de 2011, tanto no mês quanto no acumulado (Tabela 3). A Construção civil foi o segundo setor a gerar mais vagas no mês com 32,7% do saldo na RMC e 22,6% em Campinas. O desempenho no 1º quadrimestre de 2012 para este setor, entretanto, também ficou abaixo do mesmo período de 2011. Em terceiro lugar veio o Comércio na RMC com 30,4% do saldo de abril, participação maior que no mesmo período do ano anterior quando havia sido de apenas 18,7%. No caso de Campinas, o Comércio também foi o terceiro setor com maior participação no saldo, mas apresentou um desempenho bastante baixo em relação ao mesmo período de 2011: 311 em abril de 2012 contra 521 vagas em abril de 2011. 6

A Indústria de transformação ficou em quarto lugar no ranking de vagas em Campinas (10,8%) e na região (29,3%) em abril. Os subsetores que se destacaram no município foram: foram: Indústria do material elétrico e de comunicações, com 180 vagas, e a Indústria da borracha, fumo, couros, peles, similares, ind. diversas, com 80 vagas. Na RMC os destaques foram: Indústria de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico com 525 vagas e a Indústria do material elétrico e de comunicações, com 284 vagas. TABELA 3 Saldo no mês, saldoacumulado por setor de atividade e variação RMC e Campinas, abril/2011, abril/2012 e acumulado no ano RMC Campinas abr/11 abr/12 Jan-Abr 2012 abr/11 abr/12 Setor de atividade Jan-Abr 2012 Extrativa mineral 1 8-2 3-1 -2 Ind. de Transformação 1.509 820 1.354 280 179 747 Serviços industr de utilidade pública 225 71 725-22 -51 181 Construção civil 525 915 3.724 419 374 1.295 Comércio 1.339 850-549 521 311-531 Serviços 3.066 1.945 9.373 1.582 851 5.059 Administração pública 146 209 1.217-3 19 112 Agricultura 331 336 883 0-29 13 Total 7.142 2.794 16.725 2.780 1.653 6.874 Fonte: MTE, CAGED. Montadores de equipamentos eletro-eletrônicos foi a famílias ocupacional com maior participação no saldo de vagas em abril de 2012 em Campinas A família ocupacional que apresentou maior número de admitidos, em abril, foi a de Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados com 10,4%, das admissões. Entretanto, esta família também foi a que mais registrou desligamentos, e acabou ficando em 6ª posição no ranking pelo saldo com apenas 100 vagas. Em segundo lugar no número de admissões apareceram os Operadores de telemarketing, com 8,6% das admissões e o mesmo percentual nos desligamentos, ficando em 4ª posição no saldo. Montadores de equipamentos eletro-eletrônicos foi a família com maior participação no saldo com 227 vagas (Tabela 4). 7

