POSSIBILIDADES DE FINANCIAMENTO PARA A APICULTURA



Documentos relacionados
CRÉDITO RURAL PARA A CADEIA BRASÍLIA, 04/08/2014

AGRICULTURA SUSTENTÁVEL: INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

Mais Crédito para a Produção de Alimentos Saudáveis. 30 Bilhões 2017/ Bilhões 2016/ ,9 Bilhões

Resolução CMN Bacen nº (DOU de 04/07/08)

Apresentar alternativas compensatórias a estas medidas.

LINHAS DE CRÉDITO AGRICULTURA EMPRESARIAL ANO AGRÍCOLA 2017/2018 (*) Data de atualização:

Lançamento do Plano Safra 2012/2013 Banco do Brasil

Resolução nº 4.668, de 6/6/2018

I - MEDIDAS ANUNCIADAS:

Como acessar. Crédito Rural. Banco do Brasil. seu

Linhas de Financiamento Belo Horizonte, MG - 26/06/2017

Banco do Brasil. Setembro 2012

c) finalidade do crédito de investimento: (Res, 4.105, art 6º; Res art 4º)

Análise Técnico-econômica

PLANO SAFRA 2007/2008 CONDIÇÕES DO CRÉDITO RURAL DO PRONAF GRUPO PÚBLICO MODALIDADE FINALIDADE CRÉDITO/TETO JUROS BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA (2)

CONVERSANDO COM OS CONSULTORES

RESOLUÇÃO BACEN Nº 3.866, DE 7 DE JUNHO DE 2010 DOU

47ª Reunião do Treino & Visita GRÃOS Embrapa/Soja

Principais Objetivos PAP 2011/2012

RESOLUÇÃO Nº 4.597, DE 28 DE AGOSTO DE 2017

O BNDES e o Apoio ao Setor Agropecuário. dezembro de 2012

Art. 2º As operações do Moderagro ficam sujeitas às normas gerais do crédito rural e às seguintes condições especiais:

Plano Agrícola e Pecuário 2009/2010

PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO PAP 2016/17 ANÁLISE DAS MEDIDAS ANUNCIADAS EM 04 DE MAIO DE 2016

I - despesas de soca e ressoca de cana-de-açúcar, abrangendo os tratos culturais, a colheita e os replantios parciais;

MUDANÇAS NO PRONAF. 1. Enquadramento no Pronaf. - assentados da Reforma Agrária e beneficiários do Crédito Fundiário que

Programa ABC. Banco do Brasil Safra 2013/2014

Financiamentos para o Agronegócio

DERAL - Departamento de Economia Rural. Política Agrícola - Análise da Conjuntura Agropecuária

RESOLUÇÃO Nº 4.483, DE 3 DE MAIO DE 2016

Produtos, Serviços e Soluções. Novembro de 2015

c) o valor do crédito de custeio concedido na forma deste item é independente do limite estabelecido no item 5 por tomador." (NR)

Ambiente de Gerenciamento do PRONAF e Programas de Crédito Fundiário

Plano Agrícola e Pecuário, safra 2015/16 Medidas anunciadas em 02 de junho de 2015

BANCO DO BRASIL. Seminário de Sensibilização do Programa ABC

CRÉDITO RURAL PRINCÍPIOS E APLICAÇÃO NO BRASIL

PLANO AGRÍCOLA E PECUÁRIO PAP 2015/16 ANÁLISE DAS MEDIDAS ANUNCIADAS EM 02 DE JUNHO DE 2015

PRONAF - AGRICULTURA FAMILIAR ANO AGRÍCOLA 2015/2016

Financiamento Agropecuário na Safra 2015/16. Relatório Julho 2015 a Março 2016 (01/04/2016)

LINHAS DE CRÉDITO AGRICULTURA EMPRESARIAL ANO AGRÍCOLA 2016/2017 (*) Data de atualização:

Plano Agrícola e Pecuário, safra 2016/17 Medidas anunciadas em 04 de maio de 2016

Gerência de Assessoramento Técnico ao Agronegócio Gerag SP

Análise Técnico-econômica

Antonio Trevisan, eng.agr. Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural

Banco do Brasil e o Agronegócio. Fevereiro 2012

Diretoria de Agronegócios. BB e o Agronegócio

Ass.: Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONAF Investimento

CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL - CNA DIRETORIA EXECUTIVA TRIÊNIO

RESOLUÇÃO BACEN Nº 3.884, DE 22 DE JULHO DE 2010 DOU Dispõe sobre ajustes nas normas de crédito rural a partir da safra 2010/2011.

