Chamada Pública INCRA/SR(15)-Amazonas Nº 01/2014



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Transcrição:

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO AMAZONAS - SR(15) CHAMADA PÚBLICA PARA SELEÇÃO DE ENTIDADE EXECUTORA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL Chamada Pública INCRA/SR(15)-Amazonas Nº 01/2014 PROCESSO ADMISTRATIVO Nº 54270.000194/2014-04 Manaus, abril de 2014

1. INTRODUÇÃO Em cumprimento às diretrizes do Governo Federal e em atendimento ao disposto na Lei 12.188/2010, no Decreto 7.215/2010 e Portaria INCRA/P/Nº581, de 20 de setembro de 2010, a Superintendência Regional do INCRA no Amazonas SR (15), no contexto de uma proposta de desenvolvimento rural sustentável, comunica às Instituições interessadas a abertura do presente procedimento de Chamada Pública para contratação na forma prevista na Lei 8.666/1993 e na Lei 12.188/2010 de serviços de ATER em Projetos de Assentamento da Reforma Agrária, consoante regido nesta Chamada Pública. O público beneficiário, área geográfica e estabelecimento das metas desta Chamada Pública foi definido em atendimento às demandas levantadas nos Projetos de Assentamento do estado do Amazonas e, principalmente, às operações firmadas por meio do Programa de Prevenção, Combate e Alternativas ao Desmatamento Ilegal em Assentamentos da Reforma Agrária na Amazônia Legal (PPCADI Amazônia) e Programa Assentamentos Verdes (PAV) para os serviços de ATER. 2. OBJETO Constitui o objeto desta Chamada Pública a seleção de entidade(s) executora(s) de assistência técnica e extensão rural para prestar serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural ATES em Projetos de Assentamento criados e reconhecidos pelo INCRA, por meio de atividades individuais, coletivas e complementares, compreendendo o planejamento, a execução e avaliação dos processos de organização social, de implantação de atividades produtivas sustentáveis familiares e coletivas e processos de comercialização, visando segurança alimentar, inclusão produtiva e social e o incremento da renda, no contexto da implementação da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária PNATER e o Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária PRONATER. 3. ENTIDADES EXECUTORAS 3.1. Poderão participar da Chamada Pública instituições públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos, previamente credenciadas, na forma da Lei nº 12.188, o Decreto 7.215 de 15 de junho de 2010 e Portaria MDA Nº 35 de 16 de junho de 2010; 3.2. Para contratação, as instituições selecionadas deverão estar cadastradas e em situação regular perante o Sistema de Cadastramento de Fornecedores SICAF e Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal SIAFI, conforme a IN MPOG nº 02/2010, podendo o INCRA solicitar outras documentações e comprovações de regularidade fiscal e trabalhista exigidas em lei; 3.3 Não poderão participar da chamada pública instituições que, por qualquer motivo, estejam declaradas inidôneas para licitar ou contratar com a Administração Pública Federal. 4. PÚBLICO BENEFICIÁRIO Famílias beneficiárias do Programa Nacional de Reforma Agrária em Projetos de Assentamento, regularmente assentadas, conforme Anexo I desta Chamada. 5. ÁREA GEOGRÁFICA DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS Os serviços serão prestados no Estado do Amazonas, para as famílias assentadas e constantes da Relação de Beneficiários do SIPRA, em Projetos de Assentamento localizados nos municípios de abrangência da Superintendência Regional do INCRA no Amazonas SR(15), conforme quadro abaixo e detalhamento no Anexo I desta Chamada. 1

TABELA 1: Síntese da área Geográfica para prestação dos serviços e público beneficiário da Chamada Pública Extrativista Total de Total de LOTE 1 Nº de NOME ASSENTAMENTO Município Famílias por Famílias por Assentamentos Assentamento Lote 01 PA Rio Juma 200 Apuí PAE Aripuanã-Guariba 50 4 PA Acari Novo Aripuanã 300 750 02 03 04 05 06 PA Matupi Manicoré 200 PA Sampaio 79 PAE Acará 230 Autazes PAE Canaã 45 PAE Novo Jardim 80 PA Puxurizal 9 55 PA Piaba 70 PAE Trocanã Borba 250 PAE Maripiti 150 PAE Anumaã 30 PA Monte 80 PAE Antimary 250 FLONA Floresta Nacional Boca do Acre 4 Mapiá Inauini 32 RESEX Arapixi 89 PA Beruri PA Caviana Beruri 71 PAE Purus 5 1000 PAE Inajá 95 Manacapuru PA Aquidaban 180 PAE Tupana Igapó-Açu I Borba PA Espigão do Arara 75 PA Panelão 115 Careiro 6 PDS Lago do Tucunaré 41 PAE Castanho 125 PDS Mandioca Manaquiri 102 PAE Botos 170 PAE Santa Maria Auxiliadora 75 PAE Uruapiara Humaitá 6 200 PAE Santa Fé 61 PAE São Joaquim 150 PAE Floresta do Ipixuna 70 55 50 989 451 1401 508 726 2

LOTE NOME ASSENTAMENTO Município 07 08 09 10 11 12 13 14 15 PDS Costa do Caldeirão Nº de Assentamentos Total de Famílias por Assentamento 330 PAE Ilha do Baixio 75 PAE N.T Ilha da Paciência 85 PDS Nova Esperança 25 Iranduba 8 PAE N.T Ilha do Muratu 20 PAE N.T Ilha do Jacuratu 35 PDS Costa do Iranduba 200 PAE Novo Tempo Ilha Maria Antônia 21 PA Iporá 300 Itacoatiara PA Engenho 39 PDS Rainha Rio Preto da Eva 70 6 PA Santo Antônio 40 PA Água Branca Manaus 25 PA Nazaré 60 PDS Costa da Conceição 210 PDS Novo remanso Itacoatiara 3 125 PDS Amatari 200 PA Umari 65 PA Paciá 44 Lábrea 4 RESEX Ituxi 92 RESEX Médio Purus 500 PA Uatumã PA Canoas Presidente 130 80 PA Rio Pardo Figueiredo 80 6 PDS Morena 30 PA Tarumã Mirim 400 Manaus PDS Cuieiras/Anavilhanas 287 PA Aliança 30 Floresta Estadual de Maués Maués 3 250 RDS Urariá 301 PAE Matupiri 45 PAE Jenipapos Manicoré 3 308 PAE Onças 228 PAE Abacaxis Borba 40 PA Paquequer Nova Olinda do 4 200 PAE Curupira Norte 300 PAE Abacaxis II 200 RESEX Catuá Ipixuna Coari FLONA Floresta Nacional/Tefé Tefé 3 412 PAE Flora Agrícola 75 200 Total de Famílias por Lote 791 534 535 701 1007 TOTAL 74 10.982 10.982 581 581 740 687 3

