POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DE ENSINO E CULTURA ESCOLA SUPERIOR DE SARGENTOS



Documentos relacionados
CONTROLE PATRIMONIAL ÍNDICE

Câmara Municipal dos Barreiros


INSTRUÇÃO NORMATIVA N 001/2013

Manual do. Almoxarifado

ASSUNTO: SISTEMA OPERACIONAL NO ALMOXARIFADO DO SERVIÇO AUTÔNOMO DE ÁGUA E ESGOTO SAAE

CÂMARA MUNICIPAL DE RONDONÓPOLIS Estado de Mato Grosso

MANUAL OPERACIONAL GESTÃO DE PATRIMÔNIO

Ato nº 99/GP/TRT 19ª, de 16 de junho de 2015.

PODER EXECUTIVO. Publicado no D.O de DECRETO Nº DE 12 DE FEVEREIRO DE 2010

DIÁRIO OFICIAL Nº de 31/03/2009

PORTARIA DETRAN/RS Nº 456, DE 22 DE DEZEMBRO DE Institui a Biblioteca do DETRAN/RS e dá outras disposições. O DIRETOR-PRESIDENTE DO

considerando o Decreto nº 6.114, de 15 de maio de 2007; considerando a Portaria/MEC nº de 02 de setembro de 2008;

Decreto Nº de 21/09/2009

LEI DELEGADA Nº 15, DE 18 DE MARÇO DE 2003.

*DECRETO Nº 2.101, DE 18 DE AGOSTO DE 2009.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 110, DE 21 DE JULHO DE 2010

Manual de Procedimentos ISGH Gestão de Patrimônio Página 1

ATO (N) Nº 230/00 PGJ, de 03 de março 2000 (PT /00)

O PREFEITO DE GOIÂNIA, no uso de suas atribuições legais, e CAPÍTULO I DO FUNDO MUNICIPAL DE ESPORTE E LAZER

HISTÓRICO DAS REVISÕES N.ºREVISÃO DATA IDENTIFICAÇÃO DO DOCUMENTO 00 01

Associação Matogrossense dos Municípios

Altera e consolida o Plano de Cargos e Salários da Câmara Municipal de Córrego do Ouro, e dá outras providências.

RESOLUÇÃO DA DIRETORIA Nº 09/2014

Art. 2º. Fazer publicar esta Portaria em Boletim de Serviço, revogando-se a Portaria 577/05-R, de 05 de dezembro de 2005.

Sistemas Corporativos da USP (Web)

RESOLUÇÃO Nº 348, DE 8 DE AGOSTO DE 2014.

INSTRUÇÃO NORMATIVA IN

MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG

DECRETO Nº 713, DE 1º DE ABRIL DE 2013

CADERNO DE COMPRAS E LICITAÇÕES

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MATO GROSSO

ESTADO DE MATO GROSSO CÂMARA MUNICIPAL DE ITIQUIRA

(HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA)

I - DA FINALIDADE II - DA CONCEITUAÇÃO

RESOLUÇÃO N.º 148/2015

RESOLUÇÃO NORMATIVA N.º 17/CUn DE 10 DE ABRIL DE Regulamenta o Programa de Monitoria da Universidade Federal de Santa Catarina

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

DECRETO Nº DE 16 DE NOVEMBRO DE 2015 D E C R E T A

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 301/CDEP.SEGPES.GDGSET.GP, DE 24 DE JUNHO DE 2016

Dispõe sobre as instruções de implantação e uso do Crachá Digital no âmbito da Secretaria da Fazenda.

PREFEITURA MUNICIPAL DE JAGUARAÇU ESTADO DE MINAS GERAIS

CONSELHO NACIONAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO. (Alterada pelas Resoluções nº 65/2011 e 98/2013) RESOLUÇÃO Nº 20, DE 28 DE MAIO DE 2007.

Departamento de Água e Esgoto Sanitário de Juína

CONCORRÊNCIA Nº. 001/2010/SENAR-AR/RO

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 004/2014 SGA SISTEMA GERAL DE ADMNISTRAÇÃO

PORTARIA Nº DE 11 DE JULHO DE (Republicação) (Texto compilado com as alterações promovidas pela Portaria nº 3.

RESOLUÇÃO N.º 001, de 07 de dezembro de 2001.

RESOLUÇÃO N.º 16, DE 23 DE ABRIL DE 2014.

Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado de Fazenda Departamento Geral de Administração e Finanças TERMO DE REFERÊNCIA

ATENÇÃO PARA O TERMO DE REFERÊNCIA ABAIXO. AVISO DE LICITAÇÃO COTAÇÃO ELETRÔNICA nº 82/2009

PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 001/2010 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

ATO NORMATIVO Nº 014/2006.

REGIMENTO DA COMISSÃO PERMANENTE DE PADRONIZAÇÃO DE MATERIAIS MÉDICO HOSPITALARES DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO

PREFEITURA DE PALMAS SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO E RELAÇÕES INSTITUCIONAIS

RESOLUÇÃO Nº 193, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2008 Altera os arts. 1º e 11 e o inciso I do art. 2º da Resolução CNSP No 118, de 22 de dezembro de 2004.

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO

REGULAMENTO GERAL DE UTILIZAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DO DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO MUNICÍPIO DE GUARAPARI / ES IPG

RESOLUÇÃO Nº 11, DE 04 DE NOVEMBRO DE Art. 1º Aprovar, na forma do Anexo, a Norma de Capacitação de Servidores da APO.

Fatec de São Carlos. A Faculdade de Tecnologia de São Carlos será a última parte envolvida a assinar o termo de compromisso e demais documentos.

DECRETO Nº 353 DE 25 DE MARÇO DE 2014

UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁ PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO DIRETORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE PROJETOS EDUCACIONAIS

MINISTÉRIO DA FAZENDA Secretaria Federal de Controle Interno

Instruções para Cotação Eletrônica 152/2014

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS CONSELHO UNIVERSITÁRIO

PORTARIA Nº 1386/2006 SMS.G. A SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe são legalmente conferidas,

PORTARIA TRT 18ª GP/DG/SOF Nº

DECISÃO Nº 013 /2014

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 191, DE 27 DE MARÇO DE 2015

REGULAMENTO DA BIBLIOTECA DO CONSELHO FEDERAL DE CONTA- BILIDADE

CONSELHO MUNICIPAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO REGIMENTO INTERNO

SECRETARIA ESTADUAL DE ASSISTÊNCIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

DECRETO Nº ,DE 8 DE JANEIRO DE 2013 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

REGIMENTO INTERNO CAPÍTULO I DAS ATRIBUIÇÕES REGIMENTAIS

PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DOS SERVIDORES MUNICIPAIS

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE CERTIFICAÇÃO DE CURSOS BÁSICOS DE ESPORTES DE MONTANHA CAPÍTULO I DO OBJETIVO

REGULAMENTO GERAL DOS GRUPOS DE PESQUISA DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Quarta-feira, 14 de Maio de 2014 N 628

Gabinete do Procurador-Geral de Justiça ATO PGJ Nº 571/2016

ORDEM DE SERVIÇO Nº 08/2014

BANCO: 001 AGÊNCIA: CONTA CORRENTE: Brasília, 15 de outubro de 2009.

DECRETO Nº 533, DE 02 DE SETEMBRO DE 1991.

CIRCULAR Nº 3.629, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2013

GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA DE ESTADO DE SEGURANÇA PÚBLICA E DA DEFESA SOCIAL CORPO DE BOMBEIROS MILITAR COMANDO GERAL

RESOLUÇÃO Nº 022/2011, DE 28 DE ABRIL DE 2011 CONSELHO UNIVERSITÁRIO UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALFENAS UNIFAL-MG

Presidência. Diretoria Administrativa. Diretoria Financeira. Diretoria de Aposentadoria e Pensões. Diretoria de Assuntos Jurídicos.

LEI COMPLEMENTAR Nº 155 DE 30 DE DEZEMBRO DE Altera dispositivos da Lei Complementar nº 142 de 29 de dezembro de 2008, e dá outras providências.

1ª PARTE LEIS E DECRETOS 2ª PARTE ATOS ADMINISTRATIVOS COMANDANTE DO EXÉRCITO

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO SECRETARIA FEDERAL DE CONTROLE INTERNO

RESOLUÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUNI) N.º 03/2011

CÓDIGO DE ÉTICA. Capítulo I - Princípios gerais. Seção I - Conceitos

MANUAL DE NORMAS E PROCEDIMENTOS PARA COMPRAS E CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS COMPRADORES E FORNECEDORES FUNDAÇÃO DE APOIO À UNIFESP

PROJETO BÁSICO PARA RECARGA DE GÁS E REMANEJAMENTO DE CONDICIONADORES DE AR TIPO SPLIT E JANELA

Transcrição:

1 POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DE ENSINO E CULTURA ESCOLA SUPERIOR DE SARGENTOS CURSO SUPERIOR DE TECNÓLOGO DE POLÍCIA OSTENSIVA E PRESERVAÇÃO DA ORDEM PÚBLICA I MATÉRIA 05: ADMINISTRAÇÃO DE LOGÍSTICA E PATRIMONIAL Divisão de Ensino e Administração Seção Técnica Setor de Planejamento Apostila Atualizada em 10Set14 pelo 1º Ten PM Rogério Marison Zuanon, do DSA/CG e Reatualizada e Contextualizada em 11Jan15, pelo Cap PM Laudo Natel Iasulaitis, do CPD com a colaboração do 2º Sgt PM Edson de Lima Carneiro do ESSgt. Apostila Editada para o CFS I/16 1

2 SUMÁRIO CURSO SUPERIOR DE TECNÓLOGO DE POLÍCIA OSTENSIVA E PRESERVAÇÃO DA ORDEM PUBLICA... 1 PROGRAMA GERAL DE ESTUDOS... 4 SIALPA ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES... 6 ESTRUTURA DO SIALPA... 6 O SISTEMA INFORMATIZADO SIPL... 7 RESPONSABILIDADES... 14 MATERIAIS APREENDIDOS / ROUBADOS / FURTADOS... 11 ADMINISTRAÇÃO DE BENS MÓVEIS... 12 CONTROLE PATRIMONIAL... 12 INCLUSÃO... 12 ROTEIRO PARA INCLUSÃO DE MATERIAL:... 14 MOVIMENTAÇÃO... 14 CORREÇÃO... 15 EXCLUSÕES... 15 DESCARGA /DESCARTE/EXCLUSÕES... 16 PROCEDIMENTOS... 16 CARGA PATRIMÔNIO... 17 PASSAGEM DA CARGA... 17 INVENTÁRIO FÍSICO... 18 CLASSIFICAÇÃO DOS BENS PÚBLICOS... 19 IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS PERMANENTES... 20 RECEBIMENTO DE MATERIAIS... 21 ESTOCAGEM DE MATERIAIS... 22 FORMULÁRIO E RELATÓRIOS DO SIALPA... 23 QUADRO DE CODIFICAÇÃO DE MATERIAL: QCM... 24 LISTAGEM DE CONTROLE DE MATERIAL: LCM... 26 FORMULÁRIO DE ALTERAÇÃO DE MATERIAL: FAM... 26 FORMULÁRIO DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS: FMM... 27 BOLETIM DE ALTERAÇÃO DE MATERIAL: BAM... 28 DO AUXILIAR DE MATERIAL... 30 CONCEITUAÇÃO BÁSICA... 30 FUNÇÕES DO AUXILIAR DE MATERIAL... 31 CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES... 31 CONTROLE E MANUTENÇÃO DA FROTA DA CIA PM.... 33 DOS USUÁRIOS... 34 CONDUTORES DE VEÍCULOS... 34 AOS CONDUTORES, INCUMBE... 34 PROCEDIMENTOS 1º ESCALÃO - ICC Nº 67... 36 É TERMINANTEMENTE PROIBIDO:... 37 ACIDENTES COM VEÍCULOS OFICIAIS... 37 DOCUMENTAÇÃO DOS VEÍCULOS OFICIAIS... 37 PORTARIA do CMT G Nº 001/02/10, de 22FEV10.... 37 DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES... 38 2

CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS DE FOGO... 34 DO REGISTRO E DO CADASTRO DAS ARMAS DE FOGO... 38 ARMAS PERTENCENTES AO PATRIMÔNIO DA PMESP... 39 ARMAS DE FOGO PERTENCENTES AOS POLICIAIS MILITARES (PM)... 39 ARMAS DE FOGO PERTENCENTES AOS PM COLECIONADORES, ATIRADORES OU CAÇADORES... 39 DA EXPEDIÇÃO DO CERTIFICADO DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO PERTENCENTE A POLICIAL MILITAR... 40 DAS ARMAS DE FOGO DE USO PERMITIDO... 40 DAS ARMAS DE FOGO DE USO RESTRITO... 41 DAS ARMAS DE FOGO PERTENCENTES DOS PM COLECIONADORES, ATIRADORES OU CAÇADORES... 41 DO FURTO, ROUBO OU EXTRAVIO DO CERTIFICADO DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO... 41 DA REVOGAÇÃO DO CERTIFICADO DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO... 42 DOS POLICIAIS MILITARES EXONERADOS, DEMITIDOS OU EXPULSOS... 42 DOS POLICIAIS MILITARES INAPTOS... 43 DO PORTE DE ARMA DE FOGO POR POLICIAIS MILITARES... 43 DOS POLICIAIS MILITARES DO SERVIÇO ATIVO... 43 DO PORTE PELOS POLICIAIS MILITARES ATIRADORES, CAÇADORES OU COLECIONADORES... 45 DA AUTORIZAÇÃO DE CARGA PESSOAL DE ARMA DE FOGO... 45 DAS FORMALIDADES PARA A OBTENÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE CARGA PESSOAL DE ARMA DE FOGO... 47 DO TERMO DE RESPONSABILIDADE... 47 DOS CASOS DE IMPEDIMENTO E SUSPENSÃO DA AUTORIZAÇÃO DE CARGA DE ARMA DE FOGO... 48 DO EXTRAVIO DA AUTORIZAÇÃO DE CARGA DE ARMA DE FOGO... 48 DO PORTE DE ARMA DE FOGO EM MISSÕES ESPECIAIS... 49 DO USO DE ARMA DE FOGO PARTICULAR EM SERVIÇO... 49 DO PORTE DE ARMA DE FOGO PELOS POLICIAIS MILITARES INATIVOS... 50 DOS REQUISITOS PARA A RENOVAÇÃO DO PORTE DE ARMA... 51 DOS POLICIAIS MILITARES CONSIDERADOS INAPTOS PARA O PORTE DE ARMA DE FOGO... 51 DO TRANSPORTE DE ARMAS DE FOGO... 52 DOS COLECIONADORES, ATIRADORES E CAÇADORES... 52 DA APREENSÃO DE ARMAS DE FOGO... 53 DO EXTRAVIO, FURTO OU ROUBO DE ARMA DE FOGO.... 54 DAS ARMAS DE FOGO PERTENCENTES AO PATRIMÔNIO DA PMESP... 54 DA ARMA DE FOGO PARTICULAR... 55 DAS ARMAS DE FOGO DE USO PERMITIDO... 55 DOS LIMITES DE AQUISIÇÃO E POSSE DE ARMAS DE FOGO... 55 DAS RESTRIÇÕES PARA AQUISIÇÕES DE ARMAS DE FOGO... 56 DOS LIMITES DE AQUISIÇÃO... 57 MANUAL DE DESCARGA DE MUNIÇÕES CONVENCIONAIS E QUÍMICAS... 57 BIBLIOGRAFIA... 61 3 3

4 Programa Geral de Estudos PGE CSTPOPOP-I-Curso Superior de Tecnólogo de Polícia Ostensiva e Prevenção da Ordem Pública-I Matéria: Administração de Logística e Patrimonial. CONTEXTUALIZAÇÃO E INTERDISCIPLINARIEDADE Como pais e mães provêm seus filhos de roupas, materiais escolares, alimentação e fazem pesquisas para comprar nas lojas com a melhor proposta (nem sempre o preço mais baixo), assim também é a Administração Publica que provê (supre, abastece) os órgãos que lhe estão ligados, devendo conceder direito igual a todos os interessados em contratar com o Estado. A Administração Pública busca o bem comum com recursos oriundos geralmente da arrecadação de tributos; por esse motivo, a regra das contratações (serviços) e as aquisições (compra de bens) é serem realizadas por meio de licitações (tornadas públicas em Diário Oficial do Estado, Bolsa Eletrônica, etc), de sorte que o servidor público tem o dever de prestar contas do que foi comprado com recursos públicos (Constituições Federal e Estadual - respectivamente Art. 70 único e art. 32 único): controle da responsabilidade, conservação, localização dos bens, demonstrando a sua destinação à finalidade pública. Nesse contexto, insere-se o conceito de sistema, que é um todo (conjunto) composto pela integração e interação de vários elementos menores e interdependentes, palavra que tem dois sentidos no estudo da logística-financeira: sistema como estrutura de órgãos de finanças do Estado (SAFO Sistema de Administração Financeira e Orçamentária Decreto Lei 233/70), estrutura de órgãos de logística (SIALPA Sistema de Administração Logística Patrimonial I-23-PM) e estrutura de órgãos de Motomecanizado (SATIM Sistema de Administração de Transportes Internos Motorizados I-15-PM), os quais órgãos utilizam de sistemas informatizados para realizar o controle dos bens públicos, dentre os quais sistemas informatizados de interesse do estudo da Administração Logística e Patrimonial estão o SIAFEM / SIAFISICO (utilizados por todos os órgãos públicos no Estado de São Paulo) e o SIPL (utilizados só pela Policia Militar do Estado de São Paulo). 4

5 Toda a Administração Estadual utiliza o SIAFEM / SIAFISICO. SIAFEM é o Sistema Integrado de Administração Financeira para Estados e Municípios, software responsável pelo controle e processamento de todo o dinheiro que entra (arrecadado) e sai (desembolsado) dos cofres do Estado, bem como a realização da Contabilidade e controle Patrimonial Público para que se possa realizar o planejamento de quem (quais órgãos responsáveis), o que (no que se gasta), quanto (valores), onde (locais), pra que (motivos). Integrado ao SIAFEM, o SIAFISICO é o Sistema Integrado de Informações Físico Financeiras que se destina a padronização dos fornecedores e dos bens e serviços comumente adquiridos pelas entidades da Administração Pública, software que essencialmente é composto por duas grandes bases de dados: o CAUFESP Cadastro Único de Fornecedores do Estado de São Paulo (licitantes que podem vender ao Estado) e o CadMat - Cadastro de Materiais e Serviços, contendo os itens siafisico também conhecidos como códigos BEC Bolsa Eletrônica de Compras e as respectivas descrições dos bens e serviços adquiridos pela Administração Pública. Para o controle de bens, a Polícia Militar dispõe de Instruções (I-23-PM) com uma estrutura de órgãos: o SIALPA - Sistema Integrado de Administração Logística e Patrimonial, composto por vários órgãos que têm a função de controlar os bens públicos (Órgão Setorial, Provedores Centralizados e Descentralizados, Administradores, Detentores Executivos e Detentores Usuários). Todos os órgãos dessa estrutura (SIALPA) utilizam um sistema (software) como ferramenta para auxiliar o controle de materiais: o Sistema Integrado de Patrimônio e Logística SIPL. Concluindo, o objeto de estudo da logística trata do ciclo da cadeia de suprimento (provimento, abastecimento), que se entrelaça com as funções de finanças, visando prever (planejar) para prover (suprir as necessidades de bens e serviços para que uma entidade possa desempenhar a sua missão principal a da PM é preservar a ordem pública). Inicia-se o ciclo de suprimento com um documento motivador (parte do P4 almoxarifado: descrição do bem, motivação e três pesquisas de preços) solicitando a aquisição de um material ou a contratação de um serviço ao Dirigente da UGE, que determina à Seção de Finanças a sua contratação por meio de licitação, cujo produto ao ser entregue é recebido provisoriamente pelo P/4 e definitivamente por uma comissão de exame de materiais, que entrega o termo de recebimento assinado à Seção de Finanças que processa o pagamento ao fornecedor contratado, sendo processado pelo P4 Almoxarifado a documentação para a estocagem, a distribuição, o controle, a baixa de estoque e a descarga do material, bem como o planejamento para o novo pedido de aquisição (antes do material acabar no estoque), que marca o reinício do ciclo com o planejamento das aquisições (novo documento pelo P4 ou almoxarifado). 5

6 Organização e atribuições do SIALPA. Estrutura e atribuições. Funções. 02 h/a CAPÍTULO I SIALPA ORGANIZAÇÃO E ATRIBUIÇÕES O SISTEMA INFORMATIZADO SIPL A Polícia Militar desenvolveu um sistema informatizado de contabilidade e controle patrimonial, de forma globalizada que recebeu o nome de SIALPA - Sistema de Administração Logística e Patrimonial, primeiramente publicado no Boletim Geral nº 035/92, culminando posteriormente nas I-23-PM Instruções para Administração Logística e Patrimonial da Polícia Militar, com a 1ª Edição publicada no Bol G PM 51/96, com alterações insertas nos Bol G PM 128/96, 222/98, 070/99, 127/00 e 225/09. Esse sistema trata da gestão de controle bens permanentes na Corporação, de forma global no que tange a Logística: Logística de Recursos Materiais Suprimento Previsão - Processo de coordenar, planejar e implementar Aquisição Estocagem Distribuição Controle Controle O SIALPA (estrutura de órgãos e pessoas) tem como instrumento de controle (sistema informatizado), o Sistema Integrado de Patrimônio e Logística SIPL, o qual possibilita cadastros 6

7 dos Detentores Executivos das Unidades, diversas operações de controle dos bens permanentes, emissão de números patrimoniais, processamento de Formulários (FMM, FAM) e emissão de Relatórios (BAM Boletim de Alteração de Materiais, LCM Listagem de Controle de Materiais e QCM Quadro de Codificação de Materiais), que possibilitam o controle e fiscalização do patrimônio dos bens móveis da Polícia Militar, subsidiando as tomadas de decisão por parte do Comando da Corporação e auxiliando os Comandantes de Unidade nessas atividades. Inclusão Movimentação Transporte No SIPL os dados são processados, de forma centralizada, pelo Órgão Setorial (Diretoria de Logística), tomando por base os formulários específicos que são encaminhados pelas unidades detentoras. ESTRUTURA DO SIALPA O Sistema da Administração Logística e Patrimonial da Polícia Militar (SIALPA) é constituído de: I. Órgãos Regulamentadores de Compras: A PM de São Paulo, como todos os demais órgãos do Estado, subordina-se a regras de contratação elaboradas por vários órgãos de Estado: Secretaria da Secretaria da Fazenda, Secretaria do Planejamento, Corregedoria Geral da Administração (CGA), entre outros, mediante o controle de execução através de sistemas informatizados SIAFEM e SIAFÍSICO II. Órgão Setorial: a. Na Unidade Orçamentária Policia Militar: Diretoria de Logística b. Na Unidade Orçamentária Corpo de Bombeiros: Departamento de Finanças e Patrimônios; As funções no SIALPA podem ser exercidas de forma cumulativa, ou seja, o Diretor de Logística, além da função de Setorial, pode ser Provedor 7

8 Centralizado no momento em que adquire veículos ou armamento ou ainda Provedor Descentralizado, quando adquirir outros tipos de materiais. III. Órgão Provedor: a. Centralizado Centros de Suprimentos e Manutenção: são aqueles que possuem competência exclusiva para prever, adquirir, estocar e distribuir determinados bens materiais específicos, além de assessorar tecnicamente os demais órgãos da Corporação nas áreas de suas especialidades e apoiá-los em atividades de manutenção e suprimento. b. Descentralizado: demais órgãos que possuam Unidade Gestora Executora (UGE), a quem competem planejar, adquirir, receber, estocar, distribuir, incluir, excluir e controlar os materiais cuja competência de aquisição não recaia exclusivamente sobre os provedores centralizados. Todo provedor é uma Unidade Gestora Executora (UGE), que é também conhecida como Unidade de Despesa (UD). Na Polícia Militar, o Boletim Geral PM Nº 111/13 classifica os Órgãos em Provedores Centralizados e Provedores Descentralizados. Enquanto os Provedores Centralizados são UGE especializadas pelas aquisições de bens e serviços específicos para todas as OPM do Estado (em regra): os Centros de Suprimentos como o CSMAM armamento e munição, CSMMTel rádio e telefonia, CSMInt fardamento, mobiliário e gráfica, etc), os Provedores Descentralizados sãos quaisquer UGE comuns, que adquirem bens e serviços para o funcionamento da própria OPM, desde que não sejam de competência exclusiva de algum dos provedores centralizados, como por exemplo: material de escritório, material de limpeza, suprimento de informática, gêneros alimentícios, etc). IV. Órgão de Administração: Batalhões têm órgãos detentores subordinados. Administrador: Diretor, Comandante, Chefe de OPM, que tenha responsabilidade de praticar atos de gestão ao sistema, por ter detentores executivos a ele subordinado, a ele compete: a. Designar o Detentor Executivo das respectivas OPM executivas; b. Supervisionar a utilização dos materiais a cargo de seus detentores executivos; c. Cadastrar e atualizar, sempre que ocorrer algum tipo de substituição, seja definitiva ou temporária dos seus detentores executivos, junto ao Órgão Setorial; d. Movimentar os materiais através de seus detentores; e. Estabelecer a política de distribuição dos materiais de sua OPM; f. Incluir ou excluir de carga os materiais de sua OPM e subordinadas; 8

9 OBSERVAÇÕES: Os formulários enviados para o Órgão Setorial só serão processados se os dados referentes aos detentores executivos lançados nos citados formulários estiverem de acordo com as informações cadastradas no sistema informatizado SIPL. As OPM não organizadas por Cia poderão ter um ou mais detentores executivos; De modo geral e, na eventualidade de mudanças nas estruturas organizacionais, a designação deverá recair sobre Capitão ou Major, ocupantes de cargos de comando ou chefia; Nos afastamentos do Detentor Executivo, assumirão as funções seus substitutos legais V. Órgão Detentor: Somente serão considerados órgãos detentores as OPM com nível Hierárquico igual ou superior a Cia PM, responsável pelo controle físico dos bens da Corporação. Detentor Executivo: Comandante de Companhia em OPM organizada por Cia, ou Oficial no posto de Cap PM ou Maj PM nas demais, a quem compete: a. Controlar os materiais que estão sob sua responsabilidade, bem como exercer os atos que lhes couber, dentro do SIALPA-SIPL; b. Inspecionar e zelar pelos materiais armazenados, em uso ou distribuídos; c. Determinar a realização de inventários anuais ou periódicos, conforme determina a legislação em vigor; d. Fornecer aos detentores usuários relação dos materiais a eles distribuídos; e. Prestar contas do material sob sua responsabilidade; (artigo 37 da CF) f. Tomar as medidas iniciais para a inclusão e exclusão de materiais. g. Atualizar a Listagem de Controle de Material toda vez que ocorrer alteração do material que se encontra sob sua responsabilidade. h. Manter todo o material permanente identificado (patrimoniados) de acordo com o sistema e identificação da PM, patrimônio fornecido pelo SIPL. 9

10 Detentor Usuário: É o usuário do material (que detém a posse direta do material), ou seja, é o policial para quem o material foi distribuído e a quem compete: a. Cumprir as normas relativas ao correto uso dos materiais, inclusive quanto à identificação individualizada. b. Proceder a sua conservação e manutenção, inclusive quanto à identificação; c. Conferir os documentos e o material antes de efetivar o recebimento. d. Assinar a documentação referente à carga do material; e. Mantê-lo em condições de inspeção programada ou aleatória; f. Comunicar de imediato qualquer alteração ocorrida com o material. RESPONSABILIDADES Artigo 60 das I-23-PM - O responsável por perdas, danos ou extravio indenizará o Erário, na forma da legislação vigente. 1º - Os danos ao Erário decorrente de extravio ou avarias, em qualquer espécie de material, armamento, equipamento ou fardamento, em conseqüência de desleixo, falta de vigilância e interesse, ou dolo de seu detentor ou responsável, poderá ser indenizado, mediante autorização do culpado, através de descontos nos seus vencimentos. 2º - A responsabilidade civil pela perda, extravio ou dano ao material, será imputada àquele que, em processo administrativo (Sindicância), for reconhecida culpado. 3º - As indenizações são calculadas: a. pelo valor do bem, de acordo com as notas fiscais, b. pelo valor estimado em termos de doação, c. pelo custo da mão de obra e matéria prima empregada na restauração do material danificado, quando se tratar de avarias. d. ou ainda, ante a inexistência desses documentos, de acordo com pesquisa de preços de mercado, consistente em 03(três) orçamentos, adotando o de menor valor, depreciando-se o preço em 5% (cinco por cento), a cada ano de uso, até o limite máximo de 50% (cinquenta por cento); Artigo 62 - Toda vez que se produzirem perdas, danos, extravios ou inutilizações ocasionadas por força maior, o detentor do material ou aquele que tiver de responder pela sua 10

11 guarda ou conservação, deve imediatamente dar ciência por escrito ao seu superior imediato, com todas as informações e esclarecimentos necessários para comprovar de modo positivo e incontestável, as circunstâncias em que os mesmos se deram. Artigo 63 - Os prejuízos resultantes da perda, extravio, dano ou inservibilidade do material, por motivo de força maior ou caso fortuito, devidamente comprovado, correm à conta do Erário. Parágrafo único: A responsabilidade civil decorrente de danos conseqüentes de extravio, inutilização ou deterioração em materiais de uso coletivo de qualquer fração de tropa, será imputada àqueles que em razão do serviço, função ou cargo estavam obrigados a zelar pela sua conservação e fiscalização, bem como àqueles que, pelo seu uso indevido, de qualquer forma deram causa ao prejuízo. MATERIAIS APREENDIDOS / ROUBADOS / FURTADOS A apreensão de material por determinação de autoridade judiciária e policial competente, não configura alteração de material, o qual continua a pertencer à carga da OPM Detentora. Caberá ao Administrador designar algum policial ou o próprio detentor executivo para acompanhar os casos de apreensão de material e agilizar a liberação depois de encerrados os trabalhos periciais, devendo observar os casos em que o material, após a liberação, deve ser submetido a exames técnicos objetivando atestar as condições de uso. Todas as apreensões e liberações devem ser informadas imediatamente ao Órgão Setorial, objetivando a atualização do sistema informatizado SIPL. A responsabilidade pelo extravio, furto ou roubo de material será apurada por meio de procedimento administrativo, instaurado pelo respectivo Administrador. A exclusão dos materiais, objetos de furto ou roubo, será solicitada pela própria OPM administrativa, após a competente apuração de responsabilidade, exceto quando se tratar de armamento, telecomunicação e veículos, onde a solicitação de baixa será feita pelo respectivo CSM (Centro de Suprimento e Manutenção), após comunicação da OPM Detentora. Em se tratando de armamento, a carga do material deverá ser transferida para o CSM/AM, por meio de movimentação de seu número patrimonial, visto o CSM/AM ser o órgão responsável para solicitar a exclusão do armamento. Nesse caso a exclusão não dependerá de parecer da CEM 11

12 (Comissão de Exame de Materiais), baseando-se apenas no relatório e solução do procedimento administrativo. Em se tratando de veículos, cópia do procedimento apuratório será remetida ao Órgão Setorial, que providenciará junto á Unidade Central de Transportes Internos a baixa do veículo. Controle contábil do material: inclusão, exclusão e movimentação. 02 h/a CAPÍTULO II ADMINISTRAÇÃO DE BENS MÓVEIS CONTROLE PATRIMONIAL INCLUSÃO Dá-se o nome de inclusão ao lançamento contábil destinado a dar entrada dos recursos materiais no patrimônio da Corporação, sejam próprios ou cedidos. A inclusão ocorrerá após o recebimento definitivo do material e deverá ser formalizada no SIAFEM (controle contábil) e no SIPL (gera um número patrimonial ao material). No SIAFEM, a inclusão dos materiais (permanentes ou consumo) adquiridos por meio de compra e doação a incorporação será feita pela respectiva UGE, mediante a elaboração de Nota de Lançamento (NL). No SIPL serão apenas cadastrados os materiais permanentes, próprios ou cedidos por terceiros, competindo tal encargo ao Órgão Setorial. A solicitação de inclusão é feita por meio do preenchimento do Formulário de Alteração de Material (FAM) contendo o número da NL (Nota de Lançamento) comprovando a inclusão do respectivo valor no SIAFEM. ATENÇÃO! Conforme publicação no Bol G PM 31 de 18Fev15, houve alteração no FAM, que agora é impresso único do SIPL para inclusão, exclusão e correção de registros, o qual (FAM) incorporou em seu bojo os dados também dos equipamentos de informática (antigo FAMI). Assim, 12

13 o FAM é o formulário responsável pelos lançamentos Inclusão, exclusão e correção (agora também de materiais de informática, sendo excluído o FAMI, que teve incorporados os dados de informática no FAM). É no momento da inclusão no SIPL que o material recebe o número de controle patrimonial e o código de material. Salienta-se que compete ao detentor executivo manter o material devidamente identificado por meio de etiquetas que contenham informações sobre o referido bem. Um dos motivos que justificam a inclusão é o arrolamento, que ocorre quando se constata a existência física de materiais não relacionados na LCM, bem como a inexistência de elementos probatórios da origem dos citados materiais (esse dispositivo em face da legislação de patrimônio trata-se de uma situação especial devido ao contido no artigo 29 das I-23-PM). No Termo de Arrolamento é indispensável que esteja consignado todas as diligências realizadas pela Comissão, sejam documentais, testemunhais ou outras, que possam indicar, entre outros fatos julgados importantes: a descrição detalhada do bem; as condições de conservação e utilização; a possível origem; o tempo aproximado na OPM; o preço de mercado, a licitude da origem. O encaminhamento de um FAM, propondo a inclusão de um material por arrolamento, deve, necessariamente, ser precedido das seguintes providências por parte da OPM interessada: Designação de uma Comissão de Exame de Material pelo Administrador (Cmt, Ch ou Diretor) da Unidade, publicada em Boletim Interno, com incumbência de, em um prazo determinado, promover as diligências necessárias que conduzam à procedência e à origem lícita dos bens em questão. Publicação em Boletim Interno de um termo de arrolamento, onde deverão constar as providências adotadas pela Comissão designada, que justifiquem cabalmente a inclusão pretendida, nos casos de inexistência de documentação comprobatória da origem dos materiais. 13

14 Os bens arrolados devem ser incluídos no SIPL, além da inclusão no SIAFEM, por meio de Nota de Lançamento, para fins de contabilização físico-financeira. ROTEIRO PARA INCLUSÃO DE MATERIAL: a. O material dá entrada na OPM (independente da forma de aquisição); b. É recebido pela Comissão de Exame de Materiais (formada por três oficiais, sendo pelo menos um no posto de Capitão); c. Deve ser confeccionado pela Comissão o Termo de Recebimento de Materiais e publicado em Boletim Interno. d. A OPM confecciona o FAM (Formulário de Alteração de Material); e. Colhe as assinaturas da Comissão e do Cmt da OPM; f. Encaminha o formulário ao Órgão Setorial (DL) para inclusão do material no SIPL; g. Paralelamente encaminha documentação à UGE (Unidade Gestora Executora) para cadastro no SIAFEM, a qual será realizada mediante a elaboração de Nota de Lançamento (NL); h. Aguarda o encaminhamento do BAM pelo Órgão Setorial para conferência; i. Verifica se o material já consta na nova LCM (Listagem de Controle de Materiais); j. Identifica o material mediante etiqueta para controle e fiscalização. MOVIMENTAÇÃO É o lançamento contábil que descreve as transferências físicas de materiais entre órgãos detentores, implicando em alteração de responsabilidade. A exemplo da inclusão, a movimentação deverá ser processada tanto no SIAFEM quanto no SIPL. A movimentação no SIAFEM é feita pela respectiva UGE, que elabora uma Nota de Lançamento (NL), transferindo o material (valor do bem) para o almoxarifado de outra UGE. A movimentação no SIPL será feita pelo Órgão Setorial, após solicitação do detentor do material, formalizada pelo preenchimento do Formulário de Movimentação de Material (FMM). 14

15 CORREÇÃO É o lançamento contábil destinado a efetuar as alterações decorrentes da mudança de características dos materiais já patrimoniados, bem como as decorrentes de lançamentos feitos da forma incorreta. A correção será efetuada sempre que a OPM Detentora detectar incorreção nos lançamentos, ou ainda nos casos de atualização de equipamentos. A correção no SIPL é processada pelo Órgão Setorial após solicitação da OPM Detentora, formalizada mediante preenchimento do Formulário de Alteração de Material (FAM). Já no SIAFEM é processada pela UGE ou o Setor de Almoxarifado destinado para esse fim mediante a elaboração da Nota de Lançamento (NL). EXCLUSÕES É o lançamento contábil destinado a dar saída dos recursos materiais no patrimônio da Corporação, sejam próprios ou cedidos, devendo ocorrer no SIAFEM e no SIPL. No SIAFEM as exclusões serão processadas a exemplo das alterações anteriores. Já no SIPL serão efetivadas pelo Órgão Setorial, mediante solicitação do administrador da OPM responsável pelo material, mediante o preenchimento do Formulário de Alteração de Material (FAM). A exclusão de materiais permanentes somente ocorrerá após manifestação da Comissão de Exame da Material (CEM), que atestará a inservibilidade ou outro motivo que enseja a 15

16 exclusão, observando-se o disposto nos parágrafos 1 e 2 do art. 63 das I-23-PM. É vedada, na referida Comissão, a participação do detentor executivo do material a ser excluído. O parecer da CEM será materializado em um termo, que deverá ser publicado em Boletim Interno. DESCARGA /DESCARTE/EXCLUSÕES PROCEDIMENTOS Trata da extinção de responsabilidade sobre os bens que foram patrimoniados na carga de uma OPM, e excluídos mediante processo próprio, sendo procedido o descarte desses bens, nos termos das seguintes legislação e normas: a. I-23-PM (Instruções para Administração Logística e Patrimonial da Polícia Militar) publicadas no Bol G PM 051/96, com alterações nos Bol G PM 128/96, 222/98 e 070/99 e 225/09, e as respectivas normas complementares publicadas em anexo às Instruções em epígrafe; b. I-15-PM (Instruções Policiais Militares para Transportes Motorizados da Polícia Militar); c. Dec. Estadual 50.179, de 7/8/68, alterado pelo Dec. Estadual 50.857, de 18/11/68 (Dispõe sobre arrolamento, classificação e destinação de material excedente); d. Dec. Estadual 23.718, de 29/7/85, alterado pelo Dec. Estadual 24.801, de 28/2/86 (Dispõe sobre a entrega de materiais inservíveis e/ou excedentes da Polícia Militar do Estado ao Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo - FUSSESP); e. Diretriz PM6-1/98 (Procedimentos para o Controle Interno na Polícia Militar); f. Nota de Instrução PM6-2/30/00 (Programa 5S); Exclusão de equipamentos de proteção individual (colete, tonfa, cassetete, escudo, capacete, etc): a) preencher o Termo de Inservibilidade de Material Permanente, no qual a Comissão de Exame de Material, designada em Boletim Interno da OPM, atestará a inservibilidade do material; b) preencher o formulário PM L-72 (FAM) e encaminhar juntamente com a cópia do termo à DL para processamento; c) proceder à destruição do material descarregado; Excetuam-se dessa regra as armas, explosivos e munições, que devem ser encaminhadas ao Exército Brasileiro para fins de destruição, por meio de instruções próprias do CSM/AM. 16

17 Quantos aos veículos, que serão leiloados pelo próprio Estado, que canalizará os recursos obtidos na renovação da frota, além dos semoventes, que serão doados a instituições ou aos próprios adestradores. Os materiais a serem descarregados ou excluídos devem ser devidamente descaracterizados, conforme determinação da MENSAGEM Nº DL 005/33/08 CIRCULAR, de 11AGO08. CARGA PATRIMÔNIO É o conjunto de materiais permanentes incorporados ao patrimônio da Polícia Militar, próprios ou não, cujo controle contábil é realizado pelo sistema informatizado SIPL, identificados individualmente por meio de um número patrimonial, atribuído de maneira seqüencial e automática, quando da inclusão do seu registro no SIPL e no controle contábil (SIAFEM). PASSAGEM DA CARGA Passagem de carga é a transferência da responsabilidade sobre os materiais destinados a uma OPM Detentora Em casos de afastamento superior a 30 (trinta) dias, ou substituição definitiva, os Detentores Executivos terão 10 (dez) dias úteis para passagem da carga sob sua responsabilidade, prorrogáveis por igual prazo. São competentes para conceder prorrogação, em casos devidamente justificados: I - o Administrador, nos termos do caput; II - o Gestor, em situações excepcionais, quando a prorrogação for por tempo superior a 20 (vinte) dias úteis. Em casos de impossibilidade da passagem da carga, por qualquer motivo, inclusive por afastamento superior ao prazo previsto, o administrador, a quem o detentor estiver subordinado, nomeará uma Comissão de Passagem de Material, exclusivamente para este fim, constituída nos mesmos moldes da Comissão de Exame de Material. Havendo desacordo entre sucessor e antecessor, por ocasião da passagem de carga, a questão deverá ser resolvida pelo administrador, a quem estiverem subordinados; em grau de recurso, pelo administrador imediatamente superior e, finalmente, pelo Gestor. 17

18 O substituto eventual responde pelos atos que praticar na ausência do titular. Toda substituição de detentor executivo deve ser imediatamente comunicada ao Gestor. INVENTÁRIO FÍSICO Previsão legal art 54 e seus parágrafos, das I-23-PM quando houver a substituição do responsável pela carga de materiais. art 90 das I-23-PM anualmente, inclusive imóvel. É a conferência pormenorizada dos materiais distribuídos a uma OPM, Detentora, tomando como base a lista (Listagem) de Controle de Material (LCM) da referida OPM, bem como dos lançamentos realizados no SIAFEM, por meio de NL, quanto às inclusões de bens nas contas de materiais permanentes (antiga 142, atual 123), devendo estar conciliadas, com os mesmo valores que estiver na LCM devem também estar no SIAFEM. Após a conclusão dos citados procedimentos, deverão ser elaborados termo de passagem de carga ou inventário, conforme o caso, os quais serão publicados em Boletim Interno, bem como, apurada a responsabilidade pelas divergências eventualmente apontadas. É obrigatório o inventário físico quando da substituição definitiva ou substituição eventual, por período superior a 3 (três) meses, do responsável pela carga. O inventário físico deve ser elaborado sempre que houver dúvidas quanto à exatidão da escrituração, referente aos materiais objetos de passagem (da carga). O inventário deve ser lavrado em 3 (três) vias, devendo ser uma delas arquivada, caso não se constate nenhuma irregularidade, junto ao administrador imediatamente superior. Anualmente, o Detentor Executivo deverá proceder inventário da carga dos materiais permanentes, com base no levantamento geral dos seus bens móveis e imóveis. Compete ao Detentor Executivo, a atualização da Listagem de Controle de Material, toda vez que ocorrer alteração do material, que se encontra sob sua responsabilidade direta ou indireta. Faz parte do inventário, a conciliação contábil (harmonização dos valores constantes dos sistemas de controle dos bens patrimoniais de uma Unidade Policial). É necessária a verificação contábil no SIPL, que tem uma relação de todos os bens (LCM) da PM, cujo valor somado de todos 18

19 os bens, deve ser igual ao somatório de todos os valores virtuais constantes da conta contábil "ativo imobilizado" do SIAFEM (contas do antigo grupo 142 e atual grupo 123 que contém todos os bens de produção, como mobiliário, viaturas, armamento, etc.). No SIAFEM há oito documentos contábeis (ND nota de dotação, NC nota de crédito, NR Nota de Reserva, NE nota de empenho, NL nota de lançamento, PD programação de Desembolso, GR guia de recebimento), porém de interesse do almoxarifado temos a Nota de Lançamento (NL) que faz no SIAFEM, todas as funções do FAM e FMM no SIPL: a NL permite operações contábeis de valores virtuais no SIAFEM, como a inclusão, exclusão, modificação, transferência de valores para outras Unidades, etc, referentes a valores de materiais, em regra materiais permanentes. Controle de material: classificação, identificação, recebimento e estocagem, Quadro de Controle de Material (QCM), Listagem de Controle de Material (LCM), Formulário de Alteração de Material (FAM), Formulário de Movimentação de Material (FMM) e Boletim de Alteração de Material (BAM). 02 h/a CAPÍTULO III CLASSIFICAÇÃO DOS BENS PÚBLICOS Material Permanente É definido nos termos do artigo 15 2. da Lei n. 4.320/64 (não perde sua identidade física). como aqueles que em razão de seu uso corrente, não perde a sua identidade física, e/ou tem uma durabilidade superior a dois anos. A Instrução CGE-I/97, esclarece que os bens cujo valor de aquisição esteja abaixo de 45 UFESPs (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo), mas cuja durabilidade e/ou utilidade justifiquem seu controle, poderão ser considerados como bens de natureza permanente e, portanto, incorporados ao patrimônio do Estado. 19

20 Consumo - perde sua identidade física e/ou tem uma durabilidade limitada a dois anos. (MCASP, 2008). Os bens de natureza permanentes deverão ser incorporados ao patrimônio do Estado, possuir identificação por meio de número de controle patrimonial, ser escriturados analiticamente nas unidades detentoras e ter seus valores contabilizados no SIAFEM, além de estarem, por ocasião da baixa física (exclusão) sujeita a exame de materiais, devendo igualmente ser registrados no SIAFEM e no SIPL Salienta-se que os semoventes (cães e cavalos), de acordo com a legislação em vigor, integram o Controle Patrimonial da Polícia Militar, sendo para todos os efeitos considerados materiais permanentes. IDENTIFICAÇÃO DOS MATERIAIS PERMANENTES Frente ao SIPL os materiais permanentes são identificados conforme segue: Número Patrimonial: É conjunto alfa numérico que individualiza o material permanente, sendo atribuído de maneira seqüencial e automática pelo sistema informatizado SIPL, por ocasião da inclusão de seu registro no citado sistema de controle contábil. Possui a seguinte forma: 999999999-X. Código de material: É o conjunto alfa numérico que identifica o material em razão de suas características técnicas, sendo, da mesma maneira que o número patrimonial, atribuído pelo sistema informatizado SIALPA, por ocasião da inclusão em carga. Materiais semelhantes possuem o mesmo código de material. Possui a seguinte forma: 999999999-X. Controle por lote: Existem alguns materiais permanentes, que em razão da qualidade e características técnicas, não interessam à Corporação exercer controle individualizado, apenas quantitativo. Tais materiais não possuem o número de patrimônio, apenas o código de material. Ex: cassetete, tonfa, escudo acrílico, colchão 20 OPM 201003100 MICROCOMPUTADOR PATRIM: 208038985-N MQR0140020

21 capacete branco, etc. RECEBIMENTO DE MATERIAIS Nos termos do artigo 73, II da Lei 8.666/93, após a entrega, os materiais adquiridos devem ser recebidos, a fim de que se verifique se as características técnicas atendem as necessidades da Corporação, em especial quando os materiais forem objetos de compra, ocasião em que se verificará se as exigências previstas no edital foram atendidas. O recebimento pode ser: Provisório: Realizado de forma quantitativa por quem recebe o material, não gerando resultados contábeis. Definitivo: Realizado pela Comissão de exame de Material (CEM), visa verificar se o bem adquirido atende as exigências descritas na especificação técnica que integra o edital, para tanto se faz necessário à realização de provas ou testes que comprovem sua qualidade e resistência. O recebimento definitivo gera efeitos contábeis, permitindo que a administração exonere o contratado das obrigações contratuais, realize o pagamento devido e possa incorporar o bem adquirido no seu patrimônio, devendo para tanto observar o contido no artigo 29, das I-23-PM. A Comissão de Exame de Materiais será nomeada pelo administrador e composta por, no mínimo, três Oficiais, exigindo-se que um deles tenha posto igual ou superior a Cap PM e que seu ato constitutivo seja publicado em Boletim Interno. É vedado, por ocasião do recebimento do material, que a Comissão seja formada por Oficiais que tenham participado do processo de aquisição dos bens a serem recebidos. 21

22 Após a análise dos materiais, que poderá ser realizada com o concurso de órgãos externos à Corporação, a Comissão deverá elaborar, no prazo de cinco dias úteis, um termo de recebimento de material (anexo 10). O referido termo é o instrumento onde a CEM atesta, nos termos do artigo 29 inciso II, das I-23-PM, o recebimento dos materiais adquiridos, após a realização de exame quantitativo e qualitativo, que tem por objetivo verificar se o que foi recebido está em consonância com o especificado na peça editalícia, devendo em caso afirmativo, propor a inclusão dos citados materiais na carga da OPM. Ao final o termo de recebimento deverá ser publicado em Boletim Interno, legitimando e dando publicidade ao ato. Em caso de rejeição, de parte ou do todo, daquilo que foi entregue, a administração deverá notificar a empresa fornecedora para que os bens em desacordo sejam substituídos ou para que os problemas apresentados sejam solucionados. Se após o recebimento do material forem constatados defeitos, que poderiam ter sido detectado no momento da análise, os membros da Comissão poderão ser responsabilizados, inclusive pecuniariamente, pelos prejuízos sofridos pelo Estado. A data do recebimento definitivo serve como parâmetro para a realização do pagamento ao fornecedor e para contagem do período de garantia do bem, caso esta seja prevista. Após o recebimento, os materiais deverão ser registrados no SIAFEM, por meio da elaboração de Nota de Lançamento (NL), paralelamente deverá ser preenchido o formulário de inclusão (FAM), visando à inclusão do bem adquirido no SIPL. Ainda quanto ao recebimento destaca-se a necessidade de observar o contido da Revista do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, nº 119, da 5ª Semana Jurídica Edição Especial, de 2007, esclarece que dentro das condutas criminosas insertas no artigo 92, da Lei 8666/93, por atos omissivos cita como exemplo a aceitação de bens fora das especificações ou não condizentes com as definições de contrato. ESTOCAGEM DE MATERIAIS Os materiais não distribuídos para uso ou consumo, ser estocados em almoxarifados ou depósitos, nas OPM. deverão 22

23 Serão denominados almoxarifados, as dependências destinadas à estocagem de materiais novos ou sem uso, e depósitos, as dependências destinadas à guarda de materiais usados ou materiais de consumo já distribuídos. Armamento e munição devem ser guardados em local seguro e adequado, em que não seja permitido o acesso a pessoas não autorizadas, podendo ser armazenados em almoxarifados ou depósitos, desde que em compartimento ou armário próprio e seguro. Todos os almoxarifados e depósitos deverão ser controlados por sistema computadorizado ou por fichas de estoque numeradas e possuírem pastas para arquivamento seqüencial, por data dos documentos de entrada e saída de materiais, além de controles das retiradas e devoluções de materiais, armamentos e equipamentos fornecidos apenas para uso temporário, conforme normas específicas. Nenhum depósito poderá conter material de consumo, ou peças de reposição, em quantidade superior à necessária para um ano. ( o planejamento atual exige que o consumo de materias seja de imediato, não podendo ficar muito tempo no estoque para evitar a perda de validade. O material permanente fora de uso deverá ser recolhido para o Órgão Provedor correspondente. Nenhum item destinado a provimento individual poderá ser estocado por mais de 15 (quinze) dias em depósito, fora dos órgãos provedores, responsáveis pelo seu suprimento. FORMULÁRIO E RELATÓRIOS DO SIPL A Diretoria de Logística é responsável pelo processamento dos registros no SIPL, por meio dos formulários (FMM e FAM) os quais (formulários) destinam-se à alteração de dados no SIPL e são preenchidos pelas OPM. O Formulário de Movimentação de Material - FMM destina-se a movimentar o material de uma OPM para outra (transferência de responsabilidade sobre o material de um detentor executivo para outro) enquanto o FAM destina-se aos lançamentos contábeis de inclusão (geração de um registro de um equipamento recém adquirido por compra, por exemplo), exclusão (apagar o registro de um equipamento obsoleto ou inservível que será descarregado), alteração (correção de algum 23

24 dado digitado incorretamente ou alguma atualização como por exemplo: efetuar a troca de monitor de um computador, por um maior e com melhor resolução). De outro lado, a Diretoria de Logística dispõe dos relatórios do SIPL, que são informativos dos dados constantes do SIPL, quais sejam: Listagem de Controle dos Materiais LCM (é uma relação carga, contendo todos os bens que estão sob a responsabilidade de uma Unidade Policial), o Quadro de Codificação de Materiais - QCM (relação de todos os códigos de material com suas especificações, características e durabilidade), bem como o Boletim de Alteração de Materiais BAM que é um informativo periódico da DL às OPM indicando quais as alterações de material que foram processadas (inclusões, exclusões, movimentações por entrada ou por saída com destino a outras OPM). QUADRO DE CODIFICAÇÃO DE MATERIAL O QCM é o quadro onde estão relacionados os nomes de todos os materiais permanentes utilizados pela Polícia Militar, com seus respectivos códigos de materiais, bem como, seu tempo estimado de duração. O QCM objetiva: Permitir às Unidades codificar os materiais sob sua responsabilidade; Servir de subsídio para a padronização do material da Polícia Militar e; Facilitar a contabilização patrimonial da Polícia Militar. Os materiais relacionados no referido QCM encontram-se classificados em 06(seis) classes: 1. Material de Intendência; 2. Material Bélico; 3. Material de Obras; 4. Material de Saúde; 5. Material Relacionado e 6. Material de Informática. Estas classes dividem-se em subclasses, estas por sua vez em grupos, os quais se dividem em subgrupos e tipos. As subclasses, compostas por 01(um) dígito, têm por finalidade identificar a atividade operacional ou administrativa em que o material é empregado, exemplo: Subclasse 5- Educação Física; Subclasse 4-Cavalaria; Subclasse 2- Barbearia, etc. Os Grupos, compostos por 02(dois) dígitos, visam agrupar o conjunto de materiais afim. Exemplo: armamento. Contêm todos os revólveres, metralhadoras, fuzis, munição etc. 24

25 Os subgrupos, composto por 03(três) dígitos, tratam da identificação do material em si, com suas variações e tipos. Exemplo: mesa, cadeira, transceptor, etc. A codificação do material é lida a partir do dígito da esquerda, sendo um (um) dígito para Classe; 01(um) para subclasse; 02(dois) para Grupo; 3(três) para Subgrupos e 2(dois) para o tipo. 2.1.20.110.009 - Jg Chave-Fixa 6X, onde: Dígitos Alg Sub Divisões Descrição 2 1º 1 Classe Bélico 1 2º 1 Sub-Classe Telecomunicações 20 3º 2 Grupo Ferramentas 110 4º 3 Sub-Grupo Chave 009 5º 3 Tipo Chave-Fixa 6X Legenda: Alg= Quantidade de Algarismos de cada Dígito que compõe o Número 25

26 LISTAGEM DE CONTROLE DE MATERIAL - LCM É uma relação elaborada pelo Órgão Setorial (anexo 14), onde estão elencados todos os materiais permanentes pertencentes à carga das diversas OPM Detentoras, constando o nome do detentor executivo, código da OPM e os dados dos materiais. FORMULÁRIO DE ALTERAÇÃO DE MATERIAL - FAM É o impresso utilizado pelo Administrador, após parecer da Comissão de Exame de Material, para registrar e contabilizar junto ao Órgão Setorial, os dados dos materiais a serem incluídos ou excluídos na carga da OPM Detentora. Utiliza-se o mesmo formulário nos casos de correções, relativas à mudança de característica e/ou especificação do material, situação em que não será necessário o parecer da CEM (Comissão de Exame de Material). ATENÇÃO! O Bol G PM 31 de 18Fev15 contém as novas regras para preenchimento do FAM, que passou a ser impresso único do SIPL para inclusão, exclusão e alteração (correção) de registros para todos os materiais existentes (intendência, informática, Telecomunicações e Bélicos), incorporando os dados do antigo FAMI, que deixou de existir. Destaque-se dentre as principais alterações no novo FAM, a busca de conciliar os valores constantes no SIPL e SIAFEM, com a necessidade de inserção do número da Nota de Lançamento (NL) e o número da conta contábil do SIAFEM. 26

27 Desta forma, os integrantes da Comissão de Exame de Material deverão assinar no campo próprio do Formulário de Alterações de Material, sendo que esse documento não substituirá o termo de recebimento e de exclusão de material. No campo Parecer, deverá conter um breve resumo do parecer da Comissão de Exame de Material - CEM, pela inclusão, exclusão ou correção do material constante do formulário, conforme exemplos abaixo. No campo número do fabricante deve ser inserido o número de série de um material, sabendo-se que cada formulário permite três equipamentos e, se houver uma sequência ininterrupta de materiais, é possível otimizar num único lançamento, a inserção do primeiro e do último número de série do fabricante, acrescentando-se observações complementares. FORMULÁRIO DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS - FMM É o impresso encaminhado pelo Administrador, após proposta formulada pelo Detentor Executivo, que tem como finalidade registrar e contabilizar junto ao Órgão Setorial (DL), os dados dos materiais que serão movimentados entre OPM Detentoras, pertencentes à Unidade 27

28 Orçamentárias PM, sendo seu preenchimento de responsabilidade do Detentor Executivo da OPM que transferirá o material. ATENÇÃO! O Bol G PM 31 de 18Fev15 contém algumas alterações também no FMM, sobretudo para que sejam inseridas a Nota de Lançamento (NL) do SIAFEM, bem como a conta contábil cujo valor virtual está registrado o bem a ser movimentado, buscando permitir a conciliação, de modo que o valor registrado no SIAFEM seja equivalente ao valor do registro constante no SIPL. 28

29 BOLETIM DE ALTERAÇÃO DE MATERIAL - BAM É o relatório mensal, elaborado pelo Órgão Setorial e encaminhado aos detentores executivos, com a finalidade de cientificá-los acerca das alterações (exclusões, inclusões, movimentações e correções) verificadas nas respectivas cargas, possibilitando-os aferir os lançamentos efetuados. É uma resposta às solicitações formalizadas por meios dos formulários (FAM e FMM). Podemos ilustrar o BAM como algo semelhante a um extrato bancário : do mesmo modo que o extrato indica os cheques que foram processados na nossa conta corrente, também o BAM indica quais formulários encaminhados pela OPM à DL foram efetivamente processados no SIPL (se um FAM de exclusão efetivamente gerou a exclusão da carga, se um FMM foi processado com o material efetivamente movimentado para a carga de outro detentor, etc). Saliente-se que o BAM mostra toda a movimentação diária que aparecerá no LCM após 30 dias, assim, somos informados por meio do BAM, se um FAM de exclusão implicou efetivamente a exclusão de um material da carga, que não mais aparecerá no LCM, bem como qualquer outro tipo de movimentação. O BAM divide-se em 4 partes, a saber: Exclusões: Subdivide-se em Materiais Patrimoniados e lote, é destinada à publicação dos materiais que foram excluídos da carga da OPM Detentora: Inclusão: Subdivide-se em Materiais Patrimoniados e lote, é destinado às publicações dos materiais que foram incluídos da carga da OPM Detentora. Movimentação: Está subdividido em duas partes: 29

30 Expedição: Destinada ao registro dos materiais que estão sendo movimentados da OPM Detentora para outra OPM. É o material que entra na carga da OPM. Recebimentos: Relativa ao lançamento dos materiais recebidos pela OPM Detentora, oriundos de outra OPM ou de movimentação de policiais aos quais estão atrelados os equipamentos de proteção individual como armamento, algema, colete, etc, EXCETO as munições que acompanham o policial, que não são transferidas automaticamente, havendo a necessidade de serem movimentadas por meio de formulário (FMM). Correção: é a parte onde são lançadas às correções e atualizações, relativas à especificação, características ou outras necessárias à identificação dos materiais. A OPM Detentora só receberá o BAM no mês seguinte ao processamento dos formulários (entrada de dados no sistema informatizado SIALPA), que registrem ocorrência de alteração em sua carga de material. Funções do Aux Mat: Conceituação básica; Conservação e Manutenção das Instalações 02 h/a CAPÍTULO IV DO AUXILIAR DE MATERIAL CONCEITUAÇÃO BÁSICA Analisando a Matriz Organizacional de Companhia Territorial, constatamos que o Subten/Sgt PM é o responsável pelos materiais e frota, entretanto, em virtude de defasagem de efetivo, poderá ocorrer a acumulação desta função pelo Encarregado da Administração auxiliado por um Cabo ou Soldado PM. O controle do material quando da distribuição aos patrulheiros é realizado mediante a emissão de recibo e estes deverão ser controlados por ocasião da realização do Inventário Físico ou recolha dos materiais por inservibilidade, desuso ou movimentação de policial militar. É necessário controle de estoque, para não faltar nada na Cia. É importante saber quais materiais estão disponíveis. O principal objetivo é o atendimento do policiamento e o Auxiliar de Materiais tem sua responsabilidade operacional. Seu trabalho reflete diretamente na atividade operacional da Cia influenciando nos objetivos e metas traçadas para o policiamento. 30

31 FUNÇÕES DO AUXILIAR DE MATERIAL Dentre as inúmeras atividades que deve realizar o Auxiliar de Material destacam se quanto aos materiais: a. Controle dos materiais que estão sob sua responsabilidade, inspecionando os materiais armazenados, em uso ou distribuídos; b. A documentação necessária à requisição de suprimentos para a Subunidade; c. Controlar o recebimento, distribuição e armazenagem dos suprimentos; d. Manter atualizada a Listagem de Controle de Material (LCM) da Subunidade; e. Exercer controle sobre a relação de materiais distribuídos aos Dst PM e S Dst PM; f. Auxiliar o Cmt de Cia na verificação diária do estado de conservação de todo material operacional, em especial armamento, munição, algemas, rádios de comunicação, coletes balísticos e viaturas; g. A realização de inventário físico quando da substituição por período superior a 3 (três) meses ou definitiva do responsável pela carga, ou sempre que houver dúvidas quanto a exatidão da escrituração; h. Confeccionar o Termo de Passagem da Carga da OPM, em casos de afastamento superior a 30 (trinta) dias, ou substituição definitiva do Detentor Executivo; i. Fornecimento aos detentores usuários relação dos materiais a eles distribuídos; j. Proceder à identificação individualizada de cada material permanente (etiquetas); k. Confeccionar os Termos de Responsabilidades, que devem ser afixados em todos os ambientes da Cia. CONSERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES Dentre as inúmeras atividades, o Auxiliar de Material deverá diariamente observar a MANUTENÇÃO DAS INSTALAÇÕES, para tanto deve verificar: a. Vazamento nas instalações hidráulicas, (torneiras, chuveiros, válvulas de descarga); b. O perfeito funcionamento das instalações elétricas, (tomadas, interruptores, chuveiros, lâmpadas); c. O estado das tampas dos vasos sanitários, o funcionamento de fechaduras, trincos, dobradiças; 31

32 d. O estado das antenas de rádio; e. Verificar se os extintores estão com a carga em ordem; f. A necessidade de reparos e pinturas das dependências da Subunidade; g. A necessidade de troca de azulejos, vidros, pisos, tacos, tábuas; h. Em constatando irregularidades deverá buscar saneá-las com os reparos necessários à boa conservação das instalações. OBSERVAÇÕES: As dependências da Cia devem ser mantidas em boas condições de higiene, observar o que precisa ser melhorado; arrumar o ambiente, e se houver necessidade de reforma, providenciar orçamentos para manutenção e levar para o Cmt de Cia. O serviço de manutenção é divido em três fases: 1º Escalão: são grupados os serviços de conservação e reparos que não importem na modificação estrutural do prédio. São os serviços para os quais não há exigência de autorização ou aprovação do Órgão Gestor; são todas as substituições de elementos existentes, sem ampliação e/ou modificação, incluindo sistemas hidráulicos, elétricos ou de estruturas, tais como, substituição de lâmpadas, tomadas, fusíveis, chaves, torneiras, registros, válvulas, chuveiros, aparelhos sanitários, desentupimentos, pinturas, reparos de telhados, calhas, condutores, pisos, troca de fechaduras e outros que representam conservação de imóvel existente; 2º Escalão: são os serviços de reforma que acarretam modificações no prédio. Dependem de aprovação do Órgão Gestor e supervisão técnica do Órgão Provedor Central; 3º Escalão: são as grandes reformas, ampliações e construções novas. Depende de aprovação do Órgão Gestor e serão realizadas integralmente sob orientação técnica e supervisão do Órgão Provedor Central, podendo contar com o concurso de terceiros. 32

33 Funções do Aux Mat: Controle e manutenção da Frota 02 h/a CAPÍTULO V CONTROLE E MANUTENÇÃO DA FROTA DA CIA PM. O Cmt de Cia é o sub-detentor da frota da Cia, portanto o Auxiliar de Material deverá verificar diariamente: a. Verificar, diariamente, o estado de conservação dos veículos e sua boa apresentação; b. Providenciar a guarda e abrigo dos veículos; c. Providenciar e controlar escalas de revisão geral; d. Cuidar para que cada veículo seja inspecionado, durante e após o serviço; e. Requisitar manutenção periódica ou eventual de segundo escalão ao órgão detentor; f. Providenciar para que a manutenção de primeiro escalão seja rigorosamente executada. g. Verificar se as viaturas portam o Registro Individual de Viatura (RIV), cujo extravio ou dano implicará em instauração de sindicância h. Orientar devidamente os motoristas sobre as regras de trânsito e as conseqüências do cometimento de infrações às regras de circulação, sobretudo quanto às penalidades, pontuação e valor pecuniário, além das decorrências de caráter disciplinar. i. Executar os trabalhos de escrituração referentes às viaturas da subunidade; j. Controlar o consumo de combustível, óleo, e pneus, identificando as causas do excesso do consumo. k. Inspecionar periodicamente as viaturas com vistas à parte elétrica e mecânica, e conferir os seus equipamentos obrigatórios conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB); l. Verificar o estado geral da pintura, inclusive as características de identificação, prefixo da viatura, emplacamento, etc. 33

34 m. Manter rigoroso controle daquelas baixadas e respectivas causas; DOS USUÁRIOS Ao usuário, incumbe: I - fiscalizar: a. A exatidão do itinerário percorrido; b. A correção de atitudes e habilidades do condutor; c. A fiel observância às disposições contidas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB); d. O estado de conservação do veículo. II - obedecer às normas que regulam o uso do veículo oficial; 1.º - A responsabilidade do usuário, definida neste artigo, limita-se ao período em que o veículo ficar à sua disposição. 2.º - Aos usuários, quando fora da sede do órgão subdetentor, caberá providenciar a guarda dos veículos, observando as normas existentes. CONDUTORES DE VEÍCULOS O condutor de veículo da Frota da Polícia Militar ou nela em uso será o policial militar, preferencialmente Cb ou Sd PM, legalmente habilitado, aprovado em teste aplicado por Banca Examinadora constituída pelo Órgão Setorial. AOS CONDUTORES, INCUMBE a. Inspecionar os veículos antes da partida e durante o percurso, cumprindo fielmente as normas de manutenção de primeiro escalão; b. Zelar pelo veículo, inclusive cuidando das ferramentas, acessórios, documentos e impressos; c. Preencher o impresso de controle de tráfego (ICT) para as viaturas de apoio administrativo ou o Relatório de Serviço Operacional, no caso de viaturas operacionais, 34

35 d. Dirigir corretamente o veículo, obedecendo às disposições do Código de Trânsito Brasileiro e às normas e regulamentos internos e locais; e. Efetuar reparos de emergência durante o percurso. 1.º - A manutenção a cargo do condutor limita-se ao uso das ferramentas e dos equipamentos do próprio veículo. 2.º - A responsabilidade do condutor pelo veículo inicia-se no instante em que receber as chaves, encerrando-se a partir do momento em que as devolver ao responsável por sua guarda. 3.º - Os condutores deverão dirigir veículos da Polícia Militar, devidamente fardados, exceto no caso de veículos de serviços reservados / velados ou em situações especiais devidamente autorizados. INSTRUÇÃO CONTINUADA DO COMANDO SÚMULA DE ICC Nº 67 1º - Policial Militar! A viatura é uma ferramenta importante para a execução de nosso trabalho. Com ela conseguimos combater o crime, proteger vidas e garantir a sensação de segurança à comunidade. Apesar da grande evolução tecnológica da indústria automobilística, a viatura não é um ente autossuficiente: ela depende do ser humano para operar e ser reparada. As I-15-PM regulamentam e orientam todos os procedimentos relativos aos veículos oficiais pertencentes à subfrota da Polícia Militar e, por meio do Anexo III, estrutura a manutenção em cinco escalões, os quais poderão ser realizados por condutores, auxiliares de Motomec e por oficinas terceirizadas. 2º - A Corporação, por meio do CSM/MM, implementou um Modelo de Gestão de Manutenção Automotiva com base nas I-15-PM, que proporcionou a redução de custos e tempo gastos para tal fim, o aumento da qualidade do serviço prestado com base na minimização de retrabalhos, a otimização do atendimento ao cliente com foco na solução de seus problemas e indiretamente, evitar a descontinuidade de prestação de serviços de segurança pública à comunidade devido às baixas mecânicas. O Modelo de Gestão de Manutenção Automotiva baseia-se em três conceitos fundamentais, que orientam a prática da Manutenção em Primeiro Escalão: a) Manutenção Preditiva: monitoramento regular e constante das condições mecânicas reais, através da percepção da redução de rendimento operacional, estabilidade de funcionamento dos sistemas automotivos, ruídos e indicações de anormalidade no painel de instrumentos. Deve-se atentar aos sintomas relacionados diretamente à segurança (freios, suspensão, direção e pneus). Os condutores de viaturas, ao se depararem com estas situações, devem se dirigir à Motomec para que seja iniciada a inspeção técnica pelos auxiliares de Motomec antes que ocorra efetivamente a falha 35

36 crítica, desta forma minimizando ou anulando os danos ao sistema mecânico e conseqüentemente, reduzindo-se o custo de manutenção. b) Manutenção Preventiva: verificação e manutenção programadas com a finalidade de se evitar a falha crítica, desta forma evitando-se os imprevistos que interferem negativamente na atividade fim e reduzindo-se os custos com manutenção. Apresenta custo acima do normal se as inspeções técnicas não forem precisas. Baseiam-se na Tabela Genérica de Manutenção Preventiva (anexa); c) Manutenção Corretiva: manutenção em razão de falha crítica, interferindo negativamente na atividade fim, devido à falta de previsibilidade, e gerando o maior custo econômico em relação aos demais tipos de manutenção, em razão da extensão dos danos à viatura. É TERMINANTEMENTE PROIBIDO: OPM; a. Utilizar veículos operacionais em atividades administrativas das b. Utilizar veículos operacionais para a condução dos detentores de viaturas da categoria usuário funcionais, exceto quando no comando de missões operacionais; c. A circulação de veículos operacionais fora da jurisdição do Órgão Subsetorial, exceto nos casos emergenciais, plenamente justificáveis; d. A condução e utilização de veículos caracterizados por policiais militares em trajes civis; e. A utilização dos veículos de prestação de serviços, no transporte da residência para o serviço e vice-versa, sob pena de responsabilidade do usuário e de quem haja autorizado esse transporte, com exceção dos casos de emergência devidamente justificados e mediante prévia e expressa autorização do Órgão Subsetorial; f. A utilização de veículo da Corporação em atividade diversa para a qual foi destinado. 36

37 ACIDENTES COM VEÍCULOS OFICIAIS Nas apurações dos casos de acidente ou surgimento de danos em viatura pertencente à Subunidade o Aux de Mat deverá encaminhar o veículo ao Oficial de Motomecanização da OPM (MOTOMEC) através de Parte com as seguintes observações: a. Assinado por oficial do órgão sub-detentor; b. Constar o posto ou graduação, RE, nome; c. Unidade e subunidade do condutor do veículo no momento do acidente; d. Número patrimonial; e. Numero do cadastro; f. Prefixo; g. Data, hora e local do acidente; h. Mencionar detalhadamente os motivos concorrentes ou preponderantes para a ocorrência do acidente alegados pelo condutor e; i. Mencionar a necessidade ou não de perícia técnica. DOCUMENTAÇÃO DOS VEÍCULOS OFICIAIS As Subfrotas providenciarão para cada um de seus veículos uma pasta plástica, que conterá, obrigatoriamente: Mapa carga do veículo, relacionando acessórios, equipamentos, ferramentas etc; Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) com seguro obrigatório atualizado; Ficha de Controle de Abastecimento e/ou Cartão de Abastecimento (nova prática) 37

38 Obs: O Cartão de combustível tem seu uso disciplinado em Vídeo Treinamento e NOTA DE INSTRUÇÃO N DL-001.10.10 A referida pasta é de responsabilidade do condutor. Em caso de baixa às oficinas para reparos, a pasta deverá acompanhar o veículo, de modo que este esteja em condições de operar tão logo seja liberado. O RIV impresso não elide o RIV eletrônico, devendo, ambos, conterem os mesmos dados e Portaria do Cmt Geral nº PM1-001/02/10, de 22/02/10 Dispõe sobre o registro e o porte de arma de fogo na Polícia Militar e dá outras providências 03 h/a CAPÍTULO VI PORTARIA do CMT G Nº PM1001/02/10, de 22FEV10. REGISTRO E O PORTE DE ARMA DE FOGO NA POLÍCIA MILITAR DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Artigo 1 Esta Portaria destina-se a regular os procedimentos relativos: I - ao registro e cadastro de armas de fogo pertencentes ao patrimônio da PMESP; II ao registro e cadastro de armas de fogo de uso permitido dos policiais militares, constantes de seus registros próprios; III à autorização para aquisição de arma de fogo de uso restrito por policiais militares; IV à aquisição e transferência de propriedade, por policiais militares, de armas, munições e coletes; V à carga pessoal de arma de fogo pertencente à PMESP; VI o porte de arma de fogo dos policiais militares do serviço ativo, da reserva remunerada e reformados. Artigo 2 Para os efeitos desta Portaria considera-se OPM a Unidade até o nível de Batalhão ou equivalente. 38

39 CLASSIFICAÇÃO DAS ARMAS DE FOGO Artigo 5º Para os fins desta Portaria, a classificação das armas de fogo quanto à portabilidade e ao tipo, são as seguintes: I quanto à portabilidade: a) armas de porte: os revólveres, as pistolas e as garruchas; b) armas portáteis: carabina, escopeta, espingarda, submetralhadora e fuzil. II quanto ao tipo: a) porte (arma curta ou de defesa pessoal): revólver ou pistola; b) longa de alma raiada (para caça ou esporte): carabina ou rifle; c) longa de alma lisa (para caça ou esporte): espingarda ou toda arma congênere de alma lisa de qualquer modelo, calibre ou sistema. DO REGISTRO E DO CADASTRO DAS ARMAS DE FOGO ARMAS PERTENCENTES AO PATRIMÔNIO DA PMESP Artigo 6º - As armas de fogo adquiridas pela PMESP serão registradas na Diretoria de Logística (DL), que manterá o controle desses registros em caráter permanente. Parágrafo único As quantidades e tipos de armamentos, de coletes balísticos e de munições a serem adquiridos pela PMESP, para sua utilização, serão previamente definidos pelo EM/PM. Artigo 7º - As armas de fogo de porte e portáteis pertencentes ao patrimônio da PMESP serão Cadastradas no Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA), por intermédio da DL, o qual manterá banco de dados visando o controle eficaz de tais armas. Parágrafo único O banco de dados acima referido será estruturado com as informações exigidas pelo Comando do Exército, independente daquelas definidas pela PMESP, que tenham por finalidade o controle do seu material bélico. ARMAS DE FOGO PERTENCENTES AOS POLICIAIS MILITARES As armas de fogo de uso permitido e restrito pertencentes aos policiais militares ativos e inativos serão registradas na própria Polícia Militar. O Cmt G é a autoridade competente para expedir o registro próprio das armas de fogo de que trata este artigo, ficando delegada esta competência para o Ch CSM/AM. O CSM/AM manterá banco de dados para os registros próprios das armas particulares dos policiais militares. 39

As armas de fogo de uso restrito adquiridas pelos policiais militares, diretamente na Indústria, por intermédio do CSM/AM, serão registradas na própria Polícia Militar, após remessa de dados para Cadastro no SIGMA e autorização do Comando da 2ª Região Militar. As alterações de características (calibre, comprimento do cano, capacidade e/ou acabamento) das armas de fogo de propriedade de policiais militares, procedidas com a devida autorização da SFPC/2ª RM (a ser obtida pessoalmente pelo interessado), devem ser publicadas em Boletim Interno Reservado. As OPM deverão remeter cópias das publicações mencionadas no parágrafo anterior ao CSM/AM, no prazo de 30 (trinta) dias da publicação, para fins de controle. O policial militar agregado nos termos do artigo 5º do Decreto-lei nº 260/70 permanecerá com o Certificado de Registro de Arma de Fogo e, caso venha a ser excluído da PMESP, aplicar-seá a ele o disposto na Seção I do Capítulo III desta Portaria. 40 ARMAS DE FOGO PERTENCENTES AOS POLICIAIS MILITARES COLECIONADORES, ATIRADORES OU CAÇADORES Os policiais militares colecionadores, atiradores ou caçadores deverão comunicar esta condição ao seu Cmt/Dir/Ch de OPM, mediante Parte. Os policiais militares atiradores devem estar filiados a um clube de tiro, à federação com jurisdição sobre seu domicílio e à confederação nacional, na modalidade de tiro que praticar, se houver. A aquisição de armamento seguirá o previsto em norma da Diretoria de Logística do Exército Brasileiro; O policial militar colecionador, atirador ou caçador deverá registrar sua arma de fogo particular no Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 2ª Região Militar (SFPC/2ª RM), a qual será cadastrada no SIGMA, devendo o policial encaminhar ao Cmt/Dir/Ch de sua OPM, cópia do Certificado de Registro e do Mapa de Armamento emitidos pelo Exército Brasileiro, para publicação em Boletim Interno Reservado. Parágrafo Único - As OPM deverão remeter cópia das publicações mencionadas no caput deste artigo ao CSM/AM, no prazo de 30 (trinta) dias da publicação, para fins de controle e inclusão no SICARM. DA EXPEDIÇÃO DO CERTIFICADO DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO PERTENCENTE À POLICIAL MILITAR DAS ARMAS DE FOGO DE USO PERMITIDO Artigo 15 - O CSM/AM expedirá o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF) referente às armas de fogo de uso permitido pertencentes aos policiais militares ativos e inativos, adquiridas no Comércio ou na Indústria. Artigo 16 O Certificado de Registro de Arma de Fogo será expedido com base no cadastro do CSM/AM e conterá diversos dados referentes ao formulário, ao policial e do armamento tais como: a) as inscrições Polícia Militar do Estado de São Paulo e Características da Arma ; 40

b) brasão do Estado de São Paulo; c) logomarca da PMESP; d) as inscrições De acordo com a Legislação Vigente, Válido somente com a apresentação da Identidade Funcional da Polícia Militar e Não plastificar este documento ; e) validade (três anos da data de emissão); f) posto, nome e assinatura da autoridade policial militar competente para a expedição. g) nome; h) posto / graduação, RE e RG. i) espécie (tipo); j) marca; d) calibre; l) número; Parágrafo único O CRAF manterá a sua validade, mesmo que o proprietário da arma tenha seu posto, graduação ou situação alterada, devendo ser atualizado somente na ocasião da próxima renovação. 41 DAS ARMAS DE FOGO DE USO RESTRITO Artigo 17 O CRAF da arma de uso restrito, pertencente à policial militar, adquirida diretamente na indústria por intermédio do CSM/AM, será expedido pela própria PMESP, por delegação do Comando da 2ª Região Militar do Exército. DAS ARMAS DE FOGO DOS POLICIAIS MILITARES COLECIONADORES, ATIRADORES OU CAÇADORES Artigo 18 O CRAF das armas pertencentes à policial militar colecionador, atirador ou caçador será expedido pelo Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 2ª Região Militar(SFPC/2ª RM). 41

42 DAS PESSOAS QUE INGRESSAM NA CARREIRA POLICIALMILITAR POSSUINDO ARMA DE FOGO Artigo 19 A pessoa admitida na Polícia Militar, proprietária de arma de fogo, deverá, por intermédio da OPM responsável pela realização do respectivo Curso de Formação ou Estágio, cadastrá-la junto ao CSM/AM, que expedirá o CRAF da Polícia Militar, após a devida publicação do cadastro em Boletim Interno Reservado da OPM. Parágrafo único O CSM/AM enviará os dados da arma da pessoa admitida na PMESP para o devido cadastro no SIGMA, informando ao SINARM sobre a alteração do local de registro. DO FURTO, ROUBO OU EXTRAVIO DO CERTIFICADO DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO Artigo 20 - O policial militar proprietário de arma de fogo de uso permitido e restrito comunicará imediatamente à sua OPM o extravio, furto ou roubo do CRAF, bem como a sua recuperação, além de fazer o registro no Distrito Policial ou na Internet (Delegacia Eletrônica), para que o CSM/AM possa expedir a 2ª via desse documento. pelo Parágrafo único Durante o período entre o extravio, furto ou roubo e a emissão da 2ª via CSM/AM a arma deverá ficar depositada na residência ou na Reserva de Armas da OPM de vinculação do interessado. Artigo 21 Ocorrendo extravio, furto ou roubo do CRAF de arma de fogo pertencente à policial militar atirador, colecionador ou caçador, este fará o registro do fato no Distrito Policial ou na Internet (Delegacia Eletrônica) e confeccionará Parte relatando o ocorrido, anexando cópia do boletim de ocorrência, endereçando-a ao seu Cmt imediato. Parágrafo único - A emissão da 2ª via do CRAF será expedida pelo Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados da 2ª Região Militar (SFPC/2ª RM) por conta do interessado. Artigo 22 Nas situações em que o CRAF é localizado, e foram praticados os procedimentos constantes nos artigos 20 e 21, o mesmo deverá ser inutilizado e arquivado na PI (Pasta Individual) do interessado. Artigo 23 O extravio, o furto ou o roubo do CRAF serão publicados em Boletim Interno Reservado, e a OPM deverá remeter cópia do Boletim de Ocorrência e/ou da publicação ao CSM/AM para atualização de seu cadastro. Artigo 24 O policial militar inativo que tiver o seu CRAF roubado, furtado ou extraviado, registrará o fato no Distrito Policial ou pela Internet (Delegacia Eletrônica) e comunicará, por escrito, o Cmt, Dir ou Ch da OPM detentora dos seus Assentamentos Individuais, que remeterá o expediente ao CSM/AM para a emissão de novo Certificado, e desde que não seja colecionador, atirador ou caçador. 42

43 DA REVOGAÇÃO DO CERTIFICADO DE REGISTRO DE ARMA DE FOGO DOS POLICIAIS MILITARES EXONERADOS, DEMITIDOS OU EXPULSOS Artigo 25 - Na hipótese de exoneração, demissão ou expulsão do policial militar, a OPM deverá recolher o CRAF expedido pela Polícia Militar, encaminhando-o ao CSM/AM, juntamente com a respectiva Planilha de Alteração de Cadastro de Arma de Fogo. Parágrafo único Caso não seja possível recolher o CRAF, o Cmt, Dir ou Ch deverá fazer essa observação e justifica-la no documento que encaminhar a Planilha de Alteração de Cadastro de Arma de Fogo. Artigo 27 A OPM cientificará, por escrito, o policial militar exonerado, demitido ou expulso, da necessidade de regularização da arma de fogo de que seja proprietário, junto ao órgão competente da Polícia Federal e, até que seja feita tal regularização, referido armamento poderá ficar guardado em sua reserva de armas pelo prazo máximo de 18 (dezoito) meses, quando o mesmo será entregue à Polícia Federal, nos termos do artigo 31 da Lei Federal nº 10.826/03. 2º - Caso o policial militar exonerado, demitido ou expulso se recuse a deixar a arma guardada na reserva de armas de sua última OPM, o Cmt, Dir ou Ch da Unidade, após a revogação do CRAF pelo CSM/AM, deverá comunicar a irregularidade (arma sem registro) ao Distrito Policial da respectiva circunscrição. 3º - O Oficial P/4 da OPM responsável pela guarda da (s) arma (s) de fogo particular(es) de policial militar suscetível de entrega à Polícia Federal para destruição nos termos do artigo 32 da Lei Federal 10.826, de 23 de dezembro de 2003, em decorrência do prazo previsto no nº 4 do 1º deste artigo ter expirado, deverá notificar, por escrito, antecipadamente o interessado ou seu representante legal, devendo transferir-lhes a eventual indenização prevista no regulamento da citada lei, se houver. 4º - Após a realização da entrega prevista no parágrafo anterior, o ato deverá ser publicado em Boletim Interno Reservado da OPM e no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de publicação, uma cópia deverá ser remetida ao CSM/AM para a devida atualização do cadastro. DOS POLICIAIS MILITARES INAPTOS Artigo 28 O policial militar com proibição ou restrição de uso de arma de fogo que se recusar a entregar sua arma particular à autoridade policial militar competente terá o seu CRAF revogado, ato que deverá ser publicado em Boletim Geral Reservado. 1º A revogação do CRAF e a consequente publicação em Boletim Geral Reservado serão atos praticados pelo Ch CSM/AM. 43

2º - As OPM que tiverem policiais militares na situação mencionada no caput deste artigo deverão encaminhar documentação ao CSM/AM, para que seja procedida tal revogação. 3º - Ao ser revogado o CRAF, o Cmt, Dir ou Ch da OPM do policial militar comunicará a irregularidade (arma sem registro) ao Distrito Policial da circunscrição onde o mesmo resida. 44 DO PORTE DE ARMA DE FOGO POR POLICIAIS MILITARES DOS POLICIAIS MILITARES DO SERVIÇO ATIVO Artigo 29 O porte da arma de fogo de uso permitido e de uso restrito, é inerente ao policial militar, com validade em todo território nacional, mediante apresentação da Cédula de Identidade Funcional, instituída pelo Decreto Estadual nº 14.298, de 21 de novembro de 1979. 1º As armas de fogo a que se refere o caput deverão pertencer ao patrimônio da PMESP ou estarem devidamente registradas em nome do portador, cujo CRAF seja emitido pelo CSM/AM. 2º - O porte de arma também é válido para as armas pertencentes a outros órgãos do Governo estadual, da União, de outros Estados da Federação ou de Municípios, utilizadas em face de contrato ou qualquer outra modalidade de cooperação. 3º - Quando o policial militar estiver de folga, o porte de arma de fogo citado no caput, será válido somente para as armas classificadas como de porte, sendo vedada a sua aplicação para as armas portáteis. Artigo 30 O Cmt, Dir ou Ch de OPM é a autoridade policial militar competente para autorizar: I a carga de arma de fogo pertencente à PMESP; II a utilização da arma particular em serviço; III o porte de arma de fogo pertencente ao patrimônio da PMESP em outra unidade federativa. Parágrafo único As autorizações mencionadas neste artigo podem ser revogadas a qualquer tempo, a juízo do Cmt, Dir ou Ch da OPM.. Artigo 31 A autorização para o porte de arma de fogo pertencente ao patrimônio da PMESP (Anexo G ) em outra unidade federativa ocorrerá quando o policial militar estiver no exercício de suas funções institucionais ou em trânsito. 1º - O trânsito compreende todas as situações em que o policial militar não esteja exercendo funções institucionais. 2º - A autorização de carga de arma de fogo, com validade de até 06 (seis) meses, em outra unidade federativa por motivos de trânsito deverá ser motivada por parte circunstanciada e publicada em Boletim Interno Reservado. Artigo 32 Para portar arma de fogo de uso permitido e de uso restrito, o policial militar deverá observar as seguintes regras: 1. quando de serviço com arma da PMESP, deverá portar somente a Cédula de Identidade Funcional; 3. quando de serviço ou de folga com arma particular, deverá portar a Cédula de Identidade Funcional e o CRAF (Anexo B ). 44

4. quando de folga, sendo colecionador, atirador ou caçador, para a(s) arma(s) particular(es) cujo(s) Certificado(s) de Registro tenha sido emitido pelo Serviço de Fiscalização de Produtos Controlados (SFPC/2ª RM), deverá portar a Cédula de Identidade Funcional, o CRAF e o Porte de Arma de Fogo ou a Guia de Trafego Especial (GTE) emitidos pelo Exército Brasileiro. 1º - É facultado ao Detentor Executivo de armamento, autorizar, mediante solicitação escrita do policial militar subordinado, por até 60 (sessenta) dias, a entrega de arma de fogo de porte pertencente ao patrimônio da PMESP, de modo que este poderá portá-la no horário de folga. 45 2º - O Detentor Executivo de armamento das OPM que possuem cursos de formação poderá, através de Ordem de Serviço, autorizar que os discentes, em razão dos estágios operacionais, portem arma de fogo da Corporação, inclusive nos horários de folga. 3º - O Detentor Executivo de armamento das OPM poderá, através de Ordem de Serviço, autorizar que os seus subordinados, em razão da participação em operações extraordinárias, portem arma de fogo da PMESP, inclusive nos horários de folga, nos 03 (três) dias que antecedem e sucedem o evento. (AC). Artigo 33 O policial militar fora de serviço poderá portar arma de fogo em locais onde haja aglomeração de pessoas em virtude de evento de qualquer natureza, obedecidas as seguintes condições: I não conduzir a arma ostensivamente; II cientificar o policiamento no local, se houver, fornecendo nome, posto ou graduação, Unidade e a identificação da arma. Parágrafo único O policial militar que desejar ingressar em estabelecimentos privados, desde que não seja para o atendimento de ocorrência policial, e caso seja solicitado pela segurança local, deverá fornecer seu nome, posto ou graduação, Unidade e a identificação da arma. Artigo 34 É vedado o porte de arma de fogo: 1. ao policial militar ao qual foi determinada a proibição ou a restrição, seja judicial ou médica, no tocante ao uso de arma de fogo; 2. ao Sd PM 2 ª Classe, durante a frequência ao Curso de Formação de Soldado PM, em seu Módulo Básico, salvo quando em serviço ; 3. aos Al Of PM que estiverem frequentando o 1º ano do Curso de Formação de Oficiais, com exceção daqueles oriundos das fileiras da Corporação que já tenham concluído o Curso de Formação de Soldado PM; 4. aos 2 º Ten PM Estagiários que estiverem frequentando o Estágio de Adaptação de Oficiais ao Quadro de Oficiais de Saúde da Polícia Militar. 45

Artigo 35 O policial militar agregado em razão de licença sem vencimentos que não possua restrição de uso de arma, poderá portar arma de fogo particular, não sendo necessária a realização da avaliação médica e psicológica prevista no artigo 64 desta Portaria. Artigo 36 O policial militar enquadrado na condição estabelecida no artigo anterior, deverá solicitar, por escrito, ao Cmt, Dir ou Ch da OPM em que estiver lotado, a possibilidade de portar sua arma de fogo particular durante o período do afastamento, e em sendo autorizado, permanecerá com a sua carteira de identidade funcional que deverá ser portada junto com o Certificado de Registro de Arma de Fogo. (NR) 46 DO PORTE PELOS POLICIAIS MILITARES ATIRADORES, CAÇADORES OU COLECIONADORES Artigo 37 Os policiais militares atiradores, colecionadores ou caçadores para poderem portar as armas cadastradas e registradas na 2ª Região Militar, deverão solicitar o porte de arma de fogo junto ao Comando do Exército. DA AUTORIZAÇÃO DE CARGA PESSOAL DE ARMA DE FOGO Artigo 38 O Cmt, Dir ou Ch de OPM é a autoridade policial militar competente para autorizar, conforme modelo constante do Anexo E, a carga pessoal de uma arma de fogo de porte pertencente ao patrimônio da PMESP. Parágrafo único O Cmt, Dir ou Ch de OPM deverá solicitar a Autorização de CargaPessoal de Arma de Fogo ao seu superior imediato. Artigo 39 A autorização constitui ato discricionário do Cmt, Dir ou Ch de OPM, observado os critérios de conveniência e de oportunidade, podendo ser revogada a qualquer tempo. Artigo 40 - A Autorização para Carga Pessoal de Arma de Fogo, referente à arma de porte semiautomática, somente poderá ser expedida ao policial militar habilitado ao uso de pistola semiautomática. Artigo 41 O detentor usuário deve sempre ter a arma consigo, e na impossibilidade, ou se não quiser ou não puder portá-la, deverá guarda-la em local seguro, conforme o disciplinado no artigo 179 desta Portaria, ou poderá deixa-la na Reserva de Armas de uma OPM, retirando- a imediatamente depois de cessado o motivo. Parágrafo único A arma de fogo recolhida na Reserva de Armas, nas condições do caput deste artigo, somente será guardada por 30 (trinta) dias, quando então será comunicada a OPM detentora do material. Artigo 42 É proibida a autorização de carga pessoal de arma de fogo pertencente ao patrimônio da PMESP ao policial militar inativo e ao policial militar agregado nos termos do artigo 5º do Decreto-lei nº 260/70. Artigo 43 O policial militar movimentado levará consigo a arma que tiver como carga e o registro patrimonial do material será diretamente transferido à nova OPM, assim que incluído no estado efetivo da OPM de destino. (NR) 1º - O policial militar, quando da sua movimentação, apresentação em curso ou retorno dele, deverá apresentar a arma que detém como carga, ao Oficial P/4 da OPM de onde está sendo movimentado e da onde está sendo apresentado. 46

2º - O policial militar, ao passar para a inatividade ou for exonerado, deverá entregar, ao Oficial P/4 da OPM onde estava classificado, a arma a ele disponibilizada como carga, devendo este Oficial encaminhar sua arma ao CSM/AM, a qual após vistoria, será incluída na reserva estratégica da Corporação. (AC) Artigo 44 O policial militar detentor usuário de arma de fogo pertencente ao patrimônio da PMESP zelará por sua manutenção de primeiro escalão e conservação, responsabilizando-se por sua guarda, nos termos do artigo 179 da norma. 1º Após a expedição da Autorização de Carga de Arma de Fogo, o ato será publicado em Boletim Interno Reservado, sendo transcrito o número do boletim no assentamento individual do policial militar interessado. 2º No caso de afastamentos superiores a 60 (sessenta) dias, o detentor usuário deverá restituir a arma à reserva de armas da OPM, sendo facultado ao Cmt, Dir, Ch de OPM, autorizar, por igual período, e mediante solicitação escrita do policial militar subordinado, a permanência com a carga durante afastamento regulamentar, de modo que este possa portá-la, com o objetivo de garantir a sua segurança pessoal. 47 DAS FORMALIDADES PARA A OBTENÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE CARGA DE ARMA DE FOGO Artigo 46 O policial militar ao solicitar a Autorização de Carga de Arma de Fogo preencherá o Formulário de Solicitação de Carga de Arma de Fogo da Corporação (PML77) e assinará o Termo de Responsabilidade (Anexo H ), caso contrário não terá a carga da referida arma. Artigo 47 A carga de arma de fogo será controlada pelo Sistema Integrado de Patrimônio e Logística (banco de dados armazenados em servidor e com redundância). (NR) I registro em sistema eletrônico confiável (banco de dados armazenado em servidor e com redundância), e em livro tipo Ata modelo PM C-30 que conterá termos de abertura e encerramento, no qual se lançarão, sucessivamente, os dados identificadores do detentor usuário, da arma de fogo e do período que esta ficará sob responsabilidade do policial militar, com as assinaturas do armeiro e do detentor usuário, bem como o número da autorização para carga; II os registros relativos à carga de arma de fogo da PMESP por policiais militares, serão guardados pela Administração durante o período de 20 (vinte) anos, contados a partir da data do último lançamento. DO TERMO DE RESPONSABILIDADE Artigo 48 O policial militar para ter carga de arma de fogo pertencente ao patrimônio da PMESP deverá assinar o termo de responsabilidade (Anexo H), o qual será único, mesmo que tenha outros materiais bélicos como carga pessoal, tais como colete de proteção balística, algemas e cassetetes ou tonfas. 1º - O valor da arma será inserido no Termo de Responsabilidade diretamente do Sistema Integrado de Patrimônio e Logística. 47

2º - Quando da perda da arma de fogo pertencente à PMESP, independentemente do valor consignado no Termo de Responsabilidade, dever-se-á solicitar o laudo de avaliação ao CSM/AM, o qual trará o valor exato da arma, considerando-se a sua depreciação. 3º - O Termo de Responsabilidade deverá ser mantido na PI do Policial Militar que obtiver a autorização para a carga de arma de fogo da PMESP, acompanhando-o para todas as OPM que o Policial Militar vier a ser movimentado, sendo encaminhado ao Ofício de apresentação. (NR) 48 DOS CASOS DE IMPEDIMENTO E SUSPENSÃO DA AUTORIZAÇÃO DE CARGA DE ARMA DE FOGO 48