Abril Educação Divulgação do resultado: 23/03/2015

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Transcrição:

13 de abril de 2015 Gabriela Cortez, CNPI gabrielaecortez@bb.com.br Analista Mario Bernardes Junior, CNPI mariobj@bb.com.br Analista Master Resumo das análises de resultados publicadas em inglês, referente ao 4º Trimestre de 2014 das companhias dos setores de Abril Educação Divulgação do resultado: 23/03/2015 A Abril Educação divulgou resultado fraco no 4T14. Em Fevereiro, o controle da empresa foi adquirido pela Thunnus Participações seguido de um registro de Oferta Pública de Compra para os acionistas minoritários pelo mesmo valor pago aos controladores (R$ 12,33). O Sr. Mario Ghio Júnior assumiu como CEO da área de Educação Básica, dando lugar ao Sr. Eduardo Silveira Mufarrej para assumir como CEO da companhia. Marcelo Bruzzi tornou-se o CEO responsável pelo segmento de Idiomas para adultos. Desempenho. O lucro líquido da empresa foi de R$ 58,7 milhões em 2014, uma queda de 25.6% comparada a 2013. No 4T14, houve uma redução de 11.3%, totalizando R$ 56.2 milhões. A Receita Líquida da companhia somou R$ 511,3 milhões no 4T14, um acréscimo de 9% A/A. Considerando o ano de 2014, a receita líquida total chegou a R$ 1.265,0 milhões (+22,0% A/A). Desconsiderando os efeitos de aquisições (Grupo Ometz, Sigma e Motivo) a Receita Líquida cresceu 10% A/A. EBITDA Ajustado teve um aumento de 13% no trimestre, chegando a R$ 200,4 milhões, gerando uma margem EBITDA ajustada de 39.2% (+1.0 p.p. A/A). Considerando 2014 como um todo, o EBITDA Ajustado subiu 25% A/A, chegando a R$ 389,1 milhões (margem de 30,8% - +3.7 p.p. A/A). Houve uma geração de caixa operacional de R$ 94 milhões no trimestre, uma alta de 61% comparada ao 4T13 em razão de (a) sazonalidade do PNLD no segmento de editoras, (b) maior volume de recebíveis advindos dos Sistemas de Ensino e da Rede Wise Up. No total anual, houve um acréscimo de 42% A/A, somando R$ 328.5 milhões. ABRE3 Market Perform Preço-Alvo para 12/2015 (R$) 12.30 Preço mercado em 10/04/2015 (R$) 12,33 Upside 0,2% Número de Alunos. O segmento de Sistemas de Ensino (Anglo, ph, SER, GEO, Maxi e Faria Brito) finalizou o ano com 931 mil alunos, um aumento de 54% comparado ao fim de 2013. Tal aumento foi fortemente influenciado por (a) crescimento orgânico de 77 mil alunos (+14% A/A), (b) 207 mil alunos do Pronatec, (c) 42 mil alunos da rede O Líder em Mim (OLEM) que passou a operar em escolas públicas. Com relação ao segmento de idiomas, a rede Red Balloon reportou um aumento de 5.3% A/A na base de alunos e um aumento de 45% no número de franquias. No que tange a Wise Up, ressaltamos a estratégia da administração voltada para a conquista da liderança no segmento de idiomas para adultos, resultando em uma reestruturação na área, levando a um aumento de 7% no número de alunos e redução de 8% no número de franquias. Conclusão. O número de alunos da empresa subiu em quase todas as suas linhas de negócio. Além disso, o segmento de Editoras recuperou Market-share no PNLD, chegando a 25% (32 milhões de livros vendidos). Haverá um foco maior no segmento de Idiomas, especialmente na linha Wise Up e Red Balloon. Devido às recentes mudanças na administração e as incertezas sucedidas deste movimento, decidimos manter a recomendação de MarketPerform com preço-alvo para 2015 de R$ 12.30 no aguardo do resultado da Oferta Pública de Aquisição. Atualmente, a empresa opera com um P/E de 18,3X para 2015. Calculamos um ROE 2015 de 7.9% e um crescimento de receita de 2015 a 2018 de 24.1%. Receita Líquida 511 142.8% 9.1% 1.265 22.1% Lucro Bruto 303 113.6% 1.8% 851 19.8% Margem Bruta (%) 59.3% -8.1 p.p. -4.3 p.p. 67.3% -1.2 p.p. EBITDA Ajustado 200 692.1% 13.2% 389 25.0% Margem EBITDA Aj.(%) 39.2% 27.2 p.p. 1.4 p.p. 30.8% 0.7 p.p. Lucro Líquido 56 n/a -11.3% 58-25.6% Margem Líquida(%) 11.0% 19.1 p.p. -2.5 p.p. 4.6% -3.0 p.p. Fonte: Abril Educação e BB Investimentos 1 / 9

