Diretoria de Contratos de Tecnologia e Outros Registros - DIRTEC Indicação Geográfica RPI 2072 de 21/09/2010



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Transcrição:

Diretoria de Contratos de Tecnologia e Outros Registros - DIRTEC Indicação Geográfica RPI 2072 de 21/09/2010 Cod. 305 N.º: IG200910 Data de depósito: 24 DE DEZEMBRO DE 2009 Requerente: CONSORZIO DI TUTELA BAROLO BARABARESCO ALBA ANGHE E ROERO País: ITÁLIA Nome da área geográfica: BARBARESCO Espécie: DENOMINAÇÃO DE ORIGEM Apresentação: NOMINATIVA Produto: VINHOS Interessado: DANNEMANN, SIEMSEN, BIGLER & IPANEMA MOREIRA Complemento do Despacho: Código 305: Cumpra a EXIGÊNCIA, observando o disposto no complemento. O requerente juntou inúmeros documentos buscando fazer prova do direito almejado, a saber: 1. fls.01/02 Formulário padrão de Pedido de Registro de Indicação Geográfica, para a designação BARBARESCO. 2. fl.03/04 Razões do pedido; 3. fl.05 Cópia de comprovante de pagamento, no valor de R$ 1.800,00 (hum mil e oitocentos reais), sob o código 601. de pedido de registro de reconhecimento de denominação de origem. 4. fl.06 Cópia autenticada de procuração. 5. fl.07 Cópia simples de procuração substabelecendo José Antônio B. L. Faria Correa, API 135, com poderes para atuar junto ao INPI. 6. fl.08/09 Tradução simples do Decreto Ministerial de 31 de agosto de 1933, o qual delimita a área de produção para os vinhos Barolo e Barbaresco. 7. fl.10/11 Documento em língua estrangeira. 8. fl.12 Cópia de documento em língua estrangeira. 9. fl.13 Tradução do Decreto Presidencial de 23 de abril de1966, que cuida do Reconhecimento da Denominação de Origem Controlada do vinho Barbaresco e aprovação dos regulamentos de produção relevantes. 10. fl.14 Documento em língua estrangeira. 11. fl.15/17 - Cópia de documento em língua estrangeira, sendo todas as páginas carimbadas na frente, bem como a 12. fl.18/20 Tradução simples do Decreto Presidencial de 23 de abril de 1966, o qual trata do reconhecimento da denominação de origem controlada do vinho Barolo e aprovação dos regulamentos de produção relevantes. 13. fl.21/23 Documento em língua estrangeira. 14. fl.24/26 Cópia de documento em língua estrangeira, sendo todas as páginas carimbadas na frente, bem como a 15. fl.27/50 Tradução simples do Decreto Presidencial de 21 de fevereiro de 2007, que trata do emendas ao Regulamento de Produção para Vinhos de Designação Controlada e Garantida de Origem Barbaresco. 16. fl.51/74 Documento em língua estrangeira.

