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Transcrição:

Destaque - Pág. 6 Naldi Joviano dos Santos assina o termo de posse como Diretor de Seguridade da DERMINAS, na presença do Diretor Geral do DER/MG, José Elcio Santos Monteze (ao centro), e do Vice- Diretor, Fernando Antônio Costa Jannotti. Belo Horizonte irá sediar o 28º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão Pág. 2 Conheça o Setor de Empréstimos Investindo em Renda Variável Pág. 3 Pág. 4

Editorial Mudanças na Diretoria Executiva Por força da legislação, que proíbe a acumulação de cargos na Entidade e no Patrocinador, a DERMINAS se despede de Delson Chaves Campos e Luiz Gonzaga Chaves Campos, que ocupavam os cargos de Diretor Financeiro- Administrativo e Diretor de Seguridade, respectivamente. A forma positiva que marcou o trabalho dos nossos colegas pode ser confirmada pelos resultados obtidos pela DERMINAS, tanto nos aspectos financeiros, quanto nos sociais, sendo a transparência das ações uma das características principais desse legado. Para substituí-los, a direção do DER/ MG, Patrocinador da DERMINAS, aprovou a indicação de Naldi Joviano dos Santos para o cargo de Diretor de Seguridade, feita pelo Conselho Deliberativo da Entidade. Já o cargo de Diretor Financeiro-Administrativo será acumulado pelo atual Diretor Superintendente Daniel José Magalhães de Melo. Conheça um pouco mais do novo Diretor de Seguridade na seção Destaques da página 6. Notícias Congresso em Belo Horizonte Com muita honra para nós mineiros, Belo Horizonte irá sediar o 28º Congresso Brasileiro dos Fundos de Pensão, que terá lugar no EXPO- MINAS entre os dias 7 e 9 de novembro deste ano. Uma das metas do Congresso é divulgar os avanços já obtidos pelo setor nos últimos anos e salientar o seu grande potencial de crescimento. A organização do evento acredita que as instituições devem concentrar seus esforços em vender essa realidade para a sociedade brasileira, de modo a estender a proteção da previdência complementar a um contingente cada vez maior de trabalhadores. É exatamente com esse pensamento que a diretoria da ABRAPP - Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar, com a participação de suas entidades associadas e de seu Conselho Deliberativo, além dos colegiados do Instituto Cultural de Seguridade Social (ICSS) e do Sindicato Nacional das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (SINDAPP), elegeram para o Congresso o seguinte tema: Capitalismo Social e Crescimento. O futuro é agora. O debate vai abranger o papel socioeconômico dos fundos de pensão como indutor do crescimento, a confiança dos trabalhadores na previdência complementar, a previdência social e o mercado de trabalho, entre outros assuntos que serão abordados por profissionais do Brasil e do exterior. O Diretor Superintendente da DERMINAS, Daniel José Magalhães de Melo, que também é Diretor Operacional da ABRAPP, terá um papel fundamental na organização do Congresso, ao lado do Vice-Presidente da ABRAPP, Reginaldo José Camilo, bem como do Diretor Regional da ABRAPP, José Ribeiro Pena Neto, da FORLUZ, pois serão os coordenadores gerais do evento. EXPEDIENTE Conselho Deliberativo Adalberto Bahia (Presidente) Carlos Roberto de Oliveira César Pomárico José Alberto Coutinho Márcio José dos Reis Santos Ronaldo de Assis Carvalho Conselho Fiscal Dalva Maria Ferreira de Souza (Presidente) Geralda Borges da Silva Roberto Dias Alves Sebastião Vieira dos Santos Diretoria Executiva Diretor Superintendente Daniel José Magalhães de Melo Diretor de Seguridade Naldi Joviano dos Santos Patrocinador Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais - DER/MG Conselho Editorial Daniel José Magalhães de Melo Adilson Andrade Soares Jornalista Responsável Mário Chrispim - MTb 04073 Fotografia Arquivo PREVIMINAS e DERMINAS Projeto Gráfico e Diagramação Kamayurá Propaganda Impressão: Gráfica e Editora O Lutador Tiragem: 12.000 exemplares Periodicidade: Trimestral Obs.: As matérias publicadas neste jornal são de caráter exclusivamente informativo, não gerando qualquer espécie de direito ou obrigação por parte da DERMINAS. 2

