7º Seminário de Meio Ambiente 22 de junho de 2004 / São Paulo - SP

Documentos relacionados
Tecnologia e Inovação em Saneamento Básico

ETA SABESP- ALTO DA BOS VISTA: IMPLANTAÇÃO DA MAIOR ULTRAFILTRAÇÃO PARA ÁGUA POTÁVEL DO BRASIL. Anna Carolina Rapôso Camelo Mauro Coutinho

APRESENTAÇÃO ABTCP 2003 Fechamento de Circuito: Solução Inteligente

ESTAÇÃO DE PRODUÇÃO DE ÁGUA DE REÚSO EPAR CAPIVARI II SANASA - CAMPINAS 5º ENCONTRO NACIONAL DE ÁGUAS ABIMAQ SÃO PAULO - SP 14 DE AGOSTO DE 2014

RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO

CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA - IV REGIÃO (SP)

ABES - PR 2º SEMINÁRIO INTERNACIONAL DE REÚSO DE ÁGUA. 28 a 29 DE ABRIL DE 2015 CURITIBA - PR

CONTAMINAÇÕES MICROBIOLÓGICAS E QUÍMICAS DA ÁGUA (Enasa)

Uso de Membranas no Tratamento de Efluentes para Re-Uso

Pré-tratamento de água de purga de torre para o processo de osmose inversa

ODEBRECHT AMBIENTAL. Experiências da Odebrecht Ambiental no processo de reúso de água.

ESTAÇÃO DE PRODUÇÃO DE ÁGUA DE REÚSO CAPIVARI II CAMPINAS - SP

Membranas de UF para produção de água potável Estudo de Caso ETA ABV. Isadora Nagaoka 05 de Agosto de 2015

Experiência de Campinas- SP na Produção de Água de Reúso EPAR Capivari II - SANASA

TRATAMENTO DE CHORUME E PURIFICAÇÃO DE ÁGUAS POR MEMBRANAS: ASPETOS TÉCNICOS ECONÔMICOS E AMBIENTAIS

29/11/2011 Prof. Dr Jorge Pasin de Oliveira

REUSO DE ÁGUA A PARTIR DE EFLUENTE TRATADO TÉCNICAS E INOVAÇÕES

SIDE STREAM AIRLIFT MBR DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO BEM SUCEDIDA DA NOVA GERAÇÃO DE MBR

SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DA UNAERP CAMPUS GUARUJÁ

A seguir faz-se a descrição das unidades operacionais dos referidos sistemas: Captação e Adução de Água Bruta ( trecho por gravidade )

Saneamento Ambiental I. Aula 13 Coagulação e Floculação

Simone Cristina de Oliveira Núcleo Gestor de Araraquara DAAE CESCAR Coletivo Educador de São Carlos, Araraquara, Jaboticabal e Região HISTÓRICO

Tecnologia em Água de Reuso e potencial de aplicação em processos industriais.

MANUAL DE OPERAÇÃO OSMOSE REVERSA

d Pleno atendimento as exigências legais relativas ao lançamento de efluentes e Minimizar a geração de Iodo f Flexibilidade operacional

Alimentação de Caldeiras

CONSERVAÇÃO E RECUPERAÇÃO DOS SOLOS

TRATAMENTO DE CHORUME OSMOSE REVERSA. Palestrantes: Juan Antonio Fornieles Pedro Espinheira

Todos Vivemos a Jusante. We All Live Downstream...

Inovação e Tecnologias Globais em Saneamento Concepção de ETEs nos Tempos Modernos

Foco Novatek. Água, Energia, Meio Ambiente e Sustentabilidade. Soluções Quimícas para o Tratamento de Água.

