SOS digital Gestão de dados de investigação



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Transcrição:

SOS digital Gestão de dados de investigação 2014.07.10 Porto, FEUP - INESC TEC Ana Rodrigues, Francisco Barbedo, Lucília Runa, Mário Sant Ana (DGLAB)

SOS digital: a iniciativa O SOS digital surgiu, em 2013, como uma iniciativa da DGLAB destinada a esclarecer, de forma informal, dúvidas relacionadas com a gestão de informação digital e a sua preservação. Questões como preservação digital, governo eletrónico, assinatura digital, requisitos para sistemas eletrónicos de gestão de arquivos, foram abordadas nas diversas sessões realizadas durante o ano de 2013 conforme a conveniência dos participantes Em 2014 evoluiu-se para um novo modelo, com sessão centradas num tema previamente definido

SOS digital: a iniciativa Sessões de 2014 foram alinhadas com o projeto Continuidade digital, surgido na sequência do 1º seminário de preservação comum de património digital <http://1seminariopreservacaopatrimoniodigital.dglab.gov.pt/projeto-continuidadedigital/eventos/>

Continuidade digital: o projeto iniciativa da Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB); sequência do 1.º Seminário para preservação comum do património digital (DGLAB, setembro, 2013); objetivo: - congregar diferentes comunidades de prática (CdP); - estudar viabilidade de uma rede de preservação comum de património digital

Continuidade digital: o projeto transversalidade: arqui vos inf. clínica científi ca Biblio tecas cinema televi são músi ca foto grafia mu seu jorna lismo

Continuidade digital: metodologia do projeto parte da base (bottom-up) construção progressiva de uma base de conhecimento da realidade e das necessidades de cada CdP representada; resultado final dependerá da 1.ª fase de recolha e análise de informação

Continuidade digital: metodologia do projeto determinar convergências e divergências entre as diferentes CdP; partindo de uma linha de base de aceitação comum, aumentar o nível de variáveis e requisitos até uma linha em que se verifique divergência (não perceção de vantagem adicional); linha final, ou seja, o limite máximo de convergência a que os atores do GT chegarem, será o domínio de implementação (fase 2);

Continuidade digital: metodologia do projeto pode haver mais que uma linha final vários níveis/intensidades de participação na rede ações de formação + partilha de conhecimento + storage + etc nível máximo ações de formação + partilha de conhecimento + storage ações de formação + partilha de conhecimento apenas ações de formação vontade de preservar património digital nível base

Continuidade digital: plano de ação do projeto duas fases: a primeira divide-se em 3 etapas: 1/ recolher e analisar informação sobre as diferentes CdP 2/ definir uma arquitetura comum de informação 3/ definir modelo de governação da rede, incluindo sustentabilidade a concluir em fevereiro de 2015 a segunda contemplará: 4/ concretização da arquitetura e informação da rede 5/ definição das formas de financiamento da construção da rede depende inteiramente do que for definido na primeira fase processo aberto

Continuidade digital: quem participa no projeto Todos os interessados podem participar, mas não da mesma forma: 1. GT do projeto núcleo representativo de diferentes CdP entidades públicas e privadas informação sobre a sua prática corrente nos respetivos domínios acesso limitado, por forma a manter-se gerível museus bibliotecas cinema arquivos televisão música fotografia informação clínica/científica jornalismo multimédia e entretenimento

Continuidade digital: quem participa no projeto 2. todas as pessoas interessadas plataforma de trabalho baseada na drive do Google todos podem aderir e consultar todos os documentos publicados (pedidos de adesão dirigir e-mail para dsiae@dglab.gov.pt) sítio web do projeto Continuidade digital todos podem consultar: caracterização, objetivos, plano, documentos produzidos, eventos realizados, equipa, etc http://1seminariopreservacaopatrimoniodigital.dglab.gov.pt/projeto-continuidade-digital/

Continuidade digital: para que serve o projeto maior parte das instituições não tem capacidade para suportar os custos inerentes à preservação do património digital constituição de uma rede permite: - partilha de recursos e conhecimento; - sinergia - vantagem competitiva para aquisição de ferramentas (armazenamento, iiiiiiiiiiiiii- repositórios digital, comunicação); - mesmo sem optar por soluções completas - disponibilização e partilha de conhecimento; - conhecer problemas experimentos e soluções adotadas por cada CdP; - identificar necessidades de formação e formas de responder a estas necessidades o custo implicado na preservação digital repartido por todos será certamente menor depende inteiramente do que for definido na primeira fase processo aberto

Resultados até agora Resultados obtidos até agora...

resultados passo 1: levantamento e análise comparativa de: legislação terminologias normas de representação formatos reportados pelos membros do GT utilizados pelas diferentes CdP

resultados legislação: geral a todas as CdP Copyright, Depósito legal multidomínios atividade jornalística (Imprensa, Rádio Televisão e Património Cultural) alguns textos legislativos preconizam obrigatoriedade de conservar OD terminologias: 2 classes de estruturas vocabulares orientadas à atividade orientadas à representação da atividade aspetos comuns às diferentes CdP

resultados normas de representação: existem normas partilhadas por diferentes CdP maior parte centrada num só domínio cultural maior parte contempla informação sobre o contexto de produção várias recorrem à representação multinível 2 tipos: categoriais (maioria) e combinatórias objetivo comum experiências práticas de descrição cruzada permitiram descrever objetos de um domínio patrimonial com uma norma aplicada noutro domínio

resultados formatos (reportados pelos membros do GT): total de 58 formatos utilizados nenhum formato é comum a todas as CdP categoria com maior n.º de formatos imagens em movimento categoria com menor n.º de formatos datasets

resultados Passo 2 inquéritos no âmbito do GT aspetos a esclarecer: levantamento de critérios de avaliação utilizados que objetos incluir no universo patrimonial? os critérios variam entre domínios patrimoniais? variam dentro do mesmo domínio patrimonial? identificação de requisitos de autenticidade são admissíveis alterações aos OD? se sim, quais? em que condições?

comentários ou questões?