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Transcrição:

Prof. Marco Túlio Correa de Faria Profa. Edna Maria de Faria Viana Trabalho dos seguintes Mestrandos e Doutorandos: Giuseppe Campos Vicentini; Hersília de Andrade e Santos; Rafael Emilio Lopes; Viviane Pinto Ferreira Magalhães; Edna Maria de Faria Viana; Flávio Nakamura Alves Silva 05/11/2010 CPDEE - UFMG 1

Mortandade de peixes em turbinas hidráulicas Turbinas Pelton Taxa de Mortalidade de 100% Turbinas Francis e Kaplan Mudanças bruscas de pressão Cavitação Stress devido a força de cisalhamento Turbulência Choque físico Esmagamento 05/11/2010 CPDEE - UFMG 2

Mortandade de peixes em turbinas hidráulicas Mortandade no tubo de sucção devido à operação das turbinas, como é o caso do síncrono, e durante as paradas para manutenção. Ilustração do funcionamento do conjunto gerador como compensador síncrono. 05/11/2010 CPDEE - UFMG 3

Alternativas existentes para minimizar o problema de mortandade de peixes em Centrais Hidrelétricas Bypass (vertedouros e canais de desvios ou derivação) Barreiras Físicas (telas tipo rede, barreiras cilíndricas, grades e paredes-guia) Direção Fluxo Movimento Peixe Canais de desvio ou derivação. Esquema de barreira física que guia os peixes a um elemento bypass. 05/11/2010 CPDEE - UFMG 4

Alternativas existentes para minimizar o problema de mortandade de peixes em Centrais Hidrelétricas Sistemas de Captura e Transposição (elevador, eclusas e caminhões tanque) Barreiras Comportamentais (luz estroboscópica, som, cortina de bolhas e barreira elétrica) Elevador para peixes na UHE de Funil Cortina de bolhas como barreira comportamental 05/11/2010 CPDEE - UFMG 5

Revisão Bibliográfica Os principais sistemas de impedimento de entrada de peixes à jusante Barreiras Físicas À medida que as pás do distribuidor da turbina fossem sendo fechadas, a barreira mecânica era vagarosamente baixada até o completo bloqueio do tubo. Barreira mecânica instalada na saída da sucção de aparato experimental A barreira mecânica pode afetar consideravelmente o comportamento do conjunto hidrogerador aumentando o empuxo hidráulico para até 30%. 05/11/2010 CPDEE - UFMG 6

Revisão Bibliográfica Os principais sistemas de impedimento de entrada de peixes à jusante Barreiras Comportamentais Luz Estroboscópica: Alguns pesquisadores obtiveram valores superiores a 90% de eficiência. Alguns outros obtiveram valores inconclusivos ou ineficientes; Possui a desvantagem de não ser eficiente em para várias espécies em períodos diurnos; Barreiras Sonoras: Utilizam infrasom, som audível ou ultrasom; Testes realizados nos últimos 50 anos apresentaram resultados inconstantes e muitas vezes com eficiência baixa; (Therrien & Bourgeois, 2000) demonstraram que a barreira pode ser eficiente se empregada para afastar espécies específicas de peixes utilizando ondas sonoras específicas; Podem não ser eficientes em períodos diurnos; Adaptabilidade dos peixes ao sinal sonoro; 05/11/2010 CPDEE - UFMG 7

Revisão Bibliográfica Os principais sistemas de impedimento de entrada de peixes à jusante Cortina de Corrente: Já foram relatados testes com eficiências superiores a 80%; Eficiência depende da luminosidade do local, turbidez e velocidade do fluxo; É seletiva e requer manutenção constante; Cortina de Bolhas: Eficiência é bastante dependente da temperatura da água, turbidez, velocidade do fluxo e luminosidade; Altamente seletiva; Requer manutenção constante em locais com alto índice de deposição de sedimentos; Barreira Elétrica: Forma de onda, freqüência, intensidade da corrente elétrica e qualidade da água afetam diretamente a eficiência da barreira; Eficiência relatada de 40 a 84% para uma ampla variedade de espécies; Eficiência também está relacionada à velocidade de escoamento e tamanho do peixe. 05/11/2010 CPDEE - UFMG 8