II-030 DESEMPENHO DE PRODUTOS QUÍMICOS NO PROCESSO CEPT: TESTE DE JARRO E ESCALA PILOTO

Novas Tecnologias no Tratamento Terciário de Água Industrial

Um pouco da nossa história

WORKSHOP SOBRE PROCESSOS DE TRATAMENTO DE LIXIVIADOS DE ATERROS SANITÁRIOS E A LEGISLAÇÃO PALESTRA 4 TRATAMENTO FÍSICO QUÍMICO E BIOLÓGICO

Lagoa aerada superficialmente: uma solução de baixo custo para o aumento de eficiência

GESTÃO INTEGRADA DE RECURSOS HÍDRICOS

FILTRAÇÃO POR MEMBRANAS

Aplicação de Reúso na Indústria Têxtil

Reuso da Água. Porque reutilizar água no mundo? Reuso

AVALIAÇÃO DA REMOÇÃO DE COMPOSTOS ORGÂNICOS NATURAIS NA ÁGUA DO RESERVATÓRIO DA BARRAGEM DO RIBEIRÃO JOÃO LEITE

SISTEMA ALTO DO CÉU. INÍCIO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA: 1958 (Primeira etapa de obras).

Esgotamento Sanitário

Melhorias na Estação de Tratamento de Água e Esgoto para combate ao stress hídrico

EPAR - ESTAÇÃO PRODUTORA DE ÁGUA DE REÚSO CAPIVARI II SANASA - CAMPINAS

Tratamento Descentralizado de Efluentes HUBER BioMem

Apresentação Comercial Março/2013 TRATAMENTO DE ÁGUA E EFLUENTES

REMOÇÃO DE NITROGÊNIO EM SISTEMAS BIOLÓGICOS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES

III DESAGUAMENTO DE LODO DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUAS ETAS POR LEITO DE DRENAGEM COM MANTAS GEOTÊXTEIS ESCALA REDUZIDA

Maceradores Trituradores Para Tubulação e Canal de Entrada

Novas Tecnologias no Tratamento. Franco Hamilton Harada Larissa Matos Scarpelini

ANÁLISE DO POTENCIAL DE REÚSO DE EFLUENTES DE ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO NO ENFRENTAMENTO DA SECA NO INTERIOR DO CEARÁ

Tratamento de Água e Efluentes : do Convencional ao Sistema Avançado : O Papel das Membranas

Captação e aproveitamento da água de chuva no setor urbano: realidade e perspectivas

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS

APLICAÇÕES DE MEMBRANAS DE ULTRAFILTRAÇÃO E MBR SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS PARA TRATAMENTO DE EFLUENTES

INTRODUÇÃO > Osmose Reversa

EFICIÊNCIA DO LEITO DE DRENAGEM PARA DESAGUAMENTO DE LODO DE ETA QUE UTILIZA SULFATO DE ALUMÍNIO COMO COAGULANTE

11º Congresso Mundial de Esterilização 7º Simpósio Internacional de Esterilização e Controle de Infecção Hospitalar

Operações Unitárias: nanofiltração, ultrafiltração, microfiltração e osmose reversa. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão

II FÓRUM DE ENSINO SUPERIOR NA ÁREA DE QUÍMICA Sustentabilidade e Inovações Tecnológicas na Área Química 23 DE OUTUBRO DE 2015

Uniterms: Reverse osmosis, water treatment, membrane separation process.

11 Sistemas de lodos ativados

20/11/2013. Efluente Industrial. Efluente doméstico PROBLEMAS DA POLUIÇÃO EM AMBIENTES AQUÁTICOS A POLUIÇÃO EM AMBIENTES AQUÁTICOS

Veolia Water Technologies Brasil Fermentec - Engenharia de Processos e Novas Tecnologias

USO DA TECNOLOGIA DE FILTRAÇÃO POR OSMOSE REVERSA PARA REÚSO DE EFLUENTES EM INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA Unidade Bunge Jaguaré

Elaborado por: Antônio do Amaral Batista Revisado por: Silvia Valim de Melo Aprovado por: Andréa Cauduro de Castro

22 o. Prêmio Expressão de Ecologia

GE Power & Water Water & Process Technologies. Use. Recupere. Recicle. Soluções inovadoras em equipamentos