Plano Agrícola e Pecuário 2014 / 2015

RESOLUÇÃO Nº 4.576, DE 7 DE JUNHO DE Ajusta normas gerais do crédito rural a partir de 1º de julho de 2017.

Mais de R$ 180 bilhões em crédito para

INFORME TÉCNICO APROSOJA 57/ de maio de Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015

Banco do Cooperativismo

DERAL - Departamento de Economia Rural

Plano Safra 2018/2019. Julho/2018

Gabriel Nunes dos Santos Junior Eng. Agrônomo Gerente de Relacionamento/Segmento Rural - Sul

Superintendência Estadual de Mato Grosso

Do Manual de Crédito Rural, disponível aqui.

Ranking Mundial em Fonte: SRI / Mapa

Plano agrícola e pecuário

Crédito Agro Principais Linhas de Crédito. Fortaleza (CE), maio de 2014

Serviços Técnicos e Gestão Ambiental no Agronegócio Diretoria de Agronegócios

Linhas de Investimento Baixa emissão de carbono Suinocultura

O BB em Mato Grosso Posição em Agosto/2011. Agências 571. Pontos de Atendimento. PABs + PAEs. Correspondentes. Terminais de Autoatendimento

Público-Alvo Produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, e suas cooperativas. Teto Até R$ 1 milhão por beneficiário, por ano-safra.

TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA ESPECIALIZADA (PESSOA FÍSICA) Contrato por Produto Nacional

ENTENDA UM POUCO. Os agentes financeiros aptos a aplicar o Recurso no MS, são:

FÓRUM REGIONAL DE GERAÇÃO DISTRIBUÍDA COM FONTES RENOVÁVEIS. Porto Alegre/RS Maio/2018

DERAL- Departamento de Economia Rural. ANÁLISE DA CONJUNTURA AGROPECUÁRIA Política Agrícola Safra 2014/2015

Crédito Rural para Agricultura Familiar no Estado do Amazonas. Eng. Agr. PEDRO CHAVES DA SILVA Gerente de Crédito Rural DATER/ DITER / IDAM

Programa PCA. Armazena MT Cuiabá, 17 de outubro de 2017

PROGRAMA MAIS ALIMENTOS

PROJETO TÉCNICO PROGRAMA ABC

CARTA-CIRCULAR N 679 Às Instituições Financeiras do Sistema Nacional de Crédito Rural. DEPARTAMENTO DO CRÉDITO RURAL Geraldo Martins Teixeira Chefe

IRPF NA. Título ATIVIDADE RURAL

Políticas Públicas para o Desenvolvimento Agropecuário no Brasil

Linhas de Crédito PISCICULTURA INVESTIMENTO CUSTEIO. Obs.: As informações atinentes às linhas de crédito estão sujeitas a alterações.

Quadro resumo do crédito do Pronaf

Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul

Mais de 200 anos de história

Diretoria de Agronegócios. Safra 2013/2014

Brasil: Produção, Consumo e Exportações de Carne Bovina Projeção: 2012 a 2022

RESOLUÇÃO Nº 4.416, DE 22 DE JUNHO DE 2015

RESOLUÇÃO BACEN N.º 3.207, DE 24/06/04

RESOLUÇÃO N RESOLVEU:

LINHA DE CRÉDITO BANCO DO BRASIL. Custeio Rural. Crédito Rural. Custeio Agropecuário CUSTEIO AGRÍCOLA

Banco do Brasil e o Agronegócio. Fevereiro 2012

LEI Nº , DE 11 DE JUNHO DE 2010

FCO FUNDO CONSTITUCIONAL DE FUNDO CONSTITUCIONAL DE FINANCIAMENTO DO CENTRO-OESTE

Ass.: Programa BNDES de Incentivo à Armazenagem para Empresas e Cooperativas Cerealistas Nacionais BNDES Cerealistas

Resolução CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL CMN (BACEN) nº de

