BRABAT emprega visão noturna em Aeronave Remotamente Pilotada no Haiti No dia 12 de fevereiro, o 23º Contingente do Batalhão Brasileiro de Força de Paz (BRABAT 23) realizou o voo com aeronave remotamente pilotada com sistema de câmera termal na Região de Cité Soleil. O sistema de visão noturna instalado em aeronaves remotamente pilotadas (ARP), também conhecidas como drones, aumentará a segurança dos integrantes das patrulhas. Para operar equipamentos tão sensíveis e complexos, foram treinados militares do Batalhão, principalmente para as funções de piloto externo e de operador de equipamento. As ARP existentes no BRABAT são empregadas para treinamento de
piloto, obtenção de imagens para uso da inteligência e em operações, tanto para a proteção da tropa em terreno, quanto para fins administrativos. Além da visão termal, a ARP possui características importantes para o emprego em operações militares, que são o alcance de utilização de 5 km, capacidade de transporte de 1,5 kg, autonomia para 40 minutos de voo, com sistema de bateria dupla, e velocidade máxima de 61 km/h. Ao término da experimentação, as observações realizadas servirão de base para a confecção de um relatório sobre o emprego desse tipo de aeronave em operações de manutenção da paz. FONTE e FOTOS: BRABAT 23
Exército Brasileiro capacita primeiros pilotos do Sistema de Aeronave Remotamente Pilotado No dia 13 de fevereiro, foi concluída a formação dos dois primeiros pilotos do Exército Brasileiro do Sistema de Aeronave Remotamente Pilotado (SARP) Horus FT 100. O treinamento contou com o apoio de técnicos da empresa FT Sistemas S/A, sediada em São José dos Campos (SP), e constou de missões simuladas de lançamento, voo de cruzeiro, detecção de alvos e recolhimento do Sistema FT 100, que foi padronizado pelo Exército Brasileiro para atender às mais diversas missões, como busca de alvos, apoio às infiltrações, monitoramento, vigilância, reconhecimento e acompanhamento de comboios, dentre outras.
A primeira aeronave remotamente pilotada de fabricação nacional a ser exportada faz parte do Sistema FT100, e, hoje, voa, também, sobre o território de nações amigas. A operação desse tipo de aeronaves com o Sistema SARP faz parte da Experimentação Doutrinária da Bateria de Busca de Alvos, conduzida pelo 9º Grupo de Artilharia de Campanha. FONTE e FOTOS: 9º GAC Brasil e Colômbia estabelecem novas regras para Aeronaves Remotamente Pilotadas - ARP
Por Andréa Barretto Em sintonia com os avanços tecnológicos e o aumento da utilização de Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), Brasil e Colômbia estão atualizando regras relativas ao emprego desses dispositivos em atividades civis e militares. O Brasil expediu um conjunto de regras a Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 100-40 em novembro de 2015, com o objetivo principal de garantir operações seguras e coordenadas entre aeronaves tripuladas e aeronaves remotamente pilotadas. A ICA 100-40 esclarece os procedimentos necessários para voos de ARP, define parâmetros e os enquadramentos
técnicos de cada aeronave e descreve as regras a que estão submetidas as aeronaves ARP quando estão em movimento, explicou o Tenente-Coronel Sandro Bernardon, comandante do Esquadrão Hórus, a unidade responsável pela frota de ARP da Força Aérea Brasileira (FAB). A instrução ICA 100-40 estabelece limites de velocidade e altitude para as aeronaves, dependendo do seu peso máximo de decolagem peso máximo que uma aeronave está certificada para decolagem em segurança. Também determina limitações para o emprego de ARP em áreas povoadas ou com aglomeração de pessoas. Para voos nessas condições, são feitas exigências específicas. O registro do ARP deve ser feito junto à Agência Nacional de Aviação Civil que mantém as mesmas definições anteriores, mas as exigências devem mudar já que a agência está atualizando seu banco de dados e considerando a necessidade de mais informações. Além disso, para o ARP entrar em operação, os pedidos de decolagem devem ser feitos ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo, ligado ao Comando da Aeronáutica,
órgão que formulou a ICA 100-40. A ICA 100-40 vale tanto para aeronaves remotamente pilotadas de uso civil quanto militar, quando ambas operam em um espaço aéreo civil. No entanto, para voos em operações de caráter estritamente militar como treinamentos e missões, normalmente é estabelecida uma Área de Operações, espaço para o qual são definidas regras específicas de coordenação e segurança. Os órgãos gerenciadores do tráfego aéreo e as aeronaves civis se adequam nestas regras e, nestes casos, não prevalece a ICA 100-40 para os ARP militares, explica o Ten Cel Bernardon.
