RESOLUÇÃO CONEMA 06/2011. Art. 2º. Para os fins desta Resolução são adotadas as seguintes definições:



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Transcrição:

RESOLUÇÃO CONEMA 06/2011 DISPÕE SOBRE A INSTALAÇÃO E OPERAÇÃO DE POSTOS (REVENDEDORES E DE ABASTECIMENTO), SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS, POSTOS FLUTUANTES E DEMAIS INSTALAÇÕES QUE UTILIZAM SISTEMAS DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTIVEIS E/OU QUE EFETUEM TROCA DE ÓLEO E/OU LAVAGEM DE VEÍCULOS. Art. 1º. A construção, a instalação, a reforma e a operação de Postos Revendedores e de Abastecimento de Combustíveis e Lubrificantes, bem como a instalação de sistemas Retalhistas de Combustíveis, Postos Flutuantes e estabelecimentos que efetuem os serviços de troca de óleo e/ou lavagem de veículos dependem de licença ambiental, emitida pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema), ou por órgão municipal competente, respeitadas as condições estabelecidas nesta Resolução e em outras normas pertinentes a esse tipo de atividade. Art. 2º. Para os fins desta Resolução são adotadas as seguintes definições: I - Posto Revendedor instalação onde se exerce a atividade de revenda varejista de combustíveis líquidos derivados de petróleo, álcool combustível e outros combustíveis automotivos, dispondo de equipamentos e sistemas para armazenamento de combustíveis automotivos e equipamentos medidos; II - Posto de Abastecimento instalação que possui equipamentos e sistemas para o armazenamento de combustíveis automotivo, com registrador de volume apropriado para o abastecimento de equipamentos móveis, veículos automotores terrestres, aeronaves, embarcações ou locomotivas e cujos produtos sejam destinados exclusivamente ao uso do detentor das instalações ou de grupos fechados de pessoas físicas ou jurídicas, previamente identificadas e associadas em forma de empresas, cooperativas, condomínios, clubes ou assemelhados; III - Instalação de Sistema Retalhista instalação com sistema de tanque para o armazenamento de óleo diesel e/ou de óleo combustíveis e/ou querosene iluminante, destinada ao exercício da atividade de Transportador Revendedor Retalhista; IV Posto Flutuante toda embarcação sem propulsão empregada para o armazenamento, distribuição e comércio de combustíveis que opera em local fixo e determinado. V Serviços de troca de óleo - é a retirada e armazenamento adequado do óleo usado ou contaminado do veículo ou equipamento que o utilizou até o momento da sua coleta, bem como reposição de óleo novo, efetuada pelo revendedor ou pelos estabelecimentos que executem esses serviços;

VI Serviços de lavagem de veículos - Inclui os serviços de Lavagem, limpeza e higienização externa e interna de veículos, inclusive lavagem do motor, onde se utilizam água, sabão, detergente, produtos químicos, fungicidas e bactericidas. Também são utilizados serviços de polimento de pintura com a utilização de ceras específicas. Parágrafo único. O Posto Revendedor poderá ser classificado da seguinte forma: I - Posto de venda: aquele destinado exclusivamente à venda a varejo de combustíveis e lubrificantes para veículos automotores; II - Posto de serviço: aquele que, além de exercer preponderantemente a atividade prevista no inciso anterior, também se dedica a uma ou mais das seguintes atividades: a) Lavagem e lubrificação de veículos; b) Suprimento de água e ar; c) Comércio de peças e acessórios para veículos e de artigos relacionados com a higiene, conservação, aparência e segurança de veículos; d) Comércio de bar, restaurante, café, mercearia e similares. Art. 3º. No que se refere à área do empreendimento e distâncias envolvidas, somente será licenciado aquele que satisfaça a legislação municipal. Parágrafo único. Caso o terreno proposto já tenha abrigado atividades similares no passado, o empreendedor deverá realizar um estudo de Investigação do Passivo Ambiental, de acordo com as orientações do órgão ambiental competente (Anexo 2), e quando necessário estudo de investigação detalhada da qualidade do solo e água subterrânea e avaliação de risco de acordo com as orientações do Anexo 3, a fim de verificar eventual contaminação da área e necessidade de intervenções destinadas à remediação do dano. Art. 4º. As novas instalações do Sistema de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis (SASC) e/ou Sistema de Armazenamento Aéreo de Combustíveis (SAAC), e as que vierem a ser substituídas ou ampliadas, deverão atender às disposições das normas de construção e instalação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 1º Os tanques para armazenagem de combustíveis nos postos revendedores e pontos de abastecimento existentes deverão atender às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT. 2º Para as novas instalações de SASC, somente será admitida a utilização de tanques revestidos ou jaquetados (parede dupla), de acordo com as Normas Brasileiras (NBRs) 13.312 e 13.785. 3º Para as novas instalações de SAAC em Pontos de Abastecimento (PAs) somente será admitida utilização de tanques que atendam às NBRs 15.461 e 7821. 4 É vedada a utilização de tanques recuperados em instalações subterrâneas (SASC);

