NIQUELÂNDIA. Sintego protesta por piso nacional. Euclides Oliveira



Documentos relacionados
Abril / Segunda-feira 17h, 18h e 19h 25 e 26/ Quarta-feira 17h, 18h e 19h 27 e 28/ Sexta-feira 17h, 18h e 19h 29/04 e 02/05

Biotecnologia Ambiental

PROPOSTAS PARA IMPLANTAÇÃO DO PISO SALARIAL DO MAGISTÉRIO E REESTRUTURAÇÃO DAS CARREIRAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 17 DE ABRIL DE 2015

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ANTONIO ALMEIDA, ESTADO DO PIAUÍ. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Biotecnologia Agroalimentar/Agroindustrial

Clipping. Educação. Brasília, 12 de janeiro de 2017

PREFEITURA MUNICIPAL DE TRÊS LAGOAS ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL

Espanhol Nara. Prod. Texto. Jullyana

CURSO: Agente Comunitário de Saúde Santa Cruz de Minas. Turma: 2º semestre/2015

PROPOSTAS PARA IMPLANTAÇÃO DO PISO SALARIAL DO MAGISTÉRIO E REESTRUTURAÇÃO DAS CARREIRAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA 08 DE MAIO DE 2015

PRINCIPAIS CONQUISTAS DO SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE BARBALHA-CEARÁ SINDMUB ESSE NOME TEM HISTÓRIA

Entenda a luta dos educadores mineiros por Piso Salarial e carreira

Crise leva 111 categorias a fechar acordo com redução de salários

INFLAÇÃO DE 37,91% 1

NOTA TÉCNICA Nº 003/2014

PROJETO DE LEI Nº. Art. 1º. A Lei nº , de 13 de janeiro de 1993, passa a vigorar com as seguintes alterações:

NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE A GREVE

Eu responsável pelo aluno do ano, autorizo a participar da visita monitorada no Bosque Maia, Localizado Av. Paulo Faccini, s/ nº, Centro.

O educador e o sociólogo: dilemas em tempos de crise da educação Artigo final da disciplina de Prática de Ensino em Ciências Sociais

N.º /07/2017 ACOMPANHE O PASSO A PASSO PARA O PAGAMENTO DO PISO SALARIAL PROFISSIONAL NACIONAL CONQUISTADO PELA CATEGORIA

NOTA TÉCNICA Nº. 021/2014. ÁREA: Jurídica TÍTULO: Piso Salarial Nacional de Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate à Endemias

IMPACTO DO PISO NOS ESTADOS E MUNICÍPIOS SESSÃO ESPECIAL NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO DA CAMARA DOS DEPUTADOS BRASÍLIA

PREFEITURA MUNICIPAL DE TAILÂNDIA/PA CONCURSO PÚBLIO N.º 01/2015 EDITAL DE RETIFICAÇÃO N.º 03/2015, DE 26 DE AGOSTO DE 2015.

CURSO PRÉ-VESTIBULAR DA UFSCar

Palavras-chave: Remuneração docente; Educação básica; Setor Público; Setor Privado. INTRODUÇÃO

Escala horária de propaganda em rede para televisão 08/10/2010 a 29/10/2010

COMUNICADO Nº 04/2015. Aos: Executivos de Associações de Municípios, Prefeitos e Secretários municipais.

Prefeitura Municipal de Jussari publica:

A crise de subfinanciamento das Universidades Estaduais Paulistas

LEI COMPLEMENTAR Nº 841 Altera os Anexos I, II, III e IV da Lei Complementar nº 268, de , que dispõe sobre o quadro de pessoal da Prefeitura,

CRISE DOS MUNICÍPIOS A FALTA DE RECURSOS

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº, DE (Do Sr. Stepan Nercessian)

Distribuição Regional dos Programas Sociais do Governo Federal

Criação do Novo Quadro da Saúde da Prefeitura do Município de São Paulo. 05 de Setembro de 2014

Prefeitura Municipal de Anagé publica:

Projeto de Lei nº 68/2017 do Vereador Claudio Fonseca - PPS (DOC de 10/02/2017, páginas 64 e 65)

"Dispõe sobre reajuste salarial para Professores da Rede Municipal de Ensino, Nível l, de provimentos efetivos do município.

racismo, a fato é que a pesquisa que ora publicamos revela que o quadro apenas se agravou.

