EH! Filmes, Orkhestra e Globo Filmes apresentam. Uma produção de Elisa Tolomelli. Dirigida por Vinícius Coimbra

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Transcrição:

EH! Filmes, Orkhestra e Globo Filmes apresentam Uma produção de Elisa Tolomelli Dirigida por Vinícius Coimbra Livremente inspirada em Macbeth, de William Shakespeare

Com Gabriel Braga Nunes, Ana Paula Arosio, Nelson Xavier, Ângelo Antônio e Fernando Alves Pinto

Sinopse Elias é um executivo bem-sucedido que trabalha em um dos maiores bancos privados do Brasil. Ele teve todas as oportunidades de sua vida profissional dadas por Heitor, presidente do banco. Na volta de uma viagem de negócios, chegando ao banco, Elias se depara uma bordadeira misteriosa que lhe cumprimenta pelo nome e diz que ele se tornará vice-presidente ainda naquele dia e presidente do banco, no dia seguinte. Muito impressionado, Elias conta a história à Clara, sua linda e poderosa esposa. Clara, instigada pelas previsões, sugere que seu marido convide Heitor para jantar em casa naquela noite. A roda da fortuna é fatalmente ativada e uma sequência de assassinatos é perpetrada pelo casal, deixando um rastro de sangue em seu caminho para o poder e tornando-os algozes e vítimas de seus próprios destinos.

Elenco Gabriel Braga Nunes... Elias Ana Paula Arosio... Clara Nelson Xavier... Heitor Ângelo Antônio... Cesar Fernando Alves Pinto... Pedro Juliana Carneiro da Cunha... Bordadeira

Ficha Técnica A Floresta Que Se Move (Brasil, 2015, 99 min.) Produtora: EH! Filmes Produção: Elisa Tolomelli Direção: Vinícius Coimbra Roteiro: Vinícius Coimbra e Manuela Dias Produção Executiva: Thais Mello e Mariana Secco Direção de Fotografia: Pablo Baião e Alexandre Fructuoso Direção de Arte: Walter Brunialti Figurino: Rosane Gonçalves Distribuição: Vinny Filmes Coprodução: Globo Filmes, Telecine, Salado, Ciario e Afinal Filmes

Vinícius Coimbra Diretor e roteirista, nascido em Niterói (RJ) em 1971, começou na área cinematográfica como assistente de direção do longa Central do Brasil (1998), de Walter Salles, e A hora mágica (1998), de Guilherme de Almeida Prado. Em 2001, foi trabalhar com o diretor Denis Carvalho como assistente de direção da novela Um anjo caiu do céu, na TV Globo. Passou, então, a se dedicar às novelas e minisséries como JK (2006), de Maria Adelaide Amaral, Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro, Celebridade (2003), de Gilberto Braga, Paraíso Tropical (2007), de Gilberto Braga e Ricardo Linhares, entre outras, até chegar ao cargo de diretor-geral. Em 2013, o diretor foi premiado com o Emmy Awards pela novela Lado a Lado. Voltou à atividade cinematográfica em 2011, dirigindo o longa-metragem "A Hora e a Vez de Augusto Matraga", baseado na obra de Guimarães Rosa, e lançado no Festival do Rio. O filme foi o grande vencedor da mostra, com os prêmios de melhor filme pelo júri oficial e voto popular, melhor ator para João Miguel, ator coadjuvante para José Wilker e um Prêmio Especial do Júri para Chico Anysio, que fez uma participação especial.

ENTREVISTA com Vinícius Coimbra De onde surgiu a ideia de fazer o filme? Faz tempo que eu decidi fazer este filme. Eu nem sei de onde surgiu a ideia. Acho que foi de algum filme ou montagem de Macbeth. A história me intrigou. Ela é absolutamente genial. A brincadeira que Shakespeare faz ao mexer na crença das pessoas no destino e no livre arbítrio foi algo que me chamou a atenção. Qual a história do filme? O filme conta a história de um homem que ouve a previsão de uma vidente dizendo que ele será o presidente do banco em que trabalha. Mesmo sem acreditar na vidente, o homem antecipa a previsão por conta própria. A ambição dele faz com que antecipe o futuro. Acho que a previsão só mostra a ele o caminho E qual foi seu maior desafio? O maior desafio é a complexidade da peça. Os personagens têm atitudes muito ricas e muito inesperadas. Normalmente, se monta um roteiro onde uma cena leva a outra, e quando você tem atitudes muito drásticas, é difícil conseguir justificar. Foi difícil lidar com as coisas profundas que a peça mostra sem que as atitudes parecessem absurdas. Como foi a escolha do elenco? O filme não deve ser realista. Ele tem de estar um degrau acima da realidade. Pensei em um elenco que tivesse uma boa experiência de teatro. E qual a importância da parceria do diretor com o produtor? O produtor tem uma função muito nobre que é a de realizar um sonho. O diretor vem com uma ideia, que está só na cabeça dele, e o produtor é o primeiro que embarca. Ele tem esta função de agregar a equipe, de botar tudo em ordem, de acreditar e de fazer você acreditar que é possível realizar aquele filme. Eu e a Elisa temos uma relação muito honesta. Eu confio nela. De onde surgiu a ideia de filmar na Europa? Foi parte da maluquice do diretor. Eu pensei que o filme deveria começar na Escócia, porque a peça foi ambientada lá. Eu senti que eu precisava conhecer aquele lugar e pedir esta licença para o Shakespeare. O museu judaico de Berlim foi escolhido por conta da sua arquitetura expressionista que lembra um castelo contemporâneo; algo que tem muito a ver com o conceito do filme.