Anima Divulgação do resultado: 26/02/2015 ANIM3 Preço-Alvo para 12/2015 (R$) 33,50 Preço mercado em 10/04/2015 (R$) 17,97 Upside 86,4% O resultado da Anima para o 4T14 apresentou bom desempenho, em linha com as expectativas. A Receita Líquida somou R$ 211,5 milhões, um acréscimo de 62.5%, influenciada por (a) inclusão dos alunos da Universidade São Judas Tadeu (USJT), (b) menores taxas de evasão, (c) ajuste de mensalidades acima da inflação, (d) receita do Pronatec e (e) participação de cursos com melhores margens. A margem bruta chegou a 41,1% no 4T14 (ante 41.8% no 4T13). Em 2014, a receita líquida somou R$ 693,5 milhões com margem bruta de 48,3%, um aumento de 50.3% A/A e 1.5 p.p. A/A, respectivamente. O lucro líquido subiu 15,9% no trimestre (R$ 23,3 milhões). No total de 2014, houve um aumento de 92.3%, chegando a R$ 148,4 milhões. Integração com a USJT. No segmento presencial, a base de alunos chegou a 71 mil (+66,6% A/A). Excluindo este efeito, o aumento foi de 14%. A receita líquida totalizou R$ 186,6 milhões (+78,2% A/A) e sem os números da USJT, o aumento foi de 29.8% em 2014. EBITDA Ajustado no trimestre somou R$ 31,2 milhões com uma margem EBITDA ajustada de 14.8% (-2,8 p.p. A/A). Em 2014, o EBITDA Ajustado divulgado foi de R$ 156,0 milhões (+60,5% A/A) com margem de 22,6% (+1,4 p.p. A/A). Lembramos que há oportunidades de ganhos de sinergia e eficiência. Geração de Caixa. A geração de caixa de 2014 foi de R$ R$ 34,4 milhões, representando uma conversão EBITDA de 22% no ano (ante 52.7% em 2013). O efeito negativo foi gerado por (a) pagamento de aquisições da USJT e HSM, (b) maior prazo médio de pagamento (PN23) e (c) maior CAPEX. Qualidade de Ensino. Mais uma vez a empresa teve bom desempenho nas avaliações do MEC. A Anima obteve um score de 2,74 (numa escala de 0-5) no Índice Geral de Cursos (IGC), ao passo que a média do setor ficou entre 2,47 e 2,60. Vemos um maior foco do governo e sociedade no que tange a qualidade do ensino no país, o que, em nossa opinião, poderá influenciar a aprovação de vagas dos programas governamentais pelo MEC no futuro, deixando a Anima em uma posição mais confortável que os demais players. Conclusão. Nossa opinião é que a volatilidade no setor poderá continuar nos próximos períodos, influenciando o preço das ações tanto quanto os fundamentos. A mudança do Ministro da Educação foi vista com bons olhos pelo setor, entretanto ainda há incertezas quanto às regras de programas importantes, como o FIES. Acreditamos que a Anima está bem preparada para enfrentar o cenário desafiador que vemos para 2015, especialmente no que diz respeito às novas regras do FIES (nota mínima e alterações nos prazos de pagamento). Destacamos ainda que as últimas aquisições feitas pela empresa (USJT e Whitney) a posicionam entre as maiores do setor, com forte reconhecimento acadêmico e alta capacidade gerencial. Desta maneira, mantemos nossa recomendação em, com preço-alvo de R$ 33,50. A companhia opera com um P/E 2015 de 7,5x e calculamos que a receita líquida terá um crescimento de 33% entre 2015 e 2018. Receita Líquida 211.5 4.1% 62.5% 693.5 50.3% Lucro Bruto 86.9-11.0% 59.6% 335.0 55.1% Margem Bruta (%) 41.1% -1.8 p.p. -0.7 p.p. 48.3% 1.5 p.p. EBITDA Ajustado 31.2 5.4% 36.3% 156.5 60.5% Margem EBITDA Aj.(%) 14.8% 0.8 p.p. -2.8 p.p. 22.6% 1.4 p.p. Lucro Líquido 23.3 53.1% 15.9% 148.4 92.2% Margem Líquida(%) 11.0% -10.6 p.p. -4.4 p.p. 21.4% 4.7 p.p. Fonte: Anima e BB Investimentos 2 / 9