Caso, no decorrer do contrato, seja verificado que o número existente de famílias regularmente assentadas nos Projetos de Assentamento de um Núcleo Operacional é menor do que o indicado nesta Chamada Pública, o INCRA poderá inserir famílias assentadas de outros Projetos de Assentamento que se encontrem dentro dos municípios já atendidos no lote, visando garantir o atendimento do número de beneficiários previsto. Se isso não for possível, as metas serão reduzidas, respeitando-se o estabelecido em lei. 6. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES PARA A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS Para cumprir o objeto desta Chamada Pública, será considerado o alcance de 11 metas específicas e seus subitens, que envolvem atividades de caráter individual, coletivas e complementares, conforme demanda de cada lote. O detalhamento das metas, cronograma de execução e conceituação das atividades estão especificadas no ANEXO II (Caracterização e Detalhamento das Metas) desta Chamada Pública. A síntese das metas aplicadas aos respectivos núcleos operacionais está apresentada na Tabela 2. Entende-se por Lote/Núcleo Operacional o conjunto de assentamentos dispostos em arranjos de maneira a facilitar a execução dos serviços, considerando a otimização de deslocamento, proximidade entre assentamentos, número de famílias, entre outros. O nome do Lote/Núcleo Operacional geralmente coincide com o município no qual será exigida a instalação de uma base/núcleo operacional central, de onde será projetada toda a distribuição e o planejamento dos serviços a serem executados. 4

Lote Nº Proj. Assentam. FAMÍLIAS Meta 01 Meta 02.1 Meta02.2 Meta02.3 Meta 03 Meta 04.1 Meta 04.2 Meta 04.3 Meta 05.1 Meta 05.2 Meta 05.3 Meta 05.4 Meta 05.5 Meta 06.1 Meta 06.2 Meta 06.3 Meta 07.1 Meta 07.2 Meta 07.3 Meta 07.4 Meta 07.5 Meta 07.6 Meta 8 Meta 9 Meta 10 Meta 11 TABELA 2: Síntese das Metas 1 4 750 1 1.500 3.000 2 20 12 20 8 8 8 8 9 8 6 6 4 6 6 6 6 8 7 14 9 8 3.002 2 9 989 1 1.978 3.956 2 36 27 36 12 9 12 12 18 12 12 10 6 9 10 10 10 15 11 27 21 10 4.968 3 4 451 1 902 1.804 2 12 12 16 6 6 6 7 12 6 6 12 3 5 4 5 5 8 6 16 8 5 2.488 4 5 1.401 1 2.802 5.604 2 36 32 52 18 18 18 18 28 16 17 14 10 14 14 16 14 18 16 32 26 15 6.364 5 6 508 1 1.016 2.032 2 14 12 18 6 7 6 7 7 6 6 5 3 6 6 6 5 10 6 12 8 6 2.384 6 6 726 1 1.452 2.904 2 20 20 24 12 11 10 16 20 10 8 8 6 6 6 6 6 12 10 20 18 8 3.452 7 8 791 1 1.582 3.164 2 22 20 34 10 10 10 10 16 9 10 8 6 8 8 8 8 12 12 18 30 8 3.644 8 6 534 1 1.068 2.136 2 16 10 18 6 7 7 7 8 6 6 6 3 5 6 6 6 6 6 13 7 6 2.112 9 3 535 1 1.070 2.140 2 20 10 25 5 5 6 5 12 6 5 3 2 6 4 4 4 8 6 12 15 6 3.426 10 4 701 1 1.402 2.804 2 20 14 26 9 10 9 10 12 8 8 7 4 6 6 6 6 10 8 20 8 10 3.354 11 6 1007 1 2.014 4.028 2 24 14 28 11 11 11 11 12 10 11 9 6 8 8 8 8 8 8 20 20 11 3.850 12 3 581 1 1.162 2.324 2 20 16 20 6 6 6 12 8 6 6 6 4 6 6 5 5 10 6 14 10 6 2.544 13 3 581 1 1.162 2.324 2 16 12 22 6 7 7 7 8 6 6 5 3 5 5 5 5 8 7 16 22 6 2.708 14 4 740 1 1.480 2.960 2 20 14 24 8 10 9 10 10 8 9 8 4 7 8 8 8 8 8 17 33 8 4.102 15 3 687 1 1.374 2.748 2 20 20 28 6 6 6 12 18 6 6 8 5 6 6 6 6 6 7 24 10 7 3.128 LEGENDA: Meta 01: Seminário de caráter informativo e educativo para tratar de temas vinculados às ações do INCRA e as políticas públicas vinculadas aos assentamentos; Orientações sobre a operacionalização das ações e SIATER; Meta 02: Diagnóstico da Unidade Familiar. Meta. 2.1: Visitas técnicas para realização de diagnóstico da Unidade Familiar (Marco Zero e Diagnóstico Final); Meta 2.2.: Visitas técnicas em cada lote familiar dos assentamentos para acompanhar e orientar a produção; Meta 2.3: Elaboração de Relatórios Inicial (Marco Zero) e Final do Diagnóstico da Unidade Familiar dos Assentamentos. Meta 03: Oficinas de Planejamento Inicial e de Avaliação Final das ações de ATES nos Projeto de Assentamento. Meta 04: Meios de Produção Agropecuária: Meta 4.1.: Oficinas sobre: Produção Agropecuária e uso racional da biodiversidade: pescado; extrativismo vegetal e outros assuntos pertinentes ao tema; Meta 4.2.: Cursos sobre Cultivos agroindustriais; Beneficiamento de produção; Hortas caseiras e comunitárias; Criação de pequenos e médios animais; Viveiros para mudas e outros assuntos pertinentes ao tema; Meta 4.3.: Reuniões sobre produção/comercialização de produtos oriundos da agricultura familiar e orientações sobre a operacionalização do Programa de Aquisição de Alimentos PAA e do Programa Nacional de Alimentação Escolar PNAE para fins de elaboração de projeto. Meta 5: Questões Ambientais. Meta 5.1: Oficinas com o tema educação ambiental com foco em atividades produtivas dos assentamentos; Meta 5.2: Seminários sobre o CAR - Cadastro Ambiental Rural e Principais Irregularidades Ambientais observadas em Assentamento (Principalmente se tratando de Reserva Legal e APP); Meta 5.3 - Oficinas sobre aproveitamento e recuperação das áreas ocupadas pelos beneficiários; uso alternativo dos solos e conservação ambiental; Meta 5.4.: Cursos de capacitação voltados para Agroecologia, Permacultura e SAF's; Meta 5.5.: Cursos de capacitação voltados para as praticas de Manejo Florestal. Meta 6: Meios de Produção Não-Agropecuária. Meta 6.1 - Cursos de capacitação voltados para o Artesanato; Meta 6.2 - Curso de aperfeiçoamento da fabricação e comercialização de alimentos: Licores, biscoitos, bolos, geleias e etc; Meta 6.3.: Oficinas sobre Turismo Rural em Assentamentos. Meta 7: Ações Educacionais, Sociais e Culturais: Meta 7.1: Cursos de capacitação em Associativismo, Cooperativismo e/ou Economia Solidária e Práticas em Cooperação e Participação; Meta 7.2: Reuniões de assessoria a organização das associações, grupos coletivos, cooperativas ou afins para os Projeto de Assentamento do Núcleo Operacional; Meta 7.3: Reuniões de assessoria a organização de grupos de mulheres dos projetos de assentamento; Meta 7.4: Reuniões de assessoria a organização de grupos de jovens dos projetos de assentamento; Meta 7.5: Seminários nas escolas do Núcleo Operacional para desenvolvimento de atividades educativas, abordando temas sociais e ambientais, tais como: educação ambiental, saúde preventiva, destinação do lixo, práticas de higiene, drogas, entre outros; Meta 7.6.: Oficinas de capacitação sobre boas práticas de Produção; Beneficiamento e Fornecimento de Serviços. Meta 8: Oficinas voltadas para a temática da saúde, com o objetivo de promover orientação quanto aos cuidados e atenção básica necessárias para a melhoria da qualidade de vida das famílias assentadas, devendo-se abordar temas como: prevenção e controle de doenças tropicais; saúde preventiva e DST's; planejamento familiar, etc. Meta 9: Oficinas de orientação para elaboração de proposta conjunta com a finalidade de definição de área de Reserva Legal objetivando a adesão ao CAR. Meta 10: Oficinas com tema livre, de acordo com a demanda levantada nos Núcleos Operacionais. Meta 11: Atividades complementares(*) de acordo com demanda existente no Núcleo Operacional. * Vide Anexo II, Item 5.3. 5

