A Infectologia como Especialidade Médica no Mundo Real e Perspectivas

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Transcrição:

A Infectologia como Especialidade Médica no Mundo Real e Perspectivas São Paulo, 14 de maio de 2016 Juvencio José Duailibe Furtado Disciplina de Infectologia da Faculdade de Medicina do ABC-SP Departamento de Infectologia do Hospital Heliópolis-SP

Afinal, quantos somos e onde estamos?

Evoluc a o do nu mero de me dicos e da populac a o brasileira Brasil, 2013 Fonte: CFM/IBGE; Pesquisa Demografia Médica no Brasil, 2013

Comparação entre o crescimento populacional e de médicos no Brasil - 2013 Fonte: CFM/IBGE; Pesquisa Demografia Médica no Brasil, 2013

Frequencia absoluta de Médicos segundo diferentes bases de dados Brasil, 2013 Fonte: CFM/IBGE; Pesquisa Demografia Médica no Brasil, 2013

A Graduação Cenário atual da Infectologia

Escolas Médicas no Brasil por Região e Alunos Região Geográfica Faculdades de Medicina Vagas no 1 0 Ano Norte 22 1807 Nordeste 69 6083 Centro-Oeste 25 1992 Sudeste 109 10770 Sul 43 3769 Total 268 24421 escolasmedicas.com.br/em 13/05/2016

Escolas Médicas no Brasil por Região 120 100 80 60 40 20 0 Norte Nordeste Cento Oeste Sudeste Sul escolasmedicas.com.br/em 13/05/2016

Escolas Médicas no Brasil por Estado escolasmedicas.com.br/em 13/05/2016

Escolas Médicas no Brasil por Administração escolasmedicas.com.br/em 13/05/2016

A Pós Graduação Cenário atual da Infectologia

Número de médicos especialistas Brasil 2013 Fonte: CFM/IBGE; Pesquisa Demografia Médica no Brasil, 2013

Médicos Generalistas (sem título de especialista) Fonte: CFM/IBGE; Pesquisa Demografia Médica no Brasil, 2013

Médicos Especialistas Fonte: CFM/IBGE; Pesquisa Demografia Médica no Brasil, 2013

Médicos em Especialidades Gerais* Fonte: CFM/IBGE; Pesquisa Demografia Médica no Brasil, 2013

Médicos Infectologistas Fonte: CFM/IBGE; Pesquisa Demografia Médica no Brasil, 2013

Programas de Infectologia por Região Geográfica Região Geográfica Programas Vagas Credenciadas Norte 05 57 Nordeste 12 105 Centro-Oeste 05 30 Sudeste 31 302 Sul 10 51 Total 62 559 Fonte: CNRM/SBI- 2016

Número de Vagas Credenciadas em Infectologia 9. 9 15 15 9 6 9.. 6 36 12 9 15 12 24 6 6 21 9 6 09 201 6 72 36 Fonte: CNRM/SBI-2016

Evolução do N o de Vagas de Residência Médica no Brasil 70 60 50 40 30 20 10 0 1985 1998 2003 2004 2007 2008 2009 2016

Programas de Infectologia no Estado de São Paulo Cenário atual da Infectologia Instituição Vagas/Ano Casa de Saúde Santa Marcelina 3 Centro de Ciências Médicas e Biológicas (PUC/SP Sorocaba) 2 Faculdade de Ciências Médicas UNICAMP 3 Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - FMUSP 8 Faculdade de Medicina do ABC 2 Faculdade de Medicina de Marília 1 Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto 2 Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP 5 Hospital do Servidor Público Estadual Francisco Morato de Oliviera 3 Hospital e Maternidade Dr. Celso Pierro PUCCAMP 2 Hospital Heliópolis 4 Hospital Ipiranga 2 Hospital Universitário Dr. Domingos Leonardo Ceravolo UNOESTE/SP 2 Instituto de Infectologia Emílio Ribas 20 Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP) Botucatu - SP 3 Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP 5 Fonte: CNRM/SBI- 2016

Título de Especialista, como obter 1. Residência Médica credenciada pela CNRM-MEC 2. Prova para título de especialista realizada pelas Sociedades Médicas e referendada pela Associação Médica Brasileira (AMB) Somente os títulos obtidos das duas maneiras acima poderão ser registrados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM)

Art. 5 Os Programas de Residência Médica de que trata a Lei n 6.932, de 7 de julho de 1981, ofertarão anualmente vagas equivalentes ao nu mero de egressos dos cursos de graduac a o em Medicina do ano anterior. Parágrafo único. A regra de que trata o caput é meta a ser implantada progressivamente até 31 de dezembro de 2018.

