Boletimj. Manual de Procedimentos. ICMS - IPI e Outros. Rio de Janeiro. Federal. Estadual. IOB Setorial. IOB Comenta. IOB Perguntas e Respostas

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Transcrição:

Boletimj Manual de Procedimentos Fascículo N o 39/2014 Rio de Janeiro // Federal IPI Compensação - Procedimento.... 01 // Estadual ICMS Exportação.... 04 Acesse a versão eletrônica deste fascículo em www.iob.com.br/boletimiobeletronico Veja nos Próximos Fascículos a IPI - Reparo de produto por defeito de fabricação - Tratamento fiscal a ICMS - Importação // IOB Setorial Federal Rural - Cafir - Inscrição - Obrigatoriedade.... 12 // IOB Comenta Estadual ICMS - Endereço postal dos contribuintes para fins de intimação... 13 // IOB Perguntas e Respostas IPI Acondicionamento - Cestas de Natal - Cestas básicas - Exclusão do conceito de industrialização... 14 Importação - Talão de nota fiscal com o despachante - Possibilidade.. 14 Industrialização por encomenda - Base de cálculo - Insumos usados. 14 ICMS/RJ Cadastro de contribuintes - Inscrição - Apresentação do pedido.... 14 Redução de base de cálculo - Alíquota efetiva.... 14

2014 by IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Capa: Marketing IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Editoração Eletrônica e Revisão: Editorial IOB FOLHAMATIC EBS > SAGE Telefone: (11) 2188-7900 (São Paulo) 0800-724-7900 (Outras Localidades) Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) ICMS, IPI e outros : IPI : compensação : procedimento. -- 10. ed. -- São Paulo : IOB Folhamatic EBS - SAGE, 2014. -- (Coleção manual de procedimentos) ISBN 978-85-379-2253-8 1. Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - Brasil 2. Imposto sobre Produtos Industrializados - Brasil 3. Tributos - Brasil I. Série. 14-09498 CDU-34:336.223(81) Índices para catálogo sistemático: 1. Brasil : Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços : ICMS : Direito tributário 34:336.223(81) 2. Brasil : Imposto sobre Produtos Industrializados : IPI : Direito tributário 34:336.223(81) Todos os direitos reservados. É expressamente proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio ou processo, sem prévia autorização do autor (Lei n o 9.610, de 19.02.1998, DOU de 20.02.1998). Impresso no Brasil Printed in Brazil Boletim IOB

Boletimj Manual de Procedimentos a Federal IPI Compensação - Procedimento SUMÁRIO 1. Introdução 2. Direito à compensação 3. Retificação 4. Desistência 5. Compensação 6. Penalidade 1. Introdução Os contribuintes do IPI têm direito à restituição total ou parcial do tributo, como forma de compensação, conforme previsto nos arts. 268 e 269 do Regulamento do IPI, aprovado pelo Decreto nº 7.212/2010, e na Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, cujas disposições serão examinadas nos itens seguintes. (RIPI - Decreto nº 7.212/2010, arts. 268 e 269; Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012) 2. Direito à compensação O sujeito passivo que apurar crédito, inclusive o reconhecido por decisão judicial transitada em julgado, relativo a tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), passível de restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação de débitos próprios, vencidos ou vincendos, correspondentes a tributos administrados pela RFB. Nota Consideram-se próprios os débitos por obrigação própria e os decorrentes de responsabilidade tributária apurados por todos os estabelecimentos da pessoa jurídica (Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 41, 9º). A compensação será realizada pelo sujeito passivo mediante apresentação do Formulário Declaração de Compensação gerada pelo Programa Gerador do Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP) ou, na A compensação declarada à RFB extingue o crédito tributário sob condição resolutória da ulterior homologação do procedimento impossibilidade de sua utilização, mediante a apresentação do respectivo formulário, constante do Anexo VII à Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, ao qual deverão ser anexados os documentos comprobatórios do direito creditório. Notas (1) O Ato Declaratório Executivo Corec nº 1/2014 aprovou o PER/ DCOMP, versão 6.0. (2) O Ato Declaratório Executivo Codac nº 99/2011 dispõe sobre o preenchimento da Declaração de Contribuições e Tributos Federais (DCTF). A compensação declarada à RFB extingue o crédito tributário sob condição resolutória da ulterior homologação do procedimento. A Declaração de Compensação constitui confissão de dívida e instrumento hábil e suficiente para a exigência dos débitos indevidamente compensados. O PER/DCOMP poderá ser apresentado com assinatura digital mediante certificado digital válido. A pessoa jurídica deverá apresentar o PER/DCOMP com assinatura digital, inclusive em relação ao seu pedido de cancelamento e à sua retificação, nas seguintes hipóteses: a) Declarações de Compensação; b) pedidos de restituição, exceto para créditos decorrentes de pagamentos indevidos ou a maior, ou de contribuições previdenciárias; e c) pedidos de ressarcimento. (Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, arts. 41, caput, 1º, 2º, 4º e 9º, e 110, Anexo VII; Ato Declaratório Executivo Codac nº 99/2011; Ato Declaratório Executivo Corec nº 1/2014) 2.1 Vedação Não poderão ser objeto de compensação: a) o crédito que: a.1) seja de terceiros; Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 RJ 39-01

a.2) se refira a crédito-prêmio instituído pelo Decreto-lei nº 491/1969; a.3) se refira a título público; a.4) decorra de decisão judicial não transitada em julgado; a.5) não se refira a tributos administrados pela RFB; a.6) tenha como fundamento a alegação de inconstitucionalidade, exceto nos casos em que a lei: a.6.1) tenha sido declarada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em ação direta de inconstitucionalidade ou em ação declaratória de constitucionalidade; a.6.2) cuja execução tenha sido suspensa pelo Senado Federal; a.6.3) tenha sido julgada inconstitucional em sentença judicial transitada em julgado a favor do contribuinte; a.6.4) seja objeto de súmula vinculante aprovada pelo STF; b) o débito apurado no momento do registro da Declaração de Importação (DI); c) o débito que já tenha sido encaminhado à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para inscrição em Dívida Ativa da União; d) o débito consolidado em qualquer modalidade de parcelamento concedido pela RFB; e) o débito que já tenha sido objeto de compensação não homologada ou considerada não declarada, ainda que a compensação se encontre pendente de decisão definitiva na esfera administrativa; f) o débito que não se refira a tributo administrado pela RFB; g) o saldo a restituir apurado na Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (DIRPF); h) o crédito que não seja passível de restituição ou de ressarcimento; i) o crédito apurado no âmbito do Programa de Recuperação Fiscal (Refis), de que trata a Lei nº 9.964/2000, do Parcelamento Especial (Paes), de que trata o art. 1º da Lei nº 10.684/2003, e do Parcelamento Excepcional (Paex), de que trata o art. 1º da Medida Provisória nº 303/2006, decorrente de pagamento indevido ou a maior; j) o valor objeto de pedido de restituição ou de ressarcimento indeferido pela autoridade competente da RFB, ainda que o pedido se encontre pendente de decisão definitiva na esfera administrativa; k) o valor informado pelo sujeito passivo em Declaração de Compensação apresentada à RFB, a título de crédito para com a Fazenda Nacional, que não tenha sido reconhecido pela autoridade competente, ainda que a compensação se encontre pendente de decisão definitiva na esfera administrativa; l) os tributos apurados na forma do Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar nº 123/2006; m) o crédito resultante de pagamento indevido ou a maior, efetuado no âmbito da PGFN; e n) outras hipóteses previstas em leis específicas de cada tributo. (Decreto-lei nº 491/1969; Lei Complementar nº 123/2006; Lei nº 9.964/2000; Lei nº 10.684/2003, art. 1º; Medida Provisória nº 303/2006, art. 1º; Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 41, 3º) 2.2 Compensação de créditos O sujeito passivo poderá compensar créditos que já tenham sido objeto de pedido de restituição ou de ressarcimento apresentado à RFB, desde que à data da apresentação da Declaração de Compensação: a) o pedido não tenha sido indeferido, mesmo que por decisão administrativa não definitiva, pela autoridade competente da RFB; e b) se deferido o pedido, ainda não tenha sido emitida a ordem de pagamento do crédito. A compensação de crédito relativo a tributo administrado pela RFB, passível de restituição ou de ressarcimento, será efetuada pelo sujeito passivo mediante apresentação da Declaração de Compensação, ainda que: a) o débito e o crédito objeto da compensação se refiram a um mesmo tributo; b) o crédito para com a Fazenda Nacional tenha sido apurado por pessoa jurídica de direito público. O sujeito passivo poderá apresentar Declaração de Compensação que tenha por objeto crédito apurado ou decorrente de pagamento efetuado há mais de 5 anos, desde que o referido crédito tenha sido objeto de pedido de restituição ou de ressarcimento apresentado à RFB antes do transcurso do referido prazo e, ainda, que sejam satisfeitas as condições exigidas. Notas (1) A compensação declarada à RFB de crédito tributário lançado de ofício importa renúncia às instâncias administrativas ou desistência de eventual recurso interposto (Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 41, 6º). 39-02 RJ Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 - Boletim IOB

(2) Os débitos do sujeito passivo serão compensados na ordem por ele indicada na Declaração de Compensação (Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 41, 7º). (Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 41, 5º a 8º e 10) 2.3 Juros compensatórios O crédito relativo a tributo administrado pela RFB, passível de restituição ou de reembolso, será restituído, reembolsado ou compensado com o acréscimo de juros Selic para títulos federais, acumulados mensalmente, e de juros de 1%. No entanto, não incidirão os juros compensatórios ora referidos no ressarcimento de créditos do IPI, bem como na compensação desses créditos, conforme disposto no 5º, I, do art. 83 da Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012. (Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 83, caput, 5º, I) 3. Retificação A Declaração de Compensação gerada a partir do programa PER/DCOMP e transmitida à RFB poderá ser retificada pelo sujeito passivo mediante o preenchimento e o envio de documento retificador, desde que a declaração se encontre pendente de decisão administrativa à data do envio do referido documento. A retificação da Declaração de Compensação gerada a partir do programa PER/DCOMP ou elaborada mediante utilização de formulário (papel) somente será aceita na hipótese de inexatidões materiais verificadas no preenchimento do referido documento, não sendo admitida quando tiver por objeto a inclusão de novo débito ou o aumento do valor do débito compensado por meio da apresentação da declaração à RFB. O sujeito passivo que desejar compensar o novo débito, ou a diferença de débito, deverá apresentar à RFB nova Declaração de Compensação. (Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, arts. 88 a 90) 4. Desistência A desistência da compensação poderá ser requerida pelo sujeito passivo mediante apresentação do pedido de cancelamento gerado a partir do programa PER/DCOMP ou, na hipótese de utilização de formulário (papel), por meio da apresentação de requerimento, o qual somente será deferido caso a compensação se encontre pendente de decisão administrativa à data da apresentação do pedido de cancelamento ou do requerimento. O pedido de cancelamento será indeferido quando formalizado após a intimação para apresentação de documentos comprobatórios da compensação. (Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 93) 5. Compensação O sujeito passivo que apurar crédito do imposto, inclusive o decorrente de trânsito em julgado de decisão judicial, passível de restituição ou de ressarcimento, poderá utilizá-lo na compensação de débitos próprios relativos a impostos administrados pela RFB, observadas as demais prescrições e vedações legais. A compensação será efetuada pelo sujeito passivo mediante apresentação do PER/DCOMP, versão 6.0. Notas (1) O Ato Declaratório Executivo Corec nº 1/2014 aprovou o Programa Pedido de Restituição, Ressarcimento ou Reembolso e Declaração de Compensação (PER/DCOMP), versão 6.0. (2) O Ato Declaratório Executivo Codac nº 99/2011 dispõe sobre o preenchimento da DCTF. Observe-se que a compensação declarada à RFB extingue o crédito tributário sob condição resolutória de sua ulterior homologação. Por outro lado, a restituição ou o ressarcimento do imposto ficam condicionados à verificação da quitação de impostos e contribuições federais do interessado. Verificada pela RFB a existência de débitos em nome do contribuinte, será realizada a compensação, total ou parcial, do valor da restituição ou do ressarcimento com o valor do débito. (RIPI/2010, arts. 268 e 269; Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, arts. 41, caput, 1º e 2º, e 61, caput, 1º; Ato Declaratório Executivo Codac nº 99/2011; Ato Declaratório Executivo Corec nº 1/2014) 6. Penalidade Não ocorrendo a homologação da compensação, o tributo será exigido com os acréscimos legais. Sem prejuízo desse encargo, será exigida do sujeito passivo, mediante lançamento de ofício, multa isolada, nos percentuais de: a) 50% sobre o valor do crédito objeto de declaração de compensação não homologada; ou b) 150% sobre o valor total do débito tributário indevidamente compensado, quando se comprove falsidade da declaração apresentada pelo sujeito passivo. A multa a que se refere a letra b passará a ser de 225%, nos casos de não atendimento pelo sujeito passivo, no prazo marcado, de intimação para prestar esclarecimentos ou apresentar documentos ou arquivos magnéticos. (Instrução Normativa RFB nº 1.300/2012, art. 45) N Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 RJ 39-03

a Estadual Exportação ICMS SUMÁRIO 1. Introdução 2. Operações equiparadas à exportação 3. Hipótese que não é considerada exportação 4. Exportação temporária 5. Exportação direta 6. Exportação indireta 7. Descumprimento da obrigação de exportar 8. Hipótese de não recolhimento do imposto 9. Outras obrigações da comercial exportadora 10. Crédito acumulado 11. Infrações e penalidades 12. Modelo de Memorando-Exportação 13. Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) 14. Escrituração - Principais reflexos na EFD 1. INTRODUÇÃO Visando desonerar as exportações brasileiras, a Lei Complementar nº 87/1996, art. 3º, II, que introduziu significativas alterações na legislação do ICMS, estabeleceu que, sobre as operações e as prestações que destinem ao exterior mercadorias ou serviços, não haverá incidência do ICMS. O referido benefício teve como origem a Constituição Federal/1988, art. 155, X, a. As empresas em geral podem exportar seus produtos independentemente do ramo de atividade em que atuam. Para realizar esse tipo de operação, um dos pré-requisitos é o cadastro no Registro de Exportadores e Importadores da Secretaria de Comércio Exterior (REI). Esse cadastro é feito assim que o contribuinte realiza a 1ª exportação, através de qualquer ponto conectado ao Sistema Integrado de Comércio Exterior (Siscomex), o qual permite o processamento dos registros das operações de importação e exportação. As pessoas físicas também podem exportar. Para tanto, devem ser registradas como exportadoras, inscrevendo-se no Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex). No entanto, elas não podem exportar em quantidade que revele prática de comércio nem em caráter habitual. Por não serem exigidos valor e quantidade mínima, o exportador tem várias razões para ampliar suas operações no mercado externo, como melhorias financeiras, redução de custos, vantagens tributárias, entre outras. A seguir, com base no RICMS-RJ/2000, aprovado pelo Decreto nº 27.427/2000, e na legislação pertinente, abordaremos os procedimentos a serem observados na exportação de mercadorias. 2. OPERAÇÕES EQUIPARADAS À EXPORTAÇÃO Equipara-se à exportação a saída de mercadoria realizada com o fim específico de exportação para o exterior, quando destinada a: a) empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento da mesma empresa; b) armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro. Como se observa, a exportação poderá ser realizada diretamente ou com a interveniência de terceiros. Vejamos, na sequência, primeiramente as exportações diretas e logo depois as realizadas por terceiros, denominadas como indiretas. (RICMS-RJ/2000, Livro I, art. 47, 2º) 3. HIPÓTESE QUE NÃO É CONSIDERADA EXPORTAÇÃO Considera-se interna a operação destinada ao exterior, quando não devidamente comprovada a sua efetiva exportação, caso em que a operação será tributada normalmente. (RICMS-RJ/2000, Livro I, art. 24, 5º) 4. EXPORTAÇÃO TEMPORÁRIA No retorno de mercadoria remetida para o exterior para conserto, reparo ou restauração, sob o regime aduaneiro de exportação temporária, o contribuinte deverá apresentar à repartição fiscal os seguintes documentos: a) Guia para Liberação de Mercadoria Estrangeira sem Comprovação do Recolhimento do ICMS, indicando como tratamento tributário a não incidência; 39-04 RJ Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 - Boletim IOB

b) cópia do Registro de Exportação (RE) em que conste a concessão do referido regime; c) cópia da Declaração de Importação que comprove que a mercadoria importada é a mesma que foi objeto da exportação temporária. Cabe observar que o tratamento tributário ora abordado não dispensa o recolhimento do ICMS incidente sobre os materiais empregados na execução dos serviços. (RICMS-RJ/2000, Livro XI, art. 14) 5. EXPORTAÇÃO DIRETA Entende-se por exportação direta aquela em que o contribuinte interessado em comercializar seus produtos no mercado internacional efetue a operação diretamente com o destinatário localizado em outro país. A utilização de um agente comercial pelo remetente não deixa de caracterizar a operação como exportação direta, conforme visualização a seguir: 5.2 Procedimentos do estabelecimento exportador - Nota fiscal Na saída de mercadoria para exportação amparada pela não incidência, o estabelecimento exportador emitirá nota fiscal em nome do destinatário no exterior, indicando, além dos requisitos exigidos no RICMS-RJ/2000: a) no campo Natureza da Operação, a expressão: Exportação ; b) no campo CFOP : o código 7.101 ou 7.102, ou outro grupo 7.000 relativo à operação ou prestação em que o destinatário esteja localizado em outro país, conforme o caso; c) no campo Informações Complementares : c.1) o local do embarque; c.2) a observação: Não incidência do ICMS, conforme o RICMS-RJ/2000, Livro I, art. 47, II. (RICMS-RJ/2000, Livro I, art. 47, II, e Livro VI, Anexo I, art. 28) 6. EXPORTAÇÃO INDIRETA As saídas de mercadorias destinadas ao exterior, inclusive de produtos primários e industrializados semielaborados, estão amparadas pelo benefício constitucional da não incidência do imposto, conforme o disposto na Lei Complementar nº 87/1996, art. 3º, II. O mencionado estímulo aplica-se a todas as saídas, quer sejam efetuadas por estabelecimentos industriais, quer por comerciais. A exportação indireta é aquela em que o contribuinte, por algum motivo, não tem possibilidade de exportar sua mercadoria e o faz através de outras empresas, conforme visualização a seguir: Esse fundamento legal encontra-se no RICMS- -RJ/2000, Livro I, art. 47, II. (RICMS-RJ/2000, Livro I, art. 47, II) 5.1 Serviços de transportes Os serviços de transportes de mercadorias destinadas à exportação estão fora do campo da incidência do ICMS, consoante o disposto na Lei Complementar nº 87/1996, art. 3º, II, e no RICMS-RJ/2000, Livro I, art. 47, II. Assim, os serviços de transportes realizados por empresas transportadoras do estabelecimento exportador até o porto ou aeroporto não serão tributados pelo ICMS. (RICMS-RJ/2000, Livro I, art. 47, II) A Lei Complementar nº 87/1996, art. 3º, parágrafo único, equipara a exportação à saída da mercadoria, no mercado interno, para estabelecimento exportador com o fim específico de exportação. Nesse sentido, o RICMS-RJ/2000, Livro I, art. 47, 2º, itens 1 e 2, dispõe que o referido incentivo aplica- -se também às saídas de mercadorias realizadas com o fim específico de exportação para o exterior quando destinadas a: a) empresa comercial exportadora, inclusive tradings ou outro estabelecimento da mesma empresa; b) armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro. Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 RJ 39-05

Os procedimentos a serem observados tanto pelo estabelecimento remetente quanto pelo estabelecimento destinatário, inclusive da mesma empresa, localizados em outro Estado, foram abordados no Convênio ICMS nº 84/2009. (RICMS-RJ/2000, Livro I, art. 47, 2º) 6.1 Procedimentos do estabelecimento remetente O estabelecimento remetente deverá emitir nota fiscal contendo, além dos requisitos exigidos pela legislação, no campo Informações Complementares, a observação Remessa com o fim específico de exportação. Ao final de cada período de apuração, o remetente encaminhará à repartição fiscal do seu domicílio as informações contidas na nota fiscal, em meio magnético, conforme o manual de orientação aprovado pela cláusula trigésima segunda do Convênio ICMS nº 57/1995, podendo, em substituição, que sejam exigidas em listagem, a critério do Fisco. Também a critério do Fisco de localização do remetente, o produtor rural poderá ser dispensado dessa obrigação. (Convênio ICMS nº 84/2009, cláusula segunda) 6.2 Procedimentos do estabelecimento destinatário O estabelecimento destinatário deverá emitir o documento denominado Memorando-Exportação, contendo, no mínimo, as seguintes indicações: a) denominação: Memorando-Exportação ; b) número de ordem e número da via; c) data da emissão; d) nome, endereço e números de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento emitente; e) nome, endereço e números de inscrição, estadual e no CNPJ ou CPF, do estabelecimento remetente da mercadoria; f) série, número e data da nota fiscal de remessa com fim específico de exportação; g) série, número e data da nota fiscal de exportação; h) número da Declaração de Exportação (DE) e o número do RE por Estado produtor/fabricante; i) identificação do transportador; j) número do conhecimento de embarque e a data do respectivo embarque; k) classificação tarifária NCM/SH e quantidade da mercadoria exportada por CNPJ/CPF do remetente; l) país de destino da mercadoria; m) data e assinatura do emitente ou seu representante legal; n) identificação individualizada do Estado produtor/fabricante no RE. Até o último dia do mês subsequente ao do embarque da mercadoria para o exterior, o estabelecimento exportador encaminhará ao estabelecimento remetente a 1ª via do Memorando-Exportação, que será acompanhada: a) da cópia do conhecimento de embarque; b) do comprovante de exportação; c) do extrato completo do RE, com todos os seus campos; d) da DE. Até o último dia do mês subsequente ao do embarque da mercadoria para o exterior, o estabelecimento exportador encaminhará ao Fisco, quando solicitado, a cópia reprográfica da 1ª via da nota fiscal de efetiva exportação. Para fins fiscais, somente será considerada exportada a mercadoria cujo despacho de exportação esteja averbado. A 2ª via do Memorando-Exportação será anexada à 1ª via da nota fiscal do remetente ou à sua cópia reprográfica, ficando tais documentos no estabelecimento exportador, para exibição ao Fisco. A critério de cada Unidade da Federação, poderão ser exigidas a Autorização de Impressão de Documentos Fiscais (AIDF) e as indicações relativas ao número de ordem à série e subsérie, para o Memorando-Exportação, hipótese em que será obrigatória a indicação do nome, do endereço e dos números de inscrição, estadual e no CNPJ, do impressor do memorando, bem como a data e quantidade de impressão, o número de ordem do primeiro e do último memorandos impressos, as respectivas série e subsérie e o número da respectiva AIDF. O estabelecimento destinatário exportador deverá entregar as informações contidas nos registros tipos 85 e 86, conforme manual de orientação aprovado pela cláusula trigésima segunda do Convênio ICMS nº 57/1995. (Convênio ICMS nº 84/2009, cláusula quarta) 39-06 RJ Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 - Boletim IOB

6.3 Saídas para feiras, exposições e consignação no exterior Nas saídas para feiras ou exposições no exterior, bem como nas exportações em consignação, o Memorando-Exportação somente será emitido após a efetiva contratação cambial. Até o último dia do mês subsequente ao da contratação cambial, o estabelecimento que promover a exportação emitirá o Memorando-Exportação, conservando os comprovantes da venda, durante o prazo decadencial. (Convênio ICMS nº 84/2009, cláusula quinta) 7. DESCUMPRIMENTO DA OBRIGAÇÃO DE EXPORTAR O estabelecimento remetente ficará obrigado ao recolhimento do imposto devido, inclusive o relativo à prestação de serviço de transporte, quando for o caso, monetariamente atualizado, sujeitando-se aos acréscimos legais, inclusive multa, segundo a respectiva legislação estadual, em qualquer dos seguintes casos em que não se efetivar a exportação: a) no prazo de 180 dias, contado da data da saída da mercadoria do seu estabelecimento; b) em razão de perda, furto, roubo, incêndio, calamidade, perecimento, sinistro da mercadoria, ou qualquer outra causa; c) em virtude de reintrodução da mercadoria no mercado interno; d) em razão de descaracterização da mercadoria remetida, seja por beneficiamento, rebeneficiamento ou industrialização, observada a legislação estadual de cada Unidade da Federação. Em relação a produtos primários e semielaborados, o prazo de que trata a letra a será de 90 dias, exceto quanto aos produtos classificados no código 2401 da NCM/SH, para os quais o prazo poderá ser de 180 dias, a critério do Fisco da Unidade da Federação do remetente. Os prazos estabelecidos poderão ser prorrogados uma única vez, por igual período, a critério do Fisco da Unidade da Federação do remetente. Este ficará obrigado ao recolhimento do imposto devido, monetariamente atualizado, sujeitando-se, ainda, aos acréscimos legais e às penalidades cabíveis, nos casos em que não se efetivar a exportação, nas seguintes hipóteses: a) não chegar ao destino indicado, depois de decorrido o prazo de 180 dias, contado da data da saída da mercadoria do estabelecimento remetente; b) em razão da perda ou destruição da mercadoria, independentemente da causa; c) em virtude de reintrodução no mercado interno. O prazo mencionado poderá ser prorrogado uma única vez, por igual período, a critério do Fisco do Estado remetente. Para efeito de cálculo do imposto e acréscimos, considera-se ocorrido o fato gerador na data da saída da mercadoria do estabelecimento remetente. O remetente ficará dispensado do recolhimento do imposto se o destinatário recolhê-lo ao Estado de origem com os acréscimos legais cabíveis. (Convênio ICMS nº 84/2009, cláusula sexta, caput, 1º e 2º; RICMS-RJ/2000, Livro I, art. 47, 3º) 8. HIPÓTESE DE NÃO RECOLHIMENTO DO IMPOSTO O recolhimento do imposto não será exigido na devolução da mercadoria, nos prazos referidos no tópico anterior, ao estabelecimento remetente. A devolução da mercadoria deve ser comprovada pelo extrato do contrato de câmbio cancelado, pela fatura comercial cancelada e pela comprovação do efetivo trânsito de retorno da mercadoria. A devolução simbólica da mercadoria remetida com fim específico de exportação somente será admitida nos termos que dispuser a legislação estadual do estabelecimento remetente. (Convênio ICMS nº 84/2009, cláusula sexta, 3º a 5º) 9. OUTRAS OBRIGAÇÕES DA COMERCIAL EXPORTADORA A comercial exportadora ou outro estabelecimento da mesma empresa deverá registrar no Siscomex, por ocasião da operação de exportação, para fins de comprovação ao Fisco da Unidade da Federação, as seguintes informações, cumulativamente: a) DE; b) RE, com as respectivas telas Consulta de RE Específico do Siscomex, consignando as seguintes informações: Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 RJ 39-07

b.1) no campo 10 - NCM - o código da NCM/SH da mercadoria, que deverá ser o mesmo da nota fiscal de remessa; b.2) no campo 11 - Descrição da Mercadoria - a descrição da mercadoria, que deverá ser a mesma existente na nota fiscal de remessa; b.3) no campo 13 - Estado Produtor/Fabricante - a identificação da sigla da Unidade da Federação do estabelecimento remetente; b.4) no campo 22 - O Exportador é o Fabricante - N (não); b.5) no campo 23 - Observação do Exportador - S (sim); b.6) no campo 24 - Dados do Produtor/Fabricante - o CNPJ ou o CPF do remetente da mercadoria com o fim específico de exportação, a sigla da Unidade da Federação do remetente da mercadoria, o código da mercadoria (NCM/SH), a unidade de medida e a quantidade da mercadoria exportada; e b.7) no campo 25 - Observação/Exportador - o CNPJ ou o CPF do remetente e o número da nota fiscal do remetente da mercadoria com o fim específico de exportação. O RE deverá ser individualizado para cada Unidade da Federação do produtor/fabricante da mercadoria. A critério de cada Unidade da Federação, poderá ser exigida a apresentação da DE e do RE em meio impresso, conforme disciplinado na cláusula sétima do Convênio ICMS nº 84/2009. (Convênio ICMS nº 84/2009, cláusula sétima) 10. CRÉDITO ACUMULADO Os saldos credores acumulados em decorrência da realização de operação ou prestação destinada ao exterior podem ser transferidos desde que cumpram as obrigações acessórias pertinentes, que trataremos neste tópico. Esses saldos credores acumulados são os originários de entradas de mercadorias e de serviços prestados ao estabelecimento, regularmente escriturados, salvo em relação às mercadorias destinadas ao uso e consumo. Nas entradas de mercadorias provenientes de outras Unidades da Federação, o crédito do ICMS não poderá ser superior ao correspondente à carga tributária efetiva praticada no Estado de origem com a mesma mercadoria. Assim, os saldos credores acumulados, após a compensação, podem, na proporção que aquelas saídas representem do total das saídas realizadas pelo estabelecimento, ser transferidos pelo sujeito passivo a outros contribuintes deste Estado, mediante emissão pela autoridade competente de documento que reconheça o crédito. A autorização para a transferência de saldos credores acumulados somente poderá ocorrer após o exame de sua legitimidade pela autoridade fiscal competente. O Fisco fluminense veda as seguintes situações: a) a transferência de saldos credores acumulados para outro estabelecimento também detentor, salvo se para complementar a compensação de crédito tributário de ICMS relativo a imposto e, havendo, de multa, acréscimos e atualização monetária; b) a retransferência de saldos credores acumulados para estabelecimento da mesma ou de outra empresa, inclusive para o de origem. A proporcionalidade anteriormente abordada será obtida dividindo-se o valor das exportações do período pelo valor total das saídas promovidas pelo estabelecimento, no mesmo período. Os saldos credores acumulados podem ser utilizados pelo próprio ou por outro estabelecimento do detentor, ou por terceiros, nas seguintes hipóteses: a) compensação de crédito tributário de ICMS relativo a imposto e, havendo, de multa, acréscimos e atualização monetária; b) recolhimento do imposto devido na entrada de mercadorias importadas do exterior; c) recolhimento do imposto devido em razão da entrada de sucata em geral; d) aquisição de insumos; e) aquisição de máquinas ou equipamentos utilizados em processo industrial, quando o detentor ou o destinatário vier a expandir sua capacidade produtiva mediante investimento em ativo fixo. Na utilização de saldos credores acumulados, será dada prioridade à compensação de créditos tributários existentes contra qualquer estabelecimento do mesmo titular que os detenha, por direito original ou os tenha recebido por transferência, salvo se, para garantia dos mencionados créditos tributários, forem provisionados valores suficientes. A provisão não será exigida ou, se já efetuada, será levantada caso o crédito tributário esteja ou venha a estar garantido por depósito administrativo, 39-08 RJ Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 - Boletim IOB

judicial, ou qualquer outra forma de garantia admitida na legislação tributária, sendo ainda levantada se o crédito tributário vier a se extinguir. O processo no qual se requeira a utilização de saldos credores acumulados será, necessariamente, encaminhado à Procuradoria de Assuntos Tributários, da Procuradoria-Geral do Estado, para emissão de parecer, sempre que: a) se alegue decisão judicial específica relativa ao que nele é requerido, que não tenha sido regularmente comunicada à Secretaria de Estado de Fazenda e Controle Geral; b) sejam juntadas ao processo cópias de peças alegadamente integrantes de autos judiciais; c) envolver matéria jurídica controvertida. É de competência da Secretaria da Fazenda (Sefaz) autorizar a transferência de saldos credores acumulados. Por fim, a empresa que receber em transferência saldos credores acumulados do ICMS deve comunicar este fato ao Fisco. (RICMS-RJ/2000, Livro III, arts. 3º a 8º, 10 e 11) 11. INFRAÇÕES E PENALIDADES O descumprimento de obrigações tributárias, principal ou acessórias, instituídas pela legislação do ICMS sujeita o infrator às penalidades relacionadas nos arts. 60 a 66 da Lei nº 2.657/1996. É importante, ainda, que o contribuinte conheça as regras gerais para aplicação das penalidades abordadas nos arts. 67 a 67-D da referida lei e a possibilidade de se excluir da responsabilidade por infrações por meio da denúncia espontânea da infração, antes de qualquer procedimento fiscal, desde que seja pago o tributo devido, com seu valor atualizado monetariamente e os acréscimos moratórios. Sobre o assunto consulte também o procedimento que aborda as hipóteses de infrações e as respectivas penalidades. (Lei nº 2.657/1996, arts. 60 a 68) 12. MODELO DE MEMORANDO-EXPORTAÇÃO A seguir, apresentamos um modelo do Memorando-Exportação: Memorando-Exportação - Anexo Único ao Convênio ICMS nº 84/2009 Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 RJ 39-09

13. NOTA FISCAL ELETRÔNICA (NF-e) 13.1 Particularidade relativamente aos dados do destinatário Alguns contribuintes apresentam dificuldades na emissão da NF-e que acoberta a circulação da mercadoria para o exterior, mais especificamente no que se refere aos dados do destinatário. MODELO Isso porque, nos termos do Manual da Nota Fiscal Eletrônica, os campos referentes ao CNPJ e à inscrição estadual do destinatário são campos de preenchimento obrigatório. Muitos contribuintes usuários do emissor gratuito de NF-e não conseguem sequer validar o documento fiscal pelo fato de o programa exigir o preenchimento de tais campos. Todavia, a orientação, inclusive aos usuários do programa emissor gratuito, é que seja selecionado no campo País o nome do país destinatário da mercadoria. Apenas após a seleção do país, os campos referentes a CNPJ e a inscrição estadual serão desabilitados, conforme figura a seguir: 13.2 Campo específico Exportação e Compras Uma vez preenchido na NF-e um Código Fiscal de Operação e Prestação (CFOP) iniciado por 7, automaticamente o sistema exigirá o preenchimento do campo denominado Exportação e compras, no qual deverão ser informados o Estado e o local onde a mercadoria foi embarcada, conforme figura a seguir: LOCAL DO EMBARQUE 13.3 Visualização do Danfe Uma vez observadas as mencionadas peculiaridades, e preenchidos os demais campos com as informações inerentes à exportação, apresentamos, a título exemplificativo, o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe) relativamente à exportação direta que trata o tópico 5: 39-10 RJ Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 - Boletim IOB

DANFE 14. ESCRITURAÇÃO - PRINCIPAIS REFLEXOS NA EFD Ao contribuinte que estiver obrigado à apresentação da EFD, para o lançamento fiscal da NF-e apresentada no tópico anterior, a título exemplificativo, apresentamos a seguir o preenchimento dos principais registros/campos. Salientamos que para a efetiva geração da EFD outros registros deverão ser apresentados, devendo o contribuinte observar as disposições do Ato Cotepe/ ICMS nº 9/2008 e posteriores alterações, bem como o Guia Prático da Escrituração Fiscal Digital - EFD- -ICMS/IPI. 14.1 Registro C100 Este registro destina-se ao lançamento dos totais de valores apresentados na nota fiscal. Para a NF-e exemplificada no tópico 7, teríamos o preenchimento da seguinte forma: Registro C100 Nº Campo Valor Obrigatoriedade 1 REG C100 O 2 IND_OPER 1 O 3 IND_EMIT 0 O 4 COD_PART *Cadastro interno (REG 0150) O 5 COD_MOD 55 O 6 COD_SIT 00 O 7 SER 1 OC 8 NUM_DOC 3 O 9 CHV_NFE 33140877777777000191550010000000031006003393 O 10 DT_DOC 26/08/2014 O 11 DT_E_S 26/08/2014 OC 12 VL_DOC 100,00 O Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 RJ 39-11

Registro C100 Nº Campo Valor Obrigatoriedade 13 IND_PGTO 2 O 14 VL_DESC OC 15 VL_ABAT_NT OC 16 VL_MERC 100,00 OC 17 IND_FRT 0 O 18 VL_FRT OC 19 VL_SEG OC 20 VL_OUT_DA OC 21 VL_BC_ICMS OC 22 VL_ICMS OC 23 VL_BC_ICMS_ST OC 24 VL_ICMS_ST OC 25 VL_IPI OC 26 VL_PIS ------------------------------------------ OC 27 VL_COFINS ------------------------------------------ OC 28 VL_PIS_ST ------------------------------------------ OC 29 VL_COFINS_ST ------------------------------------------ OC Nota Considerando que os valores referentes ao PIS e à Cofins dependem do tipo de apuração adotado pelo contribuinte, optamos, preventivamente, por não apresentá-los neste texto. 14.2 Registro C170 Este registro destina-se a detalhar os itens do documento fiscal escriturado, sendo que há a necessidade do lançamento de um registro C170 para cada item constante no documento fiscal. Todavia, este registro fica dispensado quando se tratar de NF-e de emissão própria. 14.3 Registro C190 Registro analítico de documento fiscal. Este registro tem por objetivo representar a escrituração dos documentos fiscais totalizados por Código de Situação Tributária (CST), CFOP e alíquota de ICMS. Para o exemplo em questão, teríamos o seguinte preenchimento: Registro C190 Nº Campo Valor Obrigatoriedade 1 REG C190 O 2 CST_ICMS 41 O 3 CFOP 7102 O 4 ALIQ_ICMS OC 5 VL_OPR 100,00 O 6 VL_BC_ICMS 0,00 O 7 VL_ICMS 0,00 O 8 VL_BC_ICMS_ST 0,00 O 9 VL_ICMS_ST 0,00 O 10 VL_RED_BC 0,00 O 11 VL_IPI 0,00 O 12 COD_OBS OC N a IOB Setorial Federal Rural - Cafir - Inscrição - Obrigatoriedade É obrigatória a inscrição no Cadastro de Imóveis Rurais (Cafir) de todos os imóveis rurais, inclusive os que gozam de imunidade ou isenção do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR). Observe-se que a inscrição do imóvel rural no Cafir e os efeitos dela decorrentes não geram qualquer direito de propriedade, domínio útil ou posse. Veja, a seguir, algumas definições legais que envolvem o Cafir. 39-12 RJ Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 - Boletim IOB

Denomina-se titular o proprietário, titular do domínio útil ou possuidor a qualquer título do imóvel rural, em nome de quem é efetuado o cadastramento no Cafir. Proprietário é aquele que tem a faculdade de usar, gozar e dispor do imóvel rural, e o direito de reavê-lo do poder de quem quer que injustamente o possua ou detenha. Titular do domínio útil ou enfiteuta é aquele a quem foi atribuído, pelo senhorio direto, domínio útil do imóvel rural. Possuidor a qualquer título é aquele que tem a posse plena do imóvel rural, sem subordinação, também chamada de posse com animus domini. Deve ser indicado como titular no Cafir: a) o usufrutuário, vedada a indicação do nu-proprietário; b) o fiduciário, em caso de propriedade fideicomissária, sendo vedada a indicação do fideicomissário enquanto não tiver ocorrido a transferência da propriedade em razão do implemento da condição; a IOB Comenta Estadual ICMS - Endereço postal dos contribuintes para fins de intimação Considera-se endereço postal do contribuinte, para efeito de Processo Administrativo Tributário e Fiscal (Decreto nº 2.473/1979), aquele destinado ao envio pelo Fisco estadual de comunicações, intimações e outras correspondências oficiais. Constitui endereço postal aquele de localização do estabelecimento inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS (CAD/ICMS) e classificado como único perante o Fisco estadual. No caso de empresa com mais de um estabelecimento inscrito no CAD/ICMS com pelo menos uma inscrição estadual ativa, será considerado endereço postal o do estabelecimento localizado no Estado do Rio de Janeiro com inscrição estadual ativa ou o endereço de estabelecimento localizado em outra Unidade da Federação com inscrição ativa, no caso de não existir estabelecimento da empresa com inscrição ativa no Estado do Rio de Janeiro. Na hipótese de o contribuinte estar com todas as suas inscrições estaduais desativadas, será c) o condômino ou compossuidor escolhido conforme as regras estabelecidas no art. 20 da Instrução Normativa RFB nº 1.467/2014; d) o espólio, até a data da partilha ou adjudicação, conforme regra disposta no art. 21 da referida Instrução Normativa; ou e) o devedor fiduciante, em caso de alienação fiduciária de coisa imóvel, sendo vedada a indicação do credor fiduciário até que, tendo ocorrido a consolidação da propriedade, este último venha a ser imitido na posse do bem, nos termos do 8º do art. 27 da Lei nº 9.514/1997. É vedada a indicação, como titular do imóvel rural no Cafir, de pessoa que explore o imóvel sob contrato de arrendamento, meação, parceria ou comodato. Em caso de sequestro, arresto ou penhora do imóvel por determinação judicial, é vedada a indicação de fiel depositário como titular do imóvel rural no Cafir. (Lei nº 9.514/1997, art. 27, 8º; Instrução Normativa RFB nº 1.467/2014, arts. 5º, 20 e 21) N considerado como endereço postal o do estabelecimento matriz, caso este tenha tido inscrição estadual, ou, em caso contrário, de uma das filiais inscritas, independente de sua localização, sendo priorizado o estabelecimento com inscrição ativa no CNPJ. A empresa com mais de uma inscrição estadual, ativa ou não, terá um único endereço postal junto ao Fisco estadual, ao qual serão endereçadas as intimações e comunicações referentes a todos os estabelecimentos. O contribuinte poderá, a qualquer momento, designar em petição específica que atenda as normas o endereço de um de seus estabelecimentos como endereço postal da empresa perante o Fisco estadual. A petição será apresentada pelo estabelecimento principal da empresa e dirigida à repartição fiscal da unidade de cadastro do contribuinte, que deverá: a) constituir processo administrativo tributário com a documentação apresentada; b) instruir o processo com parecer quanto ao cumprimento das normas relativas a designação do referido endereço postal; c) encaminhar o processo à Superintendência de Arrecadação, Cadastro e Informações Econômico-Fiscais (Suacief), a quem caberá a deci- Boletim IOB - Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 RJ 39-13

são quanto ao pedido e o registro dessa informação no Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (Sicad). No caso de não apresentação da petição no prazo de 30 dias, contado da data da concessão da segunda inscrição da empresa ou da desativação da inscrição estadual anteriormente cadastrada como endereço postal da empresa, o Sicad poderá atribuir automaticamente essa classificação ao estabelecimento da empresa classificado como principal na Secretaria da Fazenda (Sefaz). (Resolução Sefaz nº 720/2014, Parte II, Anexo I, arts. 37, 38 e 39) N a IOB Perguntas e Respostas IPI Acondicionamento - Cestas de Natal - Cestas básicas - Exclusão do conceito de industrialização 1) O acondicionamento de produtos da cesta básica é caracterizado como operação de industrialização? É excluído do conceito de industrialização o acondicionamento de produtos classificados nos Capítulos 16 a 22 da TIPI, adquiridos de terceiros, em embalagens confeccionadas sob a forma de cesta de Natal e semelhantes. (RIPI/2010, art. 5º, caput, X) Importação - Talão de nota fiscal com o despachante - Possibilidade 2) O importador pode deixar talão de nota fiscal em poder do despachante? Sim. A legislação permite que o contribuinte deixe em poder do despachante talão de notas fiscais para que sejam emitidas por ocasião da importação. Nesse caso, o importador deverá fazer constar essa circunstância na coluna Observações do livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências. Entendemos que, caso o importador emita notas fiscais pelo sistema eletrônico de dados, para fazer uso dessa faculdade, deverá confeccionar talão de nota fiscal, já que não há previsão para que o despachante utilize impressos de formulários contínuos fora do estabelecimento importador. (RIPI/2010, art. 438) Industrialização por encomenda - Base de cálculo - Insumos usados 3) Qual é a base de cálculo na operação de retorno de industrialização de produto usado para usuário final? A base de cálculo no retorno de industrialização de produto usado destinado a usuário final será o valor cobrado do autor da encomenda. Não será incluído, nessa base de cálculo, o valor dos insumos usados recebidos para serem industrializados. (RIPI/2010, art. 191) ICMS/RJ Cadastro de contribuintes - Inscrição - Apresentação do pedido 4) Como se classifica a forma do pedido de inscrição no Cadastro de Contribuintes do Estado? O processo de apresentação do pedido de inscrição, em função das características do contribuinte, poderá ser: a) simplificado, ficando o requerente dispensado do comparecimento a uma repartição fiscal e de apresentação de qualquer documentação; ou b) presencial, ficando o requerente obrigado ao comparecimento à repartição fiscal indicada no Documento de Cadastro do ICMS (Docad) disponibilizado após a sua transmissão eletrônica à Sefaz, para apresentação da documentação exigida pelo Fisco. (Resolução Sefaz nº 720/2014, Parte II, Anexo I, art. 40, 1º) Redução de base de cálculo - Alíquota efetiva 5) O que é a alíquota efetiva na operação amparada com redução de base de cálculo? Entende-se por alíquota efetiva aquela que, aplicada ao valor da operação, corresponda à alíquota nominal multiplicada pela respectiva base de cálculo reduzida. (RICMS-RJ/2000, Livro VI, art. 20, 1º) 39-14 RJ Manual de Procedimentos - Set/2014 - Fascículo 39 - Boletim IOB