1 - INTERMEDIAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA



Documentos relacionados
INSTRUÇÃO CONJUNTA Nº. 2, DE XXX DE XXXXXXXXXX DE 2016.

RESOLUÇÃO NORMATIVA Nº 031/2011, DE 05 DE AGOSTO DE 2011

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

RESOLUÇÃO Nº 748, DE 2 JULHO DE 2015.

CAPÍTULO II DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

CAPÍTULO II DOS OBJETIVOS DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CNSP Nº 30, DE 2000.

Política Anual de Investimentos

MINISTÉRIO DA FAZENDA CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS RESOLUÇÃO CNSP Nº 46, DE 2001.

Disciplina o pagamento do Abono Salarial referente ao exercício de 2016/2017.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, inciso V, da Constituição Estadual,

Art. 2º. Cabe ao Conselho Municipal do Trabalho:

LEI Nº, DE DE Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CONSELHO UNIVERSITÁRIO RESOLUÇÃO Nº 112/2015 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2015

ORIENTAÇÕES SOBRE CURSOS E ATIVIDADES DE EXTENSÃO DA USP

Art. 1º Estabelecer orientações para a implementação no âmbito do Projeto Bolsa- Formação dos ciclos especiais de capacitação:

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO FARROUPILHA - RS

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01/2014/REITORIA/IFTO, DE 23 DE SETEMBRO DE DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social CAPACITAÇÃO CONSELHEIROS MUNICIPAIS.

Decreto nº , de 26 de agosto de 2004

ORDEM DE SERVIÇO 3 - CRITÉRIOS PARA A CONCESSÃO E RENOVAÇÃO

O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA, no uso das atribuições que lhe confere o inciso I, do 2º, do Art. 8º do seu Regimento

R E S O L U Ç Ã O. Fica aprovado, conforme anexo, o Regulamento de Monitoria para os cursos de graduação das Faculdades Integradas Sévigné.

RESOLUÇÃO 18 DE 29 DE SETEMBRO DE 1995

REGIMENTO INTERNO SOBRE A ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA DO CNM

Anexo 03 Normas para a realização de Estágio

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO CONSELHO DELIBERATIVO RESOLUÇÃO/FNDE/CD/N 51 DE 15 DE DEZEMBRO DE 2008.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE BIBLIOTECONOMIA E COMUNICAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO

ORIENTAÇÃO DE PREENCHIMENTO DO PLANO DE TRABALHO PARA O PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO 2005

RESOLUÇÃO CGRAD 020/08, DE 16 DE JULHO DE 2008

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR INSTRUÇÃO Nº 13, DE 11 DE MAIO DE 2006.

DECRETO Nº /11/2008

CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO EDITAL DE CONCURSO PARA PROGRAMA DE MONITORIA N O 01/2016 CONCURSO PARA INGRESSO DE MONITOR

Elaboração do Plano de Gestão de Logística Sustentável do Senado Federal - PGLS

REGIMENTO INTERNO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO ESPÍRITO SANTO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 25 DE março DE 2015.

NORMA OPERACIONAL DO SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NOB/SUAS

Ministério da Educação Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas em Educação - INEP CONCEITO PRELIMINAR DE CURSOS DE GRADUAÇÃO

CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

DECRETO Nº DE 18 DE DEZEMBRO DE O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, e

CURSO: BIOMEDICINA ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM ANÁLISES CLINICAS REGIMENTO

Resolução nº 5063, de 30 de março de 2016

O ORÇAMENTO NA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA E A SUA EVOLUÇÃO CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA PORTUGUESA ORIGINAL

Responsável: João Seyffarth Ministério do Meio Ambiente Apoio: Gerência da Conta TFCA no Funbio Rio de Janeiro, 03 de junho de

Dispõe sobre o módulo e a movimentação dos integrantes do Quadro de Apoio Escolar QAE e do Quadro da Secretaria da Educação QSE

SISTEMA INTEGRADO DAS AUDITORIAS INTERNAS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - SIAIFEME

Easy PDF Creator is professional software to create PDF. If you wish to remove this line, buy it now.

EDITAL DE SELEÇÃO DE VOLUNTÁRIOS PARA DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES NO NÚCLEO DE PROJETOS COMUNITÁRIOS DA PUCPR

LEI DE INCENTIVO AO ESPORTE

MEMORIAL DESCRITIVO. A empresa contratada deverá providenciar local para a realização das provas escritas e pessoal para fiscalização.

CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DO RIO GRANDE DO SUL Autarquia Federal Lei nº 5.905/73

ANEXO DE METAS FISCAIS LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS DEMONSTRATIVO DAS METAS ANUAIS (Artigo 4º da Lei Complementar nº 101/2000)

COMPONENTE V: GESTAO AMBIENTAL PRODETUR NACIONAL RIO DE JANEIRO ANEXO N AUDITORIAS AMBIENTAIS

MINISTÉRIO DAS CIDADES. PORTARIA Nº 24, DE 18 DE JANEIRO DE 2013 (Publicada no DOU, em 21/01/13 Seção 1, págs. 70/71)

Publicada Resolução que regulamenta o Exame de Suficiência da área contábil

RESOLUÇÃO N 017/2014/CONSUP/IFAP, DE 28 DE MAIO DE 2014.

ENASE 2007 TRANSMISSÃO DE ENERGIA: CENÁRIO ATUAL E EVOLUÇÃO DA REGULAÇÃO

EDITAL Nº 001 / 2008

ANEXO ll DA RESOLUÇÃO Nº 023/11/DPR GERÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DE PESSOAS - GAPES

Norma para Trabalho de Conclusão de Curso em. CAPÍTULO I Das Disposições Preliminares

Informe Técnico Agência das Bacias PCJ n 01/2015

RESOLUÇÃO Nº 014/2016, DE 23 DE MARÇO DE 2016.

R E S O L U Ç Ã O. Bragança Paulista, 30 de maio de Profa. Márcia Aparecida Antônio Presidente

1.1.1 SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE

Conselheiros: Vilma de Mendonça Figueiredo - Relatora. Francisco César de Sá Barreto - Presidente. Eunice Ribeiro Durham Membro

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA

SÍNTESE DO LEVANTAMENTO DE DEMANDAS DE PROJETOS DO TERRITÓRIO

ANEXO II ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROPOSTA TÉCNICA E ECONÔMICA

REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CONTABILIDADE DOS REGIMES PRÓPRIOS DE PREVIDÊNCIA Perguntas & Respostas

REGIMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Art. 1º Aprovar o Regimento Interno do Comitê Gestor da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, nos termos do anexo a esta Resolução.

RESOLUÇÃO N 59/2009/CONEPE. O CONSELHO DO ENSINO, DA PESQUISA E DA EXTENSÃO da UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE, no uso de suas atribuições legais,

PORTARIA Nº 413, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2002.

Ministério do Esporte ORIENTAÇÕES ESTRUTURANTES

EDITAL Nº 13/2014 Seleção Simplificada de Recursos Humanos - CONSULTOR POR PRODUTO

Natureza do Serviço Modalidade / N de vagas Localidade de Trabalho

DECRETO Nº , DE 23 DE AGOSTO DE 2012.

Conselho da Justiça Federal

Eixo VI _ Assistência Técnica. VI.1. Gestão Operacional e Monitorização Estratégica

CÂMARA OU COMISSÃO: CES - APROVADO EM:

O FUNDEF E O PROFESSOR

AUDITORIA INTERNA Secretaria de Educação

Página 2 de 5 01 Centro de Referência para até casos novos anuais 02 Centros de Referência para > casos novos anuais 03 Centros de

UNIVERSIDADE DE RIO VERDE-FESURV FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS MANUAL DE ESTÁGIO

Conselho da Justiça Federal

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE SERVIÇOS LEGISLATIVOS LEI Nº 6.370, DE 13 DE DEZEMBRO DE D.O

Professor Jaime Arturo Ramírez Presidente do Conselho Universitário

INSTRUÇÃO NORMATIVA SPO N.º 003/2012, 11 DE DEZEMBRO DE 2012.

REGULAMENTO DE ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO DO CURSO DE ADMINISTRAÇÂO CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO

Ministério de Minas e Energia Gabinete do Ministro

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 24, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2015.

