A VOZ DO TRADUTOR NA TRADUÇÃO DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO UM ESTUDO DE TRADUÇÃO BASEADO EM CORPUS

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Transcrição:

A VOZ DO TRADUTOR NA TRADUÇÃO DO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO UM ESTUDO DE TRADUÇÃO BASEADO EM CORPUS Luciane Reiter Fröhlich Doutoranda em Estudos da Tradução Orientador: Prof. Dr. Marco Rocha TraCor/PGET/UFSC luciane@i-trad.com

Proposta sumarizada do trabalho Trabalhar com corpus paralelo português-alemão Área forense: Código Civil Brasileiro (CCB) x Bürgerliches Gesetzbuch (BGB) Investigar o contexto da tradução (público alvo / uso legal) Identificar a voz do Tradutor: Uso de recursos textuais e paratextuais Fazer um levantamento de padrões linguísticos Levantamento de possíveis correspondências linguísticas Contribuir com a área de estudos que está em franca expansão Facilitar o dialogo com outras investigações linguísticas semelhantes disponibilizando abertamente os resultados obtidos a pesquisadores e tradutores.

Alinhamento teórico A pesquisa está inserida na interface entre os Estudos da Tradução e a Linguística Forense, com base no estudo de corpus paralelo. Sua configuração teórico-metodológica afilia-se a duas das doze áreas de pesquisa em tradução apontadas por Williams e Chesterman (2002, p. 6-27), quais sejam: (i) análise e tradução, com concentração no eixo de comparação de traduções com o texto de partida, e (ii) gêneros da tradução, focando textos da área forense. Esteio forense: Malcom Coulthard ( pai da linguística forense, fundador do Centro de Linguística Forense CFL/ Aston University), Gibbons (3 áreas de atuação da LF), Miriam dos Santos (norma jurídica), Duarte Quaresma (verbos do domínio jurídico/ proposta de organização ontológica, Processamento de Linguagem Natural/PLN)

Contexto Investigativo Área forense Código Civil Brasileiro (CCB) x Código Civil Alemão (BGB) Similaridades (forma e conteúdo) Voz do Tradutor Padrões linguísticos

Contexto Investigativo Área Forense A linguística forense pode ser definida como uma interface entre a linguagem e a lei. Duas de suas características definidoras são: i) é uma disciplina multifacetada e ii) seu estudo revela uma natureza complexa, que inclui uma variedade de áreas de pesquisa que estão relacionadas com a língua administrativa, legal e jurídica. Neste sentido, segundo Gibbons 1994, existem três grandes áreas de atuação da linguística forense: 1. A linguagem da lei: é a linguagem dos textos legais, ou seja, a linguagem com que são escritas as leis e suas formas de interpretação; 2. A linguagem dos processos legais: é a linguagem como instrumento para a argumentação legal tanto nas exposições orais, como na elaboração de sentenças; 3. Evidências linguísticas nos processos legais: o uso, a validade e a confiabilidade de evidências linguísticas em processos judiciais, ou seja, a análise de material linguístico em diferentes níveis (fonológico-fonético, morfossintático, lexico-semântico, pragmático-discursivo) e seu valor probatório no desenvolvimento dos processos.

Contexto Investigativo O Código Civil Brasileiro O atual código civil substituiu o primeiro Código Civil Brasileiro, Lei Nr. 3.071 de 1. de janeiro de 1916, que entrou em vigor em 1917, após 15 anos de discussão no Congresso brasileiro. O autor desse projeto, apresentado em 1901, foi Clóvis Beviláqua, que fora fortemente influenciado pelo código civil alemão (BGB) de 1900. O projeto foi duramente criticado pelos juristas da época, como Rui Barbosa (com sua Réplica), sofrendo alterações até sua aprovação em 1916. Após diversas tentativas de elaboração de novos códigos, uma comissão liderada por Miguel Reale, formada em 1969 durante a ditadura, publica em 1973 o Anteprojeto de Código Civil, fortemente influenciado pelo CC italiano. Ele é transformado no projeto de Lei Nr. 634, de 1975 e somente em 2002, no governo de Fernando Henrique, o Congresso retoma o seu exame e o aprova. (Cf. http://pt.wikipedia.org/wiki/c%c3%b3digo_civil_brasileiro)

Contexto Investigativo Corpus Corpus paralelo formado de porções linguísticas da terminologia forense, extraídas da tradução de partes do Código Civil Brasileiro para a língua alemã Disponível digitalmente (pdf) no portal advocatício Advokaturbüro Wolf, Suíça 2.046 artigos, divididos em 7 partes (no portal Wolf), 5 traduzidos, sendo 1 ainda indisponível