5º Os testes de estanqueidade do SASC e do Sistema Subterrâneo de Armazenamento de Óleo Usado deverão ser realizados conforme a NBR 13.784, antes da entrada em operação do empreendimento e, a partir daí, em periodicidade da seguinte forma: a) SASC com tanque de parede simples e Sistema Subterrâneo de Armazenamento de Óleo Usado: a cada 12 meses. b) SASC com tanque de parede dupla, conforme NBR 13.785: a cada 60 meses. 6º Em casos de sistemas não estanques o empreendedor deverá proceder à retirada imediata do produto (combustível) e ao lacre dessas instalações, a fim de que se cesse a fonte de contaminação. 7º Os tanques sem condição de uso deverão ser removidos e ter sua destinação final adequada de acordo com a NBR 14.973. 8º Os postos que comercializam GNV devem efetuar testes de estanqueidade/integridade no sistema conforme NBR 12236. 9º Os tanques subterrâneos que apresentarem vazamento deverão ser removidos após sua desgaseificação e limpeza e dispostos de acordo com as exigências do órgão ambiental competente. Comprovada a impossibilidade técnica da sua remoção, estes deverão ser desgaseificados, limpos, preenchidos com material inerte e lacrados; 10 Os tanques removidos após devidamente recuperados poderão ser utilizados como tanques de superfície ou elevados desde que atendam às normas da ABNT. Art. 5º. Os estabelecimentos deverão dispor do Manual de Operação do Posto, contendo os procedimentos de manutenção, operação, prevenção e controle de acidentes, a serem adotados para evitar a ocorrência de eventos que possam comprometer a segurança da população e do meio ambiente, de acordo com a NBR 15594, o Plano de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA e o Art. 8º da Resolução CONAMA Nº 273/2000. Art. 6º. Em caso de acidentes ou vazamentos, os responsáveis pelo empreendimento, seus operadores, o proprietário do SASC/SAAC e GNV e as distribuidoras que fornecem o combustível ao estabelecimento responderão solidariamente pela adoção das medidas para o controle da situação de emergência, bem como para o saneamento/remediação das áreas impactadas. 1º Os responsáveis pelo empreendimento deverão comunicar, imediatamente, ao Idema ou ao órgão ambiental municipal competente, a ocorrência do acidente ou vazamento. 2º Independentemente da comunicação mencionada no parágrafo anterior, o operador, o proprietário da SASC/SAAC/GNV e as distribuidoras que fornecem os combustíveis ao estabelecimento deverão adotar as medidas emergenciais requeridas pelo evento, de forma a minimizar os riscos e os impactos às pessoas e ao meio ambiente. Art. 7º. Os Sistemas de Armazenamento Aéreo de Combustíveis (SAACs) previstos e apresentados pelo empreendedor deverão possuir bacia de contenção impermeável, atendendo às demais prescrições da NBR 15461, no que se refere ao dimensionamento, disposição dos tanques, comandos e válvulas.

