REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO (TCPG)

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FACULDADES ALVES FARIA (ALFA) PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DA PÓS-GRADUAÇÃO (TCPG) GOIÂNIA JANEIRO DE 2016

Art. 1º - O Regulamento do Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação (TCPG) das Faculdades Alves Faria (ALFA) tem por finalidade apresentar as diretrizes para elaboração do trabalho final de curso, exigido para a concessão de diploma de Pós-Graduação, conforme diretrizes do Conselho Nacional de Educação, por meio da Resolução n. 1, de 08/06/2007. Art. 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso, de acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), consiste em documento que representa o resultado de estudo, devendo expressar conhecimento do assunto escolhido, que deve ser obrigatoriamente emanado da disciplina, módulo, estudo independente, curso, programa e outros ministrados (NBR 14724, 2011, p. 3). Art. 3º - O trabalho de conclusão de curso consiste em uma investigação teórico-prática sobre um determinado objeto de estudo, devendo refletir, além dos conhecimentos obtidos ao longo do curso, a capacidade de síntese do aluno e sua competência de integrar conceitos teóricos e atividades práticas para solucionar problemas em sua área de formação ou atuação. Parágrafo único O Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação Lato Sensu (TCPG) da Faculdades Alves Faria (ALFA) tem caráter obrigatório para a concessão de CERTIFICADO, devendo ser realizado com orientação de um Professor e seguindo as diretrizes do Ministério da Educação (MEC) e as condições, critérios e procedimentos definidos neste Regulamento. Art. 4º - O TCPG está organizado de acordo com as etapas requeridas pelo processo de investigação científica, compreendendo seu planejamento, execução e avaliação, e segue as normas da ABNT para apresentação de trabalhos acadêmicos. Art. 5º - A etapa de planejamento é realizada durante a disciplina Metodologia Científica (Projeto de Pesquisa), que tem por objetivo instrumentalizar o aluno para que possa elaborar o planejamento da pesquisa que pretende desenvolver. Parágrafo primeiro A ementa da disciplina Metodologia Científica (Projeto de Pesquisa) deve propiciar que o aluno tenha sua iniciação nas práticas de investigação científica, devendo abordar conteúdos, como: etapas de uma pesquisa acadêmica; tipos de pesquisa; métodos, técnicas e procedimentos de coleta, análise e interpretação de dados; orientações para uso de padrões de referências, citações, redação e apresentação de trabalhos acadêmicos; estrutura e elementos de um projeto de investigação científica. Parágrafo segundo - A disciplina Metodologia Científica (Projeto de Pesquisa) é ministrada de forma semipresencial, utilizando-se um ambiente virtual de aprendizagem, com a realização de encontros presenciais, plantões de dúvidas e acompanhamento online pelo Professor. Parágrafo terceiro - O resultado esperado da disciplina Metodologia Científica (Projeto de Pesquisa) é o planejamento da investigação que o aluno pretende desenvolver como Trabalho de Conclusão de Curso, a ser apresentado pelo aluno, ao final da disciplina, no formato impresso, para ser avaliado por um Professor designado pela Coordenação (Apêndice A Roteiro para elaboração do Projeto de Pesquisa). Parágrafo quarto - A disciplina Metodologia Científica (Projeto de Pesquisa) é pré-requisito para a disciplina Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação (TCPG). Art. 6º - A etapa de execução da pesquisa é realizada durante a disciplina Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação (TCPG), que tem por objetivo orientar o aluno na realização da pesquisa, na elaboração do trabalho final e na sua avaliação. Parágrafo primeiro - As atividades desenvolvidas na disciplina TCPG devem ter um enfoque tanto reflexivo quanto investigativo, buscando-se fomentar e estimular o aluno para a pesquisa e suas aplicações, preparando-o para 2