ESTADO DE SANTA CATARINA

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURSO DE GRADUAÇÃO EM TURISMO

RESOLUÇÃO Nº 4.416, DE 22 DE JUNHO DE 2015

REDENOMINA A CARREIRA GUARDA PENITENCIÁRIA, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

EDITAL Nº 020/2015 APOIO A PROJETOS DE EXTENSÃO

EDITAL N 002/2015 CURSO DE BIOLOGIA (EaD) SELEÇÃO DE ESTAGIÁRIO

Transcrição:

RESOLUÇÃO Nº 97, DE 18 DE OUTUBRO DE 1995 Estabelece critérios para a transferência de recursos para a execução de ações integradas no âmbito do Programa do Seguro-Desemprego, pelo Sistema Nacional de Emprego - SINE, - exercício de 1996. O CONSELHO DELIBERATIVO DO FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR - CODEFAT, no uso das atribuições que lhe confere o inciso V do artigo 1º da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, Resolve: O CONSELHO DELIBERATIVO DO FUNDO DE AMPARO AO TRABALHADOR - CODEFAT, no uso das atribuições que lhe confere o inciso V do artigo 19 da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, Resolve: (Retificado no D.O.U. de 22/07/1996, página 13541, Seção 1) Art. 1º - As transferências de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, objetivando a execução de ações integradas de intermediação de mão-de-obra, segurodesemprego, qualificação profissional, geração de informações sobre mercado de trabalho e programas de apoio à geração de emprego e renda, no âmbito do Programa do Seguro- Desemprego, nos termos da Lei nº 7.998/90, com as alterações introduzidas pela Lei nº 8.900, de 30 de junho de 1994, pelo Sistema Nacional de Emprego, nas diversas Unidades da Federação, no exercício de 1996, dar-se-ão mediante apresentação de Planos de Trabalho que obedecerão aos seguintes critérios: 1 - INTERMEDIAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA 1.1. Para o cálculo do valor da primeira parcela a ser destinada à Intermediação de Mão-de- Obra, no setor formal da economia, serão considerados: - o custo médio da (re)colocação de um trabalhador no mercado de trabalho formal, intermediado pelo SINE, estimado em R$ 90,00 (noventa reais) (A); - a relação percentual, observada no ano de 1995, entre o número total de trabalhadores (re)colocados, no mercado formal, pela unidade estadual do SINE e o número total de trabalhadores habilitados ao Seguro-Desemprego por UF, tendo por limite inferior 7% e limite superior 20% (B); - o número de trabalhadores habilitados ao seguro-desemprego no ano de 1995, por UF (C); A fórmula utilizada para cálculo será a seguinte: PRIMEIRA PARCELA = A x B x C 1.2. Para o cálculo do valor da segunda parcela, serão considerados os seguintes parâmetros: - o custo médio da (re)colocação de um trabalhador no mercado de trabalho, intermediado pelo SINE, estimado em R$ 90,00 (noventa reais) (D):

- o dobro da diferença entre o número de trabalhadores (re)colocados, no mercado formal, pela unidade estadual do SINE, no primeiro semestre de 1996, em relação ao mesmo período de 1995 (E): A fórmula utilizada para o cálculo será a seguinte: SEGUNDA PARCELA = D X E 2 - SEGURO-DESEMPREGO 2.1. Para o cálculo do valor da primeira parcela a ser destinada ao Seguro-Desemprego, serão considerados: - a tarifa paga à Caixa Econômica Federal, por requerimento habilitado; - a relação percentual, observada no ano de 1995, entre o número de trabalhadores habilitados ao Seguro-Desemprego através da unidade estadual do SINE e o total de habilitados por UF, tendo por limite inferior 20% (B); - o número total de trabalhadores habilitados ao Seguro-Desemprego, no ano de 1995, por UF (C); A fórmula utilizada para o cálculo será a seguinte: PRIMEIRA PARCELA = A x B x C 2.2 - Para o cálculo da segunda parcela, serão considerados: - a tarifa paga à Caixa Econômica Federal, por requerimento habilitado (D); - o dobro da diferença entre o número de trabalhadores habilitados ao Seguro-Desemprego pela unidade estadual do SINE, no primeiro semestre de 1996, em relação ao mesmo período de 1995 (E); A fórmula para o cálculo será a seguinte: SEGUNDA PARCELA = D X E 3 - QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL 3.1. Serão contempladas neste item, observado o que estabelece a Resolução nº 96, de 18 de outubro de 1995, as ações de: a) qualificação profissional - abrangendo programas de qualificação e requalificação vinculados às metas estaduais, a programas emergenciais e a programas nacionais, no âmbito do Programa do Seguro-Desemprego e projetos de capacitação técnico/gerencial e de qualificação de trabalhadores, na esfera do Programa de Geração de Emprego e Renda - PROGER; b) projetos especiais - relativos a estudos, pesquisas, diagnósticos, desenvolvimento de metodologias e aperfeiçoamento de pessoal.