TECNOLOGIA EM FILTRAÇÃO

Sistema de Gestão Ambiental Fiat Chrysler Automobiles (FCA)

Estação de Tratamento e Reúso de Água (ETRA) do CENPES

Digestão anaeróbia. Prof. Dr. Peterson B. Moraes. Departamento de Tecnologia em Saneamento Ambiental Centro Superior de Educação Tecnológica

TRATAMENTO DE EFLUENTE DE LAVAGEM DE CARROS POR ELETROCOAGULAÇÃO/ELETROFLOTAÇÃO USANDO ELETRODOS DE FERRO

Depuração das aguas residuais provenientes da plantas de tratamento das superficies. Gianfranco Verona

COAGULANTE QUÍMICO SULFATO DE ALUMÍNIO PARA O TRATAMENTO DO EFLUENTE ORIGINADO DA LAVAGEM DE VEÍCULOS

Albérico R. P. da Motta Jácina Tábita Gurgel Morais Karla Patricia Oliveira Esquerre Asher Kiperstok

INÍCIO DE OPERAÇÃO DO SISTEMA: 1918 (Primeiras unidades implantadas por Saturnino de Brito).

Campanha de Amostragem de Água Superficial Rio Joanes / Ponte da Estrada do Côco-

Utilização de Processos com Membranas no Reúso de Água Industrial

IMPERMEABILIZAÇÃO DE LAGOAS PARA TRATAMENTO DO ESGOTO DE LAGOA DA PRATA COM GEOMEMBRANA DE PEAD NEOPLASTIC LAGOA DA PRATA - MG

PIRASSUNUNGA RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO TÉCNICA DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTO DO MUNICÍPIO DE. Relatório R1 Diagnóstico

AUTON solução economia saúde proteção ambiental

PALAVRAS-CHAVE: Desafios operacionais, reator UASB, Filtro Biológico Percolador, geração de odor.

Redução do Consumo de Água em Sistemas de Água de Resfriamento em Refinarias do Brasil. Nilson de Moura Gondim Petrobras/Abastecimento

Geração de Valor com a tecnologia GE ZeeWeed -avanços na tecnologia MBR e casos no Brasil. Marcus Vallero Gerente de Vendas - Saneamento

TECNOLOGIAS INOVADORAS PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA DE REÚSO MEMBRANAS DE ULTRAFILTRAÇÃO NA EPAR CAPIVARI II EM CAMPINAS - SP

SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTES DA INDÚSTRIA TEXTIL

SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES INDUSTRIAIS. Engº Ricardo de Gouveia

Saneamento I Tratamento de água. Eduardo Cohim edcohim@gmail.com

I TRATAMENTO DE EFLUENTES DE FÁBRICA DE PAPEL POR PROCESSOS FÍSICO-QUÍMICOS EMPREGANDO FLOTAÇÃO POR AR DISSOLVIDO E OZÔNIO

Eleanor Allen, Diretora Global de Água Frank Goossensen, Diretor de Água - Europa Auditório SABESP Ponte Pequena Sāo Paulo, Brasil Julho de 2014

VII SIMPÓSIO SIO INTERNACIONAL DE QUALIDADE AMBIENTAL

Gestão de Águas: Garantia para as gerações atual e futura

Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento S/A Diretoria Técnica Gerência de Produção e Operação

ÁGUA - SEDE URBANA. 2. O sistema de abastecimento de água atende toda a população urbana da sede? A. Sim. B. Parcialmente.

POLÍTICAS PÚBLICAS PARA REÚSO: LEGISLAÇÕES DA AUSTRÁLIA, DO BRASIL, DE ISRAEL E DO MÉXICO

avançado de águas pluviais: soluções, problemas, oportunidades.