assumir um espírito empreendedor e crítico, em conformidade com os fundamentos aprendidos no decorrer do curso de Pós-Graduação. Parágrafo segundo - O resultado esperado da disciplina TCPG é a apresentação, por parte do aluno, do seu trabalho de conclusão de curso, a ser avaliado por Banca Examinadora, formada por, no mínimo, um Professor Leitor e pelo Professor Orientador, que a preside. Parágrafo terceiro - A disciplina TCPG é desenvolvida por meio de, pelo menos, seis encontros presenciais entre o Professor Orientador e seu orientando, sendo o sexto encontro reservado para realização da Banca Examinadora. Parágrafo quarto A realização da Banca Examinadora só poderá ocorrer após o aluno ter concluído todos os créditos e dentro do prazo previsto para a integralização de seu curso. Art. 7º - O trabalho de conclusão de curso da Pós-Graduação deve ser uma produção de autoria do aluno, sendo que a cópia de materiais de outros autores sem a devida referência caracteriza plágio e acarreta punições legais e institucionais, conforme previsto na Lei do Direito Autoral (Lei n. 9.610/98). Parágrafo único - Para garantir que todos os alunos tenham conhecimento deste fato, deve ser anexado ao trabalho de conclusão de curso da Pós-Graduação, na versão impressa e digital, termo de compromisso, no qual o aluno declara que seu trabalho é inédito, tendo sido por ele elaborado e não copiado de nenhuma outra fonte, seguindo rigorosamente as normas vigentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (Apêndice B Termo de Autoria). Art. 8º - Serão admitidas diferentes modalidades de trabalhos acadêmicos como trabalho de conclusão da Pós-Graduação, desde que reflitam a assimilação por parte do aluno das teorias e práticas de sua área de conhecimento, representem o resultado de estudo individual, expressem domínio da temática escolhida, e sejam produzidos e apresentados de acordo com as regras e procedimentos da investigação científica. Parágrafo único - As modalidades de trabalho acadêmico devem ser compatíveis com a área de conhecimento, a natureza e a ênfase de cada curso, devendo ser o resultado de uma investigação científica conduzida dentro do rigor científico e metodológico próprio a cada área de conhecimento, apresentando uma contribuição relevante para a construção do saber e para a sociedade. Art. 9º - A Pós-Graduação Lato Sensu da ALFA admite, como trabalho de conclusão de curso, as seguintes modalidades de trabalhos acadêmicos: Monografia, Artigo Científico e Pesquisas de caráter experimental, a critério da Coordenação de cada Curso. Parágrafo primeiro Entende-se por Monografia a produção científica que traz os resultados de uma investigação sobre tema único e bem delimitado, decorrente de leituras, observações, investigações, reflexões e críticas desenvolvidas ao longo do curso (Apêndice C Orientações para elaboração de Monografia). Parágrafo segundo Entende-se por Artigo Científico aquele definido pela NBR 6022 como sendo um texto com autoria declarada, que apresenta e discute ideias, métodos, técnicas, processos e resultados nas diversas áreas do conhecimento (ABNT, 2003, p. 2), podendo ser artigo de revisão ou original. (Apêndice D Orientações para elaboração de Artigo Científico). Parágrafo terceiro Entende-se por Pesquisa de caráter experimental propostas de intervenção ou de criação de novas realidades, que envolvam a aplicação de novas abordagens teóricas ou novas práticas e procedimentos e resultem em soluções inovadoras incorporadas em um produto final devidamente fundamentado, desde que haja aderência à área de conhecimento e aprovação prévia da Coordenação de Curso (Apêndice E Orientações para realização de Pesquisa de caráter experimental). Art. 10º - É responsabilidade do aluno: a) apresentar, ao final da disciplina Metodologia Científica (Projeto de Pesquisa), o projeto da investigação que 3

pretende realizar como trabalho de conclusão de curso, de acordo com a área de conhecimento de seu curso; b) desenvolver, durante a disciplina Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação (TCPG), o trabalho de investigação proposto, de acordo com as orientações do Professor Orientador designado pela Coordenação; c) defender o trabalho perante Banca Examinadora; d) entregar a versão final de seu trabalho de conclusão da Pós-Graduação, em formato digital, de acordo com diretrizes do Núcleo de Pesquisa da ALFA (NUPES). e) cumprir rigorosamente os prazos estabelecidos nas disciplinas Projeto de Pesquisa e TCPG. Parágrafo único - Nas atividades de pesquisa de campo para coleta de dados que envolvam outras empresas/ Instituições, o aluno deve solicitar autorização prévia para realização de sua pesquisa (Apêndice F - Carta de Apresentação e Termo de Aceite). Art. 11 - Nas disciplinas Projeto de Pesquisa e TCPG os alunos serão avaliados por seus respectivos professores, mediante a atribuição de notas de 0 (zero) a 10 (dez), sendo 7,0 (sete) a nota mínima para aprovação. Parágrafo primeiro - O aluno reprovado nas disciplinas Projeto de Pesquisa ou TCPG deve aguardar uma nova oportunidade para se matricular novamente na disciplina, pagando os valores descritos no Edital de Preços. Parágrafo segundo - Uma vez reprovado na disciplina TCPG, o aluno poderá reapresentar seu trabalho em outra data, desde que faça as correções sugeridas pela Banca Avaliadora, e não ultrapasse o prazo de conclusão do curso. Art. 13 - A duração dos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da ALFA é de, no máximo, 30 (trinta) meses, contados da data de ingresso do aluno, sendo automaticamente reprovado o aluno que não apresentar a versão final de seu trabalho de conclusão dentro deste prazo. Art. 14 Integram o presente Regulamento os seguintes apêndices: a) Roteiro para elaboração do Projeto de Pesquisa; b) Termo de Autoria; c) Orientações para elaboração de Monografia; d) Orientações para elaboração de Artigo Científico; e) Orientações para realização de Pesquisa de caráter experimental; f) Carta de Apresentação e Termo de Aceite. Art. 15 Os casos omissos neste Regulamento devem ser tratados e resolvidos no âmbito da Diretoria do Programa de Pós-Graduação Lato Sensu da Faculdades Alves Faria. 4