Configuração metodológica LC Corpus paralelo: * Código Civil Brasileiro (CCB) * Brasilianisches Zivilgesetzbuch (Tradução para o alemão) I Análise do corpus; II Seleção e organização do material; III Alinhamento; IV Processamento com uso das ferramentas do programa WordSmith. V Apresentação dos resultados

Contexto Investigativo Estrutura do Código Civil Brasileiro A nova codificação tem 2.046 artigos organizados da seguinte maneira: Parte geral I Das pessoas II Dos bens III Dos fatos jurídicos Parte Especial I Do direito das obrigações II Do direito de empresa III Do direito das coisas IV Do direito de família V Do direito das sucessões Parte final ou Das disposições finais e Transitórias

Voz do Tradutor Padrões e correspondências linguísticas CORPUS FONTE (PORTUGUÊS) CORPUS ALVO (ALEMÃO) Parte Geral Livro I: Das Pessoas Allgemeiner Teil I. Buch: Über die Personen (über + Akk x von x Ø como no BGB, Bürgerliches Gesetzbuch) Art. 8. Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião [...] Art. 8 Falls zwei oder mehr Personen bei der selben Gelegenheit ableben [...] (Personen x Individuum / ableben x sterben) Livro III, cap. IV, seção I: Do Erro ou Ignorância Buch III, Kapitel IV, 1. Abschnitt: Über Irrtum und Ungewissenheit (Unkenntnis) Ø artigo (der Irrtum), uso de explicação (Ungewissheit = insegurança, incerteza) => e Ignoranz (Unwissenheit)

Considerações finais A voz do tradutor interfere na apresentação e conteúdo do texto traduzido (escolha lexical); Há padrões linguísticos pré-determinados que sofrem pouca interferência (organização paragrafal) O gênero (linguagem forense) controla as escolhas do registro textual, que por sua vez controla as escolhas da linguagem a ser utilizada Há necessidade de posterior análise paralela comparável (Bürgerliches Gesetzbuch x Schweizerisches Zivilgesetzbuch)

Bibliografia BAKER, Mona (2004): A corpus-based view of similarity and difference in translation. In: International Journal of Corpus Linguistics 9:2. John Benjamins Publishing Company. P. 167193. ISSN: 1384-6655/E-ISSN: 1569-9811. BEVILÁQUA, Clóvis, Código Civil dos Estados Unidos do Brazil Commentado, vol. I, Rio: Livraria Francisco Alves, 1916. COULTHARD, Malcom. Some forensic applications of descriptive linguistics. Revista de Estudos Linguísticos - Veredas. Linguagens e Direito. Universidade Federal de Juiz de Fora. V. 9, n. 1 e 2, jan/dez 2005. Juiz de Fora UFIF. Pg. 09-28. ISSN 1415-2533. Fleuri, Lilian; Vasconcellos, Maria Lúcia e Pagano, Adriana. A Representação do Participante Tradutor/Translator em Translators Through History e Os Tradutores na História. Cadernos de Tradução, ISSN 2175-7968, Florianópolis, Brasil. GIBBONS, J. Language and the Law. Londres: Longman, 1994. SARDINHA, Tony Berber (2004): Linguística de corpus. Barueri, SP: Manole. VARELA, Paulo Jr. O uso de atributos estilométricos na identificação da autoria de textos. Diss. PUC. 2010. WILLIAMS, Jenny; CHESTERMAN, Andrew. The Map. Manchester, New York: St. Jerome Publishing, 2002.

Bibliografia Urls Advokaturbüro Wölf: http://www.law-wolf.ch/gesetze-de.php Código civil: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406.htm BGB (Alemanha): http://www.gesetze-im-internet.de/bgb/index.html CFL: http://www.forensiclinguistics.net/cfl_resources.html

Agradecimentos Ao Escritório de Advocacia Wolf/Suíça, dirigido por Burkard J., que gentilmente me colocou à disposição as traduções para que eu pudesse montar meu corpus de pesquisa. =>As traduções do Código Civil podem ser acessadas no portal: http://www.law-wolf.ch/gesetze-pt.php Ao Grupo de Pesquisa TraCor pelas inúmeras discussões teóricas e apoio intelectual. À PRPG/UFSC e à Secretaria do Programa de Pós-Graduação PGET pelo apoio financeiro.

Agradecimentos PGET UFSC

Código Civil Brasileiro (CCB) Brasilianisches Zivilgesetzbuch ZZB