EVTEA - H Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental das Hidrovias
Descrição geral - Trabalho técnico de Economia, Engenharia, Ciências do Meio Ambiente, Estatística, Geografia, Ciências Sociais e História. Objetivo proporcionar a nação Brasileira um plano diretor do sistema hidroviário existente e potencial do Brasil. Orientação para elaboração pesquisas com dados primários, trabalhos de Engenharia com critérios pré-definidos, georeferenciamento do meio que é objeto do trabalho, correção cartográfica, definição geométrica dos rios e acidentes importantes, determinação de potencialidades econômicas e sociais e enfoque da hidrovia como corredor de desenvolvimento.
FASES DO ESTUDO DO EVTEA DA HIDROVIA DO TAPAJÓS/TELES PIRES/JURUENA FASE PRELIMINAR Atividades Preliminares Atividades de Campo Atividades de Escritório Aprovação das Alternativas de Projeto Duração: 315 dias (após a emissão da Ordem de Serviço) FASE DEFINITIVA Elaboração do EVTEA das Alternativas de Projeto Elaboração dos Estudos e Projeto Básico/Executivo dos Melhoramentos Duração: 25 dias (345 dias após a emissão da Ordem de Serviço)
Produtos fornecidos pelo trabalho: 1. Projeto de Engenharia a) Geometria da calha do rio; b) Topografia das margens; c) Batimetria do rio; d) Perfil longitudinal: declividades, acidentes geográficos e plano inicial de intervenções; e) Páteos multimodais: locais e pré-dimensionamento; f) Orçamento preliminar das intervenções; g) Definição de tipos de embarcação, volume, fluxo e tráfego
2. Levantamento de Dados a) Carga efetiva produzida e transportada na região; b) Carga com real possibilidade de migrar para a hidrovia; c) Capacidade local real de armazenamento; d) Condições das vias de escoamento rodo-ferroviárias; e) Preços de fretes praticados nestes modais; f) Matriz origem e destino das cargas; g) Volume da passageiros potencial para a hidrovia; h) Projeções de aumento de produção local; i) Tipos de carga e seu volume; j) Carga de retorno; k) Projeção de desenvolvimento futuro, tendência e vocação;
HIDROVIA DO TAPAJÓS/TELES PIRES/JURUENA Estados - Amazonas, Mato Grosso e Pará; Região - Bacia hidrográfica Amazônica; Extensão Navegável Atual: 345 km Extensão Total Futura: 1.043 km AM RR AP PA MA CE RN PI PB PE AC RO MT TO BA SE AL DF GO MS MG ES SP RJ PR SC RS
Santarém MAPA MULTIMODAL MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES Trecho não navegável Sinop Sorriso
Km 0 - Santarém Km 1043 Km 1318 Km 1576 Atualmente, o trecho hidroviário possui 1.043 km de extensão, desde o porto de Santarém, na foz do rio Tapajós, afluente do rio Amazonas, até cachoeira Rasteira no rio Teles Pires. A pretensão do EVTEA é avaliar a viabilidade de ampliar o trecho navegável dessa hidrovia de Santarém-PA (km 0) a Sinop-MT(Km 1.576). Essa hidrovia é considerada a única rota de exportação que pode viabilizar a produção de grãos de todo o norte de Mato Grosso, importante opção para o incremento do comércio exterior, com influência direta sobre os horizontes socioeconômicos dos Estados do Pará, Amazonas e Mato Grosso, mercê de regiões de alto potencial produtivo.
Itaituba Cachoeira do Chacorão Jacareacanga São Luis do Tapajós Santarém Confluência Tapajós-Teles Pires-Juruena DNIT Diretoria de Infraestrutura Aquaviária HIDROVIA DO TAPAJÓS/TELES PIRES/JURUENA PERFIL LONGITUDINAL já navegável não navegável derrocamentos desobstrução do canal navegável 19,00m cotas altimétricas (m) 0 quilometragem do rio porto a ser implantado porto existente 102,3m 79,0m 70,3m Eclusa de São Luis do Tapajós 40,0m 31,0m 21,5m 0 851 740 658 500 400 345 271 100 0 RIO TAPAJÓS
HIDROVIA DO TAPAJÓS/TELES PIRES/JURUENA SINOP 255,0m PERFIL LONGITUDINAL Cachoeira Oscar Miranda Cachoeira do Purgatório Cachoeira da Perdição 216,0m 159,0m Cachoeira Rasteira já navegável não navegável derrocamentos desobstrução do canal navegável 19,00m cotas altimétricas (m) 0 quilometragem do rio porto a ser implantado porto existente Confluência Tapajós - Teles Pires 152,0m 126,0m 102,3m 1600 1576 1500 1400 1300 1150 1110 1043 1000 900 851 800 RIO TELES PIRES
HIDROVIA DO TAPAJÓS/TELES PIRES/JURUENA PERFIL LONGITUDINAL Cachoeira Meia Carga não navegável 19,00m cotas altimétricas (m) 0 quilometragem do rio Cachoeira de Todos os Santos Confluência Tapajós-Juruena 178,2m 118,5m 102,3m 1600 1500 1400 1300 1200 1160 1110 1000 900 851 800 RIO JURUENA
MUNICÍPIOS SOB INFLUÊNCIA DO CORREDOR TAPAJÓS - TELES PIRES JURUENA
MOVIMENTAÇÃO ATUAL DA CARGA A maioria da produção agrícola do Centro-Leste do Estado do Mato Grosso é escoada pelos portos Paranaguá (PR) e Santos (SP). A produção trafega por rodovias congestionadas e, em grande parte, sem a manutenção devida. Além disso, está sujeita a grandes filas de espera no acesso aos portos do sudeste. Já a produção agrícola gerada pelos municípios vinculados a BR-163 tem como destino encaminhar-se por estradas que em períodos chuvosos são intransitáveis para o sul em direção à BR-364 e dali seguir até Porto Velho, buscando o escoamento pelo rio Madeira.
PROJEÇÃO Hidrovias Existentes Ferrovias Existentes Rodovias Existentes Hidrovias Projetadas Ferrovias Projetadas Rodovias Projetadas Exportação de grande volume de carga, principalmente de grãos produzidos nas regiões Norte e Centro-Leste do Estado do Mato Grosso e do Sudoeste do Estado do Pará, por meio dos portos da calha do Amazonas de forma mais econômica do que os tradicionais portos da região sudeste. Economia de 765 km a favor da opção de escoamento em direção a região Norte (distância entre Lucas e Santarém totaliza 1.430 km, enquanto que de Lucas para Paranaguá (PR), 2.195 km).
Muito Obrigado Adão Magnus Marcondes Proença Diretor de Infraestrutura Aquaviária adao.proenca@dnit.gov.br Brasília, 12 de abril de 2012