APÊNDICE A ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA Projeto de Pesquisa Toda atividade de pesquisa científica precisa ser planejada, e este planejamento precisa ser sistematizado e registrado em um documento escrito, denominado de Projeto de Pesquisa. O Projeto de Pesquisa é, então, um documento em que são apresentados todos os passos que você pretende seguir para desenvolver uma investigação de caráter acadêmico, sendo um pré-requisito para o desenvolvimento do seu trabalho de conclusão de curso. É comum, no entanto, ficarmos confusos diante dos vários modelos de projetos de pesquisa que nos são apresentados, mas isso não deve ser motivo de preocupação, porque não existe um esquema fixo de regras a serem seguidas no momento de elaborarmos um projeto. Ao elaborarmos um projeto, devemos nos preocupar em mostrar claramente o que pretendemos pesquisar, a relevância de nossa pesquisa para o campo de conhecimento a que pertence, a maneira como planejamos realizá-la, o tempo de que vamos precisar, as pessoas envolvidas e, se for o caso, os recursos necessários à sua viabilização. Projetos de Pesquisa têm, pois, a função de sistematizar ideias e registrar suas decisões ao planejar o trabalho de conclusão de curso que pretende desenvolver. Para você se orientar na elaboração de seu Projeto de Pesquisa, verifique se ele apresenta respostas para questões, como: o que vou pesquisar? (tema, expresso em um Título); por que quero fazer esta pesquisa? ( Justificativa); o que já se sabe sobre este tema? (Revisão bibliográfica); qual é o problema que vou investigar? (Problematização); minhas explicações para o problema são consistentes? (Hipóteses) para que quero fazer esta pesquisa? (Objetivos); como farei esta pesquisa? (Metodologia); de que recursos preciso para executar a pesquisa? (Recursos); quando vou realizar cada atividade e de quanto tempo vou precisar (Cronograma). 2 ESTRUTURA E ELEMENTOS DO PROJETO DE PESQUISA A natureza, a modalidade e a finalidade do trabalho acadêmico a ser realizado determinarão o menor ou maior nível de complexidade e detalhamento de cada item do Projeto de Pesquisa. Naturalmente, as ações não acontecem linearmente, uma após a outra, na ordem em que são apresentadas; ao contrário, o que se estabelece é um jogo de idas e vindas, que exige constantes reformulações. A elaboração de projetos assemelha-se a uma trama em que as decisões se encontram interconectadas, uma influenciando a outra. Os itens de um projeto, também, não são partes estanques, mas devem guardar estreita relação um com outro. Observe que a estrutura do Projeto de Pesquisa está voltada exatamente para as questões colocadas inicialmente, facilitando a sistematização de suas ideias e o registro das decisões que você vier a tomar. O Projeto de Pesquisa solicitado nos cursos de Pós-Graduação Lato Sensu da ALFA deve ser elaborado de acordo com a estrutura mostrada no Quadro 1. 5

Quadro 1 Estrutura e elementos do Projeto de Pesquisa. A seguir, é apresentado um esquema clássico de Projeto de Pesquisa, de consenso entre vários autores da área (SEVERINO, 2002, GIL, 2002; RAMPAZZO, 2004; APPOLINÁRIO, 2006, entre outros), e que se aplica, praticamente, a todas as modalidades de trabalhos acadêmicos, embora não seja, naturalmente, o único modelo possível. Sugerimos que você utilize este roteiro para ir, pouco a pouco, organizando suas ideias no lugar indicado, e elaborando seu Projeto de Pesquisa passo a passo. Se você fizer isso, uma versão preliminar de seu Projeto vai ganhando forma e você não terá que fazer tudo de uma única vez. Vamos explicar item por item, indicando o conteúdo e a forma de exposição, o estilo de redação, a formatação e a apresentação gráfica adequada a cada seção do Projeto de Pesquisa. 2.1 Elementos pré-textuais do Projeto de Pesquisa São chamados elementos pré-textuais aqueles que antecedem o desenvolvimento do projeto e contêm informações que auxiliam na identificação da Instituição, do trabalho, dos autores e do conteúdo: capa, folha de rosto, resumo e sumário. 2.1.1 Capa A Capa é a proteção externa que reveste o projeto e deve conter as informações consideradas indispensáveis à sua identificação, dispostas a partir da margem superior, em negrito, alinhamento centralizado, espaçamento de 1,5 nas entrelinhas, fonte tamanho 12, e digitadas em letras maiúsculas, exceto o nome do autor, que deve ser apresentado somente com as iniciais em letras maiúsculas. As informações devem ser apresentadas na seguinte ordem: identificação: nome da Instituição e do curso a que o trabalho está vinculado; autoria: nome completo do autor; título e subtítulo: indicados do meio da folha para baixo; havendo subtítulo, deve ser precedido por dois pontos; local: cidade da Instituição onde o trabalho será apresentado; data: mês e ano de depósito ou de entrega do trabalho em sua versão final. Veja como deve ser a Capa do Projeto de Pesquisa: 6