7. DA GARANTIA, DO PRAZO E DAS CONDIÇÕES PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS A cada recebimento de nota de empenho acompanhada do ofício de solicitação será exigida da CONTRATADA, no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, a prestação de garantia para cumprimento do Contrato em favor do INCRA, correspondente a 5% (cinco por cento) do valor global do contrato, conforme dispõe o art. 56 1º da Lei nº 8.666/93, em uma das seguintes modalidades: I. Caução em dinheiro ou título da dívida pública; II. Seguro garantia; III. Fiança bancária. Se o valor da garantia for usado, total ou parcialmente, em pagamento de qualquer obrigação, inclusive indenização a terceiros, a CONTRATADA deverá proceder a respectiva reposição no prazo de 05 (cinco) dias úteis, improrrogáveis, contados da data em que for efetivamente notificada pela CONTRATANTE. Para a garantia do contrato, caso a concorrente vencedora opte por apresentar títulos da dívida pública, estes deverão ter valor de mercado compatível com o valor a ser garantido no contrato, preferencialmente em consonância com as espécies recomendadas pelo Governo Federal, como aquelas previstas no art. 2º, da Lei nº 10.179, de 06 de fevereiro de 2001, devendo ser emitida sob a forma escritural, mediante registro em sistema centralizado de liquidação e de custódia autorizado pelo Banco Central do Brasil e avaliados pelos seus valores econômicos conforme definido pelo Ministério da Fazenda. Caso a concorrente vencedora opte pela caução em dinheiro, deverá providenciar o depósito junto à Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil S/A., nominal ao INCRA, para os fins específicos a que se destina, sendo o recibo de depósito o único meio hábil de comprovação desta exigência. A caução será devolvida, mediante requerimento da CONTRATADA, 03 (três) meses após o término do prazo de vigência do contrato. A caução responderá pelo inadimplemento das obrigações contratuais e também pelas multas que venham a ser impostas à CONTRATADA e não será devolvida em caso de rescisão contratual, exceto nos casos previstos no inciso II e no parágrafo 2º do artigo 79 da Lei nº 8.666/93. Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá a Contratada pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou ainda, quando for o caso, paga pela contratada nos termos previstos na legislação vigente ou cobrada judicialmente pela Administração do INCRA. O INCRA não pagará juros nem correção monetária sobre a caução depositada em garantia de execução do Contrato, exceto a caução depositada em dinheiro, conforme parágrafo 4º do Art. 56 da Lei nº 8.666/93. Tratando-se de fiança bancária deverá constar do instrumento a renúncia expressa pelo fiador dos benefícios previstos no art. 827 e 835 do Código Civil. O prazo de execução dos serviços será de 12 (doze) meses, podendo ser prorrogado nos termos do Art. 57 da Lei 8.666/93. O cronograma de execução e a estrutura física mínima exigida para o Núcleo Operacional estão contidas no Anexo II (Caracterização e detalhamento das metas) desta Chamada e devem ser estritamente observadas. 8. VALOR DA CHAMADA PÚBLICA O valor total da presente chamada pública é R$ 40.938.407,62 (quarenta milhões, novecentos e trinta e oito mil quatrocentos e sete reais e sessenta e dois centavos). Os pagamentos ocorrerão a cada (30) trinta dias no valor proporcional aos serviços executados e aceitos pelo INCRA no referido período, conforme previsto no cronograma de execução, mediante o lançamento dos comprovantes das atividades realizadas no sistema SIATER e apresentação do relatório de execução dos serviços contratados, conforme Art. 23 da Lei nº 12.188/2010, notas fiscais e documentos necessários para a liquidação da despesa. 6