Art. 6 Para fins de cumprimento da meta de que trata o art. 5, será considerada a oferta de vagas de Programas de Residência Médica nas seguintes modalidades: I - Programas de Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade; e II - Programas de Residência Médica de acesso direto, nas seguintes especialidades: a) Genética Médica; b) Medicina do Tráfego; c) Medicina do Trabalho; d) Medicina Esportiva; e) Medicina Física e Reabilitação; f) MedicinaLegal; g) Medicina Nuclear; h) Patologia; e i) Radioterapia. Lei No 12.871, de 22 de Outubro De 2013

Art. 7 O Programa de Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade terá duração mínima de 2 (dois) anos. 1 O primeiro ano do Programa de Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade será obrigatório para o ingresso nos seguintes Programas de Residência Médica: I - Medicina Interna (Clínica Médica); II - Pediatria; III - Ginecologia e Obstetrícia; IV - Cirurgia Geral; V - Psiquiatria; VI - Medicina Preventiva e Social. 2 Será necessária a realização de 1 (um) a 2 (dois) anos do Programa de Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade para os demais Programas de Residência Médica, conforme disciplinado pela Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), excetuando-se os Programas de Residência Médica de acesso direto. Lei No 12.871, de 22 de Outubro De 2013

A Especialidade de Infectologia Resolução da Comissão Mista de Especialidades: Áreas de Atuação: - Infectologia Pediátrica - Infectologia Hospitalar - Hansenologia -Medicina Tropical Outras áreas? Art. 8. É permitido para especialidades contempladas com áreas de atuação, oferecimento de anos opcionais e adicionais para aprofundamento dos conhecimentos e habilidades técnicas do Médico Residente naqueles anos, com prévia aprovação da CNRM;

A Especialidade de Infectologia: Sugestões para áreas de atuação a partir de questionário elaborado pela SBI e respondido por 14 programas de RM no Brasil em 2010 Áreas de Atuação: Aids Hepatites virais Tuberculose Medicina Intensiva, com ênfase em infectologia Microbiologia Clínica Micologia Médica Virologia Clínica Doenças Endêmicas Imunocomprometidos não aids

Qual é o Perfil do Infectologista em São Paulo? Cenário atual da Infectologia

Formação Universitária (N = 252) 37,3% 20,6% 42,1% Universidade Estadual Universidade Privada Universidade Federal Perfil do Infectologista Paulista/SPI 2014

Região da Universidade 200 150 100 50 0 Norte (4,3%) Nordeste (13,5%) Centro Oeste (6,7%) Sudeste (65%) Sul (11%) Perfil do Infectologista Paulista/SPI 2014

Realizou ou realiza Residência Médica em Infectologia? 7% 10% 83% Em andamento Não Sim Perfil do Infectologista Paulista/SPI 2014

Residência Médica em Infectologia realizada (N = 252) 12% 39% 45% Hospital de Ensino Hospital Municipal Hospital Privado Hospital Universitário Não se aplica 2% 2% Perfil do Infectologista Paulista/SPI 2014

Residência Médica em Infectologia concluída em: (N = 252) 41% 11% 21% 7% 20% Até 5 anos De 5 a 10 anos Em andamento Mais de 10 anos Não se aplica Perfil do Infectologista Paulista/SPI 2014

O programa de Residência Médica atendeu suas expectativas? 4% 10% 58% 28% Não Não se aplica Parcialmente Sim Perfil do Infectologista Paulista/SPI 2014

Mestrado e/ou Doutorado (concluído ou em andamento) 54% 11% 25% 10% Ambos Doutorado Mestrado Nenhum Perfil do Infectologista Paulista/SPI 2014

A escolha de especializar-se em Infectologia se deu por quais motivos? 5% 95% Identificação com a especialidade Não se aplica Retorno financeiro Perfil do Infectologista Paulista/SPI 2014

Local de trabalho desejado 9% 20% 4% 9% 8% 40% 10% Ambulatório Clínica Especializada Consultório Próprio Hospital de Ensino Hospital Privado Hospital Público Não se aplica Perfil do Infectologista Paulista/SPI 2014

Remuneração mensal atual 15% 15% 4% acima de R$ 20.000,00 22% 44% até R$ 5.000,00 de R$ 10.000,00 a R$ 20.000,00 de R$ 5.000,00 a R$ 10.000,00 Não se aplica Perfil do Infectologista Paulista/SPI 2014

A remuneração atual corresponde ao que era esperado? 50% 34% 16% Não Não se aplica Sim Perfil do Infectologista Paulista/SPI 2014

Local de trabalho atual 1% 15% 11% 4% 5% Ambulatório Clínica Especializada 21% 16% 27% Consultório Próprio Hospital de Ensino Hospital Privado Hospital Público Não se aplica Pronto Socorro Perfil do Infectologista Paulista/SPI 2014

Atua hoje na especialidade 24% 8% 68% Integralmente Não atua Parcialmente Perfil do Infectologista Paulista/SPI 2014

Área de atuação principal atual (pelo menos 50% da carga horária) 2% 1% 11% 5% 24% Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) Hepatites Virais 21% 5% 31% HIV / AIDS Infectologia Geral Perfil do Infectologista Paulista/SPI 2014

Outra área de atuação atual Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) Hepatites Virais 1% 13% 1% 27% 12% 17% 10% 16% HIV / AIDS Imunizações Infectologia Geral Infectologia Pediátrica Medicina Tropical 3% Não se aplica Outros Perfil do Infectologista Paulista/SPI 2014