FACULDADES ALVES FARIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU NOME COMPLETO DO CURSO DE PÓS Nome Completo do Aluno TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO GOIÂNIA MÊS E ANO 7

2.1.2 Folha de Rosto A Folha de Rosto repete as informações da capa, acrescentando-se: texto explicativo: impresso abaixo do título, com espaçamento simples, alinhamento justificado, a partir do meio da folha para a direita, isto é, recuado 8 centímetros da margem esquerda, contendo as seguintes informações: a natureza ou modalidade do trabalho: projeto de pesquisa; a quem se destina: coordenação, departamento, programa, curso ou disciplina e Instituição a que pertencem; finalidade: para avaliação, para conclusão de curso, para obtenção de recurso e outras; Veja como deve ser a Folha de Rosto do Projeto de Pesquisa. 8

FACULDADES ALVES FARIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU NOME COMPLETO DO CURSO DE PÓS Nome Completo do Aluno TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO Projeto de Pesquisa apresentado ao Programa de Pós-Graduação Lato Sensu da Faculdades Alves Faria, como pré-requisito para a disciplina de Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação. GOIÂNIA MÊS E ANO 9

2.1.3 Resumo O Resumo consiste na apresentação concisa dos pontos relevantes do projeto e deve ser apresentado em um único parágrafo, utilizando-se espaçamento simples, com alinhamento justificado. O Resumo é composto de três elementos apresentados na seguinte ordem: referência do trabalho a que o resumo se refere: trata-se de referenciar o próprio Projeto de Pesquisa. resumo propriamente dito: o texto do resumo deve informar ao leitor a finalidade, a metodologia, e os resultados pretendidos, não devendo ultrapassar 150 palavras. É apresentado na forma de uma sequência de frases concisas e afirmativas, redigidas na terceira pessoa do singular, com o verbo na voz ativa, não sendo permitido o uso de tópicos, de abreviaturas, ou de elementos não textuais. palavras-chave: são palavras-chave ou expressões mais representativas do conteúdo do projeto, sendo, no mínimo, três e, no máximo, cinco, colocadas logo após o texto do resumo, e separadas entre si por um ponto. Veja como deve ser redigido e apresentado o Resumo do Projeto de Pesquisa: 10

RESUMO MENDONÇA, A. F. de. Inclusão digital no Estado de Goiás: que inclusão é esta? 2014. 15 f. Projeto de Pesquisa (MBA Mídias Digitais) Programa de Pós-Graduação Lato Sensu, Faculdades Alves Faria, Goiânia, 2014. No contexto da sociedade da informação, a inclusão digital, como vetor de inclusão social, tem sido pauta da agenda do Governo Federal e, por decorrência, dos governos estaduais. Este Projeto de Pesquisa tem por finalidade identificar as ações, programas e projetos que configuram a política pública de inclusão digital para a sociedade brasileira. Por meio de uma revisão conceitual na literatura especializada busca estabelecer critérios para avaliar as iniciativas de inclusão digital, criadas e implantadas pelo Governo Federal e pelo Governo do Estado de Goiás, tomando-se como referência as classificações de Guerreiro (2006) e Sorj (2003). Como resultado, o Projeto de Pesquisa deve propiciar o levantamento de indicadores por meio dos quais seja possível avaliar as fragilidades das políticas públicas de inclusão digital e seu descompasso com a sociedade da informação, uma vez que parte expressiva da população brasileira e goiana se encontra ainda excluída do acesso às tecnologias. Palavras-chave: Inclusão digital. Exclusão digital. Sociedade da Informação. Políticas Públicas. 11

2.1.4 Sumário O Sumário, segundo a NBR 6027, consiste em uma relação ordenada e enumerada das principais seções do Projeto de Pesquisa, dispostas na mesma ordem e grafia em que se apresentam no texto, acompanhadas dos respectivos indicativos numéricos, se houverem, e da indicação das folhas. O Sumário é o último elemento pré-textual e nele não devem constar os elementos que o antecedem (ABNT, 2012). As seções do Sumário devem ser numeradas e alinhadas à margem esquerda. Entre o algarismo e o texto deve haver apenas um espaço em branco. A numeração das folhas deve vir no cabeçalho, com alinhamento à direita. Até o Sumário, as folhas, exceto a Capa, são contadas, mas não são numeradas. No Projeto de Pesquisa, as seções formam um texto contínuo não sendo necessário iniciar cada seção em uma nova folha. Veja como deve ser o Sumário do Projeto de Pesquisa: 12

SUMÁRIO 1 TÍTULO... 3 2 JUSTIFICATIVA... 3 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA... 4 4 PROBLEMATIZAÇÃO... 7 5 HIPÓTESE... 8 6 OBJETIVOS GERAL... 8 7 OBJETIVOS ESPECÍFICOS... 8 8 METODOLOGIA... 9 9 RECURSOS... 10 10 CRONOGRAMA... 11 11 REFERÊNCIAS... 12 13