Parágrafo único. Quando da instalação do SAAC, os testes de integridade devem apresentar resultados de inspeções técnicas realizadas nos tanques do empreendimento conforme termo de referência fornecido pelo IDEMA, ou órgão municipal competente, contendo o roteiro para inspeção de tanques aéreos de armazenamento de combustíveis e suas tubulações, conforme o Anexo 5. Art. 8º. As instalações de lavagem de veículos deverão possuir caixa de areia, piso impermeável, contenção lateral, sistema de drenagem oleosa com tratamento de efluentes independente, de acordo com Normas da ABNT e outras especificações do órgão ambiental licenciador. Parágrafo único. O lançamento de efluentes deverá atender aos padrões estabelecidos na legislação ambiental vigente e Normas da ABNT. Art. 9º. Os pisos do estabelecimento deverão ser construídos com as seguintes especificações: a) Piso da área de abastecimento piso resistente às cargas móveis e impermeável com caimento de no mínimo 1% (um por cento) para o sistema de drenagem que deverá estar localizado internamente à projeção da cobertura e direcionado, por meio de canaletas, para o sistema separador de água/óleo (SAO), não podendo receber águas pluviais advindas das coberturas ou dos demais pisos, excetuando o piso da área de descarga de combustíveis; b) Piso da área de descarga piso resistente às cargas e impermeável com caimento de no mínimo 1% (um por cento) para o sistema de drenagem e direcionado, por meio de canaletas, para o SAO próprio ou da pista de abastecimento. No caso especifico das descargas diretas para tanques aéreos, o sistema de drenagem deverá ser direcionado para uma caixa de segurança ligada ao SAO; c) Piso da área de lavagem de veículos o piso deverá drenar as águas servidas para sistemas de tratamento (SAO), não possibilitando seu acúmulo e/ou infiltração. Art. 10. O óleo usado ou contaminado deverá ser armazenado em tanques subterrâneos de parede dupla ou tanques aéreos situados em bacia de contenção impermeável, coberta, dotada com registro de fecho rápido para controle de vazão e com drenagem para o SAO. 1º A área de descarga do tanque subterrâneo deverá ser de piso impermeável e envolto por calhas de contenção, direcionando para o SÃO. 2º O óleo usado ou contaminado deverá ser enviado para empresa de re-refino, devidamente licenciada pelo órgão ambiental competente onde está localizada e pela Agencia Nacional de Petróleo (ANP). 3º A transportadora do produto também deverá estar licenciada pelo órgão ambiental competente. Art. 11. As áreas de abastecimento deverão ser dotadas de cobertura.

Art. 12. Todos os resíduos oleosos provenientes das atividades reguladas por esta Resolução deverão receber acondicionamento, armazenamento, transporte, tratamento e destinação final adequados e serem executados por empresa devidamente licenciada pelo órgão ambiental competente. Art. 13. As instalações elétricas devem seguir as NBRs 14639, 8370 e 5363. Parágrafo único. É vedada a instalação de equipamentos elétricos que não sejam à prova de explosão ou de segurança intrínseca na área classificada, conforme a NBR 14639. Art. 14. É vedada a implantação de postos e sistemas retalhistas de combustíveis em áreas onde o lençol freático é aflorante. Parágrafo único. Será permitida a implantação de postos e sistemas retalhistas nos casos onde o lençol freático ultrapasse a meia-seção do SASC, e que não seja aflorante, considerando a situação mais desfavorável, ficando, neste caso, obrigada a comprovação da inexistência de alternativa locacional, além da sua ancoragem de acordo com a NBR 13781. Nestas condições, todos os postos e sistemas retalhistas serão considerados Classe 3. Art. 15. É vedada a instalação de novos postos de combustíveis, troca de óleo e lavagem de veículos, bem como de sistemas retalhistas de combustíveis, a uma distância mínima de 50 (cinquenta) metros a partir do limite das Áreas de Preservação Permanentes - APP e Unidades de Conservação de Proteção Integral, e outras áreas definidas em leis específicas. 1º - As instalações já existentes na faixa compreendida no caput do artigo serão enquadradas como Classe 3, pelos critérios estabelecidos pela NBR 13786, para fins de licenciamento ambiental; 2º - Os postos de combustíveis, bem como de sistemas retalhistas de combustíveis, que vierem a se instalar em Unidades de Conservação (UC) de Uso Sustentável, bem como nas zonas de amortecimento das Unidades de Conservação de Proteção Integral, serão enquadrados como Classe 3, pelos critérios estabelecidos pela NBR 13786, observado o Plano de Manejo e o Zoneamento da UC, para fins de licenciamento ambiental. Art. 16. Os níveis de ruído emitidos pelos empreendimentos deverão atender à NBR 10.151, conforme Resolução CONAMA nº 01/90 e a legislação estadual ou municipal vigente, adotando a mais restritiva. Art. 17. Os estabelecimentos em funcionamento na data de publicação desta Resolução e que disponham de Sistemas de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis (SASCs) deverão se adequar, de modo a atender aos seguintes requisitos mínimos, ou outros mais avançados tecnologicamente, em relação ao padrão de segurança dos equipamentos, permanecendo válidas as exigências dos artigos anteriores. I - Apresentar revisão de segurança seguindo as especificações listadas no Anexo 1; II - Estudo de Investigação do Passivo Ambiental em conformidade com as orientações do Anexo 2, a fim de averiguar contaminação da área e necessidade de intervenções destinadas à remediação do dano ambiental;