TABELA 4 Famílias ocupacionais que mais participaram do saldo, das admissões e dos desligamentos Campinas, abril/2012 Família ocupacional Admitidos Desligados Ordenado pelo número de admitidos Nº (%) Nº (%) Saldo Total 19.014 100,0 17.361 100,0 1.653 Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 1.968 10,4 1.868 10,8 100 Operadores de Telemarketing 1.627 8,6 1.470 8,5 157 Escriturarios em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos 1.535 8,1 1.335 7,7 200 Garcons, Barmen, Copeiros e Sommeliers 832 4,4 891 5,1-59 Trabalhadores nos Servicos de Manutencao de Edificacoes 811 4,3 636 3,7 175 Ajudantes de Obras Civis 582 3,1 493 2,8 89 Caixas e Bilheteiros (Exceto Caixa de Banco) 520 2,7 512 2,9 8 Porteiros, Guardas e Vigias 488 2,6 498 2,9-10 Vigilantes e Guardas de Seguranca 484 2,5 385 2,2 99 Recepcionistas 468 2,5 364 2,1 104 Fonte: MTE, CAGED (continua) TABELA 4 (continuação) Famílias ocupacionais que mais participaram do saldo, das admissões e dos desligamentos Campinas, abril/2012 Família ocupacional Admitidos Desligados Ordenado pelo número de desligados Nº (%) Nº (%) Saldo Total 19.014 100,0 17.361 100,0 1.653 Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 1.968 10,4 1.868 10,8 100 Operadores de Telemarketing 1.627 8,6 1.470 8,5 157 Escriturarios em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos 1.535 8,1 1.335 7,7 200 Garcons, Barmen, Copeiros e Sommeliers 832 4,4 891 5,1-59 Trabalhadores nos Servicos de Manutencao de Edificacoes 811 4,3 636 3,7 175 Alimentadores de Linhas de Producao 374 2,0 609 3,5-235 Caixas e Bilheteiros (Exceto Caixa de Banco) 520 2,7 512 2,9 8 Porteiros, Guardas e Vigias 488 2,6 498 2,9-10 Ajudantes de Obras Civis 582 3,1 493 2,8 89 Vigilantes e Guardas de Seguranca 484 2,5 385 2,2 99 Ordenado pelo saldo Nº (%) Nº (%) Saldo Total 19.014 100,0 17.361 100,0 1.653 Montadores de Equipamentos Eletro-Eletronicos 338 1,8 111 0,6 227 Escriturarios em Geral, Agentes, Assistentes e Auxiliares Administrativos 1.535 8,1 1.335 7,7 200 Trabalhadores nos Servicos de Manutencao de Edificacoes 811 4,3 636 3,7 175 Operadores de Telemarketing 1.627 8,6 1.470 8,5 157 Recepcionistas 468 2,5 364 2,1 104 Vendedores e Demonstradores em Lojas ou Mercados 1.968 10,4 1.868 10,8 100 Vigilantes e Guardas de Seguranca 484 2,5 385 2,2 99 Ajudantes de Obras Civis 582 3,1 493 2,8 89 Trabalhadores de Tracagem e Montagem de Estruturas Metalicas e de Compositos 143 0,8 78 0,4 65 Motoristas de Onibus Urbanos, Metropolitanos e Rodoviarios 109 0,6 50 0,3 59 Fonte: MTE, CAGED Participação das mulheres em abril de 2012 foi de 56,3% em Campinas 8

Em abril, a participação das mulheres no saldo acumulado foi mais elevada que a participação dos homens em Campinas, ficando com 56,3% do saldo, maior participação dentre as localidades selecionadas e crescimento em relação ao mesmo mês do ano anterior, quando havia sido de 50,0% (Quadro 1). Quanto à faixa etária, a presença dos jovens (18 a 24 anos) em Campinas foi acentuada e ficou acima do mesmo período do ano anterior (74,1% contra 58,6%). A participação de trabalhadores com ensino médio chegou a 54,0% no mês, participação abaixo do mesmo período em 2011 quando ficou em 69,5%. Em relação aos desligamentos, 62,8% foram de trabalhadores que permaneceram menos de um ano no mesmo emprego e 49,9% foram desligados sem justa causa. Quanto aos admitidos, 11,1% foram admitidos em primeiro emprego, percentual inferior ao mesmo período de 2011 quando foram 12,4%. Já em relação ao tamanho dos estabelecimentos, aqueles com até quatro empregados tiveram participação de 36,7%, acima do mesmo período em 2011 (33,8%). QUADRO 1 Indicadores do Mercado de Trabalho Brasil, São Paulo, RMC e Campinas, abril/2011 e abril/2012 Indicadores abr/11 abr/12 Brasil São Paulo RMC Campinas Brasil São Paulo RMC Campinas Referente ao saldo Mulheres 41,1 31,7 46,2 50,0 39,1 30,2 46,2 56,3 Jovens (até 24 anos) 60,0 49,5 58,5 58,6 63,0 53,2 66,3 74,1 Ensino médio completo 52,9 42,4 61,5 69,5 54,9 49,7 50,1 54,0 Referente aos desligamentos Permanência inferior a um ano 62,0 59,8 49,6 63,9 61,5 59,8 60,4 62,8 Demissão sem justa causa (1) 69,0 64,4 61,9 59,2 61,8 56,8 54,2 49,9 Referente aos admitidos Primeiro emprego 15,5 15,0 13,2 12,4 13,9 13,4 11,2 11,1 Tamanho dos estabelecimentos Até quatro empregados 52,1 39,0 40,9 33,8 54,4 39,8 38,9 36,7 Fonte: MTE,CAGED Nota (1) : Inclui término de contrato trabalho por prazo determinado. Nota (2) : índice superior a 100,0% significa que a participação das demais categorias foi negativa. Inscrição de trabalhadores no Programa de Intermediação de Mão de Obra continua menor que o ano anterior 9 Algumas ações de Intermediação de Mão de Obra no Centro Público de Apoio ao Trabalhador (CPAT) de Campinas tiveram redução no mês de abril de 2012 em relação ao mesmo período de 2011. Com 1.306 trabalhadores inscritos, este número ficou 19,5% menor que o mesmo período de 2011, quando foram inscritos 1.623 trabalhadores. As habilitações ao Seguro desemprego e a emissão de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) tiveram crescimento no mês (Tabela 5). As vagas captadas somaram 614 no período, uma elevação de