2.2 Elementos textuais do Projeto de Pesquisa Os elementos textuais constituem o corpo do projeto e se referem aos itens, tópicos, partes ou seções, em que o conteúdo está dividido e exposto no texto. Veja, a seguir, os elementos textuais que constituem a estrutura do Projeto de Pesquisa e o que se pede em cada um deles. 14

1 TÍTULO [escrever aqui o título do seu Projeto de Pesquisa, separado do subtítulo, se houver, por dois pontos. O título deve traduzir em poucas palavras o que será pesquisado] São características do título de trabalhos acadêmicos: clareza: deve sugerir ao leitor a que área do conhecimento o tema está relacionado. Exemplo: A violência psicológica na educação infantil. criatividade: atrair o leitor é a principal meta e, muitas vezes, o uso de interrogação pode ser uma forma atrativa. Exemplo: Exemplo: Inclusão digital em Goiás: que inclusão é esta? extensão: deve ser curto, sem perder a clareza. Exemplo: A mídia e a modernidade. ordem das palavras e uso de subtítulo: a ordem das palavras e o uso de subtítulo podem servir como motivação de leitura. Exemplo: Ao invés de O poder (in)visível do professor, utilizar: Professor: o poder (in)visível. especificidade: embora conciso, o título deve ser esclarecedor. Exemplo: Ao invés do título muito amplo: Evasão Escolar, utilizar um título bem específico: A evasão escolar no Ensino Fundamental, em Goiânia, no período 2010-2014. concisão: deve ser evitado no título o uso de gírias, neologismos, abreviaturas, siglas, nomes comerciais, fórmulas químicas e repetições de palavras. Exemplo: Ao invés de O impacto da crise econômica de 1929 e o da crise de 1980, utilizar: O impacto das crises econômicas de 1929 e 1980. 2 JUSTIFICATIVA [texto de uma a duas páginas, a Justificativa deve responder à questão: por que é importante esta investigação?] A Justificativa deve ser escrita com a finalidade de dar ao leitor, em linhas gerais, uma visão panorâmica do Projeto de Pesquisa. Assim, é indispensável fazer uma contextualização do tema escolhido, indicando o seu foco, ou seja, sua delimitação. Tem, ainda, a função de convencer o leitor sobre a aplicabilidade da pesquisa a ser realizada, sua importância acadêmica e social e os benefícios que seus resultados acarretarão. 3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA [texto de duas a quatro páginas, a Revisão Bibliográfica deve conter uma síntese das leituras realizadas, na qual se levanta o estado da arte, ou seja, o estágio atual da investigação científica a respeito da temática que se pretende pesquisar] O texto da Revisão Bibliográfica (referencial teórico, marco teórico, fundamentação teórica, ou revisão da literatura) diz respeito aos fundamentos teóricos relacionados ao tema do projeto, ou seja, deve apresentar as bases sobre as quais você irá construir sua argumentação. Trata-se de um texto formal capaz de revelar uma reflexão consistente a respeito da temática escolhida. Você deve buscar na literatura específica, o conhecimento já produzido sobre o tema e as contribuições de diferentes autores que o estudaram antes de você. É resultado de uma reflexão pessoal devidamente fundamentada nos estudos e pesquisas de teóricos reconhecidos na área e não pode ser nem uma simples montagem de trechos pessoais sem referência na produção acadêmica, nem uma relação de citações sem conexão entre si, ou apenas a relação de alguns autores. Nesta seção do projeto deve ser sistematizado o conhecimento já produzido sobre o tema a ser pesquisado, trazendo citações, diretas ou indiretas, de autores que já investigaram o seu tema de pesquisa. Embora nem sempre seja possível definir com clareza a concepção teórica e os conceitos fundamentais que serão utilizados para abordar o tema de pesquisa, é necessário indicar, no projeto, os autores que já produziram conhecimento a seu respeito. Um estudo sobre Marketing, por exemplo, implica necessariamente adotar como referência as obras de Philip Kotler. Na área da Teoria Geral da Administração, autores clássicos, como Frederick Taylor, Henry Ford e Henri Fayol são referências. 15