Análise Técnico-econômica

Balanço 2016 Perspectivas Empreendedores Familiares Rurais

Programas Março de 2014

Banco dos Brasileiros

Crédito do Pronaf em R$ bilhões

MODERAGRO Versão 6.1, de 10/08/2016

RESOLUCAO IV - os recursos do Funcafé repassados às instituições financeiras devem ser remunerados:

Transcrição:

POSSIBILIDADES DE FINANCIAMENTO PARA A APICULTURA MECANISMOS DE POLÍTICAS DE CRÉDITO RURAL JOÃO CLAUDIO DA SILVA SOUZA SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA Brasília, 27 de novembro de 2015 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO

Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2015/16 Crédito Rural Programas de Investimento no Âmbito do MAPA/BNDES Programas de Investimento no Âmbito dos Fundos Constitucionais

3

Volume total de recursos: R$ 187,7 bilhões. Aumento de 20% nos volumes de recursos em relação à safra anterior. Finalidade R$ bilhões Custeio e Comercialização 149,5 Custeio (Recursos Controlados) 96,5* Investimentos 38,2 Médio Produtor Rural 18,9** * Aumento de R$ 6,5 bilhões, em relação à safra anterior ** Aumento de 17% em relação à safra anterior

TÍTULO : CRÉDITO RURAL 1 CAPÍTULO : Condições Básicas - 2 Tx. juros SEÇÃO : Despesas - 4 1 - As seguintes despesas podem ser cobradas do mutuário do crédito rural: (Res 3.208; Res 3.515 art 1º I) a) remuneração financeira; (Res 3.208) b) Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, e sobre Operações relativas a Títulos e Valores Mobiliários (IOF); (Res 3.208) c) custo de prestação de serviços; (Res 3.208) d) previstas no Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro); (Res 3.208) e) prêmio do seguro rural, observadas as normas divulgadas pelo Conselho Nacional de Seguros Privados; (Res 3.208) f) sanções pecuniárias; (Res 3.208) g) prêmios em contratos de opção de venda, do mesmo produto agropecuário objeto do financiamento de custeio ou comercialização, em bolsas de mercadorias e futuros nacionais, e taxas e emolumentos referentes a essas operações de contratos de opção. (Res 3.515 art 1º I) 2 - Nenhuma outra despesa pode ser exigida do mutuário, salvo o exato valor de gastos efetuados à sua conta pela instituição financeira ou decorrentes de expressas disposições legais. (Res 3.208) 3 - As remunerações financeiras são as seguintes, segundo a origem dos recursos aplicados, observado o disposto no item 4 e as classificações de recursos previstas no MCR 6-1, para as operações contratadas a partir de 1º/7/2015: (Res 3.556 art 11 II; Res 4.106 art 2º; Res 4.412 art 1º) a) recursos controlados, exceto quanto aos dos Fundos Constitucionais de que trata o item 3-A: (Res 3.556 art 11 II; Res 4.106 art 2º; Res 4.412 art 1º) I - obrigatórios (MCR 6-2): taxa efetiva de juros de 8,75% a.a. (oito inteiros e setenta e cinco centésimos por cento ao ano), permitida a sua redução, a critério da instituição financeira, em financiamentos de custeio rural a produtores e suas cooperativas de produção agropecuária em que o tomador dispuser de mecanismo de proteção de preço ou de seguro da produção esperada ou ao amparo do Proagro, observado o disposto no inciso IV; (Res 4.412 art 1º) II - das Operações Oficiais de Crédito: a serem divulgadas quando da instituição da respectiva linha de crédito; (Res 3.556 art 11 II) III - nas operações subvencionadas pela União, sob a forma de equalização de encargos financeiros: de acordo com o que for definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN); (Res 3.556 art 11 II) IV - créditos de comercialização: taxa efetiva de juros de 10,5% a.a. (dez inteiros e cinco décimos por cento ao ano) para as operações de que trata o MCR 4-1 - Financiamento para Garantia de Preços ao Produtor (FGPP), e de 8,75% a.a. (oito inteiros e setenta e cinco centésimos por cento ao ano) para as demais operações de comercialização; (Res 4.412 art 1º)