3.2. As ações de qualificação e requalificação deverão contemplar programas formativos em organização modular, que ampliem as condições de empregabilidade do trabalhador, mediante o desenvolvimento e/ou aprimoramento de habilidades básicas, habilidades específicas e/ou habilidades de gestão, segundo conceituação proposta no manual de orientação. 3.3. Os beneficiários das ações de qualificação e requalificação profissional serão, prioritariamente, constituídos pela clientela do Programa do Seguro-Desemprego, nos termos do art. 2º da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, com a redação dada pela Lei nº 8.900, de 30 de junho de 1994, pelos beneficiários de programas de geração de emprego e renda, bem como por outros grupos social e economicamente vulneráveis, à critério das Secretarias de Trabalho e das Comissões de Emprego dos Estados e do Distrito Federal. 3.4. A previsão de recursos para as ações de qualificação e requalificação profissional incluirá todos os itens indispensáveis à realização dos programas, respeitados os seguintes parâmetros de custo por aluno-hora: R$ 2,00 para programas de habilidades básicas; R$ 2,50 para programas de habilidades específicas; e R$ 3,00 para habilidades de gestão, A fórmula para cálculo do custo total de cada programa será: x = (a. b. c ) onde x = custo total do programa; a = número total de alunos/treinandos no programa; b = carga horária por aluno no programa; c = custo por aluno-hora, segundo parâmetros indicados (2,00, 2,50 ou 3,00). 3.5. O custo dos Projetos Especiais não deverá ultrapassar a 10% do custo total das ações de qualificação e requalificação profissional, podendo incluir todos os itens de despesas essenciais à realização dos projetos. 3.6. Parâmetros de previsão de recursos, diferentes dos especificados nos subitens 3.4 e 3.5, inclusive quanto à participação dos Projetos Especiais, poderão ser aceitos, desde que devidamente comprovada sua viabilidade, necessidade e mérito em face das ações e projetos propostos. 3.7. O recurso total solicitado para cada exercício será transferido em 2 (duas) parcelas, segundo o cronograma físico-financeiro apresentado no Plano de Trabalho, obedecendo aos seguintes critérios: a) primeira parcela: emissão de laudo técnico de aprovação do Plano de Trabalho, aprovação do relatório de atividades e da prestação de contas do exercício anterior, nos termos da legislação vigente; b) segunda parcela: aprovação do relatório de acompanhamento de atividades do período anterior, conforme modelo a ser definido pela SEFOR.

3.8. O laudo técnico para aprovação do Plano de Trabalho, a ser emitido pela SEFOR, deverá levar em conta sua conformidade com o disposto nas normas vigentes reguladoras da espécie, nesta Resolução e no manual de orientação. O CODEFAT, a seu critério, poderá se utilizar de outras entidades ou consultorias para análise dos Planos. 3.9. Laudos de acompanhamento e avaliação do Plano, ao longo do exercício, deverão levar em conta, além das exigências legais relativas à prestação de contas, dois tipos de indicadores: a) de eficiência na execução, a partir da comparação entre o previsto e o realizado, em termos de metas físicas e de aplicação de recursos; b) de eficácia, a partir da situação da clientela antes e depois do curso, em matéria de inserção do mercado de trabalho e geração de renda. 3.10. Caberá à SEFOR propor e implantar metodologia para esse acompanhamento, podendo o CODEFAT, a seu critério, ouvidas as Comissões de Emprego, propor medidas adicionais de acompanhamento e avaliação dos Planos. 3.11. Recursos para projetos emergenciais, a serem objeto de termo aditivo, poderão ser transferidos em até 2 (duas) parcelas no decorrer do exercício, com intervalo de, no mínimo, 60 (sessenta) dias entre uma liberação e outra. 4 - GERAÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE O MERCADO DE TRABALHO 4.1. Somente serão financiadas Pesquisas de Emprego e Desemprego - PED, naqueles estados, que possuam regiões metropolitanas, e no Distrito Federal desde que tenham implantado e desenvolvido a Pesquisa no exercício de 1995, com a metodologia da Fundação SEADE/DIEESE, até que sejam estabelecidos os critérios de que trata a Resolução nº 88, de 04 de agosto de 1995. 4.1. Somente serão financiadas Pesquisas de Emprego e Desemprego, naqueles estados que possuam regiões metropolitanas e no Distrito Federal, desde que tenham implantado e venham desenvolvendo a pesquisa, inclusive no exercício de 1995, até que sejam estabelecidos os critérios de que trata a Resolução de nº 88, de 04 de agosto de 1995. (Redação dada pela Resolução nº 102/1996) Para o cálculo do valor a ser transferido, em duas parcelas, serão considerados: - O custo unitário por domicílio estimado em R$ 20,00, sendo custeado 50% deste valor (R$ 10,00) (A); - o número de domicílios pesquisados por região metropolitana, limitado a 2.500 (B); - o número de meses em que a pesquisa será aplicada, correspondendo ao período de vigência do convênio (C). A fórmula utilizada para o cálculo de cada uma das parcelas será a seguinte: PRIMEIRA E SEGUNDA PARCELAS = A x B x C 2