Conhecendo a DERMINAS Setor de Empréstimos Assim como no Setor de Benefícios, no de Empréstimos o telefone não pára de tocar, existindo sempre uma dúvida a ser esclarecida aos associados e beneficiários. Praticando em seu empréstimo uma das menores taxas de juros do mercado, a DERMINAS oferece para muitos a solução para quitar dívidas, realizar a compra de um bem, fazer uma viagem ou atender situações de emergência. Os empréstimos da DERMINAS são realizados sem avalista, o que é uma tranqüilidade para o associado, principalmente o aposentado, que, ao perder o contato com seus colegas de trabalho, sente-se constrangido em solicitar o aval de outros servidores. Além disso, no caso de falecimento, outra tranqüilidade para o associado é a quitação de seu empréstimo por um fundo, ficando os beneficiários isentos de qualquer obrigação. Também pensando na comodidade e na rapidez do atendimento aos associados, a DERMINAS disponibiliza em seu site (www.derminas.org.br) todos os procedimentos para a contratação do empréstimo, as formas de repactuação e até um mecanismo para fazer simulações. Assim, o associado poderá sempre solicitar o seu empréstimo de acordo com o orçamento doméstico. Dicas para agilizar a liberação do seu empréstimo Preencha os campos obrigatórios da proposta em letra de forma ou bem legível; Utilize o endereço residencial próprio; Informe o valor solicitado e o número de parcelas; Envie cópia do último contracheque; Assine as duas vias do contrato; Observe as datas semanais de liberação dos empréstimos, que obedece ao cronograma de rotinas divulgado mensalmente pela Entidade. Antonio Eustáquio Generoso (à esquerda) e Elvis Aloisio de Souza são os responsáveis pelo Setor de Empréstimos da DERMINAS. Novas regras - Recentemente a DER- MINAS promoveu uma revisão do Regulamento de Empréstimos, adaptando-o às mudanças implementadas pela Secretaria de Planejamento e Gestão- SEPLAG, a saber: Conheça os funcionários da DERMINAS que trabalham no Setor de Empréstimos, sempre dispostos a encontrar a melhor forma de ajudar os associados e beneficiários. ANTONIO EUSTÁQUIO GENEROSO Aposentado do DER/MG, onde ingressou como contínuo em 1966. Formado em Engenharia Elétrica, fez carreira no Órgão, tendo ali passado por diversas unidades. Em 1995, após se aposentar, foi contratado pela DERMINAS, sempre exercendo suas atividades no Setor de Empréstimos. Em 2006, dentro do programa de qualificação da Entidade, formou-se no curso MBA em Previdência Complementar, promovido pela PUC Minas. ELVIS ALOISIO DE SOUZA Ingressou na DERMINAS em 1994 e sempre atuou no Setor de Empréstimos. Atualmente, cursa Administração de Empresas na Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas - FACISABH. 1. O cálculo do valor da prestação, baseado no contracheque do servidor, dependerá de confirmação da margem consignável pela SEPLAG; 2. Já no caso de pensionistas, o valor da prestação será definido pelo Setor de Benefícios da DERMINAS; 3. O associado inadimplente não poderá contrair empréstimo até que seja regularizada a sua situação com a DER- MINAS; 4. A taxa de permanência por dia de atraso foi reduzida de 0,15% para 0,10% do valor devido. 3

Dicas de Investimentos Investindo em Renda Variável Para aqueles que já têm alguma aplicação em renda fixa, pergunta-se: o que vocês têm achado da rentabilidade atual desses investimentos? Com certeza a resposta esperada será: estão caindo, mas o pior nesse caso é que a rentabilidade futura desses investimentos tende a cair ainda mais, pois deve acompanhar a redução gradual da taxa Selic (taxa básica de juros interna) prevista para as próximas reuniões do COPOM (Comitê de Política Monetária). Para os insatisfeitos com a baixa remuneração obtida, a saída é transferir parte de suas aplicações para a renda variável, o que está se tornando comum entre boa parte dos poupadores. O percentual a ser transferido deverá variar com a disposição do investidor em correr riscos, mas no geral costuma oscilar entre 5% e 50% dos recursos totais disponíveis para as aplicações financeiras. No início deve-se agir com cautela, investindo somente os recursos que não farão falta no médio prazo. A renda variável é assim chamada porque a sua rentabilidade não é determinada previamente na data de realização do investimento, podendo ficar até negativa, ou seja, o valor resgatado poderá ser inferior ao valor aplicado. Entretanto, o normal é obter no médio prazo uma rentabilidade muito superior à da renda fixa naquele mesmo período, premiando esse risco do investidor. Ações de empresas listadas na Bolsa de Valores são um bom exemplo de investimento em renda variável. Por meio das corretoras de valores, essas ações podem ser compradas