III - Estudo de investigação detalhada da qualidade do solo e água subterrânea e avaliação de risco de acordo com as orientações do Anexo 3. No caso de haver necessidade de remediação, os responsáveis pelo empreendimento deverão implementar as medidas corretivas cabíveis, que deverão ser aprovadas pelo órgão ambiental competente; IV Apresentar plano de adequação das instalações; V Apresentar plano de intervenção para tratamento de passivos que respeite as orientações fixadas no Anexo 4; VI Implantar os dispositivos constantes no Anexo 7. Art. 18. O prazo para adequação dos SASCs ao padrão mínimo estabelecido no artigo anterior será, de acordo com os critérios a seguir, válido após a emissão da licença ambiental. I para os SASCs com idade comprovadamente inferior a 20 (vinte) anos, o prazo de substituição será estabelecido pelo órgão ambiental competente com base na classificação do estabelecimento nos termos da NBR 13.786, na análise do tipo de material das instalações e equipamentos existentes, bem como na análise de outros fatores que possam comprometer a vida útil dos equipamentos; II para os SASCs com idade superior a 20 (vinte) anos ou que não tenham a idade comprovada, o prazo de substituição será de até 2 (dois) anos, a partir da data de emissão da Licença de Regularização de Operação LRO. Parágrafo único. Durante o transcurso do prazo concedido para adequação dos SASCs, para os tanques com idade superior a 10 (dez) anos, os testes de estanqueidade deverão ser realizados anualmente. Art. 19. O órgão ambiental competente deverá requerer a lavratura de Termo de Ajustamento de Conduta - TAC, referente à remediação do passivo ambiental. Parágrafo único. O TAC mencionado no caput deverá ser assinado pelos responsáveis pelo empreendimento, podendo envolver o operador do estabelecimento, o proprietário do SASC e as distribuidoras que fornecem combustível ao estabelecimento. Art. 20. Caso haja necessidade de remoção de tanques subterrâneos a operação deverá seguir as orientações do Anexo 6. Art. 21. Durante o processo de licenciamento ambiental, em caso de não atendimento de uma Solicitação para Providências pelo empreendedor, o órgão ambiental competente emitirá uma Notificação concedendo um prazo mais exíguo para o seu cumprimento. Parágrafo único. O descumprimento da Notificação implicará: I O arquivamento do processo de licenciamento; II - Notificação acautelatória para paralisação da atividade.

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS Art. 22. Ficam, desde já, convocados ao licenciamento ambiental corretivo, no prazo máximo de 6 (seis) meses a partir da data de publicação desta Resolução, todos os estabelecimentos implantados no Estado de Rio Grande do Norte, e que não possuem processo de licenciamento ambiental no Órgão ambiental competente. Art. 23. As referências às normas da ABNT abrange as normas em vigor e aquelas que venham a substituí-las ou a serem instituídas. Art. 24. Compete ao plenário do CONEMA a análise de propostas de alteração desta Resolução. Art. 25. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Anexo 1 - Revisão de segurança Anexo 2 Estudo de Investigação do Passivo Ambiental Anexo 3 - Estudo de investigação detalhada da qualidade do solo e água subterrânea e avaliação de risco Anexo 4 - Plano de intervenção para tratamento de passivos Anexo 5 - Roteiro para inspeção de tanques aéreos de armazenamento de combustíveis e suas tubulações Anexo 6 Análise de fundo de cava Anexo 7 Requisitos mínimos a serem atendidos (ABNT 13786, Tabela A2) a) Descargas seladas com câmara de contenção de descargas; b) Câmara de acesso à boca de visita dos tanques de armazenamento de combustíveis; c) Câmara de contenção sob as unidades abastecedoras; d) Sistema de armazenagem de combustível de acordo com a classificação do posto de serviço, em conformidade com o disposto na Norma 13.786 da ABNT; e) Sistema de distribuição de combustível constituído por material não corrosivo, impermeável e sem emendas; f) válvulas de proteção contra transbordamento; g) Válvulas de retenção junto às bombas de abastecimento;

h) Piso totalmente impermeabilizado nas áreas de abastecimento e descarga de combustíveis, com canaletas de contenção na projeção da cobertura de bombas devidamente interligadas a caixa separadora de água e óleo; i) Caixas separadoras de óleo, graxas e água, com placas coalescentes e caixa de areia, quando for exercida a atividade de lavagem de veículos, devidamente conectadas à rede de esgoto ou sistema de fossa e sumidouro; j) Vala seca totalmente impermeabilizada para troca de óleo, dotada de equipamento de sucção e tanque de armazenamento de óleo lubrificante usado ou contaminado; k) Equipamento de segurança e combate a incêndio, de acordo com as normas dos órgãos competentes.

