ESTRUTURA DO DEBATE PRINCIPAIS MUDANÇAS DESSE PROCESSO. Introdução. Visão do controle acerca dos novos conceitos e procedimentos contábeis



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Transcrição:

PATRIMÔNIO, CONTABILIDADE, FUNÇÃO E RESPONSABILIDADE DE CONTADOR JORNADA TÉCNICA Ronaldo Ribeiro de Oliveira Auditor Público Externo Secretário-Chefe da Consultoria Técnica ESTRUTURA DO DEBATE Introdução Visão do controle acerca dos novos conceitos e procedimentos contábeis Aspectos importantes do patrimônio Cargo e função de contador Apuração de responsabilidade de contador 2 PRINCIPAIS MUDANÇAS DESSE PROCESSO Reaprendizagem e mudança de cultura Novos demonstrativos contábeis anexos da Lei 4.320/64 Resoluções e princípios do CFC para o setor público Separação dos mundos orçamentário e contábil Aplicação dos princípios, com foco para competência e oportunidade Demonstrativos contábeis mais reais valores, obrigações, direitos Nova leitura de artigos da Lei 4.320/64 3

VISÃO ORÇAMENTÁRIA E PATRIMONIAL LEI Nº 4.320/64 REGIME ORÇAMENTÁRIO art. 35 Pertencem ao exercício financeiro Receitas arrecadadas Despesas empenhadas independe do FG REGIME PATRIMONIAL -arts. 85, 89, 100, 104 Acompanhamento da composição patrimonial Evidenciação dos fatos ligados à administração patrimonial Evidenciação e registro patrimonial das variações independentes do orçamento 4 PRINCIPAIS PRINCÍPIOS CONTÁBEIS Resolução CFC nº 1.111/07 OPORTUNIDADE tempestividade e integridade do registro do patrimônio desde que tecnicamente estimável razoável certeza de sua ocorrência COMPETÊNCIA Ativos, passivos, receitas e despesas reconhecidos, independentemente de recebimento ou pagamento 5 VISÃO PATRIMONIAL DA CONTABILIDADE: As variações no patrimônio devem ser reconhecidas pelo contador independentemente do cumprimento das formalidades legais: viés patrimonial da contabilidade independe da execução orçamentária essência sobre a forma 6

VISÃO PATRIMONIAL DA CONTABILIDADE: Exemplos: conta de luz com data pagamento vencida e não empenhada dívidas de gaveta da administração pública Implicações: contabilidade registra obrigação patrimonial de pagamento, no momento do fato gerador impossibilidade de registro orçamentário e de pagamento 7 RESPONSÁVEL PELA EVIDENCIAÇÃO DO PATRIMÔNIO Registro e evidenciação: contador Levantamento de informações, documentos e valores: setores diversos, inclusive a contabilidade Suporte documental: tramitação de processos fluxo de informações tempestividade e integridade 8 CONTROLE INTERNO SOB O ENFOQUE CONTÁBIL NBC T 16.8 - CFC FINALIDADE: Veracidade dos componentes patrimoniais Conformidade ao registro contábil Obtenção de informação oportuna e adequada PROCEDIMENTOS DE CONTROLE: Prevenção: antecedem o processamento de registros, para prevenir omissões e intempestividade Detecção: visam identificar concomitantemente erros e intempestividade 9

RESPONSABILIDADE POR INFORMAÇÕES CONTÁBEIS NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Valor dos bens patrimoniais - inventário Provisões de processos judiciais Direitos a receber de impostos Obrigações a pagar fornecedores, 13º Depreciação 10 IMPUTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE POR EXECUÇÃO DE DESPESA SEM ORÇAMENTO: ao gestor, por autorizar ao contador, por não contabilizar a obrigação patrimonial, no momento do fato gerador 11 DESPESAS REALIZADAS E NÃO RECONHECIDAS CONTABILMENTE Resolução Normativa nº 11/09, art. 3º Regularização pela Administração (indicação da data efetiva da ocorrência e razão do atraso NBC T 16.5 do CFC) A regularização não afasta a apuração de responsabilidade, dos que derem causa 12