Ruptura da carreira docente unificada na rede municipal de Belo Horizonte1

Tema: Plano de Carreira dos Profissionais da Educação Escolar.

Na Bahia, os funcionários terceirizados da UFBA estão paralisados desde o dia 13 de maio.

NOTA TÉCNICA Nº 03/2018

MATÉRIA DA RÁDIO CBN 07/11 Sindicatos entram na Justiça contra terceirizada por atraso salarial Heitor Humberto 07/11/2007

Funcionários dos Correios entram em greve após assembleia

SINDICATO DO COMERCIO DE CONSELHEIRO LAFAIETE, CNPJ / , neste ato representado por seu Presidente, Sr. BENTO JOSE OLIVEIRA,

Confira a autenticidade no endereço

Agentes darão prazo para que prefeitura de Vespasiano dê retorno aos problemas que enfrentam no trabalho

Assimetrias entre as Carreiras Exclusivas de Estado

PROPOSTA DE CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2015 /2016

GREVE dos trabalhadores da Procempa

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CURSO PRÉ-VESTIBULAR UECEVEST PROPOSTAS DE REDAÇÃO IV MARÇO 2016 PROFESSORAS ELABORADORAS: LORENA MARIA E LÚCIA HELENA

1º O saldo devedor consolidado, na forma do caput, será utilizado exclusivamente para fins de apuração do valor correspondente à parcela mensal fixa

GESTÃO FINANCEIRA PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Jornal do Servidor O documento, que foi construído com ampla participação dos servidores através de inúmeras reuniões

LEI Nº 2.540, DE 28 DE JUNHO DE 2017 DISPÕE SOBRE A ADMISSÃO ESTAGIÁRIOS NO SERVIÇO PÚBLICO MUNICIPAL.

TÉCNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO - TURMA 2015/01 TÉCNICO EM INFORMÁTICA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO - TURMA 2015/01

CLÁUSULA 15ª - São fixados para o Estado de Mato Grosso do Sul os seguintes pisos salariais por hora-aula:

ESTADO DE SERGIPE PODER EXECUTIVO Governo do Município de Tobias Barreto

PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO

LEI N.º 73/2017 DE 29 DE AGOSTO DE 2017

EDITAL n º 05/2014. PROCESSO DE SELEÇÃO DE BOLSISTAS PARA O PROJETO DE EXTENSÃO INCLUSÃO DIGITAL Processo n º /

COMUNICADO Nº 02/2016. Aos: Executivos de Associações de Municípios, Prefeitos e Secretários municipais.


PROPOSTA DE CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2017 /2018

ATRASOS DOS REPASSES DA SAÚDE:

Entenda o que está acontecendo com os ajustes às Emendas Constitucionais 41 e 47; com a Lei n.º /2004 e revogação do Decreto n. 23.

CÂMARA MUNICIPAL DE UMIRIM Rua Roldão Paraíba, 18 Centro Umirim Ceará CEP CNPJ.: / CGF.:

04 A decisão do TST publicada em 15/12/2014 foi a seguinte, parágrafo 03.

Parecer Jurídico. Questionamentos:

AS POLITICAS DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO: UMA ANÁLISE DA IMPLANTAÇÃO NA CIDADE DE CRATO-CE 1 RESUMO

RESOLUÇÃO Nº 038/2016

ESCLARECIMENTOS SOBRE A LEI /14 QUE INSTITUIU O PISO SALARIAL DOS ACS E ACE

A REMUNERAÇÃO DO MAGISTÉRIO PÚBLICO NO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO/ACRE E SUAS REPERCUSSÕES NA VALORIZAÇÃO DOCENTE

BLUMENAU: SITUAÇÃO FINANCEIRA A economia dos municípios depende do cenário nacional

PROPOSTA DA NOVA CARREIRA DO MAGISTÉRIO E LEI DO PROFESSOR ACT

- Analisar quais foram os efeitos produzidos pelo PCRM da rede municipal em termos de remuneração salarial.

Prefeitura Municipal de Votorantim

Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado

Considerações e Indicativo para a Assembleia Nacional de 17 de março de 2016

Indústria subirá preço mesmo com demanda interna retraída

TERMO ADITIVO À CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO SINPEF/MG x FENAC 2010/2011

Federal e dispositivos da Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, e dá outras providências.

