Circular GEPE / 003 / 2003 Belo Horizonte, 30 de abril de 2003. GEVEB, GERPE, GERPA, GECOSO, GECANT, GEPPE, GENPE, Regionais e Secretarias



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Transcrição:

Circular GEPE / 003 / 2003 Belo Horizonte, 30 de abril de 2003. De: Para: Anexo: Assuntos: Gerência de Administração de Pessoal GEVEB, GERPE, GERPA, GECOSO, GECANT, GEPPE, GENPE, Regionais e Secretarias Requerimento de Aposentadoria =>PAGAMENTO DE AUXÍLIO FUNERAL =>CORREÇÃO DA FÓRMULA PARA PAGAMENTO DE 1/3 CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS =>PAGAMENTO DE VANTAGENS QUANDO DO AFASTAMENTO PRELIMINAR PARA FINS DE APOSENTADORIA =>CÔMPUTO DE TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO JUNTO À ENTIDADE SINDICAL PARA FINS DE LICENÇA-PRÊMIO POR ASSIDUIDADE =>PAGAMENTO DA GRATIFICAÇÃO PELO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES INSALUBRES, PERIGOSAS OU PENOSAS =>REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DE APOSTILAMENTO =>APURAÇÃO DO VALOR DA VANTAGEM PESSOAL =>TRÂMITES PROCESSUAIS PARA O REQUERIMENTO DO APOSTILAMENTO =>PROCEDIMENTO PARA RECEBIMENTO E ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS O presente expediente tem por finalidade informar ao órgão central, às Regionais e às Secretarias desta Prefeitura sobre a correta interpretação e aplicação dos dispositivos legais relativos aos assuntos supracitados; e determinar que os mesmos procedam da maneira contida neste ofício, a partir do mês de fevereiro do corrente. 1. PAGAMENTO DE AUXÍLIO FUNERAL Inicialmente, ressaltamos que o art. 5º da Lei n. 714/58 foi revogado pelo 4º do art. 62 da LOMBH, e o Decreto-lei n. 864/42 foi revogado pela Lei n. 7.169/96.

Tendo em vista a inexistência de lei regulamentadora para a concessão do Auxílio Funeral, de acordo com o exigido no 4º do art. 62 da LOMBH, este benefício não será concedido enquanto não houver a publicação da referida lei. Assim sendo, os requerimentos serão indeferidos sob o argumento de inexistência de lei que regulamente os termos e as condições para a concessão do benefício em tela. 2. CORREÇÃO DA FÓRMULA PARA PAGAMENTO DE 1/3 CONSTITUCIONAL DE FÉRIAS Base legal: Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além dos que visem à melhoria de sua condição social: [...] XVII gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal. (grifos nossos) [...] Tendo em vista que tal dispositivo é auto aplicável, passemos à imediata operacionalização do procedimento: Diante do acima exposto, o salário que deve ser tomado como base de cálculo para o pagamento do terço de férias é aquele percebido mensalmente pelo servidor. Existem duas questões que não devem ser confundidas: - o período de gozo das férias, que é de 25 dias úteis; e o valor do salário a ser tomado como base de cálculo para a concessão do terço de férias, que é o valor dos vencimentos do mês, ressalvadas as especificidades das parcelas que os compõem. O pagamento do terço constitucional será feito integralmente antes do gozo do primeiro período, caso haja mais de um período, caso contrário, será feito antes do início das férias. Ressaltamos sobre a impossibilidade de pagar aumentos ocorridos antes do gozo do segundo período, pois o terço de férias deve ser pago quando o servidor passa a gozar suas férias, não importando se esse período será dividido. Quanto à questão do pagamento do terço constitucional referente aos operadores de Raio X, de acordo com o contido na Lei n. 2.578/76, temos a informar o seguinte:

Inicialmente, note-se que a Constituição faz referência às férias anuais e ao salário normal. O terço constitucional vincula-se ao gozo de férias anuais, e não semestrais. A intenção da norma supracitada é a de poupar os respectivos servidores à exposição dos raios X e das substâncias radioativas, tanto é, que os operadores devem gozar dois períodos de férias anualmente. O período foi estendido e dividido por dois, devido à natureza do serviço. Quanto às férias, a cada seis meses de efetivo exercício, isto é, sob a influência de raio X ou substâncias radioativas, o servidor terá que, nos próximos seis meses, gozar seus vinte dias corridos, pois as mesmas não são acumuláveis. A partir da data desta Circular o pagamento do terço de férias aos operadores de raios X será feito no próximo período de gozo das férias. Para fins de contagem, este período será considerado como o período n. 01. Assim, no segundo período de gozo, o servidor não fará jus ao pagamento do terço de férias. Logo, nos períodos ímpares, haverá o referido pagamento, e nos, pares, não. Tomemos como exemplo o seguinte caso hipotético: O servidor trabalhou no período de Jan/03 a Jun/03. A partir daí, ele terá o direito de gozar os vinte dias corridos durante os próximos seis meses, pois as férias não são acumuláveis. Quanto ao período de trabalho de Jul/03 a Dez/03, o servidor fará jus ao gozo de vinte dias de férias. No entanto, não fará jus ao pagamento do terço de férias, pois o mesmo só será pago nos períodos ímpares, e nunca nos pares. Informamos ainda, que brevemente será editada uma instrução de serviço para regulamentar os procedimentos operacionais para pagamento de férias através do Sistema Arte-RH. 3. PAGAMENTO DE VANTAGENS QUANDO DO AFASTAMENTO PRELIMINAR PARA FINS DE APOSENTADORIA Visando dirimir dúvidas inerentes ao assunto em tela e evitar créditos indevidos e posteriores cobranças, temos a informar o seguinte:

Inicialmente, a alteração da situação funcional do servidor no Sistema Arte-RH para o código 1002-Afast. Preliminar à Aposent. Art. 40 LOM é condição necessária para os fins do disposto neste documento. Quando o servidor afastar-se do efetivo exercício para aguardar a conclusão do seu processo de aposentadoria, o mesmo não poderá, sob hipótese alguma, receber as vantagens de natureza propter laborem ou pro labore faciendo, isto é, vantagens condicionais ou modais, que só serão devidas enquanto perdurar o motivo (efetivo exercício) para a sua concessão. Note-se que o Estatuto Municipal, em seu art. 173, não considera tal afastamento como de efetivo exercício, logo o pagamento de tais vantagens nesse período é indevido. Deve ser ressaltado que, no tocante às vantagens que se incorporam aos proventos de aposentadoria, seu pagamento será devido a partir da data de publicação do ato que concede sua aposentadoria. Ressaltamos que essa relação, sendo meramente exemplificativa, não esgota a possibilidade de outras serem enquadradas como sendo dessa natureza. Assim, caso seja levantada alguma vantagem existente diferente das abaixo citadas ou venha a ser criada outra, deve-se realizar o questionamento a esta gerência para que sejam tomadas as devidas providências, inclusive quanto à sua natureza jurídica. RELAÇÃO EXEMPLIFICATIVA DAS VANTAGENS PECUNIÁRIAS DE NATUREZA CONDICIONAL AO EFETIVO EXERCÍCIO - Extensão de jornada (jornada optativa) (art. 6º da Lei n. 6.206/92) - Jornada complementar ( 1º do art. 5º da Lei n. 6.560/94) - Aula excedente/dobra de jornada (art. 10, caput e 3º da Lei n. 7.235/97) - Gratificação de Dedicação Exclusiva ( 1º do art. 10 da Lei n. 3.404/81) - GITS (art. 6º e 7º da Lei n. 7.717/99) - GIT/GDEA ( 1º do art. 4º, art. 9º e art. 10, da Lei n. 7.168/96) - Gratificações por ativ. insalubres, perigosas ou penosas ( 2º do art. 124 da Lei n. 7.169/96) - Abono de Estímulo à Fixação Profissional (caput do art. 11 da Lei n. 7.238/96)

- Gratificação de Estímulo à Cobrança da Dívida Ativa do Município (art. 1º e seu 1º, da Lei n. 6.501/94) - Gratificação de Estímulo a Ativ. Correicionais (art. 1º da Lei n. 8.051/00) - Abono de Urgência e Emergenciais ( único do art. 7º da Lei n. 6.560/94, com redação dada pelo art. 16 da Lei n. 6.832/95) - Retribuição Variável de Desempenho Individual Fiscal ( 1º do art. 13 da Lei n. 6.939/95) - Gratificação por Atividade Fiscal Fazendária (art. 1º e 3º da Lei n. 7.101/96) - Gratificação de Desempenho de Auditoria ( 2º do art. 1º da Lei n. 7.227/96) Como a Administração Pública tem o poder-dever de rever seus próprios atos, determinamos que, quando o servidor requerer sua aposentadoria mediante o Termo em anexo, optará em permanecer ou não em efetivo exercício declarando ter ciência que, ao aguardar a conclusão de seu processo de aposentadoria sem exercer suas atividades, não receberá as vantagens pecuniárias decorrentes do efetivo exercício, tendo em vista o que prescreve o 8º do art. 63 da LOMBH, o art. 68 e o art. 173, ambos da Lei n. 7.169/96. Objetivando interpretar corretamente os dispositivos legais, solicito a adoção, a partir desta data, dos procedimentos acima mencionados, além da apresentação da certidão oficial de contagem de tempo de serviço e do atestado de freqüência, da obtenção de informação junto à CGM a respeito da inexistência de Processo Administrativo Disciplinar e outros que se fizerem necessários quando da abertura do processo para fins de aposentadoria. Quanto aos servidores ocupantes de cargo em comissão e função pública (recrutamento restrito), no momento de seu afastamento deverá ser publicada sua respectiva exoneração. É importante ressaltar que o afastamento preliminar para fins de aposentadoria é incompatível com a concessão e o pagamento de férias, pois tal afastamento não é considerado como efetivo exercício.