Estácio Divulgação do resultado: 19/03/2015 ESTC3 Preço-Alvo para 12/2015 (R$) 26,50 Preço mercado em 10/04/2015 (R$) 20,31 Upside 30,5% O resultado da Estácio veio acima de nossas expectativas, demonstrando que a estratégia tomada em 2008 finalmente apresentou resultados, levando a empresa para um novo patamar. O lucro líquido da companhia foi de R$ 80,9 milhões no trimestre (+79,4% A/A) e R$ 425,6 milhões em 2014 (+73,9% acima do ano anterior). A empresa fechou o ano com 437,4 mil alunos, um aumento de 38,5% A/A. Destes, 301,7 mil estavam matriculados no segmento presencial (+18,3% A/A), 83,0 mil no segmento EAD (+36,7% A/A) e 52,7 mil vieram das aquisições feitas pela empresa. O crescimento orgânico na base de alunos foi de 21,9% e os alunos Pronatec somaram 19,6 mil. Desempenho. A Estácio divulgou receita líquida de R$ 652,4 milhões no 4T14, um crescimento de 49,6% comparado com o 4T13, influenciada por (a) forte crescimento orgânico, (b) aumento do tíquete-médio presencial (+10,5%) e (c) integração das empresas adquiridas. Excluindo as aquisições, o crescimento foi de 38.3% no período. Com relação ao ano de 2014, a receita líquida totalizou R$ 2.404,5 milhões (+38,9%). A margem bruta foi de 42,5% no 4T14 e 42,8% para o ano todo, um aumento de 5.2 p.p. e 2,7 p.p., respectivamente, resultado de melhor eficiência na conta Pessoal e Aluguéis. O EBITDA da companhia subiu 102,2% no trimestre, chegando a R$ 133,1 milhões, levando a uma margem EBITDA de 20,4% (+5,3 p.p. A/A). Com relação a 2014 como um todo, houve um aumento de 66,3% comparado a 2013, e o EBITDA chegou a R$ 532,6 milhões com uma margem EBITDA de 22,2% (+3,7 p.p. A/A). Desconsiderando as aquisições, o EBITDA teria sido de R$ 495,6 milhões em 2014 (+18,5% A/A) e R$ 111,8 milhões no trimestre (+69,9% A/A). Aquisições recentes e UNISEB. As operações recémadquiridas colaboraram significativamente para o resultado da Estácio. Somadas, foram responsáveis por uma receita líquida de R$ 49,5 milhões no trimestre, com margem bruta de 48,6%. O EBITDA total ficou em R$ 21,3 milhões com margem EBITDA de 43%. A receita líquida adicionou R$ 13,3 milhões ao resultado da Estácio. Com relação à UNISEB, houve uma adição de 39,7 mil alunos (27,3 mil apenas no segmento EAD). É importante ressaltar que a relação alunos por campus da UNISEB está em 300 estudantes, ao passo que a Estácio opera com 1.600 alunos por campus, gerando oportunidade de ganhos de eficiência. Conclusão. A empresa nos surpreendeu positivamente com o resultado divulgado, levando-nos a crer que a mesma está bem preparada para o ano difícil que se inicia. Lembramos que, historicamente, a Estacio optou por operar com níveis mais baixos de penetração FIES o que a coloca numa posição mais favorável comparada aos demais players, considerando que sua exposição ao FIES é de 42,3% (abaixo da média do setor de 53%). Adicionalmente, acreditamos que a aquisição da UNISEB agregará valor às operações da Estácio, principalmente no segmento EAD, devido à sua importância e representatividade. De qualquer maneira, reforçamos que a instabilidade continuará a afetar o preço das ações tanto quanto os fundamentos nos próximos meses. Com o acima exposto, resolvemos manter