Tratamento de Água Meio Ambiente

Transcrição:

7º Seminário de Meio Ambiente 22 de junho de 2004 / São Paulo - SP "SISTEMAS DE TRATAMENTO- MEMBRANAS DE ULTRA-FILTRAÇÃO: A EXPERIÊNCIA BRASILEIRA NO PRÉ- TRATAMENTO DE OSMOSE REVERSA E NO TRATAMENTO DE EFLUENTES". APRESENTADO POR: HELOISA YAMAGUCHI - ZENON BRASIL

A Tecnologia de Ultra- Filtração no Pré- Tratamento de OR

Pré-Tratamento Convencional de Osmose Reversa Cloração até Breakpoint Adição de Antiincrustante, Bissulfito de Sódio Remoção Grosseira Polimento Água Bruta Coagulação / Floculação Filtro de Areia Pressurizado de 2 estágios Filtros Cartuchos

Porquê Pré-tratamento? Assegurar confabilidade na Osmose Reversa (OR) Remover materiais coloidais, bactérias e sólidos suspensos inorgânicos que bloquearão os canais de alimentação da OR, causando queda de pressão Remover sais solúveis na água, minimizando a incrutação Minimizar o fouling da OR devido a crescimento bacteriano

Limites Típicos de Água de Alimentação de OR 100 % do Tempo SDI < 5 (idealmente < 3 ou melhor) SST < 1 mg/l Turbidez < 1 NTU COT < 5 mg/l LSI < 2.0 (com sequestrante) Consequentemente o Pré-Tratamento É Necessário

Diagrama de Processo Típico North Saskatchewan River Ferric Chloride Bisulphite Anti-Scalant Sodium Hypochlorite 2 x 100% Mixed Bed Ion Exchangers Boiler 3 mm Screen Heat Exchanger 2 x 50 % Reverse Osmosis Units RO Reject Forced Draft Degasifier Demin Boiler Feed Water 390 m 3 /h (1700 USGPM) ZeeWeed Reject Caustic 2 x 50 % ZeeWeed Ultrafilters Spent Regenerant Acid Neutralization Tank Neutralized Regenerant

Clarificadores Tecnologia comum de tratamento de água Mudanças na Alimentação não são gerenciadas bem Sempre usados com polímeros e coagulantes e Filtros de múltiplos meios Baixo desempenh com a variação de temperatura Área ocupada muito grande Tipicamente produz Turbidez 5 10 NTU

Filtros de Meios Duplos Tipicamente de Múltiplos Meios areia, garnet, antracito Filtração Dead End Retro- Lavagem Requerida Remove 20 a 100 microns Normalmente usado com polímeros e coagulantes Não consegue produzir consistentemente SDI < 5 ou Turbidez < 1 NTU

Filtros Cartuchos Encontrados em quase todos os sistemas de OR Porosidade nominal 5 25 microns Filtração Dead End Freqüentes trocas Mais como fator de segurança para Elemento Principal e da Bomba de processo da OR Normalmente uma fonte de problemas de contaminação por bactéria

Comparação dos Pré-Tratamentos Pré- Tratamento Descrição Qualidade de Água Área Instalada Estimada UF / OR UF, Fibra Oca, Fora/Dentro, modelos ZW 500/1000 Porosidade nominal de 0,04 µm Máx. TMP: 83 kpa (12 psi) Consistente, confiança na qualidade SDI <3, 100% do tempo Turbidez: <0,1 NTU Bactéria: > 5 logs de remoção Cisto de Giardia e de Cripto: >4 logs de remoção (cada) Vírus: >2 logs de remoção 25% ou mais que o pré-tratamento convencional Convencional / OR MMF Cartucho de 5 µm Cartucho de 1 µm Qualidade Flutuante SDI <3 ~90% do tempo 25% ou mais que o prétratamento pr UF

Comparação dos Pré-Tratamentos Pré- Tratamento Vida útil Típica Taxa de Troca de OR Frequência de limpeza química de OR Consumo Químico para Limpeza da OR 8% ao ano UF / OR Membranas de UF: 5-7 Anos Convencional / OR Meio do MMF: 2-3 anos Cartuchos: 3-4 semanas 12% ao ano 1,5 vezes da que é realizada com prétratamento por UF 2 vezes da que é realizada com pré-tratamento por UF

