3º SePeAU - 2010 ANÁLISE DO CONFORTO TÉRMICO DO PROJETO-PADRÃO R1-A DA NORMA BRASILEIRA NBR 12721 PARA A CIDADE DE CURITIBA



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Transcrição:

ANÁLISE DO CONFORTO TÉRMICO DO PROJETO-PADRÃO R1-A DA NORMA BRASILEIRA NBR 12721 PARA A CIDADE DE CURITIBA Helena Fernanda Graf; Sergio Fernando Tavares; Aloísio Leoni Schmid Laboratório de Ambiente Construído Universidade Federal do Paraná Programa de Pós-graduação em Construção Civil

Área do território brasileiro = 8.514.876,599 km² (IBGE, 2010). Figura 1 - Regiões climáticas do Brasil. Adaptado de (LAMBERTS; DUTRA; PEREIRA, 2004).

Dentro da pequena área de clima subtropical que existe no sul do Brasil, existem cidades com diferentes relevos e características próprias como altitude, que determinam climas específicos. Curitiba apresenta características climáticas incomuns no país, clima superúmido e temperado (IBGE, 1997). A proporção de horas do ano de conforto em Curitiba é de 20,9% para 80,1% de desconforto. E deste desconforto, 73,1% é causado por frio, sendo a cidade mais fria analisada pela bibliografia (GOULART; LAMBERTS; FIRMINO, 1998).

Projeto-padrão residencial Residência Padrão Alto (R1-A) (NBR 12721, 2006) Figura 2 - Projeto da edificação padrão R1-A (modelo de estudo)

Tabela 1 - Especificações de materiais do projeto-padrão R1-A (ABNT, 2006) Elemento construtivo Composição de materiais Paredes Alvenarias de tijolo cerâmico de 8 furos (9 x 19 x 19 cm), assentado com argamassa mista de cimento: cal; areia no traço 1:2:8, na espessura de 9 cm (meia-vez); chapisco com argamassa forte de cimento de areia sob todo revestimento de parede interna e externa; azulejos (placas cerâmicas de parede) assentados por argamassa de cimento-colante sobre fundo (emboço) previamente executado; argamassas de emboço e massa única (reboco paulista) moldadas na própria obra, com utilização de cimento, cal hidratada e areia média. (NBR 12721, 2006, p. 58-59). Estrutura Baldrame de concreto armado sob toda alvenaria em contato com o solo; aço CA-50A/CA-60B, cortado e dobrado no próprio canteiro, amarrado com arame recozido nº 18; faces laterais de baldrames impermeabilizados por pintura de base betuminosa; concreto de resistência fck = 20 MPa, brita 1 e 2, slump ± 6 cm, pré-usinado. (NBR 12721, 2006, p. 57-58). Cobertura Lajes de piso Cobertura em telhas de fibrocimento onduladas 6 mm, assentadas com os acessórios de fixação / vedação indicados pelo fabricante, sobre madeiramento feito na obra, utilizando madeira de 2ª (para telhados). (NBR 12721, 2006, p. 58). Pisos frios (terraços, banheiros, cozinhas e áreas de serviço) impermeabilizados por hidro-asfalto; lajes expostas (térreo) impermeabilizadas pelo sistema emulsão adesiva + emulsão impermeabilizante + tinta impermeável acrílica + véu de poliéster; Pisos de granito e cerâmicos assentados com pasta de cimento-colante sobre prévio contra-piso executado em massa forte de cimento e areia; Pisos de pedras decorativas assentados diretamente por argamassa de cimento e areia. (NBR 12721, 2006, p. Lajes de forro Lajes protegidas (calhas e lajes de cobertura) impermeabilizadas pelo sistema emulsão adesiva + emulsão impermeabilizante + manta impermeabilizante + véu de poliéster. (NBR 12721, Esquadrias Vidros e folhas de esquadrias de alumínio; batentes e contramarcos de alumínio; esquadrias de ferro. (NBR 12721, 2006, p. 58). Portas Porta de madeira maciça lisa encerada com batente e guarnição de madeira para cera.