nossa recomendação em, com um preço-alvo de R$ 26,50 e um ROE esperado para 2015 de 23.5%. A empresa atualmente opera um P/E de 10,6x e consideramos um crescimento de receita de 28% até 2018. Receita Líquida 652.4 4.4% 49.6% 2,404.5 138.9% Lucro Bruto 277.5-1.4% 70.6% 1,028.7 193.5% Margem Bruta (%) 42.5% -2.5 p.p. 5.2 p.p. 42.8% 2.7 p.p. EBITDA 133.1-18.9% 102.0% 532.5 166.4% Margem EBITDA(%) 20.4% -5.8 p.p. 5.3 p.p. 22.1% 3.7 p.p. Lucro Líquido 80.9-39.2% 79.0% 425.7 174.1% Margem Líquida(%) 12.4% -8.9 p.p. 2.0 p.p. 17.7% 3.6 p.p. Fonte: Estácio e BB Investimentos 3 / 9

Kroton Divulgação do resultado: 19/03/2015 KROT3 Preço-Alvo para 12/2015 (R$) 17,70 Preço mercado em 10/04/2015 (R$) 12,00 Upside 47,5% A Kroton divulgou um resultado positivo no 4T14. Mais uma vez, a empresa confirmou sua capacidade de extrair valor de suas aquisições, auferindo ganhos de eficiência, apesar da redução em sua base de alunos, comparada ao ano anterior. Em resposta aos últimos pronunciamentos do MEC (PN 23), a companhia divulgou uma linha de crédito estudantil própria como alternativa para as limitações do FIES (informações adicionais ainda serão divulgadas). A base total de alunos teve uma queda de 3,1% comparada ao 3T14, chegando a 986,6 mil alunos. No segmento EAD, a taxa de evasão foi de 5% para alunos de graduação e 14,1% para pós-graduação. A administração divulgou as expectativas de matrículas para o 1S15. É esperada uma queda de 5% a zero nas matrículas do segmento presencial e um crescimento de 5%-7% no segmento EAD. No total, a empresa espera um aumento de 3%-5% na sua base total de alunos, comparada à captação de 2014. Ganhos de eficiência e custos menores. A companhia divulgou uma receita líquida de R$ 1.230 milhões no 4T14, um aumento de 137,2% A/A devido a (a) integração da Anhanguera e, (b) maior tíquete médio. Em 2014, como um todo, a receita líquida somou R$ 3.774 milhões (+87,2% A/A). A Margem Bruta da companhia chegou a 65,7% no trimestre, um acréscimo de 1,7 p.p. comparado ao 4T13. O resultado operacional das aquisições foi positivamente influenciado por um melhor ensalamento e implementação de cursos online na grade de cursos presenciais. O EBITDA Ajustado subiu 100%, chegando a R$ 1.457 milhões com uma margem EBITDA ajustada de 38,6% (+2,5 p.p. A/A) em 2014. No 4T14, o EBITDA ajustado foi de R$ 400 milhões (+131% A/A) levando a uma margem EBITDA de 32,5% (-0,8% A/A). Por fim, o lucro líquido da companhia foi de R$ 335 milhões (+142% A/A) no 4T14 e totalizou R$ 1.216 milhões em 2014 (+108,8% A/A). Geração de Caixa e Capital de Giro. Houve uma redução de 12 dias (de 45 para 37) no prazo médio de recebimento (PMR) no 4T14 proforma comparado ao mesmo período de 2013, principalmente em razão de (a) recuperação de contratos FIES; (b) uma política mais restritiva de renegociação, e (c) renegociação com fornecedores. Devido às recentes alterações no cronograma de pagamento do FIES, a administração da companhia anunciou um aumento expressivo de 231% em seu PMR (de 58 para 192 dias), o que impactará negativamente sua necessidade de capital de giro, e consequentemente, sua geração de caixa para os próximos anos. Apesar disso, a geração de caixa operacional da empresa somou R$ 978,2 milhões (+72% A/A), um reflexo da consolidação das operações da Anhanguera. A conversão EBITDA ficou em 67%. Em nossa opinião, o caixa da Kroton a deixa em posição confortável para enfrentar o cenário adverso, considerando ainda que a companhia deve vender a UNIASSELVI até o fim deste ano. Conclusão. Foram