Colômbia também atualiza suas regras A Colômbia também renovou recentemente suas regras de voos para RPA dentro de seu espaço aéreo. Em julho de 2015, a Colômbia publicou a Circular nº 002, que cria e detalha os requisitos gerais de aeronavegabilidade do ar, que são os requisitos técnicos necessários para que um ARP seja considerado capaz de cruzar os céus colombianos de forma segura. O documento define ainda parâmetros de voo como distância mínima de pessoas e edificações, limites de velocidade e altitude, e peso máximo para aeronaves. Com abrangência estritamente civil, as normas publicadas pelo Departamento Administrativo de Aeronáutica Civil da Colômbia seguem as orientações da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), organismo das Nações Unidas responsável pelo desenvolvimento seguro e ordenado da aviação civil mundial. A Colômbia é membro da OACI, assim como o Brasil, que se baseou nesses regulamentos internacionais para criar a instrução ICA 100-40.
A OACI estabeleceu uma série de recomendações e prazos para que se avance na regulamentação do emprego de aeronaves remotamente pilotadas até o ano de 2018, destacou a Assessoria de Imprensa da Força Aérea Colombiana (FAC) em entrevista por email. As regras da Colômbia para operações militares com veículos aéreos não tripulados são definidas pelo FAC. No ano passado, a FAC atualizou o Regulamento Aeronáutico Colombiano para Aviação de Estado, documento que trata da atividade aviatória que utiliza aeronaves incluindo as remotamente pilotadas pelos militares, serviços aduaneiros e a polícia. Foram estabelecidos níveis de operação tático, operacional e estratégico, em relação aos quais definiram-se parâmetros referentes ao peso máximo das aeronaves remotamente pilotadas, altitude, velocidade e espaços aéreos autorizados, sempre visando a segurança das operações, informou a Assessoria de Imprensa da FAC sobre a parte dos regulamentos que aborda o ARP.
Missões militares se ampliam com o emprego de ARP Tanto no Brasil como na Colômbia, as aeronaves remotamente pilotadas têm sido fundamentais para ampliar o cumprimento das missões militares. A Colômbia já utiliza ARP há 10 anos. Desenvolvemos a proteção da infraestrutura crítica do país (oleodutos, vias terrestres, sistemas eletrônicos etc.) e realizamos operações de busca e salvamento, identificação de áreas afetadas pela mineração ilegal, proteção de parques nacionais, entre outras atividades de segurança ambiental, afirmou a Assessoria de Imprensa da FAC, acrescentando que não podia revelar o número de ARP que possui. A FAB tem uma frota de cinco ARP, que estão sob o comando do Esquadrão Hórus, criado em 2011 e sediado na Base Aérea de Santa Maria, no estado do Rio Grande do Sul. São quatro aeronaves do modelo Hermes 450 e uma Hermes 900.
Os ARP são equipados com sensores de monitoramento, reconhecimento e vigilância e têm sido empregadas em missões de defesa e segurança. Por exemplo, foram utilizadas durante a Copa das Confederações de 2013 e Copa do Mundo de 2014 para monitorar as principais áreas de circulação de pessoas, enviando imagens em tempo real para um centro de controle onde eram recebidos por profissionais de defesa. Em 2016, as aeronaves do Esquadrão Hórus também vão participar da segurança dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos no Rio de Janeiro. Serão utilizadas as mesmas técnicas e táticas já utilizadas anteriormente, baseadas em normas e acordos operacionais, antecipa o Ten Cel Bernardon. FONTE: Diálogo Américas
Vídeo - Caça russo cruza com Drone nos céus da Síria Um vídeo postado recentemente mostra o momento em que um caçabombardeiro Su-34 da Força Aérea Russa e um Drone se cruzam no ar, voando sobre a província de Latakia, na Síria, informou a mídia russa. O Drone em questão poderia ser um Mohajer-4, um veículo aéreo não tripulado fabricado pelo Irã e usado por seu exército e de outros países, como a Síria e Venezuela. Sua principal função é a vigilância e exploração aérea cuja geografia apresenta dificuldades no acesso a unidades terrestres.
Brasileiros ajudam a criar drone que caça e captura drones invasores Dois pesquisadores do Brasil estão na equipe que desenvolve a tecnologia. Ideia do drone caçador surgiu durante a Copa do Mundo de 2014. Por Helton Simões Gomes Drones já foram abatidos com golpes de camisa e tiros de espingarda, mas da próxima vez que uma das aeronaves sobrevoar um lugar restrito ou que incomode alguém, a solução pode ser outro drone. Com DNA brasileiro, a nova tecnologia equipa veículos aéreos não tripulados (vant) com um lançador de redes para capturar invasores.
