FACULDADE METROPOLITANA UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DA AMAZÔNIA OCIDENTAL UNNESA CURSO DE PEDAGOGIA CURSO DE LETRAS CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA FAZENDO CIÊNCIA COM ARTE E CULTURA PORTO VELHO-RO AGOSTO - 2009
2 A imaginação é mais importante que a ciência, porque a ciência é limitada, ao passo que a imaginação abrange o mundo inteiro. A coisa mais bela que podemos experimentar é o mistério. Essa é a fonte de toda arte e ciências verdadeiras. Albert Einstein
3 SUMÁRIO IDENTIFICAÇÃO... 04 1. JUSTIFICATIVA... 05 2. OBJETIVOS... 06 3. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DAS ATIVIDADES... 07 3.1 PÚBLICO ALVO... 07 3.2 METODOLOGIA... 07 3.3 QUADRO I CRONOGAMA E ATIVIDADES... 08 4 DESENVOLVIMENTO E ESTRATÉGIAS DAS ATIVIDADES... 09 5 RECURSOS HUMANOS... 10 6 RECURSOS MATERIAIS... 11 REFERÊNCIAS... 11
4 IDENTIFICAÇÃO Mantenedora: União de Ensino da Amazônia Ocidental S/C Ltda - UNESSA Endereço: Rua Araras, 241 Jardim Eldorado Porto Velho - Rondônia Mantida: Faculdade Metropolitana Curso: Licenciatura em Letras Literatura Coordenação: Profª Esp. Edna Nóbrega Curso: Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia Séries Iniciais; Períodos: Primeiro e segundo períodos/2009-2 Turno: Noturno Coordenação: Profª Ms. Maria José Ribeiro de Souza Períodos: Primeiro e segundo períodos/2009-2 Turno: Noturno Curso: Licenciatura Plena em Educação Física Coordenação: Profª Ms. Edneia Ribeiro de Oliveira Turno: Noturno Elaboração e coordenação do Projeto:. Ms.Maria José Ribeiro de Souza Profª. Esp. Edna Nóbrega
5 1 JUSTIFICATIVA Cultura, no seu sentido antropológico, é tudo o que o homem cria e recria. Todos os povos têm sua cultura, porque trabalham, porque transformam o mundo e, ao transformá-lo, se transformam (...) Cultura são instrumentos que o povo usa para produzir. Cultura é a forma como o povo entende e expressa o seu mundo e como o povo se compreende nas suas relações com o seu mundo. (FREIRE, 2003, p. 75-6) É imprescindível a academia participar unicamente do processo de efetivação da ciência; não se faz educação nem ciência, presos somente a conteúdos pré-estabelecidos e dentro da sala de aula e ou laboratórios experimentais. A ciência é muito mais que isso; é fazer pensar, agir, reproduzir, inventar, inovar, modernizar, reviver, conservar. Enfim, poderíamos aqui enumerar dezenas de adjetivos para que seja possível entender em sua plenitude o que realmente é fazer ciência. A ciência não é uma ajuntamento de fatos e teorias definitivamente estabelecidas, mas um conhecimento racional um porque crítico -, hipotético, provisório, sempre capaz de ser questionado e corrigido. A ciência não é uma reprodução completa e perfeita de fenômenos diretamente observáveis, mas uma reconstrução idealizada e parcial da realidade, que explica o visível pelo invisível. O cientista não realiza uma observação pura e indiferente dos fatos, mas uma observação guiada por proposição e teorias. O cientista não desvenda nem verifica hipóteses por métodos analíticos, mas inventa suposições ousadas, brotadas de sua imaginação, que serão mensuradas o mais severamente possível, por meio de tentativas de contestação que façam uso de ensaios controlados. Desse modo, ele busca teorias cada vez mais amplas, sucintas, profundas, de maior grau de confirmação, com maior poder preceptivo e talvez, mais próximo da verdade. [...] Realmente, é recente o interesse dos historiadores por essas atividades. Em parte, pelo predomínio dos estudos sobre questões políticas e econômicas na história do Brasil. Mas, também, pelas características da própria história da ciência que, tradicionalmente, se voltou para os grandes cientistas e as teorias e experimentos considerados revolucionários. Nesse quadro, países como o Brasil foram ignorados. Nas últimas décadas, um número crescente de historiadores passou a trabalhar com a definição de ciência como atividade de produção de conhecimentos socialmente instituída. A partir dessa conceituação, cresceu de forma significativa, em nível mundial, a produção em história social da ciência. Também ganharam
6 reconhecimento, e vêm crescendo de forma acelerada, os estudos sobre os mais variados países de todos os continentes. (DANTES, 2005). Novos critérios para avaliar teorias científicas devem (e estão sendo ) propostos. É dispensável dizer que estes critérios, por sua vez, devem também ser censurados, visto que, a ausência de discussão crítica e a aceitação apática e dogmática de um conjunto de idéias e teorias podem resultar na negação do espírito crítico e da racionalidade do homem. Este não chega a ser o caso das ciências humanas e sociais, as quais se baseiam em pesquisa e fatos verificáveis para argumentar e chegar aos seus resultados efetivos. O grande encanto desta mostra científica e acadêmica será a efetuação de um Sarau, o qual mostrará através das apresentações a Miscigenação da Cultura Brasileira. Realizado no Centro de Convenções da Instituição, onde, serão montados os cenários, produzidos por acadêmicos dos diversos cursos,,coordenadoras e docentes que contemplarão os eventos culturais, conforme programação e cronograma constantes, ao final deste projeto. A Semana Científica da FIMCA e Metropolitana vêm por meio deste projeto, apresentar uma consolidação de todas as áreas do conhecimento por meio de trabalhos científicos, enfatizando a criatividade,o senso crítico,a formação como cidadão e a aprendizagem dos discentes e docentes destas IES. 2 OBJETIVOS 2.1GERAL Apresentar na Semana Acadêmica da FIMCA e Metropolitana/2009-2, um trabalho multidisciplinar que venha demonstrar a aprendizagem dos acadêmicos nas áreas de humanas e sociais. 2.2 ESPECÍFICOS Demonstrar por meio de trabalhos acadêmicos, o conhecimento dos alunos dos cursos: Pedagogia, Letras e educação Física de forma interdisciplinar.
7 Inserir os acadêmicos dos cursos de Letras, Pedagogia e Educação Física, no processo científico. Proporcionar aos acadêmicos uma nova maneira de ver e fazer ciência. Desmistificar a idéia de que só se faz ciência em laboratórios e por meios quantificáveis. Todo grande progresso da ciência resultou de Uma nova audácia da imaginação John Dewey 3 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DAS ATIVIDADES 3.1 PÚBLICO-ALVO Na fase de elaboração e conclusão, serão contemplados por este projeto os acadêmicos dos cursos: Pedagogia, Letras e Educação Física, por meio de pesquisas sobre diversos temas e atividades culturais. Discentes de Pedagogia: 36 Discentes de Letras: 17 Discentes de Educação Física: Lembrando que, este projeto será executado todos os semestres letivos posteriores, sendo que serão inseridas novas curiosidades, pesquisa e amostras diversificadas de informações e conhecimentos, em consonância com os temas transversais relacionados aos cursos em questão. 3.2 METODOLOGIA [...] os cientistas de outros tempos trabalhavam de uma forma muito diferente do que entendemos hoje por ciência. Primeiro não eram "profissionais da ciência" e se dividiam em múltiplas atividades. Também, as concepções que seguiam, as atividades que desenvolviam, ou os instrumentos que utilizavam, eram, muitas vezes, diferentes dos atuais. Cabe, assim, ao historiador buscar no próprio período, as características do que era entendido como ciência. (DANTAS, 2005).
8 A palavra ciência tem seus significados diferenciados conforme a sua utilização e local onde se executa. A evolução científica trouxe para o homem novidades que modificaram quase que radicalmente seu modo viver pensar e agir, interferindo nas questões religiosas, climáticas, materiais e no conhecimento humano. Estas modificações fizeram surgir as diversas ciências, a exemplo da Sociologia e entre outras que investigam os comportamentos humanos e as transformações sociais e culturais. Para que seja possível desenvolver este projeto com um cunho científico se faz necessário perceber a história de mundo e da humanidade em todos os seus aspectos. A diversidade cultural de linguagem, crenças,hábitos,pensamentos, danças,culinárias, costumes,etc. farão à base de pesquisas deste projeto, com o objetivo de auxiliar nossos acadêmicos a perceberem e valorizarem a nossa cultura,formação e história do povo brasileiro, apresentando por meio dos dados construídos sobre cada temática, eventos que possam ilustrar os temas e os sujeitos pesquisados. A música, a capoeira fazendo suas indagações: exercícios de luta para o enfrentamento ou dança, ginga e divertimento? Leitura, mitos, alimentação das diversas culturas brasileira, poesia, prosa e danças regionais. Como não poderia deixar de ser o viés das ciências humanas e sociais, todas estas informações acontecerá em meio a um sarau, apresentando aos participantes e visitantes, uma forma alegre de se fazer ciência. QUADRO I CRONOGRAMA DE ATIVIDADES DIA ATIVIDADES ALUNO (AS ) Tema Horário Obra popular de 19h às 23/10 Poema: morte e Regiane da Silva João Cabral de vida Severina Barbosa. Melo Neto 19:30h 23/10 Canção: cidadão Mayro Nunes Bezerra João Pedro Canuto Kassahara Canção popular que mostra a exclusão social 19:30 às 20 h.
9 AMÚSICA É O 23/10 Repertório musical Elisa Cristina Costa de Amorim Erivaldo Melo( Bado) CAMINHO CAPAZ DE REVELAR O MUNDO MAIS ALEGRE, 20h ás 20:30h SENSÍVEL, HUMANO E CRIATIVO. 23/10 Apresentação do Representado por Capoeira, 20:30 grupo de capoeira alunos do Curso de Sinônimo de ás Educação Física resistência. 21 h As histórias 23/10 Contadores de Ludimila Navarreta sempre fascinam 21h.ás História o ser humano. 21:30 23/10 Música popular Alunos da FIMCA e Forró, ritmos brasileira Metropolitana africanos e 21:30 FORRÓ europeus que ás aportaram no 22:00 Brasil no início do século. Comidas Típicas Pedagogia (1ª turma) de cada região Cultura brasileira Norte e Nordeste do Brasil. 23/10 Cozinha regional Pedagogia (2ª turma) Histórico da 19h às Sul, Sudeste e Centro gastronomia 22h Oeste regional de cada região.
10 4 DESENVOLVIMENTO E ESTRATÉGIAS DAS ATIVIDADES Recitação do poema Morte e Vida Severina, obra mais popular de João Cabral de Melo Neto. Poema dramático, que relata a dura trajetória de um migrante nordestino em busca de uma vida mais fácil e favorável no litoral. O poeta sintetiza em palavras uma de suas características, que é o hibridismo de linguagens. Música Cidadão, cujo autor: Lúcio Barbosa. Composição muito conhecida na música popular brasileira. Regravada por Luis Gonzaga, Zé Ramalho, Renato Teixeira, e outros. Mostra a soberba, o preconceito e o desprezo. Todas as armas da exclusão social. Será cantada por aluno da Metropolitana. O repertório musical terá a participação de uma professora da comunidade. A capoeira representada por luta, dança, atividade física, brincadeira. Criada pelos negros trazidos como escravos na época colonial. Hoje, é praticada no Brasil inteiro por todas as faixas etárias e classes sociais. Apresentação do grupo de capoeira por alunos do Curso de Educação Física da Metropolitana. Cozinha regional serão montadas barracas com comidas típicas de cada região do Brasil: Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro Oeste, pelos alunos e alunas do Curso de Pedagogia da Faculdade Metropolitana. Cada barraca fará um histórico da região e a origem das comias apresentadas, as informações serão obtidas por meio de pesquisas bibliográficas sobre os temas. 5 RECURSOS HUMANOS 07 (sete) docentes do curso de pedagogia; 06 (seis) docentes do curso de Letras. Coordenadora do curso de Pedagogia. Coordenadora do curso de Letras. 36 (trinta e seis) discentes do curso de Pedagogia.
11 17 (dezessete) discentes do curso de Letras. Coordenadora do curso de Educação Física Docentes do Curso de Educação Física Discentes do Curso de Educação Física 6 RECURSOS MATERIAIS Anfiteatro da FIMCA e Metropolitana. 80 cadeiras. Data show e computador da Faculdade. 05 mesas de professores e cadeiras para montar as barracas. TNT Material para ornamentação do espaço Cópias, para o material produzido pelos alunos e reprodução do Referencial Teórico. 01 Faixa para colocar no anfiteatro sobre o evento. 01 aparelhagem de som. REFERENCIAS DANTES, Maria Amélia Mascarenhas. As Ciências na História Brasileira. Ciência e Cultura. vol.57 no.1 São Paulo Jan./Mar. 2005. www.scielo.br. Acesso em 01 de setembro de 2009. FREIRE, Paulo. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se complementam. 45. ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados, 2003. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26m ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. FREYRE, GILBERTO. Casa Grande & Senzala GLOBAL EDITORA Macunaima - ANDRADE, MARIO DE Editora: AGIR
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