9. QUANTIFICAÇÃO E QUALIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS PARA A EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE ATES O corpo técnico para cada núcleo operacional deverá conter profissionais de nível médio e superior, com formação multidisciplinar. Cada lote deverá ter na equipe, no mínimo, 01 técnico nível superior com formação em Ciências Agrárias; 01 Assistente Social e 01 profissional de informática, além de 01 Coordenador de nível superior. As entidades prestadoras de ATES concorrentes deverão apresentar em suas propostas a relação nominal do corpo técnico da entidade com a respectiva formação de cada um, contendo os números de registros no órgão de classe, quando houver, ou número do diploma registrado no MEC para cada Núcleo Operacional que concorrer e seus respectivos currículos, conforme modelos constantes dos anexos IX, X e XI. Após a publicação do resultado da Chamada, as entidades vencedoras serão convocadas a apresentar a documentação para formalização do contrato conforme prazo constante no item 15. É vedada a redução do quantitativo de profissionais, bem como modificação do perfil da equipe técnica que resulte em pontuação final inferior à apurada no Item 3 dos Critérios de Seleção (Item 13). Qualquer alteração da equipe técnica apresentada inicialmente deverá ser autorizada pelo contratante, mediante apresentação de currículo equivalente ao perfil do técnico contratado que está sendo substituído. Não será aceita a repetição de técnicos em propostas distintas, inclusive, é vedada a apresentação de técnicos que já estejam atuando em outros contratos de ATER, no âmbito do MDA e do INCRA, sob pena de invalidação da proposta. Nota: Em atendimento ao expresso no art. 18, VIII da Lei de Diretrizes Orçamentárias (Lei n 12.708/12), que trata de vedação de destinação de recursos para atendimento a despesas com pagamento, a qualquer título, a agente público da ativa por serviços prestados, inclusive consultoria, assistência técnica ou assemelhados, à conta de quaisquer fontes de recursos, as instituições públicas que tiverem interesse em participar deste certame, deverão apresentar, para a prestação dos serviços propostos na presente Chamada Pública, um corpo de técnicos desvinculados de seu quadro funcional permanente. O corpo técnico deverá obedecer às qualificações e experiências profissionais descritas nos itens abaixo: 9.1. Perfil do Coordenador da Equipe Técnica: a) Graduação de nível superior em Ciências Agrárias ou em Ciências Sociais; b) Apresentar mínimo de 2 anos de experiência profissional com ATER para comunidades extrativistas e/ou demais povos e comunidades tradicionais; c) Preferencialmente apresentar mínimo de 1 ano de experiência em coordenação geral de equipes técnicas e/ou projetos; d) Ter conhecimento e experiência de trabalho com agricultura familiar, desenvolvimento sustentável, agroextrativismo, pesca artesanal, agroecologia, meio ambiente, gestão de associações e cooperativas, gênero, geração e etnia, desenvolvimento rural, sistema de produção, comercialização e mercado da agricultura familiar; e) Preferencialmente ter experiência com políticas públicas voltadas para a erradicação da pobreza e para a inclusão produtiva; f) Preferencialmente ser residente na região de atuação; g) Preferencialmente ter experiência de trabalho com o público da Reforma Agrária; h) Ter habilidade para negociação, integração com outros profissionais, entidades públicas e privadas, entidades representativas dos trabalhadores rurais; i) Ter amplo conhecimento dos aspectos tecnológicos, considerando e valorizando o saber da comunidade. 7

9.1.1. Atribuições do Coordenador da Equipe Técnica a) Coordenação e Monitoramento das atividades dos Técnicos; b) Sistematização das demandas dos beneficiários identificados pelos Técnicos; c) Interlocução com os atores indicados pela coordenação do Programa (gestores municipais, instâncias colegiadas, conselho gestor da Unidade de Conservação, ICMBio, outros órgãos dos governos federal e estaduais, redes temáticas apoiadas pelo MDA, como a de juventude, educadores territoriais e agentes de outras políticas do INCRA, MMA e MDS) para encaminhamentos das demandas do público beneficiário; d) Orientação e apoio técnico ao trabalho realizado pelos técnicos de campo; e) Articulação das demandas dos técnicos para suporte tecnológico da rede de apoio ao programa Embrapa, Organizações Estaduais e Universidades e Institutos Federais, entre outros; f) Coordenação e supervisão do envio de dados aos sistemas informatizados; g) Coordenação e supervisão dos documentos gerados pelo contrato (Atestes, Diagnósticos, Projetos de Estruturação da UPF, Avaliações, material didático, fotos, etc.) 9.2. Perfil dos Técnicos de Campo As equipes técnicas deverão ser compostas, no mínimo por um técnico de nível médio ou superior, com experiência e/ou formação nos temas da chamada (organização social, desenvolvimento produtivo e apoio à comercialização), para garantir a eficiência dos serviços prestados. No conjunto, a entidade deverá apresentar uma equipe multidisciplinar que tenha: a) Formação de nível médio técnico ou superior nas áreas de Ciências Sociais, Ciências Econômicas, Ciências Agrárias ou Biológicas; b) Preferencialmente ter experiência de atuação com ATER para comunidades agroextrativistas e/ou demais povos e comunidades tradicionais; c) Preferencialmente ter experiência de atuação com ATER para mulheres rurais; d) Preferencialmente possuir experiência em políticas públicas voltadas para as mulheres rurais; e)preferencialmente possuir formação nos temas de agroecologia, sistemas de produção sustentáveis, desenvolvimento rural sustentável, agroextrativismo e/ou extrativismo; f) Preferencialmente possuir experiência em ministrar cursos de formação para agricultores familiares ou povos e comunidades tradicionais nos temas de gestão de empreendimentos comunitários, políticas públicas e programas de crédito voltados a esse público, agroecologia, sistemas de produção sustentáveis, desenvolvimento rural sustentável, agroextrativismo e/ou extrativismo; g) Preferencialmente possuir experiência em metodologias participativas de diagnóstico, planejamento, assessoria e treinamento para organizações comunitárias nas áreas de gestão estratégica, contábil ou administrativa; h) Preferencialmente residente no município de atuação. As atividades realizadas durante o tempo de formação e/ou trabalho realizado no imóvel familiar, atestado pelo sindicato ou pela escola, serão consideradas como experiência 9.2.1. Atribuições dos Técnicos de Campo a) Executar as atividades contratadas de acordo com os princípios metodológicos da PNATER, com as diretrizes constantes nesta Chamada Pública e com o estabelecido em contrato; b) Apoiar ações de parceiros, assim como de outros órgãos públicos federais, estaduais e prefeituras, no âmbito das atividades previstas neste edital e no Plano Brasil Sem Miséria; c) Identificar outras demandas relacionadas a ATER existentes junto a comunidade e repassar aos Coordenadores de Equipe e ao INCRA. 9.3.Perfil do Profissional de Informática a) Formação de nível médio, técnico ou superior, suplementado por conhecimentos específicos em tecnologia da informação adquiridos por prática de serviço. 8