4. CÔMPUTO DE TEMPO DE SERVIÇO PRESTADO JUNTO À ENTIDADE SINDICAL PARA FINS DE LICENÇA-PRÊMIO POR ASSIDUIDADE Tendo em vista o pronunciamento da Assessoria Jurídica da SCOMARH, datado de 24 de fevereiro de 2003 e aprovado pela Procuradoria Geral do Município, temos a informar aos órgãos deste Município que o tempo de serviço de servidor cedido para o cumprimento de mandato eletivo em diretoria executiva de entidade sindical deve ser computado para fins de licença prêmio por assiduidade, pois o contido no art. 58 da LOMBH representa uma exceção à norma do art. 159 da Lei n. 7.169/96. 5. PAGAMENTO DA GRATIFICAÇÃO PELO EXERCÍCIO DE ATIVIDADES INSALUBRES, PERIGOSAS (PERICULOSIDADE) OU PENOSAS Visando dirimir dúvidas relativas aos diversos questionamentos dos órgãos desta Administração referentes a este assunto, venho por meio deste, informar que, tendo em vista o pronunciamento da SCOMARH, datado de 11 de novembro de 2002, e o contido no 2º do art. 124 da Lei n. 7.169/96, o pagamento da referida gratificação só será devido enquanto o servidor estiver em efetivo exercício das atividades insalubres, perigosas (periculosidade) ou penosas. Ressaltamos que esse entendimento deve ser tomado somente para os servidores estatutários. Entretanto, de acordo com o contido no art. 6º da Lei n. 353/53, o servidor que estiver lotado em local insalubre, perigoso ou penoso, durante o período de gozo das férias regulamentares fará jus ao pagamento dessas gratificações. 6. REQUISITOS PARA A CONCESSÃO DE APOSTILAMENTO Inicialmente, devemos ressaltar a notoriedade da extinção do apostilamento. Entretanto, de acordo com a redação atual do 1º do art. 120 da Lei n. 8.146/00, tal direito foi assegurado aos servidores que satisfizeram as condições contidas no dispositivo supracitado. Assim, tendo em vista a necessidade de se realizar a

correta interpretação da legislação inerente ao referido assunto, temos a informar o seguinte: De acordo com o contido no caput do art. 15 da Lei n. 5.809/90 e o art. 22 da Lei n. 8.288/01, para a concessão do apostilamento (amparo), deve-se levar em consideração os seguintes requisitos, ainda que não simultaneamente. O servidor público: 1. deve ser titular de cargo de provimento em comissão há no mínimo 6 (seis) meses anteriores à data de publicação da Lei n. 8.146/00; e 2. deve contar pelo menos 10 (dez) anos de exercício em cargo efetivo na Prefeitura Municipal de Belo Horizonte; e 3. deve exercer cargo ou emprego em comissão, na Prefeitura de Belo Horizonte, pelo período mínimo de 4 (quatro) anos consecutivos ou 06 (seis) alternados de exercício dessa natureza; e 4. deve ser exonerado por iniciativa da administração não motivada por penalidade ou a pedido, por escrito, do interessado. Frisamos que, mesmo que os requisitos não sejam cumpridos simultaneamente, o apostilamento só será devido quando o servidor completar todas as exigências previstas. De acordo com o caput do art. 15 da Lei n. 5.809/90, somente os servidores que tenham no mínimo dez anos de exercício em cargo efetivo terão direito ao apostilamento. Excetua-se o tempo de serviço/contribuição dos servidores que assumiram cargo em comissão sob a égide do recrutamento amplo. Assim, somente o tempo de cargo efetivo deverá ser validado para fins de se alcançar os dez anos exigidos. Quanto ao reapostilamento (reamparo), deve-se ter em vista o contido no 1ºB do art. 120 da Lei n. 8.146/00, com redação dada pela Lei n. 8.288/01. O mesmo preceitua que: Art. 120 [...] 1ºB Fica assegurado ao servidor apostilado que tenha sido titular de cargo de provimento em comissão por, no mínimo, 6 (seis) meses dos últimos 24