CAPACIDADE NATATÓRIA DE PEIXES Metodologia

05/11/2010 CPDEE - UFMG 10

Velocidade/ Comprimento Para individuos de 0,50 (m) - estimativa Temperatura (ºC) Comp Peso (kg) Velocidade Maior (m) (comp/s) (m/s) (m/s) 23 0,255 0,2 5,10 1,30 2,6 24 0,25 0,25 5,56 1,39 2,8 24,3 0,23 0,15 5,22 1,20 2,6 27,9 0,26 0,18 5,39 1,40 2,7 Pimelodus 29,3 0,2 0,1 7,07 1,41 3,5 maculatus 27,5 0,26 0,17 5,17 1,34 2,6 (Mandi-Amarelo) 27,5 0,27 0,18 5,13 1,39 2,6 28 0,26 0,155 4,94 1,28 2,5 27,6 0,22 0,07 5,35 1,18 2,7 28,7 0,25 0,125 4,79 1,20 2,4 27,7 0,25 0,16 5,40 1,35 2,7 27,1 0,25 0,17 6,42 1,61 3,2 27 0,25 0,165 4,79 1,20 2,4 Média de velocidade = 5,41 comp/s (2,70 55 cm) 05/11/2010 CPDEE - UFMG 11

BARREIRAS ELÉTRICAS O efeito da corrente elétrica no comportamento dos peixes Corrente Contínua: sensibilidade, natação prejudicada, agitação, taxia para anodo, narcose e tetania muscular; Corrente pulsante: 05/11/2010 CPDEE - UFMG 12

Revisão Bibliográfica Efeitos nocivos da corrente elétrica Fatiga Quebra de ossos e vértebras 05/11/2010 CPDEE - UFMG 13

Revisão Bibliográfica Barreiras Elétricas Custos da Barreira I: Planejamento e Design: US$900.000,00 Construção: US$1.800.000,00 Sistema de barreiras do CSSC. Monitoração biológica: US$600.000,00 Custo de operaçao: US$2.000,00/mês Custo total estimado da Barreira II US$16.000.000,00 Ilustração da barreira elétrica. 05/11/2010 CPDEE - UFMG 14

Materiais e Métodos Escolha da Espécie Alvo Pimelodus maculatus Alta incidência nos tubos de sucção; Foto de um Pimelodus maculatus mantido em laboratório Maior índice de mortandade devido a operação de turbinas hidráulicas; Facilidade de captura; Know-how no manejo em laboratório; 05/11/2010 CPDEE - UFMG 15

Materiais e Métodos Bancadas de teste Manutenção e manejo dos peixes em laboratório 05/11/2010 CPDEE - UFMG 16

Teste de barreira tipo Stoplog em modelo reduzido 05/11/2010 CPDEE - UFMG 17

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Teste de barreira tipo Stoplog em tanque circular 05/11/2010 CPDEE - UFMG 19

Teste de barreira Tipo Stoplog em modelo reduzido 05/11/2010 CPDEE - UFMG 20

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Teste de barreira Tipo Stoplog em tanque circular 05/11/2010 CPDEE - UFMG 22

Teste de barreira Tipo Stoplog em modelo reduzido 1. A combinação de altas tensões (50 V nos eletrodos) com altas velocidades de fluxo (1750 rpm nas bombas) tem um efeito aparentemente eficaz na repulsão de peixes. Não foi observada a entrada de nenhum peixe na seção de entrada do tubo de sucção nessas condições. 2. Poucos indivíduos adentraram a região de visualização do tubo de sucção, em condições de alto fluxo (1750 rpm nas bombas) e de tensões médias (30 V), na tentativa de alcançar a seção do stop log 3. Durante alguns testes, nos quais foi observada atividade quase nula dos peixes no interior do tubo de sucção, a velocidade de operação das bombas era reduzida a fim de estimular a entrada de peixes. Em alguns testes com tensão de 20 V, as bombas foram desligadas para facilitar a entrada de peixes no tubo de sucção. Entretanto, não houve a passagem de nenhum indivíduo pela seção do stop log, mesmo com velocidade de fluxo zero. 05/11/2010 CPDEE - UFMG 23

Valor absoluto de peixes transitando pela barreira no decorrer dos testes de 15V. (Fonte própria) 05/11/2010 CPDEE - UFMG 24

COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES URGENTE Realizar testes em campo. 05/11/2010 CPDEE - UFMG 25

Definição: Luz Estroboscópica Luz estroboscópica é definida como um dispositivo capaz de emitir flashes de luz extremamente rápidos, curtos e brilhantes (Ploskey & Johnson, 2001). Testes Médio porte. Distribuição Bacia do rio São Francisco Migração reofílico ambientes lóticos tende a se concentrar na área do canal de fuga. Utilização experimental fácil captura e manutenção em laboratório. Piau-três-pintas (Leporinus reinhardtii)

Testes Bancada de Testes: 200 x 150 x 50 cm Coberta com papel preto fosco Janela de Observação: 0,80m Período de testes Contagem dos peixes: 1 hora Sentido de passagem Freqüência de emissão de flashes: 92, 400, 800 e 1440 flashes/min Intensidade luminosa: 20 a 30, 170 a 200 e 360 a 380 lux