b) Experiência em suporte técnico a usuários de microcomputadores na utilização de aplicativos e na resolução de problemas em hardwares e em softwares. c) Conhecimento sobre hardware, sistemas operacionais, redes, instalação e configuração de ambientes Linux e Windows, drivers, rotinas de backup, identificação de problemas em aplicativos, montagem de micros, diagnósticos de problemas em computadores e configuração de periféricos, de switchs e outros equipamentos correlatos. d) Preferencialmente residente no município de atuação. Obs.: O currículo do profissional de informática deverá ser apresentado junto a proposta técnica da entidade, mas não será objeto de pontuação para seleção de entidade executora dos lotes desta Chamada Pública. 9.3.1Atribuições do Profissional de Informática: a) Analisar, diagnosticar e solucionar problemas gerais referentes a questões de hardware, software e rede, prestando suporte aos Técnicos; b) Manutenção e configuração de equipamentos de rede em ambientes intranet e internet; c) Instalar, configurar e dar manutenção nos sistemas operacionais utilizados pela contratada (Linux, Windows, etc) e nos seus aplicativos; d) Suporte aos técnicos quanto ao uso dos sistemas exigidos pelo INCRA; e) Auxiliar na organização de arquivos, no envio e no recebimento de documentos com o objetivo de assegurar a localização pronta de dados. 9.4. Perfil do Agente Comunitário de ATER a) Conhecer as comunidades e pólos do lote em que se realizarão as atividades do contrato; b) Conhecer as principais lideranças das comunidades e pólos do lote em que se realizarão as atividades do contrato; c) Obrigatoriamente, residir na comunidade, pólo ou município de atuação. Obs1.: Não será necessário apresentação de currículo dos Agentes Comunitários de ATER no momento da entrega da proposta. A comprovação de que estes encontram-se atuando em campo deverá ser apresentada pela entidade contratada, junto ao relatório de atividades mensal para fins de pagamento dos serviços executados. Obs2.: O Agente Comunitário deverá possuir meio de locomoção próprio. Será custeado combustível para o seu deslocamento. 9.4.1. Atribuições do Agente Comunitário de ATER a) Mobilizar as famílias beneficiárias para todas as atividades a serem realizadas pela equipe técnica nas comunidades e pólos do contrato, através de visitas, fixação de informativos de atividades futuras de ATER em pontos comunitários de referência local e outros meios necessários para ampla divulgação das ações a serem realizadas em cada comunidade. Os técnicos, coordenadores e profissionais de informática devem obrigatoriamente comparecer às atividades de formação, orientação e avaliação cursos, oficinas e outros sempre que forem demandados pelo contratante. 9

Tabela 03: Síntese da composição técnica e dos valores da Chamada Pública. Lote Nº de Assentamentos Total de Famílias VALOR DA CHAMADA PÚBLICA Composição Técnica Técnicos de Campo Total Coordenador N S NM Agente Comunitário Técnico Informática Valor do Lote 1 4 750 4 6 10 1 5 1 2.260.823,17 2 9 989 6 10 16 1 11 1 3 4 451 3 5 8 1 5 1 4 5 1.401 8 14 22 2 9 1 3.813.731,49 2.156.431,03 5.151.146,61 5 6 508 3 5 8 1 6 1 2.026.626,80 6 6 726 4 8 12 1 6 1 2.850.163,81 7 8 791 5 8 13 1 9 1 3.141.183,26 8 6 534 3 5 8 1 7 1 1.873.000,72 9 3 535 3 6 9 1 4 1 2.089.398,45 10 4 701 4 7 11 1 6 1 2.794.900,41 11 6 1.007 5 9 14 1 8 1 2.969.149,37 12 3 581 3 6 9 1 5 1 2.181.096,00 13 3 581 3 6 9 1 5 1 2.209.448,68 14 4 740 4 8 12 1 5 1 2.792.019,38 15 3 687 4 7 11 1 5 1 2.629.288,44 TOTAL 74 10.982 62 110 172 16 96 15 40.938.407,62 Tabela 04: Quantificação e qualificação técnica dos profissionais. LOTE 1 Número de Famílias Beneficiadas 750 Sede do Núcleo Operacional Apuí Composição Técnica Número Total de Técnicos de Campo 10 Número de Técnicos de Nível Superior 4 Número de Técnicos de Nível Médio 6 Número de Técnicos das Agrárias 6 Número de Técnicos da Área Social/Ambiental ou Econômica 4 Profissional da área de Informática 1 Coordenador de Equipe 1 Agente Comunitário 5 TOTAL 17 10

Tabela 05: Quantificação e qualificação técnica dos profissionais. LOTE 2 Número de Famílias Beneficiadas 989 Sede do Núcleo Operacional Composição Técnica Autazes Número Total de Técnicos de Campo 16 Número de Técnicos de Nível Superior 6 Número de Técnicos de Nível Médio 10 Número de Técnicos das Agrárias 10 Número de Técnicos da Área Social/Ambiental ou Econômica 6 Profissional da área de Informática 1 Coordenador de Equipe 1 Agente Comunitário 11 TOTAL 23 Tabela 06: Quantificação e qualificação técnica dos profissionais. LOTE 3 Número de Famílias Beneficiadas 451 Sede do Núcleo Operacional Composição Técnica Boca do Acre Número Total de Técnicos de Campo 8 Número de Técnicos de Nível Superior 3 Número de Técnicos de Nível Médio 5 Número de Técnicos das Agrárias 5 Número de Técnicos da Área Social/Ambiental ou Econômica 3 Profissional da área de Informática 1 Coordenador de Equipe 1 Agente Comunitário 5 TOTAL 15 Tabela 07: Quantificação e qualificação técnica dos profissionais. LOTE 4 Número de Famílias Beneficiadas 1401 Sede do Núcleo Operacional Composição Técnica Manacapuru Número Total de Técnicos de Campo 22 Número de Técnicos de Nível Superior 8 Número de Técnicos de Nível Médio 14 Número de Técnicos das Agrárias 14 Número de Técnicos da Área Social/Ambiental ou Econômica 8 Profissional da área de Informática 1 Coordenador de Equipe 2 Agente Comunitário 9 TOTAL 34 11

Tabela 08: Quantificação e qualificação técnica dos profissionais. LOTE 5 Número de Famílias Beneficiadas 508 Sede do Núcleo Operacional Careiro Composição Técnica Número Total de Técnicos de Campo 8 Número de Técnicos de Nível Superior 3 Número de Técnicos de Nível Médio 5 Número de Técnicos das Agrárias 5 Número de Técnicos da Área Social/Ambiental ou Econômica 3 Profissional da área de Informática 1 Coordenador de Equipe 1 Agente Comunitário 6 TOTAL 16 Tabela 09: Quantificação e qualificação técnica dos profissionais. LOTE 6 Número de Famílias Beneficiadas 726 Sede do Núcleo Operacional Humaitá Composição Técnica Número Total de Técnicos de Campo 12 Número de Técnicos de Nível Superior 4 Número de Técnicos de Nível Médio 8 Número de Técnicos das Agrárias 8 Número de Técnicos da Área Social/Ambiental ou Econômica 4 Profissional da área de Informática 1 Coordenador de Equipe 1 Agente Comunitário 6 TOTAL 20 Tabela 10: Quantificação e qualificação técnica dos profissionais. LOTE 7 Número de Famílias Beneficiadas 791 Sede do Núcleo Operacional Iranduba Composição Técnica Número Total de Técnicos de Campo 13 Número de Técnicos de Nível Superior 5 Número de Técnicos de Nível Médio 8 Número de Técnicos das Agrárias 8 Número de Técnicos da Área Social/Ambiental ou Econômica 5 Profissional da área de Informática 1 Coordenador de Equipe 1 Agente Comunitário 9 TOTAL 24 12