Para facilitar a escrita desta seção são aconselháveis as seguintes práticas: localizar fontes de informação; fazer uma leitura crítica das principais fontes; identificar as teorias utilizadas por outros pesquisadores; ter clareza nas definições conceituais; ser organizado. 4 PROBLEMATIZAÇÃO [o problema representa o que queremos descobrir, isto é, a dificuldade de caráter teórico ou prático que justifica a realização da pesquisa. A situação problema pode ser expressa na forma de perguntas norteadoras, sendo, pelos menos, uma pergunta principal desdobrada em perguntas secundárias, se for necessário] A Problematização é uma decorrência do aprofundamento sobre o tema realizado por meio de leituras exploratórias e consultas a fontes previamente selecionadas. Uma pesquisa só tem razão de ser se for realizada com o propósito de estudar com mais profundidade um problema identificado pelo pesquisador, se buscar respostas que ampliem o que já se sabe, se for capaz de revelar algo que ainda está escondido ou insatisfatoriamente explicado, suprindo lacunas existentes na produção do conhecimento. O problema a ser pesquisado é, portanto, o fio condutor de uma investigação científica e surge a partir de uma determinada necessidade social, de uma insatisfação ou curiosidade a respeito de algo. Ao refletir sobre uma situação percebida como problemática, ao buscar uma solução, já se está problematizando o tema, isto é, identificando uma dificuldade que demanda resposta por meio da realização da pesquisa. A situação problema, definida a partir das leituras realizadas e da própria experiência, torna-se, então, o objeto de pesquisa, isto é, o que se pretende investigar. Para facilitar a formulação do problema, é aconselhável observar as seguintes práticas: descrever o problema de maneira simples e direta; formular questões a serem respondidas pela pesquisa. 5 HIPÓTESES [Formular uma hipótese central e outras secundárias, se for o caso] As hipóteses devem estar estreitamente vinculadas ao problema, mas enquanto o problema representa o que queremos descobrir, as hipóteses apresentam afirmações sobre o problema, que podem ser ou não confirmadas pela pesquisa. São, portanto, explicações provisórias. O problema central da pesquisa gera uma hipótese principal e as questões secundárias geram hipóteses complementares. As hipóteses formuladas são suposições feitas na tentativa de se explicar o que ainda se desconhece. Ao serem investigadas e testadas, por meio de procedimentos científicos, pode-se verificar sua validade ou não. De qualquer modo, as hipóteses de investigação servem de explicação provisória para o problema enunciado e orientam as decisões do pesquisador na condução do trabalho. 6 OBJETIVO GERAL [enunciado único que expressa, numa visão global e abrangente, aquilo que a pesquisa pretende alcançar, respondendo à pergunta para que realizar esta pesquisa? O Objetivo Geral expressa o que se pretende alcançar ao término do projeto e, uma vez definido, não se deve afastar dele ao longo da pesquisa] Os objetivos (geral e específicos) estão relacionados aos possíveis resultados (o que se espera) decorrentes da realização da pesquisa e não ao que você deverá fazer (ações) para executar o projeto. Definir os objetivos de uma pesquisa é apresentar, de forma clara, o que se pretende alcançar com ela e anunciar que resultados se quer conseguir. Os objetivos guardam estreita relação com o tema escolhido e vão se tornando mais claros conforme o tema vai sendo delimitado e problematizado, como consequência do aprofundamento de leituras realizadas. Objetivos têm uma forma própria de serem redigidos. A forma correta de redigir objetivos consiste em escolher um verbo que expresse a ação intelectual que se pretende desenvolver para se chegar aos resultados esperados. A escolha do verbo indica a abrangência do objetivo e o grau de complexidade da atividade a ser desenvolvida. A frase deve ser iniciada com o verbo escolhido no modo infinitivo, expressando claramente aquilo que se quer 16

alcançar como resultado intelectual: identificar, classificar, descrever são verbos que indicam conhecimento; compreender, explicar, discutir indicam compreensão; aplicar, demonstrar, experimentar indicam aplicação; analisar, examinar, diferenciar, interpretar indicam análise; reunir, organizar, articular indicam síntese; avaliar, apreciar, comparar indicam avaliação. 7 OBJETIVOS ESPECÍFICOS [redigir, no máximo, três objetivos específicos] Os Objetivos Específicos são desdobramentos do objetivo geral e indicam as especificidades do trabalho, ou seja, apontam fases intermediárias, revelam detalhes importantes que irão contribuir para a consecução do objetivo geral. São, portanto, objetivos intermediários que levam ao alcance do objetivo geral. Na prática, se referem a resultados parciais que vão sendo alcançados ao longo do projeto e é por meio deles que se consegue alcançar o objetivo geral. A princípio, podem-se formular quantos objetivos específicos forem necessários, mas uma vez enunciados, cria-se a expectativa de que serão perseguidos ao longo do trabalho. Ao formular um objetivo específico, verifique a que parte do trabalho está relacionado e pergunte-se como este objetivo será atendido satisfatoriamente. 8 METODOLOGIA [a metodologia está relacionada à pergunta como será realizada esta pesquisa? Ou seja, você precisa apresentar o modo pelo qual pretende conduzir sua investigação. Para elaborar esta seção, se necessário, consulte autores de metodologia científica sobre procedimentos e instrumentos de coleta e tratamento de dados] No planejamento da investigação, deve-se indicar o tipo de pesquisa que se pretende realizar para se conhecer o objeto de estudo, o método a ser utilizado, as técnicas e os procedimentos que serão adotados na tentativa de se encontrarem as respostas às perguntas formuladas e se chegar aos resultados esperados. Na seção Metodologia (ou Procedimentos Metodológicos), você deve mostrar como vai desenvolver sua pesquisa: qual o tipo ou abordagem da pesquisa (quantitativa, qualitativa ou mista; descritiva, explicativa ou exploratória; se será um levantamento, um estudo de caso, uma pesquisa de caráter experimental, etc.). Deve, também, definir quem são os sujeitos da pesquisa, indicando o universo e o tipo de amostra a ser adotado. Deve, ainda, indicar como os dados serão coletados e quais instrumentos de pesquisa serão utilizados para esse fim (observação, questionário, formulário, entrevistas, grupo focal, etc.). 9 RECURSOS [indicar os recursos necessários para a execução do projeto] Se for o caso, indicar os recursos físicos, humanos, financeiros e tecnológicos necessários para a execução do Projeto de Pesquisa. Se o Projeto envolver recursos financeiros expressivos, deve-se apresentar um orçamento com os custos estimados. 10 CRONOGRAMA [indicar quando será realizada cada atividade prevista no projeto e quanto tempo vai demandar. Procure definir prazos realistas e não deixe de cumpri-los. Para definir seu cronograma, consulte o Calendário Acadêmico de seu curso] Estabelecer um cronograma consiste na especificação, em ordem cronológica, das ações a serem desenvolvidas, desde a apresentação do Projeto até a sessão de defesa pública do trabalho de conclusão, indicando os prazos para a execução de cada etapa. Nesse momento, é indispensável conhecer os prazos estabelecidos no calendário do curso e observá-los rigorosamente. Nesta seção, você deve identificar cada passo da pesquisa, indicando uma estimativa do tempo que vai precisar para executar cada um deles. O Cronograma pode ser apresentado na forma de uma tabela em duas colunas, a primeira indicando as ações a serem desenvolvidas e a segunda, os prazos estabelecidos, como no exemplo, a seguir. 17