37,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas as colocações caíram 9,5%, ficando em 237 trabalhadores colocados. TABELA 5 Ações de Intermediação de mão de obra Campinas, abr/11, abr/12, 1º quadrimestre/2011 e 1º quadrimestre /2012 Ações abr/11 abr/12 Variação (%) janabr/2011 janabr/2012 Variação (%) Inscrição de Trabalhadores 1.623 1.306-19,5 8.367 6.230-25,5 Habilitações ao Seguro-Desemprego 31 445 1.335,5 206 1515 635,4 Emissão de CTPS 86 210 144,2 415 788 89,9 Demais atendimentos (1) 8.817 7.283-17,4 35.519 38.248 7,7 Total de atendimentos 10.557 9.244-12,4 44.507 46.781 5,1 Vagas Captadas 447 614 37,4 2.954 3.358 13,7 Colocações 262 237-9,5 1.621 897-44,7 Fonte: MTE, SIGAE Elaboração: CPAT, Centro Público de Apoio ao Trabalhador/Campinas Nota (1): Retornos de Trabalhadores para verificação de oportunidade, Orientação Profissional, Atendimentos no Telecentro, trabalhadores convocados, informações, etc. Número de inscritos no MEI continua crescendo: em Campinas o crescimento foi de 117,1% entre abril de 2011 e 2012 O crescimento dos inscritos no MEI (Microempreendedor Individual) no mês de abril, em relação a mesmo período de 2011, foi de 117,1% para a Campinas e 120,1% na RMC. Assim, o número de inscritos atingiu 16.234 e 36.095, para Campinas e a RMC, respectivamente (Tabela 6). O maior crescimento foi verificado em Artur Nogueira, com 169,8%, seguido por Engenheiro Coelho, com 157,4%. O menor crescimento foi verificado em Santo Antônio de Posse com 63,0%. 10

TABELA 6 Estoque de inscrições no Micro Empreendedor Individual (MEI) e variação no período RMC, abr/11 e abr/12 Município abr/11 abr/12 Variação Nº (%) Nº (%) (%) RMC 16.398 100,0 36.095 100,0 120,1 Americana 1.100 6,71 2.424 6,7 120,4 Artur Nogueira 149 0,91 402 1,1 169,8 Campinas 7.479 45,61 16.234 45,0 117,1 Cosmópolis 227 1,38 499 1,4 119,8 Engenheiro Coelho 68 0,41 175 0,5 157,4 Holambra 62 0,38 116 0,3 87,1 Hortolândia 1.547 9,43 3.308 9,2 113,8 Indaiatuba 615 3,75 1.420 3,9 130,9 Itatiba 415 2,53 875 2,4 110,8 Jaguariuna 392 2,39 818 2,3 108,7 Monte Mor 299 1,82 659 1,8 120,4 Nova Odessa 306 1,87 715 2,0 133,7 Paulinia 369 2,25 868 2,4 135,2 Pedreira 370 2,26 775 2,1 109,5 Santa Barbara D oeste 614 3,74 1.424 3,9 131,9 Santo Antônio de Posse 173 1,06 282 0,8 63,0 Sumaré 1.427 8,70 3.199 8,9 124,2 Valinhos 542 3,31 1.279 3,5 136,0 Vinhedo 244 1,49 623 1,7 155,3 Fonte: Receita federal/simples Nacional Elaboração: DIEESE Observatório do Trabalho Campinas Crédito concedido para capital de giro cresce 15 p.p. entre abril de 2011 e 2012 Em março de 2012, 82,5% do crédito concedido pelo Banco Popular da Mulher (BPM) em Campinas foi destinado a mulheres, 6 p.p. acima do mesmo período do ano anterior (Tabela 7). Cresceu a participação do crédito concedido para a atividade produtiva, saindo de 18,8% em abril de 2011 para 19,0% em 2012. A atividade de Serviços perdeu 4 p.p. de participação. A utilização do crédito para capital de giro teve ampliação de 15 p.p., ficando em 50,9% dos créditos, ou seja, mais da metade de todos os créditos concedidos. Com 68,1% dos créditos, predomina a constituição informal das empresas, tendo crescimento de menos de 1 p.p. no período analisado e cresce menos de 1 p.p. o número de negócios com geração de 5 ou mais empregos, atingindo 1,4% do total do crédito concedido no período. 11