TÍTULO : CRÉDITO RURAL 1 CAPÍTULO : Operações - 3 SEÇÃO : Créditos de Custeio - 2 1 - O custeio rural classifica-se como: (Res 4.106) a) agrícola; b) pecuário; c) de beneficiamento ou industrialização. 2 - O crédito de custeio pode se destinar ao atendimento das despesas normais: (Res 4.106) a) do ciclo produtivo de lavouras periódicas, da entressafra de lavouras permanentes ou da extração de produtos vegetais espontâneos ou cultivados, incluindo o beneficiamento primário da produção obtida e seu armazenamento no imóvel rural ou em cooperativa; b) de exploração pecuária; c) de beneficiamento ou industrialização de produtos agropecuários. 3 - Admite-se financiar como itens de custeio: (Res 4.226 art 2º) a) agrícola: I - despesas de soca e ressoca de cana-de-açúcar, abrangendo os tratos culturais, a colheita e os replantios parciais; II - aquisição de insumos, antecipadamente em relação ao ciclo produtivo a que se destinam, observadas as condições estabelecidas no item 15 para as operações denominadas de pré-custeio; III - aquisição se silos (bags), limitada a 5% (cinco por cento) do valor do custeio; b) pecuário: I - aquisição de leitões, quando se tratar de empreendimento conduzido por suinocultor independente; II - aquisição de insumos, em qualquer época do ano. 4 - Para efeito de crédito de custeio, a apicultura, a avicultura, a piscicultura, a sericicultura, a aquicultura e a pesca artesanal são consideradas exploração pecuária. (Res 4.106) 5 - O limite de crédito de custeio rural, por beneficiário, em cada safra e em todo o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), é de R$1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais), devendo ser considerados, na apuração desse limite, os créditos de custeio tomados com recursos controlados, exceto aqueles tomados no âmbito dos fundos constitucionais de financiamento regional. (Res 4.412 art 2º)

10 - A concessão de financiamento para custeio de lavoura subsequente, em áreas propiciadoras de 2 (duas) ou mais safras por ano agrícola, não deve ser condicionada à liquidação do débito referente ao ciclo anterior, salvo se o tempo entre as culturas sucessivas for suficiente ao processo de comercialização da colheita. (Res 4.106) 10-A - A soma dos créditos de custeio rural ao amparo de recursos controlados fica limitada a R$4.400.000,00 (quatro milhões e quatrocentos mil reais) por beneficiário e ano agrícola, em todo o SNCR, excetuados aqueles tomados: (Res 4.355 art 1 ) a) no âmbito dos fundos constitucionais de financiamento regional; b) para custeio em regime de parceria, de que trata o item 11; 22 - São os seguintes os prazos máximos para o reembolso dos créditos de custeio: (Res 4.106) a) agrícola: 2 (dois) anos, observado que, quando se tratar de cultivo de mandioca de 2 (dois) ciclos, destinada à industrialização, esse prazo poderá ser estendido por até 6 (seis) meses; b) pecuário: 1 (um) ano; c) de beneficiamento ou industrialização: 2 (dois) anos para a uva e de 1 (um) ano para os demais produtos.

TÍTULO : CRÉDITO RURAL 1 CAPÍTULO : Operações - 3 SEÇÃO : Créditos de Investimento - 3 1 - Classifica-se como crédito de investimento rural o financiamento com predominância de verbas para inversões fixas e semifixas em bens e serviços relacionados com a atividade agropecuária, ainda que o orçamento consigne recursos para custeio. (Res 4.106) 2 - São financiáveis os seguintes investimentos fixos: (Res 4.106) a) construção, reforma ou ampliação de benfeitorias e instalações permanentes; b) aquisição de máquinas e equipamentos de provável duração útil superior a 5 (cinco) anos; c) obras de irrigação, açudagem, drenagem; d) florestamento, reflorestamento, desmatamento e destoca; e) formação de lavouras permanentes; f) formação ou recuperação de pastagens; g) eletrificação e telefonia rural; h) proteção, correção e recuperação do solo, inclusive a aquisição, transporte e aplicação dos insumos para estas finalidades. 3 - São financiáveis os seguintes investimentos semifixos: (Res 4.106) a) aquisição de animais para criação, recriação, engorda ou serviço; b) instalações, máquinas e equipamentos de provável duração útil não superior a 5 (cinco) anos; c) aquisição de veículos, tratores, colheitadeiras, implementos, embarcações e aeronaves; d) aquisição de equipamentos empregados na medição de lavouras.