ATIVIDADES Definição do Professor Orientador CRONOGRAMA Mês/Ano Primeiro encontro com o Professor Orientador [Indicar o que você pretende ter realizado até esta data] Mês/Ano Segundo encontro com o Professor Orientador [Indicar o que você pretende ter realizado até esta data] Mês/Ano Terceiro encontro com o Professor Orientador [Indicar o que você pretende ter realizado até esta data] Mês/Ano Quarto encontro com o Professor Orientador [Indicar o que você pretende ter realizado até esta data] Mês/Ano Quinto encontro com o Professor Orientador [Indicar o que você pretende ter realizado até esta data] Mês/Ano Sexto encontro com o Professor Orientador Defesa do TCPG perante Banca Examinadora Mês/Ano Entrega da versão final do TCPG no Núcleo de Pesquisa (NUPES) Mês/Ano 18

2.3 Elementos pós-textuais do Projeto de Pesquisa 11 REFERÊNCIAS [a lista de Referências é apresentada em ordem alfabética, com alinhamento à esquerda, em espaço simples entre as linhas e separadas entre si por um espaço em branco. A lista de Referências é colocada logo após o corpo do projeto. Se necessário, consulte as normas da ABNT (NBR 6023/2002)] As fontes selecionadas sobre um determinado tema refletem o referencial teórico adotado pelo pesquisador e são indicadores da qualidade da pesquisa. Por isso mesmo, precisam ser criteriosamente selecionadas, observando-se sua pertinência e guardando a devida coerência entre os diferentes autores. A lista de Referências é composta pela relação de publicações efetivamente citadas no desenvolvimento do Projeto de Pesquisa, observando-se os padrões definidos pela ABNT. Apenas as fontes mencionadas explicitamente no projeto, por meio de citações diretas ou indiretas, devem constar da lista de Referências. No corpo do projeto deve constar uma chamada (AUTOR, ANO) para cada referência incluída na lista de Referências. Devem constar das Referências as fontes impressas (livros, revistas, periódicos etc.), eletrônicas (internet) ou em outros suportes (CDs, vídeos, etc.). 11 REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6022: apresentação de artigos e periódicos. Rio de Janeiro, 1986. BRITO, Angela Xavier de; LEONARDOS, Ana Cristina. A identidade das pesquisas qualitativas: construção de um quadro analítico. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 113, p. 7-38, jul. 2001. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002. 19

APÊNDICE B TERMO DE AUTORIA Eu, aluno regularmente matriculado no Curso de da Faculdades Alves Faria (ALFA), declaro que o conteúdo do Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação intitulado é autêntico, original, e de minha autoria exclusiva. As obras consultadas e as transcrições dos textos de apoio foram devidamente citadas e referenciadas, conforme normatização da ABNT. Estou ciente de que, por ocasião da entrega do trabalho ou a qualquer tempo, caso o mesmo seja caracterizado como plágio total ou parcial, estarei reprovado e sujeito às punições legais, conforme previsto na Lei do Direito Autoral (Lei n. 9.610/98). Goiânia, de de 20 Assinatura do Aluno 20