e vendidas no pregão eletrônico da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo), a única autorizada a comercializar essas ações no Brasil. Como o investimento numa carteira própria de ações requer conhecimento do mercado por parte do investidor, os leigos preferem aplicar em fundos de ações ou clubes de investimentos. Os Fundos de Investimentos em Ações (denominados FIAs) são encontrados em bancos e outras instituições financeiras independentes. São formados por milhares de cotistas que investem numa carteira de ações, estabelecida e administrada por um gestor especializado. O valor investido individualmente é transformado em um número fixo de cotas do fundo. O valor da cota varia diariamente, de acordo com a rentabilidade obtida pelo gestor nessa carteira de ações. O montante a ser resgatado corresponderá ao resultado da multiplicação da quantidade de cotas possuídas pelo valor dessa cota na data seguinte ao do pedido de resgate, sendo daí liberado em 3 dias úteis. Esses fundos cobram taxa de administração, que variam geralmente de 2% a 4% ao ano, apropriada diariamente, ficando a rentabilidade obtida livre desse encargo. Os fundos de ações também costumam cobrar taxas de performance. Esta é apropriada toda vez que a rentabilidade obtida conseguir superar um determinado patamar previamente estabelecido, como por exemplo o índice Bovespa (Ibovespa), que representa a rentabilidade média de uma carteira teórica composta pelas 56 ações mais negociadas na Bolsa 4 Divulgação Bovespa Sala de pregão na Bolsa de Valores de São Paulo de Valores. O fundo de ação a ser escolhido pelo investidor deverá cobrar preferencialmente taxas de administração mais baixas e possuir um histórico de rentabilidade próximo ou superior ao do Ibovespa, sempre lembrando que a rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura. Os clubes de investimentos, muito difundidos atualmente, são praticamente uma cópia fiel dos fundos de ações, com a diferença que seus cotistas são limitados a 150 investidores, geralmente ligados entre si por laços de parentesco, amizade, coleguismo ou mesmo por serem clientes de uma determinada corretora de valores. Para aprofundar um pouco mais nesse tema, ainda pouco difundido, o Jornal da DERMINAS abordará outras formas de investimento em renda variável no próximo número. Até lá.

Top Institucional DERMINAS entre as melhores do país A edição nº 180 da Revista Investidor Institucional traz o resultado da pesquisa realizada com 88 fundações em todo o Brasil (que aceitaram participar da pesquisa) e aponta a DERMINAS como a segunda de melhor rentabilidade geral do Os fundos de pensão têm uma participação importante na economia do país, visto que as estratégias de alocação de seus investimentos influenciam no comportamento do mercado financeiro. Quando se espera uma redução na taxa de juros, é preciso empreender uma gestão mais ativa nas aplicações financeiras. A DERMINAS busca rentabilidade, segurança e liquidez através da diversificação em fundos multimercados e principalmente em Bolsa de Valores. Nesse cenário, a DERMINAS procura antecipar-se ao mercado, de modo a investir nos melhores ativos a um Evolução do Patrimônio Como estamos em 2007 preço mais atrativo. Essa diversificação citada anteriormente é uma estratégia adotada há algum tempo e que vem trazendo bons resultados para os investimentos da Entidade. Em 2007 a DERMINAS tem mantido a estratégia de seus investimentos, diante das oportunidades surgidas no mercado. Na renda fixa, reduziu a posição em Certificados de Depósito Bancário, direcionando os recursos para os Fundos de Direitos Creditórios e também para os Multimercados. Na renda variável, o valor aplicado vem crescendo em função da própria valorização das ações, sendo Trocando em Miúdos segmento, que foi de 35,02% no ano de 2006. Patrocinada pelo Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG), a DERMINAS tinha investimentos de R$199 milhões de ativos ao final do ano passado. Desses, 37,03% estavam aplicados em renda variável, segmento no qual a fundação obteve uma rentabilidade de 47,13%. Na renda fixa, que representava 51,71% dos investimentos da fundação, a rentabilidade ficou em 20,27%. que o percentual alocado pela Entidade nesse segmento é muito superior à média das outras fundações, estando atualmente próximo dos 40%. Recentemente houve mudança na legislação que regula os investimentos das