Tabela 11: Quantificação e qualificação técnica dos profissionais. LOTE 8 Número de Famílias Beneficiadas 534 Sede do Núcleo Operacional Manaus Composição Técnica Número Total de Técnicos de Campo 8 Número de Técnicos de Nível Superior 3 Número de Técnicos de Nível Médio 5 Número de Técnicos das Agrárias 5 Número de Técnicos da Área Social/Ambiental ou Econômica 3 Profissional da área de Informática 1 Coordenador de Equipe 1 Agente Comunitário 7 TOTAL 17 Tabela 12: Quantificação e qualificação técnica dos profissionais. LOTE 9 Número de Famílias Beneficiadas 535 Sede do Núcleo Operacional Itacoatiara Composição Técnica Número Total de Técnicos de Campo 9 Número de Técnicos de Nível Superior 3 Número de Técnicos de Nível Médio 6 Número de Técnicos das Agrárias 6 Número de Técnicos da Área Social/Ambiental ou Econômica 3 Profissional da área de Informática 1 Coordenador de Equipe 1 Agente Comunitário 4 TOTAL 15 Tabela 13: Quantificação e qualificação técnica dos profissionais. LOTE 10 Número de Famílias Beneficiadas 701 Sede do Núcleo Operacional Lábrea Composição Técnica Número Total de Técnicos de Campo 11 Número de Técnicos de Nível Superior 4 Número de Técnicos de Nível Médio 7 Número de Técnicos das Agrárias 7 Número de Técnicos da Área Social/Ambiental ou Econômica 4 Profissional da área de Informática 1 Coordenador de Equipe 1 Agente Comunitário 6 TOTAL 19 13

Tabela 14: Quantificação e qualificação técnica dos profissionais. LOTE 11 Número de Famílias Beneficiadas 1007 Sede do Núcleo Operacional Presidente Figueiredo Composição Técnica Número Total de Técnicos de Campo 14 Número de Técnicos de Nível Superior 5 Número de Técnicos de Nível Médio 9 Número de Técnicos das Agrárias 9 Número de Técnicos da Área Social/Ambiental ou Econômica 5 Profissional da área de Informática 1 Coordenador de Equipe 1 Agente Comunitário 8 TOTAL 24 Tabela 15: Quantificação e qualificação técnica dos profissionais. LOTE 12 Número de Famílias Beneficiadas 581 Sede do Núcleo Operacional Maués Composição Técnica Número Total de Técnicos de Campo 9 Número de Técnicos de Nível Superior 3 Número de Técnicos de Nível Médio 6 Número de Técnicos das Agrárias 6 Número de Técnicos da Área Social/Ambiental ou Econômica 3 Profissional da área de Informática 1 Coordenador de Equipe 1 Agente Comunitário 5 TOTAL 16 Tabela 16: Quantificação e qualificação técnica dos profissionais. LOTE 13 Número de Famílias Beneficiadas 581 Sede do Núcleo Operacional Manicoré Composição Técnica Número Total de Técnicos de Campo 9 Número de Técnicos de Nível Superior 3 Número de Técnicos de Nível Médio 6 Número de Técnicos das Agrárias 6 Número de Técnicos da Área Social/Ambiental ou Econômica 3 Profissional da área de Informática 1 Coordenador de Equipe 1 Agente Comunitário 5 TOTAL 16 14

Tabela 17: Quantificação e qualificação técnica dos profissionais. LOTE 14 Número de Famílias Beneficiadas 740 Sede do Núcleo Operacional Nova Olinda do Norte Composição Técnica Número Total de Técnicos de Campo 12 Número de Técnicos de Nível Superior 4 Número de Técnicos de Nível Médio 8 Número de Técnicos das Agrárias 8 Número de Técnicos da Área Social/Ambiental ou Econômica 4 Profissional da área de Informática 1 Coordenador de Equipe 1 Agente Comunitário 5 TOTAL 19 Tabela 18: Quantificação e qualificação técnica dos profissionais. LOTE 15 Número de Famílias Beneficiadas 687 Sede do Núcleo Operacional Tefé Composição Técnica Número Total de Técnicos de Campo 11 Número de Técnicos de Nível Superior 4 Número de Técnicos de Nível Médio 7 Número de Técnicos das Agrárias 7 Número de Técnicos da Área Social/Ambiental ou Econômica 4 Profissional da área de Informática 1 Coordenador de Equipe 1 Agente Comunitário 5 TOTAL 18 A composição dos profissionais de cada Núcleo Operacional deve respeitar, no mínimo, os seguintes parâmetros: Proporção de profissionais de campo Profissional da área de Informática Coordenador de Equipe Agente Comunitário 1:65 famílias 1 por N.O. 1 por N.O. 1 para cada Projeto de Assentamento; Os parâmetros aqui estabelecidos consideram o número de famílias; o número de projetos de assentamentos por Lote; a extensão dos Projetos de Assentamento; o meio de acesso a cada Projeto de Assentamento (terrestre ou fluvial), e, ainda, a forma de ocupação praticada pelas famílias de acordo com a natureza do Projeto de Assentamento (P.A.; PAE; PDS; RESEX ou FLONA). Para os serviços de ASSISTÊNCIA TÉCNICA, será exigido dedicação em tempo integral do corpo de profissionais (08 horas/dia). 15