Baseado em sua experiência, a especialidade de Infectologia atendeu suas expectativas? Escolheria essa especialidade novamente? 13% 9% 78% Não Não se aplica Sim Perfil do Infectologista Paulista/SPI 2014

Afinal, quem são os Infectologistas Cenário atual da Infectologia

Infectologistas Brasileiros, 2015 Gênero Número (n) Porcentagem (%) Feminino 1737 57 Masculino 1308 43 Total 3045 100 Cassenote AJF, et al, Braz J Infect Dis. 2016

Infectologistas Brasileiros, 2015 Idade (anos) Número (n) Porcentagem (%) 29 126 4,1 30-34 631 20,7 35-39 607 19,9 40-44 444 14,6 45-49 357 11,7 50-54 365 12,0 55-59 271 8,9 60-64 137 4,5 65-69 63 2,1 70 44 1,4 Total 3045 100 Cassenote AJF, et al, Braz J Infect Dis. 2016

Infectologistas Brasileiros, 2015 Tipo de Escola Médica Número (n) Porcentagem (%) Pública 2017 71,6 Privada 799 28,4 Total 2816 100 Residência Médica Número (n) Porcentagem (%) Não 579 19,0 Sim 2466 81,0 Total 3045 100 Cassenote AJF, et al, Braz J Infect Dis. 2016

Densidade de Infectologistas por Região, 2015 Sudeste Número (n) Habitantes Densidade Minas Gerais 249 20.593.356 12,09 Espírito Santo 89 3.839.366 23,18 Rio de Janeiro 392 16.369.179 23,95 São Paulo 1161 43.663.669 26,59 Total 1891 84.465.570 22,39 Cassenote AJF, et al, Braz J Infect Dis. 2016

Perfil do Infectologista Paulista 1. Formou-se em Universidade privada da região sudeste, realizou residência médica em Hospital de Ensino, concluída há mais de 10 anos e suas expectativas foram atendidas no programa. 2. Não possui mestrado ou doutorado, identifica-se com a especialidade, na época que a escolheu esperava ganhar R$ 10-20.000,00 e trabalhar em Hospital de Ensino. 3. Hoje recebe R$ 10-20.000,00, trabalha em Hospital de Ensino, atua na especialidae integralmente, pricipalmente atendendo HIV/aids e tem como atuação secundária a Infectologia Geral. 4. Apesar de tudo faria novamente a especialidade Perfil do Infectologista Paulista/SPI 2014

Os Desafios e Barreiras Cenário atual da Infectologia

A Infectologia nas Últimas Décadas Denominada no início: Moléstias Tropicais, Doenças Infecciosas, Doenças Infecciosas e Parasitárias, Moléstias Infecciosas, Moléstias Infecto-contagiosas. Sociedade Brasileira de Medicina Tropical-SBMT Termo Infectologia (engloba doenças infecciosas bacterianas, parasitárias e fúngicas) - Ricardo Veronesi Grande abrangência da Infectologia Infecção Hospitalar, Resistência Bacteriana, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, Infecções em Imunocomprometidos, Antimicrobianos, Vacinas, Medicina dos Viajantes, Hepatites, etc Criada a Sociedade Brasileira de Infectologia, durante o XVI Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, 1980 em Natal-RN

Como se pratica a infectologia no mundo real: quais as possibilidades Consultório Privado (Convênios Médicos) Hospitais Privados-Consultoria (Infecção Hospitalar-Unidade de Internação e ambulatórios) Hospitais Públicos-Consultoria (Infecção Hospitalar-Unidade de Internação e ambulatórios) Pesquisa Clínica Pesquisa Básica Indústria Farmacêutica Universidades Públicas e Privadas Gestor Técnico em Secretarias Estaduais e Municipais e Ministério da Saúde Gestão em Saúde Pública e Privada Auditoria Médica Clínicas de Imunização

A Infectologia na Atualidade: O Desafio Doenças em declínio : poliomielite, sarampo, rubéola, doença de Chagas, hanseníase, febre tifóide Doenças persistentes: malária, leismaniose visceral, febre amarela, esquistossomose, leptospirose, tracoma, tuberculose Doenças emergentes e re-emergentes: cólera, dengue, hantavirose, febre maculosa Infecções hospitalares e resistência bacteriana Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids) Hepatites virais Vacinas Medicina de viagem Novas ameaças: gripe aviária, síndrome respiratória aguda grave, influenza A (H1N1), febre Chikungunya, Zikavirose

O fim das doenças infecciosas no mundo desenvolvido Congresso Norte Americano 1969 Podemos fechar o livro das doenças infecciosas William Steward (Diretor Geral de Saúde, EUA) A afirmação não suscitou polêmica, mas confiança e otimismo Podemos pensar na segunda metade do século XX como o fim de uma das mais importantes revoluções sociais da história, a eliminação virtual das doenças infecciosas como um fator significativo da vida social. Sir Mac Farlane Burnett 1962

A Saúde tem um preço, a VIDA juvenciofurtado@gmail.com.br