1 REVISÃO DE SEGURANÇA POSTOS REVENDEDORES DE COMBUSTÍVEIS NÚMERO IDENTIFICADOR DO POSTO NO MINISTÉRIO PÚBLICO DO RN IMP I. INFORMAÇÕES PRELIMINARES: Nome: Data: Hora: IDENTIFICAÇÃO DO PERITO RESPONSÁVEL PELA REVISÃO DE SEGURANÇA IDENTIFICAÇÃO DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL Número do Processo: Tipo de Licença: LP ( ) LI ( ) LO ( ) Outra ( ) Validade da Licença: IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO Razão Social: Nome Fantasia: CNPJ: Endereço Completo: Telefone: Bandeira do Posto: Data de Início da Operação: Coordenadas Geográficas: Lat: SUL Long: OESTE ( ) Zona urbana comercial ( ) Zona urbana rural Localização: ( ) Zona fluvial/lacustre ( ) Zona marítima ( ) Outra. Especificar: Documentos Apresentados

2 II. INFORMAÇÕES TÉCNICAS DO EMPREENDIMENTO: 1) Compartimento de Tanque de Combustível Nº Tipo Combustível /óleo Usado Vol. Litros x 1000) Tipo do Tanque Teste de Estanqueidade (Data) NBR 13.784/2006 Real Idade (Ano) Estimada Nota Fiscal (número) 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 OBS.: (*) Tanque Desativado Documentos Apresentados

3 2) Unidade das Bombas/Bicos - Combustíveis (L) UNIDADE Nº. Bombas Bicos Combustível Nº. INMETRO Status de Aprovação Nº. 01 Nº. 02 Nº. 03 Nº. 04 Bomba 01 Bomba 02 Bomba 03 Bomba 01 Bomba 02 Bomba 03 Bomba 01 Bomba 02 Bomba 03 Bomba 01 Bomba 02 Bomba 03 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02

4 Unidade das Bombas/Bicos - Combustíveis (L) (CONTINUAÇÃO) Unidade Nº. Bombas Bicos Combustível Nº. INMETRO Status de Aprovação Nº. 05 Nº. 06 Nº. 07 Nº. 08 Bomba 01 Bomba 02 Bomba 03 Bomba 01 Bomba 02 Bomba 03 Bomba 01 Bomba 02 Bomba 03 Bomba 01 Bomba 02 Bomba 03 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02

5 Dispensers (GNV) Unidade Nº. Dispenser Bicos Combustível Nº. INMETRO Status de Aprovação Nº. 01 Dispenser 01 Dispenser 02 Dispenser 03 Dispenser 01 Dispenser 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Nº 02 Dispenser 03 Dispenser 01 Dispenser 02 Nº 03 Dispenser 03 Dispenser 01 Dispenser 02 Nº 04 Dispenser 03 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02 Bico 01 Bico 02

6 3) Certificado de Posto Revendedor de Combustível da ANP: Nº Autorização ANP (AHC/G/D/GNV): Nº Autorização ANP (GLP): Tipos Autorizados: ( ) AHC/G/D ( ) AHC/G/D/GNV ( ) GLP ( ) Não possui Revendendo: ( ) AHC/G/D ( ) AHC/G/D/GNV ( ) GLP 4) Lavagem de Veículos: ( ) Sim ( ) Não 5) Posto opera com Troca de Óleo: ( ) Sim ( ) Não 6) Destino Final dos Resíduos: (Resolução CONAMA Nº 362/2005) Oleoso líquido: Óleo Usado ou Queimado ( ) / Água oleosa ( ) ( ) Coleta pública ( ) Coletor licenciado ANP: Coleta Número: Nome do Coletor: CNPJ do Coletor: OBS: Resíduos Industriais da Troca de Óleo (Latas/Frascos de óleo lubrificante, estopas, areia, etc.) Classe I (NBR 10.004/2004) ( ) Coleta pública ( ) Coletor licenciado IDEMA: Coleta Número: Nome do Coletor: CNPJ do Coletor: OBS:

7 Resíduos Industriais Produzidos na Borracharia (Resolução Conama Nº 258/1999) ( ) Coleta pública ( ) Coletor licenciado IDEMA ou IBAMA: Coleta Número: Nome do Coletor: CNPJ do Coletor: OBS: Resíduos Domésticos (Escritório/Conveniência): ( ) Coleta pública ( ) Outro: OBS: 7) Resíduos Domésticos com Coleta seletiva? ( ) Sim. ( ) Não Quanto ao Acondicionamento: ( ) Dispostos de forma adequada ( ) Dispostos de forma inadequada. Descrever: 8) Tanque de Armazenamento de Óleo Usado/Contaminado (NBR15072/2004) ( ) Sim. ( ) Não Tipo Quantidade Volume (L) Aéreo Subterrâneo Tambor Metálico Tambor de Plástico Outro

8 9) Outros Serviços: Borracharia: ( ) Sim ( ) Não Lanchonete: ( ) Sim ( ) Não Restaurante: ( ) Sim ( ) Não Loja de Conveniência: ( ) Sim ( ) Não Estacionamento: ( ) Sim ( ) Não Pousada: ( ) Sim ( ) Não Oficina Mecânica: ( ) Sim ( ) Não Escritório/Administração ( X ) Sim ( ) Não 10) Fonte de Água Utilizada para o Abastecimento: ( ) Rede Pública ( ) Poço tubular próprio, outorga SEMARH nº. ( ) Nascente ( ) Lagoa(s). Nome(s): ( ) Arroio(s). Nome(s): ( ) Rio(s). Nome(s): 11) Lançamento de Efluentes Domésticos (Banheiros): Sistema de tratamento: ( ) Fossa/Sumidouro ( ) Esgoto Público ( ) Outro. Especificar: 12) Pisos: Abastecimento Troca de Óleo Área Descarga Direta ( ) Descarga à Distancia ( ) Lavagem Estacionamento Outra Paralelepípedo Tipo de Pavimentação Existente Concreto Armado Impermeabilizado Outro Tipo (especificar)

9 13) Cobertura: Área Tipo de cobertura Obs. Abastecimento ( )Metálica ( ) Laje ( )Toldo ( ) Outro Troca de Óleo ( )Metálica ( ) Laje ( )Toldo ( ) Outro Descarga ( )Metálica ( ) Laje ( )Toldo ( ) Outro Lavagem ( )Metálica ( ) Laje ( )Toldo ( ) Outro Administração ( )Metálica ( ) Laje ( )Toldo ( ) Outro Estacionamento ( )Metálica ( ) Laje ( )Toldo ( ) Outro Outra ( )Metálica ( ) Laje ( )Toldo ( ) Outro 14) Canaletas de escoamento de efluentes oleosos na área de: Local Sim Não Obs. Abastecimento Descarga Direta Descarga à Distância Tanques Subterrâneos (SASC): Troca de Óleo Tanque de Óleo Usado/Contaminado Lavagem de Veículos Compressor de Ar Gerador Elétrico Outros 15) Destino Final dos Efluentes das Canaletas do SASC em Geral (NBR14605): Local Sim Não Obs. Direto para via pública: Caixa separadora óleo/água Fossa/sumidouro: Outro Especificar: 16) Habite-se, emitido pelo Corpo de Bombeiros, atualizado: ( ) Não ( ) Sim. Nº Validade: / /. 17) Alvará de Funcionamento, emitido pela Prefeitura Municipal, atualizado: ( ) Não Sim ( ) Nº Validade: / /.