TABELA 7 Distribuição dos créditos concedidos por características selecionadas Campinas, mar/11 e mar/12 abr/11 abr/12 Variação (em pp) Gênero Masculino 23,3 17,2-6 pp Feminino 76,4 82,5 6 pp Atividade Produção 18,8 19,0 pp Comércio 41,2 44,6 3 pp Serviço 40,0 36,5-4 pp Utilização Giro 36,4 50,9 15 pp Fixo 32,1 25,6-7 pp Misto 31,5 23,5-8 pp Constituição Formal 32,1 31,2-1 pp Informal 67,9 68,1 pp Empregos gerados 0 74,6 75,4 1 pp 1 15,5 17,2 2 pp 02 a 05 9,1 6,0-3 pp > que 05 0,9 1,4 pp Fonte: BPM Banco Popular da Mulher de Campinas Elaboração: DIEESE Observatório do Trabalho Campinas GLOSSÁRIO CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados): É um registro administrativo do Ministério do Trabalho e Emprego, de periodicidade mensal e que contém as declarações de estabelecimentos com movimentação (admissões ou desligamentos) prestadas até o dia 7 do mês subseqüente à movimentação. Estoque do emprego: número de empregados formais nos estabelecimentos do município, da região metropolitana ou do Estado. Família ocupacional: cada família ocupacional constitui um conjunto de ocupações similares correspondente a um domínio de trabalho mais amplo que aquele da ocupação. INPC: Índice Nacional de Preços ao Consumidor é medido pelo IBGE em 11 capitais brasileiras. Considera apenas famílias com renda entre 1 e 8 salários mínimos. Massa salarial: representa a soma de todos os salários brutos pagos aos trabalhadores durante um período. Saldo do emprego: resultado da diferença entre admissões e desligamentos nos estabelecimentos declarantes do CAGED. Indica o emprego efetivamente criado no período. Variação percentual do estoque de emprego (%): Indica o aumento ou a diminuição do estoque do emprego em decorrência da criação/perda de empregos no período. É calculado através da fórmula: saldo da movimentação do mês/ano estoque inicial do mesmo mês de referência x 100. 12

ECOSOL Economia Solidária PARCEIROS Ministério Público do Trabalho - 15ª Região 1º Vara do Trabalho de Campinas Recursos oriundos de multa por descumprimento de decisão judicial - Ação Civil Pública nº 411/2002 EXPEDIENTE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINAS Prefeito: Pedro Serafim; Vice-Prefeito: Francisco Soares de Souza EXPEDIENTE DO BANCO POPULAR DA MULHER Presidente: Eliane Rosandiski EXPEDIENTE DO DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS DIEESE Direção Técnica: Clemente Ganz Lúcio Diretor Técnico; Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento; José Silvestre Prado de Oliveira Coordenador de Relações Sindicais; Clemente Ganz Lúcio Coordenador de Pesquisas; Nelson de Chueri Karam Coordenador de Educação; Rosana de Freitas Coordenadora Administrativa e Financeira. Coordenação Geral do Projeto: Ademir Figueiredo Coordenador de Estudos e Desenvolvimento; Angela Maria Schwengber Supervisora dos Observatórios do Trabalho; Adriana Jungbluth Técnica Responsável pelo Projeto. Equipe Executora: DIEESE. DIEESE Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos; Rua Aurora, 957-1º andar - Centro - São Paulo SP CEP 01209-001; Fone: (11) 3821-2199 Fax: (11) 3821-2179. E-mail: institucional@dieese.org.br / Site: http://www.dieese.org.br 13