5 - PROGRAMAS DE APOIO À GERAÇÃO DE EMPREGO E RENDA 5.1. Os recursos necessários ao suporte técnico e administrativo dos programas de geração de emprego e renda serão transferidos em uma única parcela, na hipótese de o SINE/UF não ter ainda recebido recursos para a implantação no exercício de 1995. 5.2. Poderão ser solicitados recursos até o valor de R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), tendo por base o número de empreendimentos a serem apoiados, conforme especificações do Manual de Orientações para a elaboração dos Planos de Trabalho - 1996. 5.3. Para a manutenção e expansão das unidades já implantadas, poderão ser solicitados recursos até o montante de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), considerando, a especificação acima referida. 5.4. A clientela do Programa de Geração de Emprego e Renda será também beneficiária das ações desenvolvidas com vistas à Intermediação de Mão-de-Obra e à Qualificação Profissional. Art. 2º - A diferença entre o desempenho efetivo do SINE/UF, durante o primeiro semestre de 1996, e o projetado para o mesmo período - se positiva - poderá ser transformada em valores monetários e incorporada ao Plano de Trabalho do ano seguinte, no que respeita as ações previstas nos itens 1, 2,3 e 5. Art. 3º - Os Planos de Trabalho relativos às ações integradas do Programa do Seguro- Desemprego, de que trata esta Resolução, deverão ser apresentados às Secretarias de Política de Emprego e Salário - SPES e de Formação e Desenvolvimento Profissional - SEFOR, de forma individualizada, considerando as atividades a serem executadas, nos seguinte prazos: a) primeria versão, na forma de carta-consulta, até 30 de novembro de 1995; e b) versão final, até 30 de janeiro de 1996, acompanhada de parecer da Comissão de Emprego do Estado ou do Distrito Federal. Art. 4º - A análise dos Planos de Trabalho, no âmbito do Ministério do Trabalho, encerrar-se-á em 29 de fevereiro de 1996. Art. 5º - As propostas de revisão dos Planos de Trabalho, bem como a apresentação de Projetos Especiais, deverão ser encaminhados até o mês de agosto de 1996, com a observância dos seguintes requisitos: a) solicitação formal à SPES e ou SEFOR/MTb, devidamente justificada; e b) parecer da Comissão de Emprego manifestando-se pela aprovação da proposta e pela necessidade e viabilidade dos projetos de que trata este artigo. Art. 6º - A execução das ações previstas nos Planos de Trabalho, por terceiros, deverá obedecer ao disposto na Lei 8.666/93, com atenção especial aos seguintes requisitos: a) disponibilidade de recursos humanos qualificados e habilitados, para tal fim;

b) disponibilidade de infra-estrutura de instalações e equipamentos adequados às ações previstas; e c) reconhecida experiência e competência no domínio dessas ações. Art. 7º - Caberá à Secretaria de Política de Emprego e Salário, por intermédio da Coordenação Nacional do SINE, e à Secretaria de Formação e Desenvolvimento Profissional, nas suas esferas de competência, o acompanhamento e a supervisão sistemáticos das ações do SINE/UF, durante a vigência do convênio que garantirá a transferência dos recursos de que trata esta Resolução. Art 8º - Para os exercícios compreendidos no período de 1996 a 1999, deverá ser celebrado convênio plurianual, para o qual fica dispensada a apresentação de planos de trabalho específicos, planos esses que serão vinculados a termos aditivos anuais, ao convênio principal. Art. 9º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, em especial a Resolução nº 76 de 16 de dezembro de 1994. Alencar Naul Rossi Presidente do CODEFAT P U B L I C A D O N O D I Á R I O O F I C I A L : D E : 1 7 / 1 1 / 1 9 9 5 P Á G. ( s ) : 1 8 4 8 3 a 1 8 4 8 4 SEÇÃO 1