entidades fechadas de previdência complementar, que permitiu uma maior relação risco x retorno e maior flexibilização na gestão dos recursos. Cabe agora à DERMINAS adaptar-se a essas alterações, monitorando seus investimentos e buscando manter a rentabilidade esperada, podendo assim assegurar o cumprimento de seus compromissos futuros com todos os associados. Mercado de Capitais: Segmento do mercado financeiro onde são realizadas as operações de compra e venda de ações, títulos e valores mobiliários efetuadas entre empresas, investidores e/ou poupadores, com intermediação obrigatória de instituições financeiras do Sistema de Distribuição de Títulos e Valores Mobiliários. Taxa de Administração: Taxa cobrada pelas instituições financeiras para realizar a administração de um fundo de investimento. Como se trata da remuneração pelo serviço prestado, cada instituição estabelece livremente o valor percentual dessa taxa, que deve constar no regulamento do fundo. Os fundos em geral têm taxas diferenciadas. 5 Taxa de Performance: Remuneração cobrada pelo administrador de carteira ou de fundo de investimento em função da performance obtida com a aplicação dos recursos sob sua gestão. Normalmente, ela é cobrada sobre o montante que exceder a um determinado parâmetro, denominado benchmark, fixado no contrato de administração ou regulamento do próprio fundo. Volatilidade: Grau médio de variação das cotações de um título ou fundo de investimento em um determinado período de tempo. Alta volatilidade significa que o valor da cota apresenta forte variação, para mais ou para menos.

Destaques Conheça o novo Diretor de Seguridade da DERMINAS Desde o dia 21 de junho a DERMI- NAS conta com a colaboração de Naldi Joviano dos Santos como Diretor de Seguridade. O novo dirigente foi indicado pelo patrocinador da DERMINAS, o Departamento de Estradas de Rodagem, para dar prosseguimento ao trabalho que vem sendo desenvolvido na Entidade, visto que fez parte de seu Conselho Deliberativo no período de 2001 a 2005. Naldi, como é conhecido pelos colegas de DER/MG, tem ampla formação acadêmica, pois é bacharel em Direito, Letras e Administração de Empresas. Grande parte da sua vida profissional transcorreu no DER/MG, onde entrou por meio de Concurso Público em 1966, no cargo de contínuo. Ocupou ainda as funções de auxiliar de escritório, assistente e assessor administrativo, a chefia do Serviço de Cargos e Salários e da Assessoria de Orientação e Controle da Diretoria de Gestão de Pessoas, tendo se aposentado em 1996. Evento da ABRAPP em Belo Horizonte No último mês de abril, no auditório da Previminas, teve lugar mais um evento promovido pela Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar - ABRAPP, com o tema a Gestão do Risco Operacional nos Fundos de Pensão. O objetivo foi discutir o conceito de controle interno, arquitetura da informação no processo de decisão, valor e níveis hierárquicos da informação e monitoramento de risco operacional, entre outros tópicos. O instrutor Paulo César Chagas, mestre em Ciências Contábeis, ex-controller da Fundação do Banco Central e consultor em Previdência Complementar, falou sobre a Resolução CGPC 13/ 2004, que trata dos controles internos nas entidades fechadas de previdência complementar (EFPC). Também abordou itens como falha operacional, informação contábil, produção de informações, administração de riscos e matriz de risco operacional. Como ocorre com qualquer outro tipo de empresa, a estrutura organizacional, o planejamento, a delegação de poderes, os procedimentos e os processos são relevantes na gestão de uma EPPC. O estudo do risco operacional busca minimizar as perdas resultantes de falhas ou inadequação de processos internos e vem demonstrando uma forte correlação entre eficiência e bons controles. Os participantes do seminário tiveram a oportunidade de conhecer conceitos relacionados ao controle interno e à administração do risco operacional, identificando possíveis situações adversas, de modo a implementar ações que possam eliminar possíveis falhas ou minimizar eventuais riscos. Identificar, avaliar, controlar e monitorar riscos é responsabilidade de todos os funcionários da DERMINAS, que devem priorizar os de maior probabilidade de ocorrência, mas principalmente os que podem causar um maior impacto na Entidade. Momento de relaxamento durante o seminário Equipe da DERMINAS e o instrutor (segundo à esquerda) 6