10 18) Certificado de treinamento teórico e prático para os funcionários do posto em operação, manutenção e reposta a incidentes: ( ) Sim. Data do treinamento: / / Não ( ) 19) Pára-Raios: ( ) Sim ( ) Não (SPDA -NBR-5419) 20) Monitoramento do SASC: ( ) Manual (c/ Régua) ( ) Automático ( ) Controle Estatístico de Inventário: Nome do Profissional Responsável: CREA do Profissional Responsável: Número da última ART: 21) Equipamentos Elétricos ligados nas Áreas de Abastecimento (NBR 14.639/2001 e 12.236/1994): ( ) Não ( ) Sim. Quais? ( ) Distância > 6 m (Altura < 0,5) das bombas: Sim ( ) Não ( ) ( ) Distância > 3 m dos Dispensers: Sim ( ) Não ( ) ( ) Não se aplica ( ) Altura > 0,5 m do solo (pontos elétricos): Sim ( ) Não ( ) 22) Área de Armazenamento de GLP (NBR 15.514/2007): - Sim ( ) Não ( ) - Classe: I ( ) II ( ) Classe Capacidade (kg) Capacidade (botijão 13kg) Distância p/bombas e pontos elétricos (m) Extintor Incêndio Validade I Até 520 Até 40 Sim ( ) Não( ) II Até 1560 Até 120 Sim ( ) Não( ) Referência: mínimo entre 5 a 15 m e no máximo de capacidade de armazenamento de 120 botijões de 13 kg de GLP Código de Segurança e Prevenção Contra Incêndio e Pânico do Estado do Rio Grande do Norte Cap. V, Seção VII, íqui g e h).

11 23) Respiros: (NBR 13783/2004) - Distância para qualquer edificação (Referência Raio 1,5 m): Sim ( ) Não ( ) Obs.: 24) Equipamentos Existentes: DESCARGA SIM NÃO OBSERVAÇÕES Descarga direta Selada? ( ) Sim ( ) Não Descarga a distância Selada? ( ) Sim ( ) Não Câmara de contenção de descarga (spill container) Câmara de calçada Piso em concreto impermeabilizado Canaleta direcionando os efluentes oleosos para SAO Fio terra apropriado para descarga da Energia Estática dos caminhões transportadores (NR10 do MT) instalado no mínimo a 3m dos tanques LINHAS - SASC SIM NÃO OBSERVAÇÕES Tubulações em PEAD Tubulações em aço carbono galvanizado - Respiro Câmara de contenção para emenda de tubulação subterrânea (na transição entre tubulação metálica e tubulação não metálica) BOMBAS SIM NÃO OBSERVAÇÕES Câmara de contenção sob a unidade abastecedora (sump de bombas) Câmara de contenção sob a unidade de filtragem (sump de filtro de óleo diesel) Sensor de detecção de líquidos na câmara de contenção sob a unidade abastecedora Sensor de detecção de líquidos na câmara sob a unidade de filtragem de óleo diesel Flexíveis metálicos Válvula de retenção na linha de sucção check-valves Breakaway Unidades seladoras Kit Eliminador de ar Filtro de linha Piso em concreto impermeabilizado Canaleta direcionando os efluentes oleosos para SAO

12 RESPIROS SIM NÃO OBSERVAÇÕES Estruturas de concreto (proteção contra abalroamento) Tubulação em aço carbono galvanizado (parte aérea) Terminal de respiro Válvula de pressão e vácuo TROCA DE ÓLEO SIM NÃO OBSERVAÇÕES Tanque de armazenamento de parede dupla - subterrâneo Tanque de armazenamento de parede simples Aéreo ( ) Subterrâneo ( ) Tambor de armazenamento em: Polietileno ( ) Metálico ( ) Área coberta (box de troca) Valeta impermeável Elevador hidráulico ( ) pneumático ( ) Eletromecânico ( ) rampa ( ) Caixa coletora de óleo usado ou contaminado ligado diretamente ao tanque Canaleta direcionando os efluentes oleosos para SAO LAVA-JATO SIM NÃO OBSERVAÇÕES Proteção contra aspersão Piso em concreto impermeabilizado Canaleta direcionando os efluentes oleosos para SAO Sistema de separação água-óleo (SAO) (concreto/ alvenaria/aço-carbono) Com placas coalescentes? ( ) sim ( ) não Sistema de separação água-óleo (SAO) próprio com placas coalescentes (PEAD) Caixa de areia Caixa de saída dos efluentes oleosos Destino final dos efluentes oleosos: sumidouro Destino final dos efluentes oleosos: Sistema público de esgoto ( ) Drenagem Pluvial ( ) Última Análise físico-química dos efluentes oleosos (Teor de Óleos e Graxas - TOG)