10. METODOLOGIA PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS A implementação de um trabalho de assessoria rural como o preconizado pelo Programa de SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA DO INCRA requer reflexão e planejamento. Não deve ser deixado ao improviso que,via de regra, deixa o campo livre para ser ocupado pela inércia dos velhos hábitos convencionais. Ao contrário, recomenda-se uma ação planejada e metódica. Para tanto, este item deverá dialogar com o item 04 do anexo II (Caracterização e detalhamento das metas) e o documento Referenciais Metodológicos para o Programa de SERVIÇO DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA DO INCRA, constante no subanexo II. A metodologia para a ação da ATER pública deve seguir os princípios, objetivos e diretrizes da Política Nacional de ATER PNATER, e o documento Fundamentos teóricos, orientações e procedimentos metodológicos para construção de uma pedagogia de ATER (disponível no site do MDA, por meio do link: http://portal2.mda.gov.br/cnater/documentos/). Deve ter caráter educativo com ênfase na pedagogia da prática, promovendo a geração e apropriação coletiva de conhecimentos, a construção de processos de desenvolvimento sustentável com igualdade de gênero e geração, a adaptação e adoção de tecnologias voltadas para a construção de agriculturas sustentáveis, a conservação dos recursos naturais, a comercialização e o acesso aos mercados institucionais e privados, a produção agroecológica, o manejo da agrobiodiversidade e os mecanismos de garantia da qualidade orgânica. No processo de desenvolvimento rural sustentável atualmente desejado, o papel das instituições, dos agentes de Ater, de ensino e de pesquisa deverá ser exercido mediante uma relação dialética e dialógica com os extrativistas e demais públicos da extensão, que parta da problematização sobre os fatos da realidade. A partir dessas premissas, deverão ser privilegiadas atividades planejadas com metodologias participativas e técnicas que contemplem o protagonismo dos beneficiários, bem como estratégias de geração e socialização de conhecimentos e de mobilização comunitária que possibilitem a participação dos extrativistas e demais beneficiários da extensão como agentes do desenvolvimento rural sustentável. Em todas as atividades, em especial nas visitas e no Projeto de Estruturação Produtiva Familiar ou coletivo deve haver conteúdo direcionado para a produção desenvolvida por mulheres e jovens integrantes da Unidade Produtiva Familiar. A metodologia deverá procurar identificar, refletir e agir sobre as relações de desigualdade entre os atores sociais do campo, das águas e das florestas (meio rural), oportunizando e potencializando o desenvolvimento sócioambiental e econômico na promoção da igualdade de gênero, geração, raça e etnia na sua totalidade. Com relação à promoção de igualdade de geração, a metodologia utilizada deverá incorporar a realidade da juventude e o acesso às oportunidades de inovação tecnológica. Com isso vislumbra-se estimular a implementação de projetos que contribuam com a participação destes jovens na gestão e no acesso às políticas públicas. Para promover a igualdade de gênero, a metodologia deverá reconhecer e favorecer o protagonismo das mulheres na produção, gestão, comercialização e acesso às políticas públicas, estimulando e apoiando processos de autoorganização das mulheres, valorizando conhecimentos existentes, com foco na autonomia econômica das mulheres; reconhecendo-as como participantes ativas da economia, garantindo oportunidades e participação das decisões; considerando os conteúdos demandados pelas próprias mulheres. As atividades de ATER não devem reforçar o papel tradicional das mulheres na unidade doméstica, para isso deverá considerar horários adequados e flexíveis com as demais atividades exercidas pelas mulheres. A sustentabilidade das Unidades de Produção Familiar UPF s é uma outra dimensão a ser tratada pela ATER por meio de: Organização e estruturação socioprodutiva da agricultura familiar, promovendo o fortalecimento e implantação de sistemas sustentáveis de produção, considerando a diversificação produtiva e segurança alimentar e nutricional das famílias; Disponibilização e geração de tecnologias sustentáveis e adequadas a produção familiar; Potencialização do acesso a mercados locais e regionais, institucional, diferenciados entre outros; Estruturação ambiental das unidades produtivas, manejo recursos naturais, produção orgânica e agroecológica, etc. Com base nesses princípios metodológicos, a proposta técnica a ser apresentada pela entidade deverá descrever a metodologia que utilizará no decurso do contrato em cada atividade, com foco no perfil do público beneficiário e contendo de forma expressa a inclusão das mulheres e jovens no desenvolvimento nas atividades, devidamente fundamentada teoricamente. A proposta técnica a ser apresentada deverá detalhar as metodologias específicas 16

a serem adotadas para o serviço desta chamada pública e demonstrar as estratégias para garantir a efetiva participação das comunidades tradicionais. A metodologia do serviço de ATER deve considerar as seguintes questões: a) Quais estratégias serão utilizadas para garantir a participação efetiva dos comunitários, incluindo a presença das mulheres das comunidades, no diagnóstico e definição das atividades produtivas e dos empreendimentos? b) De que forma os conhecimentos tradicionais do público alvo serão reconhecidos e valorizados na elaboração e execução dos planos e projetos? c) De que forma os conhecimentos tradicionais do público alvo serão inseridos nas oficinas de capacitações e nas assessorias prestadas? d) Quais estratégias serão utilizadas para garantir a participação efetiva dos comunitários na avaliação final dos resultados alcançados e na análise das perspectivas? 11. ENCAMINHAMENTO DAS PROPOSTAS As entidades interessadas terão prazo máximo de 30 dias após a publicação deste edital para efetuarem a entrega da proposta técnica. As propostas serão recebidas, atendendo o previsto nesta Chamada Pública, na Sede da SR.(15)/AM, localizada na Av. André Araújo nº 901 Aleixo, CEP: 69.060-001, em Manaus/AM, de segunda a sexta no horário de expediente (das 8h às 12h00 e das 13h30 às 17h00). As entidades credenciadas deverão entregar os documentos exigidos nesta Chamada Pública por meio de dois envelopes distintos, devidamente lacrados e identificados, conforme descrito a seguir: ENVELOPE Nº. 01 DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO CHAMADA PÚBLICA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA DO INCRA N 01/2014 Nº DO LOTE de que trata a proposta técnica. Gabinete da Superintendência Regional do INCRA/SR(15)/AM Endereço: Av. André Araújo nº 901 Aleixo Manaus AM CEP: 69.060-001 ENVELOPE Nº. 02 PROPOSTA TÉCNICA CHAMADA PÚBLICA DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA DO INCRA N 01/2014 Nº DO LOTE de que trata a proposta técnica Gabinete da Superintendência Regional do INCRA/SR(15)/AM Endereço: Av. André Araújo nº 901 Aleixo Manaus AM CEP: 69.060-001 No verso de cada envelope deverá constar a Razão Social, Nome fantasia (se houver), o número de credenciamento no SIATER, CNPJ, Endereço completo da entidade, nome do responsável pela Instituição e telefones para contato. 17