PRAZOS E LIMITES PARA CRÉDITO DE FINANCIAMENTO DE INVESTIMENTOS 11 - O financiamento está sujeito aos seguintes prazos máximos, que incluem a carência: (Res 4.106) a) investimento fixo: 12 (doze) anos; b) investimento semifixo: 6 (seis) anos. 12 - O limite de crédito para investimento rural com recursos obrigatórios, por beneficiário, por ano agrícola, em todo o Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), é de R$385.000,00 (trezentos e oitenta e cinco mil reais) independentemente dos créditos obtidos para outras finalidades. (Res 4.342 art 6º)

CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO DOS FUNDOS CONSTITUCIONAIS - SAFRA 2015-2016 RESOLUÇÃO BACEN Nº 4.423, de 25 de junho de 2015 Encargos Financeiros (% a.a.)** Porte dos beneficiários Renda Bruta Anual (R$.1000,00) Investimento Custeio Mini/micro 360 Pequeno 3.600 7,65 (6,5025) 8,82 (7,497) Pequeno-médio 3.600-16.000 Médio 16.000-90.000 8,53 (7,2505) 10,29 (8,7465) Grande > 90.000 10 (8,5) 12,35 (10,4975) ** bônus de adimplência de 15% entre parênteses. * Nas operações florestais destinadas ao financiamento de projetos de conservação e proteção do meio ambiente, recuperação de áreas degradadas ou alteradas e desenvolvimento de atividades sustentáveis: 8,53% a.a. art. 7º da Lei nº 9.126/95: Os bancos administradores aplicarão 10% (dez por cento) dos recursos dos Fundos Constitucionais de Financiamento das Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste para financiamento a assentados e a colonos nos programas oficiais de assentamento, colonização e reforma agrária, aprovados pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA, bem como a beneficiários do Fundo de Terras e da Reforma Agrária, instituído pela Lei Complementar n o 93, de 4 de fevereiro de 1998

FUNDOS CONSTITUCIONAIS DE FINANCIAMENTO FCO: LINHA DE FINANCIAMENTO DE DESENVOLVIMENTO RURAL - incentivar a interiorização do desenvolvimento e ampliar as oportunidades de emprego, com a utilização de tecnologias mais avançadas, de forma a proporcionar melhoria de renda e de produtividade; LINHA DE FINANCIAMENTO PARA REDUÇÃO DA EMISSÃO DE GASES DE EFEITO ESTUFA NA AGROPECUÁRIA (PROGRAMA ABC) FNE: FNE Verde - Programa de Financiamento à Sustentabilidade Ambiental - Promover o desenvolvimento de empreendimentos e atividades econômicas que propiciem a preservação, conservação, controle e/ou recuperação do meio ambiente, com foco na sustentabilidade e no aumento da competitividade das empresas e cadeias produtivas FNO: PROGRAMA DE FINANCIAMENTO EM APOIO À AGRICULTURA DE BAIXO CARBONO (FNO-ABC) - Incentivar o uso de técnicas sustentáveis mediante o financiamento de projetos agropecuários e florestais que contribuam para a redução da emissão de gases de efeito estufa na Região Norte, visando à consolidação de uma economia de baixo consumo de carbono.