ENTREVISTA com Gabriel Braga Nunes Quem é o Elias? Elias é um executivo de banco com uma carreira promissora. Possivelmente, ele alcançaria cargos mais altos, só que ele encontra uma bordadeira que diz coisas que o levam a perder o controle. E como foi a construção do personagem? O primeiro impulso foi me jogar na emoção, como se a emoção fosse dar um desconto por sermos comuns perto do personagem. Mas não era um bom caminho. Então, começamos a estudar a peça. Os grandes papeis nos recebem muito bem. Quando você vê, já começou. Como você vê a história deste filme? O universo desta peça podia acontecer nos dias de hoje. Por exemplo, na disputa pelo poder em um banco. E é esse o ponto de partida do filme. Mesmo o oráculo, representado pela bordadeira, se encaixa perfeitamente. E a relação do seu personagem com o personagem da Ana Paula? A relação dos dois personagens tem um balanço muito delicado. Eu e a Ana Paula procuramos o ponto em que eles se apoiam, quando divergem, onde insuflam a ambição um do outro... Uma vez que você compreende o universo da peça, parece que tudo já está funcionando.

ENTREVISTA com Ana Paula Arosio O que te levou a aceitar o papel? Foi o roteiro muito bem amarrado. É uma adaptação crível da história. É um personagem quase que irrecusável. Como foi a construção do personagem? Começou quando fui para a Escócia com Vinícius.Foi ótimo, porque eu já comecei a pegar um pouquinho do clima e dele também como diretor. Se você tivesse que destacar uma frase do seu personagem, qual seria? O que está feito, está feito. Não tem como desfazer e isso a leva até seu fim tenebroso. Ela perde a mão, não segura a onda. Qual foi a cena mais difícil para você? Não teve nenhuma cena fácil. Mas foi muito difícil ver o Heitor morto e a cena do suicídio foi muito difícil. Qual foi o desafio deste filme para você, como atriz? O desafio do filme é total: foi necessário um trabalho muito preciso para chegar aonde o Vinícius queria. Ele sempre quis densidade na interpretação. E era complicado não exagerar.

ENTREVISTA com Nelson Xavier Como foi o convite para fazer o filme? Não houve convite. Um ano antes, o Vinícius, que eu não conhecia, me ligou para fazer um outro papel, mas eu não gostei da versão do texto que ele me mostrou. Um tempo depois, surgiu esse papel. Só conheci o Vinícius pessoalmente quando começaram os ensaios. Quem é o seu personagem? O meu personagem é o rei, que nesta versão é o dono de um banco. Eu gostei do meu personagem desde o início. Qual foi o processo de criação do personagem? Eu não sei mais responder. Acho que é porque faço isso há muito tempo. Conceber um personagem é uma coisa de sentimento. O que você mais gostou neste filme? Eu nunca fiz um filme que não fosse continuo. Neste filme fizemos uma sequencia lateral, que foi o barco, primeiro. Depois de um mês, quando já estava fazendo outra coisa, voltamos às filmagens.

ENTREVISTA com Ângelo Antônio Como foi o convite para fazer o filme? Eu estava caminhando pelo Projac, quando encontrei com o Vinícius. Eu já conhecia o trabalho dele e quando ele me falou deste filme, eu achei muito bacana. Como foi a construção do seu personagem? Basicamente pelo roteiro, pela peça e pelos filmes que foram baseados na obra. São estes os elementos que temos para compor o personagem, conhecermos e nos aprofundarmos na história. Qual foi a cena mais difícil? Todas as cenas foram difíceis. Mas a cena em que ele acha a caneta do Heitor dentro do carro é complicada, porque é a constatação de que o amigo o traiu. Isto é triste. Encontrar o tom correto foi bem difícil. E qual foi seu maior desafio neste filme? Enfrentar o frio uruguaio. Mas fazer um Shakespeare... Fazer um personagem deste... Isto é um desafio grande. Se aprofundar no universo destes personagens e desta história é um desafio enorme.