206 DIRTEC Indicação Geográfica RPI 2072 de 21/09/2010 17. fl.75/85 Cópia de documento em língua estrangeira, sendo todas as páginas carimbadas na frente, bem como a 18. fl.86 Documento intitulado Agricultura e Desenvolvimento Rural, sem fonte de referência, subscritor ou data de emissão. 19. fl.87/88 Tradução simples de certificado de registro da designação BARBARESCO como apelação de origem, emitido pela Organização Mundial da Propriedade Industrial, nos termos do Acordo de Lisboa, do qual o Brasil não é signatário. 20. fl.89/92 Cópia de simples de documento em língua estrangeira. 21. fl.93 Mapa intitulado Barbaresco sem referência a autor, fonte, escala ou outras informações, senão a seguinte: albeisa.org langhevini.it. 22. fl.94/96 Tradução simples de certificado de registro na seção regular da Câmara de Comércio, Industria, Artesanato de Cuneo, datado de 17 de fevereiro de 2009, onde apresenta o objeto social do Consorzio di Tutela Barolo Barabaresco Alba anghe. e Roero. 23. fl.97/99 Cópia de simples de documentos em língua estrangeira. 24. fl.100/106 Cópia de simples de documentos em língua estrangeira. 25. fl.107/110 Tradução do Decreto de 14 de julho de 2009, que cuida do conferimento a 'Valoritalia Sociedade para a certificação das qualidades e produções vitivinícolas italianas S.r.l.' do encargo de desenvolvimento das funções de controle previstas pelo artigo 48 do regulamento (CE) n.479/08 para a DOCG Barolo. 26. fl.111/115 Cópia de simples de documentos em língua estrangeira. Dito isso, iniciamos o sucinto exame formal, sem perscrutar o mérito, nos termos da Resolução INPI n.º 075, de 28 de novembro de 2000, a qual estabelece os procedimentos para o registro das indicações geográficas no Brasil e que, para os pedidos de registro de estrangeiros já reconhecidos em seus países de origem, deverá ser observado: Art. 6º Parágrafo único. O requerimento e qualquer outro documento que o instrua deverão ser apresentados em língua portuguesa e, quando houver documento em língua estrangeira, deverá ser apresentada sua tradução simples juntamente com o requerimento, observado o disposto no art. 8º. Art. 8º No caso de pedido de registro de nome geográfico já reconhecido como indicação geográfica no seu país de origem ou por entidades/organismos internacionais competentes, fica dispensada a apresentação dos documentos de que tratam os arts. 6º e 7º apenas relativamente aos dados que constem do documento oficial que reconheceu a indicação geográfica, o qual deverá ser apresentado em cópia oficial, acompanhado de tradução juramentada. A documentação ora juntada refere-se na inicial a um único nome geográfico e, nas condições estabelecidas em ato próprio do INPI, contendo a descrição do produto ou serviço e as características do produto ou serviço, o que atende ao art. 6º caput e inciso I, da resolução. Quanto a comprovação da legitimidade do requerente, na forma do inciso II art. 5º da Resolução INPI n.º75, fora apresentado através de tradução de cópia do Certificado de Registro de Apelação de Origem nos termos do Acordo de Lisboa, aonde consta o Consorzio di Tutela Barolo Barbaresco Alba Langhe e Roero como titular da Indicação Geográfica, fl.87/88. Todavia não fora apresentado documento do direito interno italiano que estabeleça tal titularidade. Quanto ao regulamento de uso do nome geográfico, inciso do III, do citado art.5º, temos nas fls.27/50, a tradução dos Regulamentos de Produção do BARBARESCO. A delimitação da área consta das fls.08/09, na forma de Decreto Ministerial.

RPI 2072 de 21/09/2010 DIRTEC Indicação Geográfica 207 A procuração, outorgada pelo Consorzio di Tutela Barolo Barabaresco Alba anghe. e Roero à empresa Dannemann, Siemsen, Bigler & Ipanema Moreira, Propriedade Industrial Ltda., juntada aos autos possui autenticação cartorial. Entretanto a procuração na qual José Antônio B. L. Faria Correa, API 135, que veio a subscrever a inicial, fora substabelecido para atuar junto ao INPI, fora apresentada em cópia simples, o que, salvo melhor juízo, deverá ser sanado. A apresentação da indicação geográfica é apenas nominativa (nome geográfico). Fora apresentado comprovante do pagamento da retribuição correspondente ao pedido juntado aos autos. Não identificamos nos autos documentos ou informações que descrevam as qualidades e características do produto que se devam, exclusiva ou essencialmente, ao meio geográfico, incluindo os fatores naturais e humanos, alínea a, 2º, art.7º Resolução INPI. Fora apresentado o método de obtenção do produto e a estrutura de controle sobre a produção, na forma do documento de fls. 27/50, o Decreto de 21 de fevereiro de 2007, em consonância a Resolução INPI. Dito isso, sugerimos à vossa senhoria que seja formulada exigência, a ser publicada na Revista de Propriedade Industrial, sob o código 305, para que apresentem: 1. Juntem aos autos a procuração original ou cópia autenticada, que veio a substabelecer o José Antônio B. L. Faria Correa, API 135, na forma do Art. 216, 1º da LPI. 2. Cópia e tradução da integra do estatuto do consórcio consolidado. 