FRAUDE À CONTABILIDADE Resolução Normativa nº 11/09, art. 3º, 3º SITUAÇÕES: omissão de registro contábil de despesas e receitas inserção contábil de despesas e receitas inexistentes ENQUADRAMENTO: com o fim de fraudar transações, registros e balanços atos intencionais, com dolo 13 DIREFERENÇAS ENTRE APURAÇÃO DE FRAUDE E APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE Nota Técnica à Resolução Normativa 11/09 APURAÇÃO DE FRAUDE CONTÁBIL: provém de atos intencionais, dolosos não se aplica à modalidade culposa APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE CONTÁBIL: modalidade culposa (negligência, imprudência e imperícia) modalidade dolosa - intenção 14 INSTÂNCIAS DE APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE DE CONTADOR Nota Técnica à Resolução Normativa 11/09 Órgão de lotação do servidor contador sindicância/processo administrativo Ministério Público/Judiciário ações civis e penais Tribunal de Contas julgamento em processos de contas eficiência e legalidade funções do cargo de servidor público contabilista Conselho Regional de Contabilidade atuação profissional - normas éticas, técnicas e profissionais 15

RESPONSABILIDADE PROCESSUAL DE CONTABILISTA NO TCE/MT Resolução Normativa 11/09, art. 3º, 4º, e Nota Técnica Imputação de impropriedades relacionadas a sua competência ex: registros contábeis e demonstrações contábeis Citação pessoal, com indicação das impropriedades Direito de defesa contraditório e ampla defesa Julgamento das suas contas Direito de recurso 16 FUNÇÃO CONTÁBIL E CARGO DE CONTADOR Acórdãos TCE/MT 1.589/07, 947/07 e 100/06 Resolução de Consulta TCE/MT 31/10 e Processo 3.629-3/10 O cargo de contador deverá ser criado por lei, constar no Plano de Cargos e ser provido por concurso público atividade permanente, com necessidade de estabilidade e continuidade da informação contábil O contador é de confiança da Administração Pública Necessita de autonomia e independência técnica É cargo técnico-profissional Está atrelado às normas técnicas, profissionais e éticas e às funções do cargo público 17 FUNÇÃO CONTÁBIL E CARGO DE CONTADOR Acórdãos TCE/MT 1.589/07, 947/07 e 100/06 Resolução de Consulta TCE/MT 31/10 e Processo 3.629-3/10 Possibilidade de contratação de sistemas e serviços contábeis, sem substituir o cargo e a responsabilidade do contador Função contábil exercida por contador ou técnico contábil, habilitado no CRC, com observância à segregação de funções e à vedação de desvio de função do cargo efetivo 18

PATRIMÔNIO PÚBLICO IRREGULARIDADES EM CONTAS ANUAIS Ausência de inventário físico-financeiro Divergência entre registros contábeis e inventário Não-localização de bens móveis Não-inclusão de bens no inventário Ausência de baixa contábil de bens inservíveis Ausência de plaquetas de identificação Indefinição dos agentes responsáveis pela guarda 19 PATRIMÔNIO PÚBLICO REGULARIZAÇÃO E VALOR REAL REAVALIAÇÃO REDUÇÃO AO VALOR RECUPERÁVEL DEPRECIAÇÃO AMORTIZAÇÃO EXAUSTÃO 20 PATRIMÔNIO PÚBLICO REGULARIZAÇÃO E VALOR REAL Regularização de inventário patrimonial Baixar as perdas inutilizados, sem valor, não localizados Bens patrimoniais antigos: apurar o valor justo (não se confunde com atualização) ajustar o valor contábil ao valor justo - no PL depreciação, reavaliação, etc no resultado Bens patrimoniais novos depreciação, amortização, etc 21

PRAZOS PARA ADEQUAÇÃO MANUAIS DA STN Procedimentos contábeis patrimoniais 2011 depreciações, reavaliações, provisões reconhecimento pelo fato gerador observar atual plano de contas Procedimentos contábeis orçamentários e específicos 2011 Plano de contas 2012 e 2013 Demonstrações contábeis 2012 e 2013 22 REGIME DE COMPETÊNCIA PARA TRANSFERÊNCIAS INTERGOVERNAMENTAIS Resolução Normativa TCE/MT nº 11/09 CONSITITUCIONAIS E LEGAIS ente transferidor arrecada: Ente recebedor: registra direito a receber no ativo patrimonial, não impactando a disponibilidade de caixa certeza, porém não liquidez Ente transferidor: contabiliza obrigação de transferência no passivo financeiro, com o intuito de não evidenciar superávit indevido VOLUNTÁRIAS: Pela ausência de obrigatoriedade constitucional ou legal, contabiliza-se apenas no momento da efetiva transferência financeira, salvo garantia em cláusula contratual 23 É impossível para um homem aprender aquilo que acha que já sabe ronaldo@tce.mt.gov.br - 3613 7527