13 CONTROLE DE VAZAMENTO SIM NÃO OBSERVAÇÕES Poço de monitoramento ambiental Monitoramento do sump de bomba Monitoramento do sump de tanque Monitoramento do sump de filtro Monitoramento do sump da tubulação (interligação) de respiro Monitoramento intersticial do tanque de parede dupla Medição volumétrica automática dos tanques Medição volumétrica manual dos tanques CONTROLE DE VAZAMENTO SIM NÃO OBSERVAÇÕES Investigação preliminar de passivo ambiental (VOC ou COV Carbono Orgânico Volátil) Investigação preliminar de solo e água do lençol freático Análise de risco e/ou gerenciamento e remediação de áreas contaminadas Ocorrência de Acidente Ambiental (data) Ocorrência de Remoção de Tanque NBR 14.973/2004 ELÉTRICOS/AUTOMAÇÃO/ATERRAMENTO SIM NÃO OBSERVAÇÕES Tomadas localizadas na pista de abastecimento (áreas classificadas) a prova de explosão Bujões, caixas de passagem, unidades seladoras e condutores em alumínio fundido à prova de explosão. Eletrodutos em aço galvanizado à prova de explosão Série pesada NBR 5598 Unidades seladoras Aterramento de tanques Aterramento de bombas Aterramento de cobertura metálica Computador da pista de abastecimento Equipamentos elétricos na pista de abastecimento (freezer, refrigerador, etc.). Extintores de Incêndio Validade sim ( ) não ( ) Automação das bombas GNV SIM NÃO OBSERVAÇÕES Parede corta fogo Detector de gás Instalações elétricas a prova de explosão Pressão no dispenser inferior a 220 kgf/cm 2 Canaleta direcionando os efluentes oleosos para SAO Armazenamento de óleo hidráulico do compressor de GNV adequado Extintores de Incêndio - sim ( ) não ( )

14 BORRACHARIA E OFICINA SIM NÃO OBSERVAÇÕES Armazenamento adequado dos pneus Destino final dos pneus: lixão ( ) aterro sanitário ( ) recolhido pelo fabricante ( ) outro ( ) Armazenamento de óleo usado ou contaminado em área coberta em tambor com bacia de contenção 25) Responsável pelas Informações (por parte do Empreendimento): Nome: Função: CPF: Celular: E-mail: Data: / /. Natal, / /20. Nome do Perito: CPF. RG:

Anexo 2 TERMO DE REFERÊNCIA ESTUDO DE INVESTIGAÇÃO DE PASSIVO AMBIENTAL PARA POSTOS E SISTEMAS RETALHISTAS DE COMBUSTÍVEIS

I. DIRETRIZES GERAIS O roteiro para elaboração deste estudo foi desenvolvido com base nos Procedimentos para Identificação de Passivos Ambientais em Estabelecimentos com Sistemas de Armazenamento Subterrâneo de Combustíveis (SASC), adotados pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo CETESB, aprovados em 26.01.2006. O objetivo do Estudo de Investigação do Passivo Ambiental é identificar a presença de hidrocarbonetos no subsolo, resultante de uma contaminação provocada por vazamentos ou derramamentos de combustíveis e lubrificantes em postos ou sistemas retalhistas que utilizam SASC. O método proposto neste documento contempla várias ações apresentadas de forma detalhada no item II, a seguir. A última dessas ações consiste na emissão de um relatório, que deverá ser entregue ao Órgão ambiental competente, em 02 (duas) cópias: uma em meio impresso e outra em meio digital. II. DETALHAMENTO DAS AÇÕES NECESSÁRIAS 1. Comunicação ao Órgão ambiental competente Antes de iniciar os trabalhos, a empresa contratada para realizar a investigação do passivo ambiental de determinada área, deverá apresentar expressamente ao Órgão ambiental as seguintes informações: a ) Razão social da empresa contratada, CNPJ, endereço completo, telefone, responsável pela informação e seu e-mail; b ) Razão social da empresa contratante, CNPJ, endereço completo, telefone, responsável pela contratação e seu e-mail; c ) Local de execução do trabalho: Razão social do empreendimento, CNPJ, endereço e telefone; d ) Data de início e previsão de término dos trabalhos. 2. Coleta de dados básicos da área; Esses dados devem ser coletados por meio de entrevistas com pessoas que conheçam a área, tais como o proprietário do empreendimento e/ou do terreno, antigos e atuais empregados do empreendimento, funcionários de concessionárias de serviços públicos (água e esgoto, principalmente), vizinhos, entre outros. O objetivo desse levantamento é obter as seguintes informações: a ) O histórico das construções da área, considerando eventuais melhorias, demolições e reformas realizadas; b ) O histórico da operação com combustíveis na área; c ) As atuais operações com combustíveis; d ) Os sistemas de drenagem existentes na área (água pluvial e esgoto);