3. Cópia de documento, acompanhado da respectiva tradução, no qual o Sr. Claudio Rosso seja definido como representante legal do consórcio, com poderes para firmar procurações. 4. Documentos oficiais nos quais sejam descritas as qualidades e características do produto que se devam, exclusiva ou essencialmente, ao meio geográfico, incluindo os fatores naturais e humanos, exigida no art. 7º, 2º, alínea a, da Resolução INPI nº 075, uma das condições para o enquadramento na espécie Denominação de Origem segundo a lei brasileira. 5. Cópia oficial do Decreto de concessão, por consistir no documento oficial que reconheceu a indicação geográfica, art. 8º da Resolução, bem como daqueles atos, que vieram a alterar seus dispositivos, em especial do Decreto de 30 de julho de 2005 e do Decreto de 25 de maio de 2007. 6. Tradução Juramentada do Decreto de concessão, nos termos do art. 8º, in fine, Resolução INPI 075. 7. Cópia e tradução do documento Italiano que estabelece o Consorzio di Tutela Barolo Barbaresco Alba Langhe e Roero como titular da Indicação Geográfica, da espécie Denominação de Origem Barbaresco. Por fim, lembramos que corre prazo prescricional de 60 (sessenta) dias após a publicação na Revista de Propriedade Industrial, para o atendimento da exigências aqui propostas, sob pena de arquivamento definitivo do pedido, nos termos do art. 9º da Resolução INPI n.º 075. O arquivamento definitivo não impede ou prejudica a formulação de novo pedido idêntico, com o mesmo nome geográfico, objeto e requerentes, ou semelhante para nova apreciação, juntando-se documentos.

Diretoria de Contratos de Tecnologia e Outros Registros - DIRTEC Indicação Geográfica RPI 2072 de 21/09/2010 Cod. 305 N.º: IG200911 Data de depósito: 24 DE DEZEMBRO DE 2009 Requerente: CONSORZIO DI TUTELA BAROLO BARABARESCO ALBA ANGHE E ROERO País: ITÁLIA Nome da área geográfica: BAROLO Espécie: DENOMINAÇÃO DE ORIGEM Apresentação: NOMINATIVA Produto: VINHOS Interessado: DANNEMANN, SIEMSEN, BIGLER & IPANEMA MOREIRA Complemento do Despacho: Código 305: Cumpra a EXIGÊNCIA, observando o disposto no complemento. O requerente juntou inúmeros documentos buscando fazer prova do direito almejado, a saber: 1. fls.01/02 Formulário padrão de Pedido de Registro de Indicação Geográfica, para a designação BAROLO. 2. fl.03/05 Razões do pedido; 3. fl.06 Cópia de comprovante de pagamento, no valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), sob o código 601. de pedido de registro de reconhecimento de denominação de origem. 4. fl.07 Cópia autenticada do instrumento de procuração outorgada pelo Consorzio di Tutela Barolo Barabaresco Alba anghe. e Roero à empresa Dannemann, Siemsen, Bigler & Ipanema Moreira, Propriedade Industrial Ltda., para que esta o represente junto ao INPI. 5. fl.08 Cópia simples de procuração na qual José Antônio B. L. Faria Correa, API 135, que subscreve a inicial, é substabelecido com poderes para atuar junto ao INPI em nome da empresa Dannemann, Siemsen, Bigler & Ipanema Moreira, Propriedade Industrial Ltda.. 6. fl.09/10 Tradução simples do Decreto Ministerial de 31 de agosto de 1933, o qual delimita a área de produção para os vinhos Barolo e Barbaresco. 7. fl.11/12 Documento em língua estrangeira. 8. fl.13/14 Cópia de documento em língua estrangeira. 9. fl.15/16 Documento em língua estrangeira. 10. fl.17 Tradução simples do Decreto Ministerial de 23 de abril de 1966, o qual trata do reconhecimento da denominação de origem controlada do vinho Barolo e aprovação dos regulamentos de produção relevantes. 11. fl.18 Documento em língua inglesa. 12. fl.19/21 Cópia de documento em língua estrangeira, sendo todas as páginas carimbadas na frente, bem como a 13. fl.22/24 Tradução simples do Decreto Presidencial de 01 de julho de 1980, que trata do reconhecimento da denominação de origem controlada e garantida para o vinho BAROLO e aprovação dos respectivos regulamentos de produção.