várias as melhoras apresentadas pela empresa, demonstrando uma alta capacidade de obter ganhos de sinergia das operações da Anhanguera. Sua forte geração de caixa somada a sólidas práticas gerenciais serão essenciais para a boa performance da empresa no futuro. Ainda, com o intuito de mitigar os impactos negativos na captação de alunos devido às limitações no FIES, a Kroton criou seu próprio financiamento estudantil para alunos não elegíveis. Embora este funcione como uma alternativa, não acreditamos que esta medida por si só possa ser suficiente para compensar o menor nível de matrículas. Ressaltamos que as incertezas do setor ainda influenciarão os preços das ações da empresa na mesma medida que os fundamentos. A companhia opera com um P/E 2015 de 13,5x e esperamos um crescimento de receita de 49% até 2018. Desta maneira, decidimos manter nosso preço-alvo para 2015 em R$ 17,70 com recomendação. Receita Líquida 1,230 7.4% 137.2% 3,774 87.2% Lucro Bruto 808 10.5% 143.6% 2,545 92.6% Margem Bruta (%) 65.7% 1.8 p.p. 1.7 p.p. 67.4% 1.9 p.p. EBITDA Ajustado 400 0.4% 131.2% 1,456 100.0% Margem EBITDA Aj (%) 32.5% -2.3 p.p. -0.8 p.p. 38.6% 2.5 p.p. Lucro Líquido 335 10.1% 143.5% 1,216 108.8% Margem Líquida(%) 27.3% 0.7 p.p. 0.7 p.p. 32.2% 3.3 p.p. Fonte: Kroton e BB Investimentos 4 / 9

Ser Educacional Divulgação do resultado: 30/03/2015 O resultado da Ser Educacional para o 4T14 foi positivo, corroborando a estratégia tomada pela administração, liderando a empresa para um caminho de crescimento consistente. A Ser fechou o ano com 128 mil alunos dos quais, 101 mil matriculados no segmento presencial. Adicionando os números da Universidade de Guarulhos (UNG) a base da companhia chegou a 147 mil alunos. A receita líquida somou R$ 203,9 milhões no 4T14, crescendo 63,7% A/A em razão de (a) o já mencionado incremento na base de alunos e, (b) Receita de R$ 20,5 milhões advinda da UNAMA. Em 2014, a receita líquida subiu 54,4%, totalizando R$ 705,1 milhões. Destacamos ainda a captação do 1S15 que já adiciona 45,1 mil alunos, um aumento de 21,5% com relação à captação de 2014. UNAMA e FIT tiveram um aumento impressionante de 203,7%, comparado ao 1S14 devido a uma forte estratégia de marketing, mudanças nos currículos de alguns cursos e maior tíquete-médio. Desempenho. A Receita Bruta da companhia foi de R$ 239,9 milhões no 4T14 (+55,2% A/A) altamente influenciada por três fatores: (a) maior base de alunos, (b) maior tíquetemédio e (c) dois meses de receita da UNAMA. Em 2014, a receita bruta teve um acréscimo de 50,7% A/A, totalizando R$ 833,1 milhões. A margem bruta ficou em 56,9% no trimestre (+1,3 p.p. A/A) e 62,1% em 2014 (+1,5 p.p. A/A). A empresa divulgou um EBITDA Ajustado de R$ 54,8 milhões no 4T14 (+74,1% A/A) com uma margem EBITDA Ajustada de 26,9% (+1,6 p.p. A/A). Para o ano, o EBITDA ajustado somou R$ 247,8 milhões, um aumento de 60,4% comparado a 2013, levando a uma margem EBITDA de 35,1% (+1,3 p.p. A/A). Ganhos de eficiência levaram a um lucro líquido recorde de R$ 213,9 milhões em 2014 (+83,9% A/A) e R$ 43,8 milhões no trimestre. A margem líquida teve uma melhora de 4,2 p.p. no 4T14 comparado ao 4T13, chegando a 21,5%. No total anual, a margem líquida teve um ganho de 4,9 p.p. (A/A), ficando em 30,3%. Aquisições. Nos últimos meses, a Ser Educacional divulgou a aquisição de duas importantes instituições, a Universidade de Guarulhos (SP) e o Instituto Metodista Benett (RJ), marcando o início de suas operações no Sudeste do país. O resultado do SEER3 Preço-Alvo para 12/2015 (R$) 24,40 