Figura 3: Zonas térmicas da edificação

O modelo foi construído utilizando dados que alimentam o programa MESTRE (2006). Os materiais do invólucro são definidos por suas propriedades físicas (condutividade térmica, calor específico, massa específica) relacionadas ao desempenho térmico desses materiais (Tabela 2). Tabela 2 - Propriedades físicas e espessura dos materiais do modelo Material Condutividade térmica (W/mºC) Calor específico (J/kgºC) Massa específica (kg/m³) Espessura (m) Parede de alvenaria 0.80 944 1720 0.13 Laje 1.57 1004 2280 0.13 Concreto armado 1.57 1004 2280 0.13 Telhas fibrocimento 0.65 1600 2000 0.01 Vidro 1.00 840 2500 0.00 Porta de madeira 0.15 1424 500 0.04

Tabela 3 - Capacidade térmica por zona do modelo Zona Descrição Elementos considerados Capacidade térmica (J/ºC) Zona 2 estar e jantar sofá 3 lugares, sofá 2 lugares, (2x) poltrona, mesa central, (2x) mesa lateral, estante, (6x) cadeira, mesa grande, aparador 493120 Zona 3 varanda/abrigo - 0 Zona 4 closet (2x) armário 3 portas, (2x) pufe, roupa 368220 Zona 5 banheiro armário rodízio bwc, armário superior bwc, bacia, cuba 41194 Zona 6 banheiro social armário rodízio bwc, armário superior bwc, bacia, cuba 41194 Zona 7 corredor Aparador 33500 Zona 8 cozinha (4x) cadeira, mesa pequena, (6x) módulo superior 1m cozinha, (6x) módulo inferior 80cm cozinha, bancada com cuba cozinha, fogão, geladeira, microondas Zona 9 quarto poltrona, mesa pequena, cama casal, colchão casal, (2x) criado-mudo, cômoda, pufe 346550 580700 Zona 10 área de serviço (6x) módulo superior 1m cozinha, (6x) módulo inferior 80cm cozinha, lavadora roupas, tanque Zona 11 sala íntima sofá 3 lugares, sofá 2 lugares, (2x) poltrona, mesa central, (2x) mesa lateral, estante, televisão 483690 356140 Zona 12 quarto poltrona, armário 3 portas, cama solteiro, colchão solteiro, criado-mudo, cômoda, pufe 354010 Zona 13 quarto poltrona, armário 3 portas, (2x) cama solteiro, (2x) colchão solteiro, (2x) criado-mudo, cômoda, pufe 441360 Zona 14 banheiro armário rodízio bwc, armário superior bwc, bacia, cuba 41194 Zona 15 quarto poltrona, armário 3 portas, cama casal, colchão casal, (2x) criado-mudo, cômoda, pufe 467150 Zona 16 cobertura caixa d água 4307000

Tabela 4 - Geração espontânea de calor do modelo Zona Descrição Fontes consideradas Geração interna de calor por período (W) 0h 6h 6h 12h 12h - 18h 18h 24h Zona 2 estar e jantar iluminação, pessoas 0 0 0 850 Zona 3 varanda/abrigo iluminação, pessoas 0 0 0 100 Zona 4 closet iluminação, pessoas 0 245 245 245 Zona 5 banheiro iluminação, pessoas, chuveiro 0 4245 0 4245 Zona 6 banheiro social iluminação, pessoas, chuveiro 0 4245 0 4245 Zona 7 corredor iluminação, pessoas 0 0 0 100 Zona 8 cozinha iluminação, pessoas, microondas, geladeira, fogão 200 1505 375 2675 Zona 9 quarto iluminação, pessoas 80 130 0 180 Zona 10 área de serviço iluminação, pessoas, lavadora 0 0 675 0 Zona 11 sala íntima iluminação, pessoas, televisão, computador 0 250 140 810 Zona 12 quarto iluminação, pessoas 80 130 0 180 Zona 13 quarto iluminação, pessoas 80 130 0 180 Zona 14 banheiro iluminação, pessoas, chuveiro 0 245 0 4245 Zona 15 quarto iluminação, pessoas 80 130 0 180 Zona 16 cobertura - - - - -