RPI 2072 de 21/09/2010 DIRTEC Indicação Geográfica 209 14. fl.25/30 Tradução dos Regulamentos de Produção do BAROLO, vinho de denominação de origem controlada e garantida. 15. fl.31/37 Documento em língua estrangeira. 16. fl.38/40 Cópia de documento em língua estrangeira, sendo todas as páginas carimbadas na frente, bem como a última, no verso. 17. fl.41 Documento intitulado Agricultura e Desenvolvimento Rural, sem fonte de referência, subscritor ou data de emissão. 18. fl.42/43 Tradução simples de certificado de registro da designação BAROLO como apelação de origem, emitido pela Organização Mundial da Propriedade Industrial, nos termos do Acordo de Lisboa, do qual o Brasil não é signatário. 19. fl.44/47 Cópia de simples de documento em língua estrangeira. 20. fl.48 Mapa intitulado Barolo sem referência a autor, fonte, escala ou outras informações, senão a seguinte: albeisa.org langhevini.it. 21. fl.49/51 - Tradução simples de certificado de registro na seção regular da Câmara de Comércio, Industria, Artesanato de Cuneo, datado de 17 de fevereiro de 2009, onde apresenta o objeto social do Consorzio di Tutela Barolo Barabaresco Alba anghe. e Roero. 22. fl.52/54 Cópia de simples de documentos em língua estrangeira. 23. fl.55/61 Cópia de simples de documentos em língua estrangeira. 24. fl.62/65 Tradução do Decreto de 14 de julho de 2009, que cuida do conferimento a 'Valoritalia Sociedade para a certificação das qualidades e produções vitivinícolas italianas S.r.l.' do encargo de desenvolvimento das funções de controle previstas pelo artigo 48 do regulamento (CE) n.479/08 para a DOCG Barolo. 25. fl.66/70 Cópia de simples de documentos em língua estrangeira. Dito isso, iniciamos o sucinto exame formal, sem perscrutar o mérito, nos termos da Resolução INPI n.º 075, de 28 de novembro de 2000, e conforme orientação superior, não ingressando no conteúdo dos documentos apresentados. A citada resolução estabelece os procedimentos para o registro das indicações geográficas no Brasil e que, para os pedidos de registro de estrangeiros já reconhecidos em seus países de origem, lembramos que deverá ser observado: Art. 6º Parágrafo único. O requerimento e qualquer outro documento que o instrua deverão ser apresentados em língua portuguesa e, quando houver documento em língua estrangeira, deverá ser apresentada sua tradução simples juntamente com o requerimento, observado o disposto no art. 8º. Art. 8º No caso de pedido de registro de nome geográfico já reconhecido como indicação geográfica no seu país de origem ou por entidades/organismos internacionais competentes, fica dispensada a apresentação dos documentos de que tratam os arts. 6º e 7º apenas relativamente aos dados que constem do documento oficial que reconheceu a indicação geográfica, o qual deverá ser apresentado em cópia oficial, acompanhado de tradução juramentada. A documentação ora juntada refere-se na inicial a um único nome geográfico e, nas condições estabelecidas em ato próprio do INPI, contendo a descrição do produto ou serviço e as características do produto ou serviço, o que atende ao art. 6º caput e inciso I, da resolução. Quanto a comprovação da legitimidade do requerente, na forma do inciso II art. 5º da Resolução INPI n.º75, fora apresentado através de tradução de cópia do Certificado de Registro de Apelação de Origem nos termos do Acordo de Lisboa, aonde consta o Consorzio di Tutela Barolo Barbaresco Alba Langhe e Roero como titular da Indicação Geográfica. Todavia não fora apresentado documento do direito interno italiano que estabeleça tal titularidade.