Preço mercado em 10/04/2015 (R$) 14,05 Upside 73,7% 4T14 foi divulgado em conjunto com os números da UNAMA. Os dados pro-rata não auditados da Ser com UNAMA e UNG mostraram uma Receita Líquida de R$ 934,7 milhões e uma margem bruta de 60,4%. EBITDA Ajustado foi de R$ 295,0 milhões com uma margem EBITDA Ajustada de 31,6% ao passo que o Lucro Líquido chegou a R$ 225,6 milhões com uma margem líquida de 24,1%. A companhia ainda anunciou ganhos de sinergia das operações para os próximos 12 a 18 meses. Alternativa para FIES. As incertezas que rondam o FIES encorajaram a administração da empresa a anunciar uma parceria com o Ideal Invest a fim de prover uma alternativa ao programa através do financiamento Pra Valer. O acordo consiste de uma linha de crédito de até R$ 1 bilhão para financiar alunos não-elegíveis ao financiamento governamental. Adicionalmente, a Ser tem trabalhado para o desenvolvimento de um financiamento próprio (EDUCRED) e para fechar parcerias com mais bancos para empréstimos estudantis. Conclusão. Acreditamos no potencial da Ser para enfrentar as condições adversas que estão previstas para 2015. A captação do 1S15 já ultrapassou os números do ano passado. Reforçamos que os fundamentos da empresa ainda se mantem sólidos. As regiões Norte e Nordeste apresentam taxas maiores de matrícula no ensino superior, comparada com demais regiões do país. De acordo com a companhia, o segmento de EAD será totalmente implementado até o fim de 2015, podendo gerar grandes oportunidades de ganhos de margem. Além disso, com a maturação da UNG e da UNAMA, poderá haver bons ganhos de rentabilidade e sinergia para este ano. Apesar disso, é importante lembrar que a volatilidade continuará a afetar as ações do setor tanto quanto os fundamentos devido às recentes mudanças no Ministério da Educação. Por estas razões, decidimos manter nosso preçoalvo para 2015 em R$ 24,40 com recomendação. A Ser está sendo negociada com um P/E de 8,7x e esperamos um crescimento de receita de 2015 a 2018 de 36,3% e um ROE de 32,2% para o fim de 2015. Receita Líquida 203.9 19.2% 63.7% 705.1 54.4% Lucro Bruto 116.0 6.6% 67.4% 437.8 58.3% Margem Bruta (%) 56.9% -6.7 p.p. 1.3 p.p. 62.1% 1.5 p.p. EBITDA Ajustado 58.8-10.6% 84.7% 254.0 61.7% Margem EBITDA Aj (%) 28.8% -9.6 p.p. 3.3 p.p. 36.0% 1.6 p.p. Lucro Líquido 43.8-24.1% 103.3% 213.9 83.9% Margem Líquida(%) 21.5% -12.2 p.p. 4.2 p.p. 30.3% 4.9 p.p. Fonte: Ser Educacional e BB Investimentos 5 / 9

Grupo Fleury Divulgação do resultado: 26/02/2015 O Grupo Fleury divulgou um resultado positivo para o 4T14, reforçando os esforços do grupo para enfrentar os tempos difíceis e retomar o caminho do crescimento e ganhos de margens. Ressaltamos que a marca Fleury tem um papel importante na trajetória de crescimento do grupo juntamente com as operações em hospitais. Ademais, as operações no Rio de Janeiro mais uma vez impactaram negativamente o resultado da empresa. Os ajustes providenciados em 2013 finalmente trouxeram ganhos e efeitos positivos para o resultado do Grupo. Desempenho. A receita bruta divulgada foi de R$ 470,1 milhões no 4T14 (+6,5% A/A) e a margem bruta ficou em 23,3% (+6,3 p.p. A/A) devido, principalmente a (a) maior receita média por teste (um aumento de 8,5% A/A), (b) crescimento de dois-dígitos nas marcas premium (+11,4% A/A na marca Fleury), e (c) melhor seleção de operadoras de planos de saúde, melhor portfólio e melhor localidade de unidades. Para 2014 como um todo, a receita bruta somou R$ 1,9 bilhão (+1,2% A/A) com uma margem bruta de 23,8% (+1,4 