Os documentos que não sejam Certidões ou Cópias Autenticadas deverão impressos sem emendas, rasuras ou entrelinhas e assinados, fazendo constar à identificação do signatário, que também rubricará as folhas que não forem assinadas. As cópias de documentos apresentadas deverão ser legíveis, de modo a permitir à Comissão de Chamada Pública sua leitura e perfeita análise de seu teor. O envelope NÚMERO 01, que trata da habilitação da entidade, deverá conter a seguinte documentação, que deverá ser apresentada em (01) uma via original ou cópia autenticada, nos termos do edital: 1. Ato constitutivo, Estatuto ou Contrato Social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de Sociedades Comerciais ou Cooperativas, e, no caso de Sociedade por Ações, acompanhado dos documentos de eleição de seus administradores; 2. Inscrição do ato constitutivo, no caso de Sociedades Civis, acompanhada de prova da Diretoria em Exercício; 3. Decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no país, e ato de registro ou autorização para funcionamento, expedido pelo órgão competente, quando a atividade assim o exigir; 4. Inscrição no CNPJ Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, do Ministério da Fazenda; 5. Inscrição no Cadastro de Contribuinte Municipal, relativo ao domicílio ou sede da Instituição; 6. Cópias da Cédula de Identidade, CPF, indicação do cargo e endereço residencial da pessoa autorizada a assinar contratos em nome da Instituição; 7. Certidão Negativa de Débitos conjunta com os Tributos e Contribuições Federais emitida pela Secretaria da Receita Federal e pela Procuradoria da Fazenda Nacional; 8. Certidão Negativa de Débitos com os Tributos e Contribuições Estaduais expedida pelo órgão competente do Governo Estadual; 9. Certidão Negativa de Débitos com os Tributos e Contribuições Municipais expedida pelo órgão municipal competente; 10. Certidão Negativa da Dívida Ativa da União; 11. Certidão de regularidade do FGTS, de acordo com o Art.7º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990; 12. Certidão de Registro e Quitação do CREA Pessoa Jurídica; 13. Balanço Patrimonial (quando for o caso); 14. Declaração de elaboração independente de proposta (conforme modelo apresentado no Anexo IV desta Chamada); 15. Declaração de cumprimento do disposto na Lei Nº 9.854/99 e no inciso XXXIII do Art. 7º da Constituição Federal (conforme modelo apresentado no Anexo V desta Chamada); 16. Declaração de inexistência de fato superveniente (conforme modelo apresentado no Anexo VI desta Chamada); 17. Certificado de Credenciamento de entidade executora do PRONATER. O envelope NÚMERO 02 deverá ser apresentado em papel timbrado da Instituição, sem emendas ou rasuras, com páginas numeradas sequencial e continuamente, e conter, obrigatoriamente: 1. O Projeto Básico, com os componentes e demais Itens (Requisitos) exigidos na forma em que consta do ANEXO II CARACTERIZAÇÃO E DETALHAMENTO DAS METAS, deverá ser apresentado de acordo com roteiro para elaboração de proposta contido no Anexo III; 2. O Repertório (Currículo), comprobatório da experiência técnica da Instituição e da Equipe Técnica seguindo o quantitativo apresentado nas tabelas 04 a 18 (de acordo com o lote para o qual estará concorrendo); os modelos constantes dos Anexos VII; VIII e IX e atendendo aos CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA A SELEÇÃO DE ENTIDADES EXECUTORAS, ITEM 13 deste Edital; 3. A Infraestrutura que a entidade disponibilizará no Núcleo Operacional do Lote. A proposta deverá estar numerada sequencialmente e assinada pelo representante autorizado da Instituição, e todas as páginas deverão estar rubricadas. 18

Não serão considerados os currículos sem as assinaturas dos profissionais/representante da entidade. Não será aceita, em qualquer hipótese, documentação relativa à habilitação e proposta remetida via postal, e-mail ou fac-símile. A Instituição que não apresentar a documentação exigida ou o fizer fora do prazo ou das condições estabelecidas neste Edital, será considerada inabilitada para continuar participando da chamada pública. Em nenhuma hipótese será concedido prazo suplementar para apresentação dos documentos exigidos neste edital. Outras exigências constantes do PROJETO BÁSICO deverão ser integralmente atendidas, independentemente de transcrição direta neste Edital. A apresentação de declaração, atestado ou documento falso, referente à habilitação jurídica e à proposta técnica implicará na automática desclassificação da instituição, e sujeitará a mesma às penalidades legais. 12. JULGAMENTO DAS PROPOSTAS Os envelopes com as propostas técnicas serão abertos no 31º dia após a publicação deste edital; 12.1. A Análise das Propostas Técnicas dar-se-á da seguinte forma: 12.1.1. A avaliação das Propostas Técnicas contidas no Envelope 2 das Instituições qualificadas será analisada e classificada pela Comissão Técnica indicada por meio de Ordem de Serviço em sessão privada, em consonância com os critérios definidos no PROJETO BÁSICO e CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA A SELEÇÃO DE ENTIDADES EXECUTORAS deste Edital; 12.1.2. O não atendimento à quantificação e qualificação técnica da Equipe eliminará automaticamente a empresa do processo seletivo; 12.1.3. A apresentação da Proposta Técnica, constituída do relato de experiências anteriores (Curriculum), apresentação da equipe técnica e do Projeto Básico, conforme especificado no preâmbulo, será avaliada conforme descrito no Item 12.3. 12.2. A classificação final das Instituições será feita com base na pontuação técnica obtida através da análise das Propostas Técnicas Envelope 2; 12.3. A pontuação da Proposta Técnica de cada instituição é obtida com base no somatório dos pontos alcançados por ela, em conformidade com os Critérios de Avaliação constantes no quadro constante no ITEM 13 deste Edital, podendo alcançar o máximo de 150 (cento e cinquenta) pontos; 12.4. As notas alcançadas pelas Instituições, em conformidade com os critérios acima referidos, serão utilizadas para classificação em ordem decrescente de pontuação; 12.5. As Instituições que não atingirem a pontuação mínima de 45 (quarenta e cinco) pontos na avaliação da Proposta Técnica serão consideradas inabilitadas; 12.6. Para efeito de classificação, verificada a igualdade de pontuação obtida por duas ou mais Instituições, proceder-se-á o desempate, observados os seguintes critérios: a) maior pontuação na proposta técnica; b) maior pontuação da equipe; c) maior tempo de experiência da instituição; 12.7. Se persistir o empate, a Comissão procederá a sorteio, em sessão pública. Os esclarecimentos acerca desta Chamada Pública poderão ser feitos através dos contatos a seguir: Telefone: (92) 3194-1374; E-mail: ates.amazonas@mns.incra.gov.br 19

13. CRITÉRIOS OBJETIVOS PARA A SELEÇÃO DA ENTIDADE EXECUTORA Na seleção das propostas serão avaliadas: a) a experiência da entidade em ATER (Item 1); b) a qualidade da proposta técnica (Item 2); c) composição e experiência da equipe técnica (Item 3). Para comprovação da experiência da proponente e da experiência e formação da equipe técnica deve ser atendido expressamente o conteúdo do Art. 19 da Lei 12.188 de 11 de janeiro de 2010, do Art. 6º do Decreto 7.217 de 15 de junho de 2010, da Portaria MDA 35 de 16 de junho de 2010, do item 9 desta Chamada Pública, bem como as limitações estipuladas no art. 30 da Lei 8.666/93. Obs. As informações declaradas serão conferidas por meio de documentos comprobatórios no ato da contratação. A ausência de documentação implica redução na pontuação do respectivo item. Considerando a redução, caso a pontuação final da entidade seja inferior ao segundo colocado, a entidade vencedora será considerada desclassificada e o próximo colocado, contratado. A seguir, os Critérios de Pontuação para Análise Técnica da Proposta: 20