PROGRAMA ATIVIDADES/CULTURAS ENQUADRAMENTO ITENS FINANCIÁVEIS PRONAMP PROCAP-AGRO PROGRAMA ABC MODERAGRO Integralização de cotas -partes e capital de giro. Sistemas produtivos sustentáveis - mitigação emissão de gases causadores de efeito estufa Apicultura, aquicultura, avicultura, chinchilicultura, cunicultura, floricultura, fruticultura,palmáceas, olivicultura, produção nozes, horticultura, ovinocaprinocultura, pec leite, pesca, ranicultura, sericicultura e suinocultura. Combate à Brucelose e Tuberculose bovinas- PNCEBT - com aquisição de animais para a reposição de animais sacrificados e Recuperação solos com corretivos agrícolas. Integralização de cotas -partes e capital de giro Relacionados às finalidades e atividades. Recuperação Pastagens; Recuperação de áreas degradadas; Plantio de Orgânicos; Plantio Direto; ILPF; Plantio de Florestas; Recuperação Ambiental; Tratº de dejetos; Plantio de Dendê; Fixação biológica de Nitrogênio Itens relacionados às atividades/culturas enquadradas e obras decorrentes de adequação sanitária e/ou ambiental. Custeio associado ao investimento limitado a 35% do valor do investimento Produtores rurais e MODERINFRA Irrigação e Armazenagem Sistemas de irrigação e de armazenagem cooperativas PRODECOOP MODERFROTA diversas sistemas produtivos industriais e de comercialização(implantação de indústrias de diversos setores-beneficiamento e processamento) Mecanização agrícola Renda Bruta Anual de até R$ 1,6 mi e no mínimo 80% oriunda da atividade agropecuária Cooperativas de produção agropecuária Produtores rurais e cooperativas Produtores rurais e cooperativas Cooperativas de produção agropecuária Produtores rurais e cooperativas RESUMO DOS PROGRAMAS DO PLANO SAFRA 2015-16 Custeio e investimento. Somente para custeio: Admite-se a inclusão de verbas para atendimento de pequenas despesas conceituadas como de investimento - reparos ou reformas de bens de produção e de instalações, aquisição de animais de serviço, desmatamento, destoca e similares, inclusive aquisição, transporte, aplicação e incorporação de calcário agrícola (MCR 3-2-13). Limite de até 15 % do orçamento Estudos, projetos e tecnologia; obras civis, instalações e outros; máquinas e equipamentos nacionais; despesas pré-operacionais; despesas de importação; capital de giro associado ao projeto de investimento;integralização de cotas-partes vinculadas ao projeto a ser financiado e projetos de industrialização de produtos prontos para o consumo humano, processados e embalados tratores, implementos, colheitadeiras, pulverizadores autopropelidos e equipamentos para preparo, secagem e beneficiamento de café LIMITES DE CRÉDITO custeio R$ 770 mil investimento R$ 385 mil R$ 50 milhões (integralização) R$ 60 milhões (capital giro) R$ 2 milhões e até R$ 5 milhões para florestas plantadas R$ 800 mil (individual); R$ 2,4 milhões (coletivo) e R$ 200 mil no PNCEBT limitado a R$ 4,5 mil por animal R$ 2 milhões (individaual) e R$ 6 milhões (coletivo) até R$ 100 milhões/cooperativa (até 90% do valor do projeto); R$ 150 milhões para projetos em outras UF e cooperativa central; ou R$ 200 milhões para cooperativa central em projetos para industrialização de produtos prontos para consumo até 90% ou até 100% para médios produtores TX. JUROS 7,5% a.a. (integralização); 8,75% a.a. (giro até R$ 20 milhões) e 10,5% a.a. (giro de R$ 20 milhões a R$ 60 milhões) 8,0 % a.a. e 7,5% a.a. para produtor enquadrado no Pronamp 8,75% a.a. 7,5% a.a. (irrigação) e 8,75% a.a. (armazenagem) 8,75% a.a. 7,5% a.a. (Renda bruta até R$ 90 milhões) ou 9,0% Produtores rurais e PCA Armazenagem rural Ampliação e construção de novos armazéns até 100% 7,5% a.a. cooperativas Produtores rurais e PSI Bens de capital agrícola Veículos, máquinas, equipamentos e armazéns (PSI cerealistas) até 70% cooperativas 7,75% a.a. (custeio e comercialização); 7,5% a.a. (investimento) 7,0% a.a ou 9,5 % a.a. PRAZOS custeio= até 2 anos invest. = até 8 anos(3 car.) 6 anos e 2 carência (integ.) e 2 anos e 6 meses carência (giro) até 15 anos (depende da atividade financiada) até10 anos (3 carência) até 12 anos (3 carência) 12 anos (até 3 carência) até 8 anos até 15 anos (3 carência) até 8 anos (24 meses carência) INOVAGRO Inovação tecnológica Produtores rurais e cooperativas Investimentos necessários à incorporação de inovação tecnológica nas propriedades rurais. Automação e adequação de avicultura, suinocultura e pec. leite, cultivo protegido, informatização, capacitação, agricultura de precisão, etc. R$ 1 milhão ou R$ 3 milhões (coletivo) e R$ 2 milhões cultivo protegido 7,5% a.a. até 10 anos (3 carência)