p.p. A/A). Além disso, o lucro líquido teve um aumento de 40,3% comparado com 2013, chegando a R$ 85,8 milhões. As marcas premium influenciaram positivamente o resultado durante o trimestre. A marca Fleury unicamente apresentou um crescimento de 11,4% A/A, resultado de um reposicionamento estratégico da companhia, focando na expansão do segmento premium. A contribuição da marca para a receita consolidada subiu de 45% para 49%. No 4T14, a marca Fleury teve um implemento de 4,7 mil m², expandindo sua capacidade, visando à captação da crescente demanda por serviços de linhas premium, beneficiando os resultados do 4T14 nesta linha de negócios. Por outro lado, a receita advinda das marcas regionais diminuíram 0,7% comparada com o 4T13, impactada principalmente (a) pelas FLRY3 Preço-Alvo para 12/2015 (R$) 24,30 Preço mercado em 10/04/2015 (R$) 16,60 Upside 46,4% operações no Rio de Janeiro que apresentaram uma queda de 20,6% A/A, (b) reestruturação de portfólio, e (c) reajustes nas operações a+ em São Paulo. Geração de Caixa. O EBITDA subiu 52,7% no 4T14 comparado ao mesmo período do ano passado, chegando a R$ 69,0 milhões. Se considerarmos todo o ano de 2014, o EBITDA totalizou R$ 308,3 milhões, um incremento de 10,9% A/A. Consequentemente, a companhia divulgou uma margem EBITDA de 16,3% no 4T14 e 18,4% em 2014, subindo 4,7 p.p. e 1,6 p.p., respectivamente. O endividamento líquido da companhia ficou em 1,8x EBITDA. Houve melhora de 36,3% no fluxo de caixa operacional, reportando R$ 285,7 milhões em 2014 em razão, principalmente, de (a) menor consumo de capital de giro e, (b) maior lucro antes de impostos (EBT). Como resultado, o nível de conversão do fluxo de caixa operacional/ebitda ficou em 93%. Conclusão. Após um período de grandes desafios, acreditamos que é chegado o momento de turnaround da empresa. Excluindo as operações do Rio de Janeiro, o Grupo Fleury reportou números melhores que 2013, como resultado da estratégia da companhia com foco em (a) crescimento e expansão de marcas premium, (b) reestruturação de marcas regionais visando a redução de custos e readequação de portfólio e, (c) renegociação contratual com clientes importantes. Calculamos que a receita da empresa terá um crescimento de 32% entre 2015 e 2018. Adicionalmente, orçamos um ROE para o final de 2015 de 6,1%. A empresa está atualmente sendo negociada a 19,2x seu P/E para 2015. Desta maneira, decidimos manter nossa recomendação de outperform com um preço-alvo para 2015 de R$ 24,30. Receita Líquida 422.5-6.6% 8.4% 1,679.0 1.3% Lucro Bruto 98.6-19.8% 48.0% 400.0 7.5% Margem Bruta (%) 23.3% -3.8 p.p. 6.3 p.p. 23.8% 1.4 p.p. EBITDA Ajustado 69.0-29.3% 52.7% 308.3 10.9% Margem EBITDA Aj (%) 16.3% -5.2 p.p. 4.7 p.p. 18.4% 1.6 p.p. Lucro Líquido 12.4-60.0% n/a 85.8 40.3% Margem Líquida(%) 2.9% -3.9 p.p. 3.1 p.p. 5.1% 1.4 p.p. Fonte: Grupo Fleury e BB Investimentos 6 / 9

ODPV3 Preço-Alvo para 12/2015 (R$) 12,60 Odontoprev Divulgação do resultado: 26/02/2015 O resultado da Odontoprev veio em linha com nossas expectativas. A empresa reportou uma adição líquida de 61 mil beneficiários no trimestre, chegando a 6,316 mil membros (+2,34% A/A), com uma leve melhora comparada aos últimos períodos, porém abaixo dos níveis históricos. Houve melhora de margens, embora o lucro líquido ainda tenha sido tímido. Desempenho. A receita operacional líquida (ROL) no período foi beneficiada por um tíquete médio maior e por ajustes feitos em alguns contratos corporativos. A receita bruta chegou a R$ 303,0 milhões no 4T14 (+7,4% A/A) e R$ 1.156,0 em 