Aula de Sexta-Feira(06/05/2011)

ESTUDO SOBRE O PLANO DE CARGOS, CARREIRA, REMUNERAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS EM EDUCAÇÃO DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE SOSSEGO PB

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE Av. Agamenon Magalhães, s/n, Santo Amaro Recife-PE CEP FONE: (81) FAX: (81) 3183.

PAUTA DE REIVINDICAÇÕES SEDIN/2012

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ARAPIRACA/AL,

CARTILHA DO PLANO DE BENEFÍCIOS

INFORMATIVO. Carreiras reestruturadas e concursos públicos realizados para. uma melhor prestação de serviços

Dilma abre espaço para reajustes de salários na Polícia Federal

N.º /04/2017 EDUCAÇÃO NA LUTA CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA CALENDÁRIO DE LUTAS. 29/03 Assembleias locais 05/04 31/03 06/04

Campanha Salarial 2015 PROIFES Federação

Estratégias de Formação Continuada e Tecnologias nas Escolas

LEI Nº 8.460, DE 17 DE SETEMBRO DE O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte lei:

O Observatório Social de Ilha Solteira foi criado em 19 de julho de 2010.

PISO SALARIAL PROFISSIONAL NACIONAL PARA OS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO PÚBLICO DA EDUCAÇÃO BÁSICA. A Lei nº de 16/07/2008

INFORMATIVO 15 / 2015 ASSINADAS CONVENÇÕES COLETIVAS DE 2013/2014 E 2015/2016 ENTRE SINEPE-DF E SINPROEP-DF

* ANÁLISE DO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS PROPOSTO PARA PELA PBH PARA CARREIRAS DE ENGENHEIROS E ARQUITETOS MUNICIPAIS

Transcrição:

NIQUELÂNDIA Sintego protesta por piso nacional Euclides Oliveira O Sintego (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás) comandou uma série de protestos contra a Prefeitura de Niquelândia, na última semana. A entidade deseja que os salários dos 508 professores P1, P3 e P4 da rede municipal de ensino sejam imediatamente adequados ao PSPN (Piso Salarial Professor Nacional), além da implantação dos respectivos planos de carreira. As negociações entre o Sintego a prefeitura haviam sido concluídas no final de janeiro, conforme reportagem publicada na Edição 773 do Diário do Norte. Na ocasião, a presidente da Regional Uruaçu do Sintego, Suely Novaes de Oliveira, comandou uma grande assembléia geral extraordinária, com a participação de 300 professores, para anunciar a conquista da categoria. Segundo ela, a medida seria efetivada nos contracheques deste mês. A implantação do PSPN nos municípios de todo o Brasil, detalhou Suely, está regulamentada pela a Lei Federal

11.738/08. Obriga, em linhas gerais, que o salário mínimo do professor P1 (Magistério), seja elevado para R$ 950 até janeiro de 2010. A lei, no entanto, prevê que a adequação dos municípios ao salário mínimo da categoria ocorra em duas etapas. FRUSTRAÇÃO Como a Secretaria Municipal de Educação de Niquelândia não cumpriu o suposto acordo firmado com o Sintego, o professor P1 (Magistério) continua recebendo R$ 594 mensais (para 40 horas/aula semanais). Para chegar ao Piso Nacional de R$ 950, o percentual necessário à equiparação é de 59,94%. Segundo Suely Novaes, desse acréscimo de R$ 356 nos vencimentos, dois terços (R$ 237,33) deveriam ter sido integralizados pela prefeitura aos salários na folha de pagamento de fevereiro (com retroatividade em relação a janeiro), o que proporcionaria salário-base de R$ 831,33 para a classe P1 neste mês de março. Havia sido acertado também que o terço restante (R$ 118,67) seria pago pela Prefeitura de Niquelândia em janeiro de 2010, totalizando assim os R$ 950. Suely Novaes queixa-se, ainda, que não houve a instituição do Plano de Carreira do Município de Niquelândia para os docentes das classes P3 e P4, atrelado ao PSPN, de tal forma