210 DIRTEC Indicação Geográfica RPI 2072 de 21/09/2010 Quanto ao regulamento de uso do nome geográfico, inciso do III, do citado art.5º, temos nas fls.25/30, a tradução dos Regulamentos de Produção do BAROLO. A delimitação da área consta das fls.09/10, na forma de Decreto Ministerial. A procuração, outorgada pelo Consorzio di Tutela Barolo Barabaresco Alba anghe. e Roero à empresa Dannemann, Siemsen, Bigler & Ipanema Moreira, Propriedade Industrial Ltda., juntada aos autos possui autenticação cartorial. Entretanto a procuração na qual José Antônio B. L. Faria Correa, API 135, que veio a subscrever a inicial, fora substabelecido para atuar junto ao INPI, fora apresentada em cópia simples, o que, salvo melhor juízo, deverá ser sanado. A apresentação da indicação geográfica é apenas nominativa (nome geográfico). Fora apresentado comprovante do pagamento da retribuição correspondente ao pedido juntado aos autos. Não identificamos nos autos documentos ou informações que descrevam as qualidades e características do produto que se devam, exclusiva ou essencialmente, ao meio geográfico, incluindo os fatores naturais e humanos, alínea a, 2º, art.7º Resolução INPI. Fora apresentado o método de obtenção do produto e a estrutura de controle sobre a produção, na forma do documento de fls. 62/65, o Decreto de 14 de julho de 2009, em consonância a Resolução INPI. Dito isso, sugerimos à vossa senhoria que seja formulada exigência, a ser publicada na Revista de Propriedade Industrial, sob o código 305, para que apresentem: 1. Juntem aos autos a procuração original ou cópia autenticada, que veio a substabelecer o José Antônio B. L. Faria Correa, API 135, na forma do Art. 216, 1º da LPI. 2. Cópia e tradução da integra do estatuto do consórcio consolidado. 3. Cópia de documento, acompanhado da respectiva tradução, no qual o Sr. Claudio Rosso seja definido como representante legal do consórcio, com poderes para firmar procurações. 4. Documentos oficiais nos quais sejam descritas as qualidades e características do produto que se devam, exclusiva ou essencialmente, ao meio geográfico, incluindo os fatores naturais e humanos, exigida no art. 7º, 2º, alínea a, da Resolução INPI nº 075, uma das condições para o enquadramento na espécie Denominação de Origem segundo a lei brasileira. 5. Cópia oficial do Decreto de concessão, por consistir no documento oficial que reconheceu a indicação geográfica, art. 8º da Resolução, bem como daqueles atos, que vieram a alterar seus dispositivos, em especial do Decreto de 30 de julho de 2005 e do Decreto de 25 de maio de 2007. 6. Tradução Juramentada do Decreto de concessão, nos termos do art. 8º, in fine, Resolução INPI 075. 7. Cópia e tradução do documento Italiano que estabelece o Consorzio di Tutela Barolo Barbaresco Alba Langhe e Roero como titular da Indicação Geográfica, da espécie Denominação de Origem Barolo. Por fim, lembramos que corre prazo prescricional de 60 (sessenta) dias após a publicação na Revista de Propriedade Industrial, para o atendimento da exigências aqui propostas, sob pena de arquivamento definitivo do pedido, nos termos do art. 9º da Resolução INPI n.º 075. O arquivamento definitivo não impede ou prejudica a formulação de novo pedido idêntico, com o mesmo nome geográfico, objeto e requerentes, ou semelhante para nova apreciação, juntando-se documentos.