2014 (+8,1% A/A). A administração atribuiu esta melhora ao crescimento de 3,7% no tíquete médio divulgado de R$ 16,69 no 4T14 e R$ 16,07 (+5,5% A/A em 2014), combinado com um maior número de membros nos contratos corporativos já existentes. Os custos chegaram a R$ 533,6 milhões (46,2% da ROL em 2014), representando um aumento de 1,5 p.p. comparado a 2013. Com relação ao lucro líquido, a Odontoprev reportou queda de 7,9% A/A no 4T14, com um saldo de R$ 43,4 milhões. Contabilizando o total anual, houve um crescimento de 3,5% A/A, e o lucro líquido chegou a R$ 195 milhões. A margem líquida veio abaixo das expectativas: -0,7 p.p. A/A impactada por maiores despesas de Pessoal e Terceiros. Número total de beneficiários. A estratégia adotada pela administração em aumentar a penetração em contratos corporativos já existentes adicionou 53 mil novos beneficiários ao portfólio. Os planos corporativos responderam por 81% da carteira de clientes, chegando a 5.110 mil beneficiários. Já a participação dos clientes MPE subiu de 11% para 12%, representando 781 mil membros. Os planos individuais, mais uma vez, foram afetados pelos cancelamentos nas lojas de Preço mercado em 10/04/2015 (R$) 10,70 Upside 17,8% departamentos que ainda representam 80% dos clientes do segmento de varejo. Geração de Caixa. O EBITDA ajustado da companhia subiu 10,1% no 4T14, comparado ao mesmo período de 2013, para R$ 72,8 milhões. Considerando o ano de 2014 como um todo, o EBITDA ajustado chegou a R$ 305,0 milhões, um aumento de 11,8% A/A. A Odontoprev reportou uma margem EBITDA ajustada recorde de 26,4% em 2014 (+0,9 p.p. acima de 2013) e 24,1% no 4T14, 0,6 p.p. acima do 4T13. Revisão de Preço. Recentemente, a empresa divulgou parceria com a BB Seguridade para oferta de seus planos via rede de agências do Banco do Brasil, estratégia já utilizada anteriormente com sucesso em parceria com o Bradesco. Estes canais darão acesso à companhia a segmentos com menor penetração, tais como planos individuais e MPE. Além disso, os planos comercializados contam com maior tíquete médio e menor custo para a companhia, podendo levar a ganhos consideráveis de margens. Destacamos, dentre os riscos enfrentados pela empresa, as incertezas macroeconômicas para 2015 adicionadas à crescente competitividade no setor. Por fim, projetamos a receita baseados na evolução total da população e no crescimento do PIB, ao passo que ajustamos o tíquete médio da companhia pela inflação projetada para o período. Calculamos crescimento de receita de 29,2% entre 2015 e 2018 em razão de melhores políticas de preço e maior participação de planos individuais (que contam com maior tíquete médio). Adicionalmente, calculamos um ROE para 2015 de 35,1%. A companhia atualmente opera com um P/E de 23,7x para 2015. Sendo assim, decidimos manter nossa recomendação com um preço-alvo para 2015 de R$ 12,60. 4T14 T/T A/A 2014 A/A Número de Beneficiários 6,316 1.0% 2.3% 6,316 2.3% Tíquete Médio 16.69 3.7% 5.0% 16.07 5.6% Índice de Sinistralidade(%) 48.2% 0.1 p.p. -0.6 p.p. 46.2% -1.5 p.p. Receita Líquida (R$ milhão) 302.5 5.0% 7.4% 1,156 8.1% Lucro Bruto (R$ milhão) 147.9-0.4% 0.0% 607.3 6.8% Margem Bruta (%) 48.9% -2.6 p.p. -3.6 p.p. 52.5% -0.6 p.p. EBITDA Ajustado (R$ milhão) 72.8 1.6% 10.1% 305.0 11.8% Margem EBITDA Aj. (%) 24.1% -0.8 p.p. 0.6 p.p. 26.4% 0.9 p.p. Lucro Líquido (R$ milhão) 43.4-3.9% -7.9% 194.7 3.5% Margem Líquida (%) 14.4% -1.3 p.p. -2.4 p.p. 16.8% -0.7 p.p. Fonte: Odontoprev e BB Investimentos 7 / 9

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