O Criado pelo Laboratório de Robótica de Interação com Humanos (HiroLAB), da Universidade Tecnológica de Michigan, o mecanismo contou com o trabalho de dois pesquisadores brasileiros. São eles o doutor Evandro Ficanha e o doutorando Guilherme Ribeiro, ambos especialistas em engenharia mecânica. Também surgiu no Brasil a inspiração para o protótipo. O líder
do HiroLAB, professor Dr. Mo Rastgaar, assistia a um jogo da Copa do Mundo de 2014 quando o narrador da transmissão informou que atiradores protegiam a multidão de possíveis ameaças, incluindo drones. Não seria um fato inédito, já que vants já sobrevoaram estádios e até se aventuraram a passear por lugares com mais segurança, como a Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, e um comício da primeira-ministra alemã, Angela Merkel. Um atirador pode derrubar um drone, mas ele pode atingir pessoas ou o patrimônio. Neste caso, remover o drone da área é a melhor solução, diz Ficanha ao G1. Caçador de drones
Ainda em desenvolvimento, o caçador de drones é um projeto fora da área de atuação do Hirolab, que trabalha na criação de robôs especializados em auxiliar seres humanos. Pesando 4,2 kg, o vant, um modelo s1000 da DJI, é capaz de capturar aeronaves dessas de 6 kg a até 12 metros de distância. O segredo das caçadas é um disparador de rede feito com um cilindro de CO2. Após ser lançada, a rede conectada ao drone por uma corda fina e resistente, atinge o alvo e as hélices do drone invasor são imobilizadas, explica Ficanha. Ele e Rastgaar já entraram com o registro da tecnologia. A patente cobre a ideia de usar um ou múltiplos lançadores de rede em um drone, e a tecnologia necessária para a automatização do sistema para que ele funcione sem a necessidade de um piloto, diz Ficanha. O vídeo apresentando o caçador de drones em ação foi publicado no começo deste ano. Upgrade Os pesquisadores trabalham em melhorias. Uma delas é aprimorar o alcance, hoje de 6 metros quadrados, e resistência da rede. A outra atualização é criar um sistema automático para que o drone identifique alvos. Hoje, um piloto controla a aeronave e acompanha o voo com a ajuda de imagens captadas e exibidas em tempo real. A plataforma de visão é a área pela qual Guilherme é responsável. Todo esse aparato, diz Ficanha, está sendo desenvolvido para imobilizar vants sem colocar em perigo as pessoas abaixo dele: Drones podem ser utilizados de várias maneiras ilícitas. Em eventos públicos, por exemplo, podem ser usados para carregar explosivos, armas biológicas ou químicas. Céu brasileiro Os Estados Unidos liberaram no fim de 2015 um cadastro para interessados em pilotar drones. O professor Rastgaar acredita
que o caçador de drone pode ajudar que a lei seja cumprida. No Brasil, a Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) também trabalha em uma forma de registro, que deve ser publicada em breve. As regras que os operadores brasileiros devem seguir quando decolarem já existem. Foram anunciadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) em dezembro do ano passado e liberam, por exemplo, o uso comercial das aeronaves. FONTE: G1 5 tendências para os Vants em 2016 O mercado de Vants (Veículos Aéreos Não Tripulados) tem perspectivas de expansão em 2016. Com a regulamentação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o setor de drones, nome como também são conhecidas essas aeronaves, deve abrir novas
oportunidades de negócios. Gabriel Klabin, presidente da Santos Lab, acredita que o mercado brasileiro deverá crescer neste ano. A própria Santos Lab, que comemora 10 anos de fornecimento de Vants para a Marinha do Brasil, vai adotar novas estratégicas em 2016. As empresas brasileiras do setor têm capacidade para concorrer em pé de igualdade com as de outros países. Nas últimas décadas, devolvemos tecnologias, que agora começam a ser aplicadas em vários setores, afirma Klabin, que aponta algumas tendências para este ano: 1- Crescimento do mercado Cada vez mais, pessoas e empresas vão utilizar os drones para as mais diversas atividades. Algumas delas, inclusive, poderão surgir com novas aplicações dessas ferramentas. 2 Novas profissões no horizonte O piloto de drones, com certeza, é uma das novas profissões que deverão se firmar com o crescimento desse mercado. No futuro, poderá ter regulamentação própria e já existem cursos livres para a formação desses profissionais. Esses cursos deverão ser ampliados ainda mais. 3 Novas tecnologias Os cursos de engenharia e as empresas produtoras de Vants deverão oferecer novas tecnologias, aplicadas nas mais diversas aéreas, para embarque nos drones. Elas facilitarão o trabalho de equipes, que terão riscos reduzidos em atividades perigosas. 4 Aplicações na agricultura Com uma economia fortemente influenciada pelo setor agrícola, o mercado brasileiro de Vants também deve responder a essa tendência com a ampliação desses equipamentos no campo. Os drones podem trazer soluções mais eficazes do que, por
exemplo, o uso de imagens de satélites ou fotometria aérea. A criação de softwares para diagnóstico de pragas e perdas nas culturas rurais deve ser outra tendência do setor em 2016. 5 Cursos específicos O interesse pelos drones também deve crescer nas universidades do país. Com isso, disciplinas específicas em cursos de Engenharia, por exemplo, poderão surgir com a ampliação desse mercado, não apenas na produção de aeronaves, mas também na tecnologia embarcada. FONTE:Santos Lab