(vinte e quatro) meses anteriores à data de publicação desta Lei o benefício previsto no 1º, exclusivamente, para fins de um único reapostilamento (grifo nosso). 7. APURAÇÃO DO VALOR DA VANTAGEM PESSOAL Tendo em vista o que prescreve o art.120 da Lei n. 8.146/00, a apuração do valor da vantagem pessoal deverá ser feita de acordo com o contido no 2º do artigo supracitado. Tal dispositivo preceitua que: 2º - A vantagem pessoal de que tratam o caput e o 1º será calculada pela diferença entre o vencimento ou piso de remuneração do cargo efetivo de que é titular (grifo nosso) e o vencimento ou piso de remuneração do cargo em que o servidor se apostilou. Quanto aos servidores que possuem plano de carreira, o valor a ser tomado é o do vencimento do cargo efetivo em que o servidor for titular à data do apostilamento, isto é, o vencimento no seu respectivo nível na carreira. Quanto aos servidores que não possuem plano de carreira, o valor a ser tomado é o piso de remuneração previsto para seu cargo efetivo. Quanto ao valor a ser tomado no que se refere ao cargo em comissão em que o servidor se apostilou, a regra é a mesma do parágrafo acima. Assim, se o servidor possuir plano de carreira, o valor a ser tomado é o vencimento do cargo em comissão no respectivo nível na carreira. E, se o servidor não possuir plano de carreira, o valor a ser tomado é o piso de remuneração do cargo em comissão que o servidor for titular. 8. TRÂMITES PROCESSUAIS PARA O REQUERIMENTO DO APOSTILAMENTO No que se refere à concessão do apostilamento, para os servidores que fazem jus a tal benefício, a legislação aplicável atualmente, para todos os servidores, é a seguinte: - Lei nº 5.809, de 16 de novembro de 1990 (art. 15),

- Lei nº 8.146, de 29 de dezembro de 2000 (art. 120), com redação dada pela Lei nº 8.288, de 28 de dezembro de 2001 (art. 22) e a - Instrução de Serviço SCOMARH nº 005, de 30 de maio de 2001 (art. 1º). A instrução acima citada preceitua em seu art. 1º: Art. 1º - Fica estabelecido que a concessão dos apostilamentos só poderá ser processada a partir da solicitação (grifo nosso), pelo servidor interessado, de instauração de processo administrativo para análise e decisão da Administração, de acordo com a legislação pertinente à matéria. Por todo o acima exposto, a legislação pertinente faculta ao servidor a possibilidade de requerer o referido benefício. Não há que se falar em retroatividade, uma vez que o marco para a concessão do direito em tela está vinculado ao pedido. Entretanto, está resguardado o direito de retroagir ao dia subsequente à data da exoneração quando o direito à solicitação do apostilamento se iniciar em dia que não houver expediente nesta municipalidade, desde que o servidor entre com o pedido no primeiro dia útil após sua exoneração; e nas hipóteses de exoneração retroativa, desde que o servidor requeira no primeiro dia útil subsequente à publicação do ato de sua exoneração. 9. PROCEDIMENTO PARA RECEBIMENTO E ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS De acordo com o interesse e a necessidade da Administração de realizar o controle de toda a documentação recebida e resguardar os interesses de seus servidores, vimos por meio deste, solicitar que, no tocante ao recebimento e arquivamento de todo e qualquer tipo de documento, sejam adotadas as seguintes providências: RECEBIMENTO: a. Deverá constar em todos os documentos recebidos nos órgãos de pessoal (central, Secretarias e Regionais) o nome de quem recebeu, quando foi recebido e o número do seu Boletim de Matrícula.

b. Os requerimentos para concessão de benefícios somente serão recebidos através da abertura de Processo Administrativo, evitando assim documentos avulsos e posteriores extravios. ARQUIVAMENTO: Toda documentação que se destinar aos diversos arquivos, especialmente o prontuário do servidor, somente será arquivada se nela houver a assinatura do servidor que a recebeu, seu número de Boletim de Matrícula e a data do protocolo. Colocamo-nos à disposição para as informações que se fizerem necessárias. Cordialmente, GERALDO CÉSAR PEREIRA RODRIGUES Gerente de Administração de Pessoal GEPE DE ACORDO: LUIZ ALBERTO RIBEIRO VIEIRA Secretário Municipal da Coordenação de Administração e Recursos Humanos