Programa ABC Programa de Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura MCR 13-7 Volume de recursos: R$ 3,0 bilhões Objetiva financiar práticas, tecnologias e sistemas produtivos que contribuam para mitigação dos gases causadores do efeito estufa Limite/beneficiário: R$ 1 milhão; R$ 3 milhões; R$ 5 milhões Taxa: 8,0% a.a. ou 7,5% a.a. Prazo: de 5 a 15 anos

Programa ABC Programa de Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura recuperação de pastagens degradadas (ABC Recuperação) implantação e melhoramento de sistemas orgânicos de produção agropecuária (ABC Orgânico) implantação e melhoramento de sistemas de plantio direto "na palha" (ABC Plantio Direto) implantação e melhoramento de sistemas de integração lavoura-pecuária, lavoura-floresta, pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta e de sistemas agroflorestais (ABC Integração) implantação, manutenção e melhoramento do manejo de florestas comerciais, inclusive aquelas destinadas ao uso industrial ou à produção de carvão vegetal (ABC Florestas) adequação ou regularização das propriedades rurais frente à legislação ambiental, inclusive recuperação da reserva legal, áreas de preservação permanente, recuperação de áreas degradadas e implantação e melhoramento de planos de manejo florestal sustentável (ABC Ambiental)

Programa ABC Programa de Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura implantação, melhoramento e manutenção de sistemas de tratamento de dejetos e resíduos oriundos da produção animal para a geração de energia e compostagem (ABC Tratamento de Dejetos) implantação, melhoramento e manutenção de florestas de dendezeiro, prioritariamente em áreas produtivas degradadas (ABC Dendê) estímulo ao uso da fixação biológica do nitrogênio (ABC Fixação)

MODERAGRO Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais MCR 13-4 Volume de recursos: R$ 400 milhões Objetivos: I - apoiar e fomentar os setores da produção, beneficiamento, industrialização, acondicionamento e armazenamento de produtos da apicultura, aquicultura, avicultura, chinchilicultura, cunicultura, floricultura, fruticultura, palmáceas, olivicultura, produção de nozes, horticultura, ovinocaprinocultura, pecuária leiteira, pesca, ranicultura, sericicultura e suinocultura II - fomentar ações relacionadas a defesa animal, particularmente o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) e a implementação de sistema de rastreabilidade animal para alimentação humana; III - apoiar a recuperação dos solos por meio do financiamento para aquisição, transporte, aplicação e incorporação de corretivos agrícolas; Limite/beneficiário: R$ 800 mil; R$ 2,4 milhões (coletivo); Taxa: 8,75% a.a. Prazo: 10 anos (3 de carência)

MODERAGRO O que pode ser financiado? Investimentos, individuais ou coletivos, relacionados com os objetivos do Programa Fomento aos setores da apicultura, aquicultura, avicultura, chinchilicultura, cunicultura, floricultura, fruticultura, horticultura, ovinocaprinocultura, pecuária leiteira, pesca, ranicultura, sericicultura e suinocultura Defesa animal e rastreabilidade Recuperação de solos (corretivos agrícolas)

PRONAMP O que pode ser financiado? Investimentos para o setor agropecuário limitados a R$ 385 mil (investimento) e R$ 710 mil (custeio) por produtor. Beneficiários: proprietários rurais, posseiros, arrendatários ou parceiros que possuam renda bruta anual de até R$ 1.600 mil. São financiáveis os seguintes investimentos: construção, reforma ou ampliação de benfeitorias e instalações; aquisição de máquinas e equipamentos; obras de irrigação, açudagem, drenagem, proteção e recuperação do solo; desmatamento, destoca, florestamento e reflorestamento; formação de lavouras permanentes e recuperação de pastagens; eletrificação e telefonia rural. aquisição de animais de qualquer porte, para criação, recriação, engorda ou serviço; aquisição de veículos, tratores, colheitadeiras, implementos, embarcações e aeronaves; aquisição de equipamentos empregados na medição de lavouras.

Obrigado pela atenção! JOÃO CLAUDIO DA SILVA SOUZA SECRETARIA DE POLÍTICA AGRÍCOLA Email: joao.souza@agricultura.gov.br Fone: (61) 3218-2162 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO