ME-23 MÉTODOS DE ENSAIO DETERMINAÇÃO DE ABRASÃO LOS ANGELES DE AGREGADOS DOCUMENTO DE CIRCULAÇÃO EXTERNA 1
ÍNDICE PÁG. 1. INTRODUÇÃO...3 2. OBJETIVO...3 3. S E NORMAS COMPLEMENTARES...3 4. DEFINIÇÕES...4 5. APARELHAGEM...4 6. EXECUÇÃO DO ENSAIO...5 7. RESULTADOS...9 2
1. INTRODUÇÃO Este método de ensaio adotado pela PCR tem grande correspondência com a norma NBR-6465 de 1984 da ABNT. 2. OBJETIVO O objetivo é a descrição do método para a determinação da abrasão Los Angeles de agregados. 3. S E NORMAS COMPLEMENTARES Na aplicação desta norma é necessário consultar: NM 0051:96 Agregado graúdo Ensaio de Abrasão dos Angeles. NBR-NM-ISO 2395:97 Peneiras de Ensaio e Ensaio de Peneiramento Vocabulário NBR-NM-ISO 3310-1:97 Peneiras de Ensaio Requisitos Técnicos e Verificação Parte 1 Peneiras de Ensaio com Tela de Tecido Metálico. NBR-NM-ISO 3310-2:97 Peneiras de Ensaio Requisitos Técnicos e Verificação Parte 2 Peneiras de Ensaio com Chapa Metálica Perfurada. NM 0051:96 Agregado Graúdo Ensaio de Abrasão Los Angeles 3
4. DEFINIÇÕES Para os efeitos desta norma, são adotadas as seguintes definições: a) Abrasão Los Angeles de agregado Desgaste sofrido pelo agregado, quando colocado na máquina Los Angeles juntamente com uma carga abrasiva, submetido a um determinado número de revoluções desta máquina à velocidade de 30 rpm a 33 rpm, conforme item (6.d). O desgaste é convencionalmente expresso pela porcentagem em peso do material que após o ensaio passa pela peneira de malhas quadradas de 1,7 mm (peneira ABNT n 12). b) Agregado Pedra britada, o pedrisco e o pedregulho. 5. APARELHAGEM A execução deste ensaio, requer os aparelhos e materiais indicados a seguir: a) Balança com capacidade de pelo menos 10 kg e sensibilidade de 1 g; b) Esferas de ferro fundido com aproximadamente 47,6 mm de diâmetro, pesando cada uma entre 390 g e 445 g, apresentando superfície uniforme e composição química de acordo com o Quadro 1; c) Estufa capaz de manter a faixa térmica de trabalho entre 105 e 110 C; 4
d) Máquina Los Angeles, de acordo com a Figura 1. A máquina deverá ser fabricada, fixada e operada para manter uma velocidade periférica uniforme. Quadro 1 Limites de composição química 6. EXECUÇÃO DO ENSAIO a) Graduação da amostra A amostra para ensaio de cada uma das graduações A, B, C, D, E, F e G deve ter a massa indicada no Quadro 2. A representatividade deste ensaio está intimamente ligada à granulometria do material ensaiado, portanto a graduação escolhida para o ensaio deverá ser aquela de granulometria mais próxima possível da que deverá ser usada na obra. O ensaio poderá, entretanto, ser executado em outra graduação, a critério dos interessados e com autorização prévia de SSP. 5
b) Preparação da amostra Fixada a graduação a ser adotada no ensaio, a amostra deve ser preparada de acordo com as indicações que seguem: 6
material recebido é lavado e seco até se verificar constância no peso, em estufa à temperatura de 105 a 110 C; depois de seco, peneira-se o agregado e quarteiam-se as diferentes porções retiradas nas diferentes peneiras para fornecer a amostra da graduação escolhida; Quadro 2 Graduação para ensaio determinam-se as massas das porções de graduação escolhida, com aproximação de 1 g, e tendo em vista a obtenção das massas especificadas no Quadro 2, obedecendo às respectivas tolerâncias. Reúnem-se, a seguir, as diversas porções da mesma graduação, misturam-se bem e somam-se as massas parciais correspondentes obtendo assim a massa da amostra seca, antes do ensaio (mn). 7
c) Carga abrasiva A carga abrasiva a ser usada para cada graduação deve ser a indicada no Quadro 3. Quadro 3 Carga abrasiva Deve-se verificar periodicamente se as esferas satisfazem às condições fixadas quanto à massa, dimensões e uniformidade de superfície. d) Procedimento A execução deste ensaio exige as operações seguintes: Verificada a limpeza interna do tambor, colocam-se no mesmo a amostra e a respectiva carga abrasiva e fecha-se a seguir; 8
Faz-se girar o tambor com velocidade de 30 a 33 rpm até completar 500 rotações, para as graduações A, B, C e D e 100 rotações para as graduações E, F e G, conforme Quadro 2; Folga ou deslizamento no mecanismo muito comumente fornecem resultados que não são comparáveis a outras máquinas Los Angeles que produzem velocidades periféricas constantes; Retira-se todo o material do tambor, separam-se as esferas, limpam-se as mesmas com a escova e faz-se passar a amostra na peneira 1,7 mm rejeitando o material passante; Lava-se o material na própria peneira (1,7 mm), reúne-se o mesmo e em seguida secase em estufa à temperatura entre 105 e 110 C durante, no mínimo, 3 horas; Retira-se o material da estufa, deixá-lo esfriar e determina-se a sua massa com aproximação de 1 g, obtendo a massa da amostra lavada e seca após o ensaio ( )n m'. 7. RESULTADOS A abrasão Los Angeles do agregado é calculada pela fórmula seguinte: onde: An = abrasão Los Angeles da graduação n com aproximação de 1%; n = graduação (A, B, C, D, E, F ou G) escolhida para o ensaio; mn = massa total da amostra seca, colocada na máquina; m'n = massa da amostra lavada e seca após o ensaio. 9
O ensaio será expresso em aproximação de 1%. Quando este método é aplicado a amostras constituídas de fragmentos escolhidos entre os de forma mais aproximada da cúbica, proveniente do britamento manual a partir de blocos de pedra, os resultados da abrasão são, em geral, numericamente menores que os obtidos em agregados da mesma rocha, proveniente de britamento mecânico. A interpretação do resultado deverá também levar em conta a composição mineralógica, estrutura da rocha e a respectiva aplicação do agregado. 10