ENTREVISTA com Fernando Alves Pinto Como foi o convite para fazer o filme? Quando o Vinícius falou comigo. Achei a ideia muito legal. Adaptar Shakespeare é bem ousado e fazer uma adaptação tão grande assim é muito forte. Fiquei muito contente quando li o roteiro. Qual é a relação do seu personagem com o Elias? O meu personagem Pedro, de certa, forma tem uma parceria com o Elias. Ele é o segundo filho do pai do meu personagem. O filho não quer seguir a carreira do pai, então o Elias ocupa este posto. Acho que eles têm uma grande admiração um pelo outro. Como foi seu processo criativo? Sempre admirei a história do Macbeth. Eu tive poucos ensaios. O Vinícius me ajudou muito. Como foram as filmagens? A equipe foi tão legal, tudo foi uma delícia. O Gabriel e a Ana Paula também são muito legais. Foi uma experiência muito agradável. E gostei muito de filmar no Uruguai. O lugar é lindo.

ENTREVISTA com Walter Brunialti De onde veio a inspiração para a arte do filme? Começamos a trabalhar neste filme há muito tempo. A ideia surgiu de uma visita que o Vinícius fez ao Museu Judaico de Berlim - um prédio incrível feito pelo Libeskind. Começamos a pensar no filme a partir do conceito de arquitetura do museu. Nos inspiramos muito neste museu para desenhar a arte do filme. Como foi transpor a estética do museu para os cenários do filme? O museu é cinza. Por fora, ele é todo de metal e por dentro ele é todo de concreto, com tetos pretos e com algumas paredes torcidas brancas. Então, desenhamos um filme todo frio, brancos, pretos, alguns azuis. A casa do Elias,tem o teto muito baixo de concreto aparente. Isso aliado ao fato de casa ser toda perfeita, ajudou a criar um clima opressivo. E como é trabalhar com o Vinícius? Nos conhecemos há mais de 20 anos. Já fizemos diversos trabalhos juntos, mas fazia tempo que não trabalhávamos no mesmo projeto. Foi muito bom, porque ele sabe muito bem o que ele quer e fica fácil nos entendermos. Foi uma experiência muito legal. ENTREVISTA com Pablo Baião Como foi o convite para trabalhar no filme? Já havia trabalhado com o Vinícius diversas vezes. Como já me conhecia, ele me convidou. É legal por ter sido uma evolução: eu comecei como foquista no Matraga e trabalhei com ele no Life Film Festival. Foi um convite que me deixou muito feliz. Como é trabalhar com o Vinícius e com os atores? O Vinícius é um diretor muito experiente. Fez muita coisa, trabalhou muito tempo como assistente de direção. E trabalhar com um diretor experiente é sempre muito bom. Ana Paula, Gabriel, Nelson que tem tanto tempo de carreira e que eu admiro muito. Trabalhar com eles é uma honra. Eu nunca perco de vista o tamanho do privilégio que é fazer cinema. Como foi a concepção da luz deste filme? O filme tem um ambiente muito moderno. Ele se passa nos dias de hoje, então o conceito da luz é vivo e atual. É a luz sob a qual as pessoas vivem todos os dias. São luzes que estão nos lugares onde deveriam estar, e não estão no cenário inteiro.

ELISA TOLOMELLI EH! FILMES Elisa Tolomelli é fundadora da EH!Filmes. É formada em publicidade e trabalha em cinema há 25 anos. Tem experiência em muitas etapas da produção cinematográfica: roteiro, direção, produção, distribuição e exibição. Como produtora executiva, foi responsável por filmes de grande sucesso como Central do Brasil, Lavoura Arcaica, Cidade de Deus, Benjamin, Sonhos Roubados e a A Hora e a vez de Augusto Matraga. Foi Diretora Comercial da Riofilme Distribuidora e participou dos lançamentos de Terra Estrangeira, Jenipapo, O menino maluquinho, entre outros. Fundada em 1994 por Elisa Tolomelli, a EH!Filmes atua em cinema, na produção, co-produção e distribuição de filmes nacionais e internacionais; e televisão, na produção de programas e séries. Entre os filmes, destacam-se Mulheres do Brasil, Como Esquecer e Margaret Mee e a Flor da Lua, de Malu De Martino. Atualmente, está na fase de desenvolvimento dos projetos Adão, Eva e Mais Uns Caras, com roteiro de Romeu di Sessa, Vida de Vidro, de Caio Soh, A Porta Aberta, de Bruno Mortinho e Berenice Procura, de Flávia Lacerda, com a atriz Camila Pitanga, que tem previsão de início das filmagens em março de 2016.

ENTREVISTA com Elisa Tolomelli Como esse filme chegou até você? Conheci o Vinícius quando produzi seu primeiro filme A Hora e a Vez de Augusto Matraga. Ele me apresentou o projeto de A Floresta Que Se Move em 2011. Já temos quatro anos de estrada. Leva um tempo para escrever o roteiro, captar os recursos, filmar, mas agora o filme está pronto. Qual foi a sua primeira impressão ao ler o roteiro e o filme hoje reflete? Quando eu li o roteiro, mesmo ele sendo baseado numa peça escrita há tantos anos, vi que o tema é muito atual. Vemos notícias de corrupção o tempo todo e isto nos faz pensar até onde o homem vai em função da ambição. Tanto o filme quanto a peça falam disso. Como foi a escolha do elenco? Para mim, Lady Macbeth sempre foi Ana Paula Arosio. Eu já tinha filmado com ela no Como Esquecer e compartilhava com o Vinícius a mesma impressão e a mesma vontade de tê-la como Lady Macbeth. Da mesma forma foi com o Gabriel e com os outros atores. Fazer Macbeth no cinema é o sonho de qualquer ator. Como é a sua relação com o Vinícius? Eu tenho uma admiração muito grande pelo Vinícius porque eu acho que ele é um diretor com muita personalidade artística. Ele é um diretor que sabe o que quer. Ele sabe o quanto custa cada ideia que ele tem. Isso, para nós produtores, é um algo muito especial, para seguirmos o caminho juntos. A gente faz uma dupla muito boa. Existe um respeito mútuo e uma admiração. Qual a diferença entre este filme e os outros que você já fez? Este filme é bem diferente dos outros que eu já fiz até hoje. É a primeira coprodução da EH! Filmes enquanto produtora principal. Filmamos na Escócia, em Berlim, no Uruguai e no Rio de Janeiro. São maneiras de filmar diferentes. Juntar equipes de vários países é muito gratificante. Não foi uma filmagem fácil, porque este filme tem o orçamento reduzido, então todo mundo teve que entrar no filme muito mais com a alma, mas no final deu super certo. Qual foi o maior desafio? O desafio maior da produção foi termos filmado em lugares longes e diferentes. Para um filme de orçamento pequeno, deu bastante trabalho para mim e para toda a equipe. Existe uma coisa muito importante para o produtor: como realizar o melhor filme possível, com a melhor qualidade e o menor orçamento.

COPRODUÇÃO GLOBO FILMES Desde 1998, a Globo Filmes já participou de mais de 160 filmes, levando ao público o que há de melhor no cinema brasileiro. Com a missão de contribuir para o fortalecimento da indústria audiovisual nacional, a filmografia contempla vários gêneros, como comédias, infantis, romances, dramas e aventuras, apostando em obras que valorizam a cultura brasileira. A Globo Filmes participou de alguns dos maiores sucessos de público e de crítica como Tropa de Elite 2, Se Eu Fosse Você 2, 2 Filhos de Francisco, O Palhaço, Getúlio, Xingu, Carandiru, Nosso Lar e Cidade de Deus com quatro indicações ao Oscar. Suas atividades se baseiam em uma associação de excelência com produtores independentes e distribuidores nacionais e internacionais. DISTRIBUIÇÃO VINNY FILMES Constituída em 2010, a Vinny Filmes carrega em seu DNA a experiência de sucesso na distribuição de filmes no Brasil através da Europa Filmes de Wilson Feitosa, especialista no mercado de distribuição para cinema, home-vídeo, TV e VOD. Sediada em Alphaville, em São Paulo, a Vinny Filmes é responsável por grandes lançamentos no Brasil, tais como: Uma Doce Mentira, Não Tenha Medo Do Escuro, A Condenação, Os Nomes Do Amor (filme francês vencedor de dois prêmios César) e 11-11-11, O Diário De Tati, A Tentação, E Agora Aonde Vamos? e Apenas Uma Noite. Já no mercado de home vídeo, destacou-se com os filmes Tropa de Elite 2 e Pra Sempre Fenômeno.

Assessoria de Imprensa ProCultura 11 3263.0197 Flávia Miranda flavia@procultura.com.br Claudia Sabbagk claudia@procultura.com.br