Simulação do modelo: Primeiro dia de cada mês Dados de temperatura média diária Picos de temperatura (mínimo e máximo) Faixa de temperatura de conforto entre 18 e 29ºC (GIVONI, 1992 citado por LAMBERTS; DUTRA; PEREIRA, 2004).

RESULTADOS CONDIÇÕES TÉRMICAS NAS ZONAS ANALISADAS 35 30 Temperatura média (ºC) 25 20 15 Legenda Zona 2 Zona 8 Zona 9 Zona 11 Zona 12 Zona 13 Zona 15 10 5 0 01/jan. 01/fev. 01/mar. 01/abr. 01/maio 01/jun. 01/jul. 01/ago. 01/set. 01/out. 01/nov. 01/dez. Gráfico 1 - Temperaturas médias da edificação ao longo do ano

50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 3º SePeAU - 2010 Legenda 01/dez. 01/jun. 01/jul. 01/ago. 01/set. 01/out. 01/nov. Gráfico 2 - Picos de temperatura ao longo do ano Zona 2 Zona 8 Zona 9 Zona 11 Zona 12 Zona 13 Zona 15 01/maio 01/abr. 01/mar. 01/fev. 01/jan. Picos de temperatura (ºC)

CONCLUSÃO A edificação não atende às condições térmicas mínimas necessárias sem o auxílio de climatização artificial, atingindo extremos térmicos fora da faixa de temperatura confortável, não sendo recomendado o uso das mesmas tipologias em todas as cidades brasileiras.

REFERÊNCIAS ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 12721: Avaliação de custos unitários e preparo de orçamento de construção para incorporação de edifícios em condomínio. Rio de Janeiro. 2006. ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. Projeto 135.07-001 - Desempenho térmico de edificações. Rio de Janeiro, 2003. FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de conforto térmico. 3ªed. São Paulo: Studio Nobel, 1999. GOULART, Solange; LAMBERTS, Roberto; FIRMINO, Samanta. Dados climáticos para projeto e avaliação energética de edificações para 14 cidades brasileiras. 2. ed. Florianópolis: Núcleo de Pesquisa em Construção/UFSC, 1998. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Área Territorial Oficial. Acessado em 26 de janeiro de 2010. Disponível em <http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/cartografia/default_territ_ area.shtm>. IPPUC - Instituto de pesquisa e planejamento urbano de Curitiba. Curitiba em dados 2008. Acessado em 26 janeiro 2010. Disponível em <http://ippucnet.ippuc.org.br/bancodedados/curitibaemdados/curitiba_em_dados_pesquisa.asp>. LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando O. R. Eficiência energética na arquitetura. 2.ed. São Paulo: ProLivros, 2004. SCHMID, Aloísio Leoni. Simulação de desempenho térmico em múltiplas zonas: MESTRE, um sistema brasileiro na linguagem java. ENCAC - Encontro Latino-Americano sobre Conforto no Ambiente Construído. São Pedro, 2001. SCHMID, Aloísio Leoni. Software MESTRE. Curitiba, UFPR, 2006. SZOKOLAY, Steven V. Introduction to architectural science: the basis of sustainable design. 2ªed. Elsevier, 2008.

Agradecimento. Contato: Helena Fernanda Graf helenafernanda@terra.com.br; Sergio Fernando Tavares sergioft22@yahoo.com.br; Aloísio Leoni Schmid iso@ufpr.br Laboratório de Ambiente Construído Universidade Federal do Paraná Programa de Pós-graduação em Construção Civil