Espectro de Filtração SCANNING ELECTRON MICROSCOPE OPTICAL MICROSCOPE VISIBLE TO NAKED EYE IONS MOLECULES MACRO MOLECULESMICRO MICRO PARTICLES MACRO PARTICLES MICRON Angström Molecular weight Sugars Viruses Dissolved salts Pesticides Bacteria Algae and protozoans Metal ions Colloids Sands Humic acids Reverse Osmosis Microfiltration Nanofiltration Ultrafiltration CONVENTIONAL FILTRATION Note : 1 Angström = 10-10 meter = 10-4 micron

Coagulação Aumentada com Membranas Água Bruta Misturador Rápido Floculação Bomba Permeado Água Tratada - Coagulante - Carvão Pó Ar Rejeito

Vantagem de Uso de Membranas como Pré-Tratamento de OR Não há geraçã ção o de lodo Não há adiçã ção o de polímeros meros/produtos químicos apenas filtraçã ção o direta Sistema é totalmente automatizado, controe por PLC atençã ção mínima pelo operador Consistentemente produz qualidade de água superior (Turbidez <0,2 NTU e SDI < 3)

REMAN Permeado de UF (80 m3/hr) ph Coagulante Tanque de Estocagem Sistema Troca Iônica io Concentrado de UF (9 m3/hr) ETA (Existente) (3) Trens de UF com (2) cassetes de ZW-500

REMAN SDI< 3 Turbidez < 0,2 NTU Remoção de cor > 95% (Cor média = 150 PtCo; Pico= 250 PtCo) Fe < 0,1 mg/l Sólidos Suspensos < 1 mg/l

REVAP Permeado de UF (190 m3/hr) Filtro de Areia (Existente) Tanque de Estocagem Leito Misto (Existente) Torre Resfriament o (Existente) Concentrado de UF (21 m3/hr) (2) Trens de OR (2) Trens de UF com (2) cassetes de ZW- 1000 ETA (Existente) UF= Ultra-Filtração OR= Osmose Reversa

REVAP SDI< 1,5 Turbidez < 0,1 NTU Fe < 0,1 mg/l Sólidos Suspensos < 1 mg/l

A Tecnologia de Ultra- Filtração no Tratamento de Efluentes

Planta Piloto REGAP Planta piloto visando re-uso de efluentes de refinaria. Experiência anterior da ZENON em aplicação similar (PEMEX). Tratamento de efluentes da refinaria composto de: Remoção de óleo + Biológico + Remoção de Amônia

Planta Piloto REGAP Planta piloto em posição terciária para trabalhar junto a Osmose Reversa. Averiguação dos custos operacionais: Limpeza das membranas: Modo de Operação Seleção de produtos químicos (discussão de disposição do rejeito da Osmose Reversa). Recuperação do sistema de membranas Taxa de filtração das membranas

Planta Piloto REGAP Resultados obtidos: Remoção de DBO: 85% DQO solúvel no efluente bruto: 15% Remoção de DQO total: 43% Remoção de TOC: 27% Remoção de Turbidez: 98% Turbidez: < 0,5 NTU SDI < 4

MBR: Hopi Hari, São Paulo, Brasil Hopi Hari (Parque temático) Capacidade: 600 m3 / dia (média diária) Comissionado: Novembro 2000 Problema: Local com sensíveis pressões ambientais Descrição do Projeto: Nova planta de MBR, com re-uso de 100% do efluente tratado. Baixos níveis de N e P de acordo com a legislação local.