que as duas carreiras perceberiam substancial aumento em seus salários também neste mês. Em Niquelândia, os professores P3 (Licenciatura Plena) receberam os mesmos R$ 798 neste mês. Eles, no entanto, aguardavam um acréscimo de R$ 152 para que o salário ficasse equiparado ao PSPN de R$ 950. Fora isso, em cima desse salário-base, havia a promessa de aplicação de um percentual de 34,35%. Isso garantiria salário de R$ 1.276,32 para tal categoria, em janeiro de 2010. O acréscimo total, portanto, deverá ser de R$ 478,32. Porém, dois terços desse valor (ou R$ 318,88) também não foram incorporados pela Prefeitura de Niquelândia aos salários na folha de pagamento de fevereiro, conforme estava previsto. Em março, os educadores P3 esperavam receber R$ 1.116,88, o que acabou não acontecendo. Os professores P4 (pós-graduados) também ficaram frustrados com seus contracheques, mantidos em R$ 926. Com o Plano de Carreira, teriam reajuste de 55,9% nos salários para receber R$ 1.481,05 em janeiro de 2010. Mas os dois terços da diferença de R$ 555,05 entre o salário anterior e o salário do próximo ano (ou R$ 370,03) também não foram incorporados aos salários pagos em março, o que garantiria salário-base de R$ 1.296,03 para a classe P4 em 2009.

Segundo a presidente do Sintego, os valores haviam sido acordados em ata assinada conjuntamente pelo município e pela sindicalista. Ela e os demais colegas professores mostraram-se surpresos com o não-cumprimento do acordo, pois as negociações com o Executivo teriam transcorrido de forma tranquila. NA CÂMARA Para pressionar o Poder Executivo, cerca de 100 professores lotaram as cinco sessões ordinárias da Câmara Municipal de Niquelândia, entre a segunda-feira (9) e a sexta-feira (13). Os educadores foram ao plenário do Legislativo para tentar sensibilizar os vereadores a estabelecer um diálogo com a prefeitura sobre o problema. Faixas reivindicatórias, palavras de ordem e até mesmo nariz de palhaço deram o tom das manifestações do Sintego, para que município cumpra o que fora anteriormente acordado. A prefeitura ainda não apresentou nenhuma contraproposta à categoria para o pagamento do PSPN. Diante disso, o Sintego se viu obrigado a fazer uso dos mecanismos legais que dispõe para conseguir o que estamos pedindo, que está garantido por uma lei federal. Ficamos sabendo, através de uma emissora de rádio local, que a prefeitura pretende pagar o piso nacional apenas para o professor P1, mas essa é uma proposta que não

podemos aceitar. Ela cumpre a lei federal, mas descumpre a lei municipal, no que diz respeito aos planos de carreira dos professores P3 e P4, explicou a presidente do Sintego. SECRETÁRIA SE DEFENDE A secretária de Educação de Niquelândia, Rejane Rocha, conversou com o DN no final da tarde de quarta-feira (11). Ela informou que seria necessário um acréscimo de mais de R$ 200 mil mensais na folha de pagamento do município para a efetivação dos salários pleiteados pelo Sintego, que busca o cumprimento da lei federal sobre o PSPN. Seria um impacto muito grande, pois nossas receitas estão caindo, afirmou ela. O estudo foi feito por uma especialista em finanças públicas de Goiânia, com acompanhamento do Departamento de Recursos Humanos e das secretarias de Finanças e de Governo da prefeitura. Ela novamente disse que, dentro da legalidade e das possibilidades orçamentárias da cidade, o pleito do Sintego será atendido. A secretária também citou que o repasse do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), do governo federal para o município, sofreu queda de R$ 102 mil no mês passado (retroagindo de R$ 800 mil em janeiro para R$ 698 mil em fevereiro). Segundo ela, ninguém estava prevendo a crise econômica que atinge não só Niquelândia, mas todo o País.

CRÍTICAS De acordo com Rejane Rocha, manifestar-se é um direito dos profissionais que não estão gostando de alguma coisa. Rejane, no entanto, declarou-se a favor de uma manifestação pacífica e coerente, em que nenhuma das partes seja prejudicada. A secretária reclamou que vários alunos, principalmente os que moram em locais distantes da zona rural,foram afetados com a interrupção das aulas nas 24 escolas da cidade na quinta-feira (5) e na terça-feira (10), sem comunicação prévia do Sintego. Os professores e a Educação em Niquelândia, estão sendo tratados de forma muito transparente por mim e pelo prefeito Ronan Batista. Estou com as portas abertas da secretaria para uma nova conversação com o Sintego. O nosso prefeito, em nenhum momento, se omitiu nesse diálogo. Conversei com várias prefeituras vizinhas, que ainda não estão pagando esse PSPN, detalhou Rejane Rocha.