Resultados Testes preliminares: Número de indivíduos passando pelo visor 1400 Subida Descida 1200 1000 800 600 400 200 0 Contr ole 9 2 flashes/min 3 6 0 flashes/min 7 2 0 flashes/min Gr upos exper imentais

Número de registros de peixes subindo 1200 1000 800 600 400 200 0 Resultados Freqüência de emissão de flashes: 92 flashes/min Controle 20-30 lux 170-200 lux 360-380 lux 08:00h - 09:00h 14:00h - 15:00h 18:00h - 19:00h Período de Testes

Resultados Número de registros de peixes descendo 1200 1000 800 600 400 200 0 Freqüência de emissão de flashes: 92 flashes/min Controle 20-30 lux 170-200 lux 360-380 lux 08:00 h - 09:00 h14:00 h - 15:00 h18:00 h - 19:00 h Período de Testes

Conclusões 1 - Freqüências preferenciais: 92 e 400 flashes/min; Não observou-se padrão aparente para as demais freqüências de emissão de flashes utilizada. 2 - Períodos preferenciais: Aparentemente, luz estroboscópica tem maior efeito sobre os peixes à noite; URGENTE Realizar testes em campo.

BARREIRA DE BOLHAS PARA IMPEDIMENTO DE ENTRADA DE PEIXES EM TURBINAS HIDRÁULICAS Figura 1.- Desenho esquemático do aquário experimental 05/11/2010 CPDEE - UFMG 32

Figura 2.- Sistema de cortina de bolhas instalado em uma das seções do aquário experimental. 05/11/2010 CPDEE - UFMG 33

Os resultados obtidos indicaram redução de até 82% no trânsito de peixes pela área do aquário onde se localizada o equipamento de cortina de bolhas para o grupo com alimentação contínua. Para os peixes com alimentação interrompida por quatro dias a redução foi de até 48%. Os experimentos conduzidos com cortina de bolhas não permitiram conclusões definitivas mas, aparentemente, esse sistema pode ser eficiente para repelir mandis-amarelos. URGENTE Realizar testes em campo. 05/11/2010 CPDEE - UFMG 34

Aproveitamento da Vazão de Atração de Mecanismos de Transposição de Peixe para Geração de Energia 05/11/2010 CPDEE - UFMG 35

Componentes do Sistema Saída da escada de peixes Casa de válvulas de controle de vazão Sistema de água de atração Sentido do fluxo de água Detalhe da casa de válvulas Entrada da escada de peixes Unidade Geradora

Proposta Instalação de uma unidade geradora na região da casa de válvulas do MTP de modo a controlar a vazão de atração através do controle de geração da máquina e não pelo acionamento das válvulas. Grupo gerador acoplado no sistema de atração Canal de entrada da escada de peixes

Simulação Pode-se notar que mesmo com o valor de venda de energia a 30 R$/MWh e com tempo de operação de 4 meses, o empreendimento se torna interessante. tempo de retorno de 10 anos e taxa de interesse de 16,5%a/a tempo de operação do sistema (em meses do ano) custo de comercialização de energia em R$/ MWh 4 5 6 7 8 30 40 50 60 70 energia gerada anualmente Kwh valor obtido anualmente com a venda de energia (R$) 2.376.032 2.970.040 3.564.048 4.158.056 4.752.064 71.281 118.802 178.202 249.483 332.645 2.327.042 2.908.802 3.490.563 4.072.323 4.654.084 69.811 116.352 174.528 244.339 325.786 2.278.052 2.847.564 3.417.077 3.986.590 4.556.103 68.342 113.903 170.854 239.195 318.927 2.229.061 2.786.326 3.343.592 3.900.857 4.458.122 66.872 111.453 167.180 234.051 312.069 2.180.071 2.725.089 3.270.106 3.815.124 4.360.142 65.402 109.004 163.505 228.907 305.210 custo do KW instalado = 2500 R$/kw (proporcional a motorização de uma PCH) custo de comercialização de energia em R$/ MWh custo de comercialização de energia em R$/ MWh 30 40 50 60 70 30 40 50 60 70 valor presente do empreendimento (R$) lucro % auferido no periodo analisado (além da taxa de interesse) 338.200 563.667 845.500 1.183.700 1.578.266 16 27 41 57 77 331.227 552.045 828.067 1.159.294 1.545.725 16 27 41 57 77 324.254 540.423 810.634 1.134.887 1.513.183 16 27 41 57 77 317.280 528.801 793.201 1.110.481 1.480.642 16 27 41 57 77 310.307 517.179 775.768 1.086.075 1.448.100 16 27 41 57 77

Fase atual URGENTE IMPLANTAR UNIDADE PILOTO