MBR: Hopi Hari, São Paulo, Brasil Parque Temático localizado em área de manancial, não pode descartar efluente tratado ou se descartar deverá ter índices de N e P muito baixos. Tecnologia MBR foi selecionada pelo Comitê de Bacias do Piracicaba. Sistema MBR operando há quase 3 anos ininterruptamente. Re-uso de 100% do efluente tratado + Compostagem do lodo

MBR: Hopi Hari, São Paulo, Brasil Bio-Reator 1 Efluente Bruto Tanque Equalização (600 m 3 ) Efluente Tratado População variável entre Bio-Reator 2 7000 a 20000 pessoas/dia MLSS= 10000 mg/l

MBR: Hopi Hari, São Paulo, Brasil Efluente Bruto Efluente Tratado DBO (mg/l) 300 600 2 4 DQO (mg/l) 400 1200 15 25 O&G (mg/l) 30 50 < 1 N Amoniacal (mg/l) 15 50 0,2 0,8 N Total (mg/l) 20 55 0,8 1,5 P Total (mg/l) 7 10 0,3 1,0 Tensoativo (mg/l) 0,10 0,60 0,05 0,1

MBR: Natura, São Paulo, Brasil Natura (planta de fabricação de cosméticos) Efluente Bruto Capacidade: 370 m3/dia (média diária) Comissionado: Novembro 2000 Problema: Sistemas existentes de tratamento de efluentes não capazes de atender legislação local. Sensíveis pressões ambientais & capacidade de tratar novos produtos cosméticos Efluente Tratado Descrição do Projeto: Nova planta de MBR, com autorização da vigilância sanitária para 100% de re-uso

MBR: Natura, São Paulo, Brasil Caracterizado por mudar carga e característica da carga TODOS os dias. Sistemas convencionais de tratamento de efluentes não eram capazes de atingir Artigo 18-A (efluente tratado). Sistema MBR operando há quase 4,5 anos ininterruptamente, com qualidade de efluente excedendo Artigo 18-A Re-uso de 40% do efluente tratado. Limitado pela salinidade. Em estudo modificações para aumentar re-uso.

MBR: Natura, São Paulo, Brasil Efluente Sanitário Efluente Tratado Efluente Não Oleoso Efluente Oleoso Sistema Físico- Químico Tanque Equalização (600 m 3 ) Bio-Reator (1200 m 3 ) MLSS= 15000 mg/l Volume Lodo= 20 m 3 /dia FeCl3 Soda Polim. Anion

MBR: Natura, São Paulo, Brasil Efluente Sanitário Efluente Industrial Efluente Tratado Vazão (m3/d) 135-140 75 80 200 220 (Pico= 160) DBO (mg/l) 700 1200 5000 10 DQO (mg/l) 1400 2500 9500 10000 60 O&G (mg/l) 350 1120 7 O&G= Óleos e Graxas

Terciário: Pemex, Minatitlán, México Pemex (petro-química) Capacidade: 300 L/seg (vazão de pico) Comissionado: Janeiro 2002 Problema: Falta de água e objetivo de re-usar efluente tratado Descrição do Projeto: Nova planta com eficiência de re-uso de 70%, baseado no permeado da OR.

Terciário: Pemex, Minatitlán, México Atlatec S.A. de C.V. foi escolhida pela Pemex para fornecer um sistema de tratamento de efluentes para refinaria em Minatitlán Objetivo principal de re-usar a água tratada dentro da planta

Terciário: Pemex, Minatitlán, México Efluente Municipal 90-95% de recuperação Efluente Oleoso Da Refinaria Flotação por Ar Dissolvido Tratamento Biológico Convecional UF como Terciário OR como Dessalinização 70% de recuperação

Terciário: Pemex, Minatitlán, México Projeto do sistema: Vazão de Pico 300 L/s (1.080 m3/hr) Recuperação- 90-95% 7 trens paralelos (6 operando + 1 standby) 11 cassetes por trem (expansível para 15) Requisito de Qualidade de Efluente Tratado: SST < 1 mg/l Turbidez < 0,1 NTU SDI < 3

Perguntas??? Heloisa Yamaguchi (heloyam@uol.com.br) Fone: (11) 5539-5562