APÊNDICE C ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE MONOGRAFIA 1 CONCEITUAÇÃO A Monografia é uma produção científica com estrutura predefinida, com texto dissertativo apresentando o ponto de vista de seu autor sobre determinado tema bem delimitado. Deve estar fundamentada em conhecimentos científicos já produzidos e apresentar resultados quem ampliem estes conhecimentos. O objeto de estudo da Monografia deve refletir ou ter aderência ao curso do aluno, trazendo novas perspectivas e reflexões sobre o tema escolhido. 2 FASE DE EXECUÇÃO, ELABORAÇÃO E REDAÇÃO DA MONOGRAFIA Na redação final da Monografia, alguns elementos pré-textuais são obrigatórios e outros são opcionais, mas devem constar na apresentação gráfica na mesma ordem indicada na Figura 1. FIGURA 1 ESTRUTURA GRÁFICA DA MONOGRAFIA. A seguir, são apresentados os elementos que constituem a Monografia e indicados o conteúdo bem como sua formatação. 2.1 ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS DA MONOGRAFIA 2.1.1 CAPA, FOLHA DE ROSTO E FOLHA DE APROVAÇÃO A capa é a proteção externa que reveste o trabalho e deve conter as informações consideradas indispensáveis à sua identificação, dispostas a partir da margem superior, em negrito, alinhamento centralizado, espaçamento de 1,5 nas entrelinhas, fonte tamanho 12, e digitadas em letras maiúsculas, exceto o nome do autor ou autores, que deve ser apresentado somente com as iniciais em letras maiúsculas. A Folha de Rosto repete as informações da capa, acrescentando-se, abaixo do título, um texto explicativo, com espaçamento simples, alinhamento justificado, a partir do meio da folha para a direita, isto é, recuado 8 centímetros da margem esquerda, contendo as seguintes informações: a natureza ou modalidade do trabalho: projeto de pesquisa; a quem se destina: coordenação, departamento, programa, curso ou disciplina e Instituição a que pertencem; finalidade: para avaliação, para conclusão de curso, para obtenção de recurso e outras. 21

A Folha de Aprovação é um elemento que tem por função assegurar a comprovação da apresentação e avaliação do trabalho acadêmico. Após a avaliação, é assinada pelos membros da Banca Examinadora. Veja como devem ser a Capa, a Folha de Rosto e a Folha de Aprovação. 22

FACULDADES ALVES FARIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU NOME COMPLETO DO CURSO DE PÓS Nome Completo do Aluno TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO GOIÂNIA MÊS E ANO 23

FACULDADES ALVES FARIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU NOME COMPLETO DO CURSO DE PÓS Nome Completo do Aluno TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO Projeto de Pesquisa apresentado ao Programa de Pós-Graduação Lato Sensu da Faculdades Alves Faria, como pré-requisito para a disciplina de Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação. GOIÂNIA MÊS E ANO 24

FACULDADES ALVES FARIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU NOME COMPLETO DO CURSO DE PÓS Nome Completo do Aluno TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO Trabalho de Conclusão da Pós-Graduação apresentado para avaliação em / /, tendo sido considerado ( ) Aprovado - ( ) Reprovado pela Banca Examinadora. MEMBROS DA BANCA EXAMINADORA Prof. Dr. Fulano de Tal Sigla da IES (Orientador) Profa. Dra. Fulana de Tal Sigla da IES (Professor Leitor) GOIÂNIA MÊS E ANO 25

2.1.4 Dedicatória Na folha de Dedicatória, o autor presta homenagem ou dedica o trabalho a determinadas pessoas. A palavra Dedicatória não deve constar na folha. O texto da dedicatória deve ser digitado em espaço 1,5, na parte inferior da página, com alinhamento à direita, e estilo de fonte itálico. 2.1.5 Agradecimentos A folha de Agradecimentos contém manifestações de gratidão e reconhecimento às pessoas e instituições que contribuíram com o autor, de forma relevante, na realização de seu trabalho. A palavra Agradecimento é impressa no alto da folha, em letras maiúsculas, em negrito e alinhamento centralizado. O texto dos agradecimentos deve ser digitado em espaço 1,5, na parte inferior da página, com alinhamento à direita, e estilo de fonte itálico. 2.1.6 Epígrafe A folha da Epígrafe contém a citação de um texto breve, relacionado com o assunto tratado no trabalho, seguido da indicação de sua autoria. Epígrafes podem, também, ser inseridas no início de capítulos. A palavra Epígrafe não devem constar na folha. O texto da epígrafe deve ser digitado em espaço 1,5, na parte inferior da página, com alinhamento à direita, e estilo de fonte itálico. 2.1.7 Resumo na língua vernácula e em língua estrangeira O Resumo na língua vernácula e em língua estrangeira consiste na apresentação concisa dos pontos relevantes do trabalho e deve ser apresentado em um único parágrafo, utilizando-se espaçamento simples, com alinhamento justificado. O Resumo é composto de três elementos apresentados na seguinte ordem: referência do trabalho a que o resumo se refere. Exemplo: MENDONÇA, Alzino Furtado de. Plano de Negócio para abertura da empresa Fritz Café. 2015. 12 f. Projeto de Pesquisa (MBA em Gestão Estratégica de Negócios) Programa de Pós-Graduação Lato Sensu, Faculdades Alves Faria, Goiânia, 2015. resumo propriamente dito: deve informar ao leitor finalidades, metodologia, resultados e conclusões do trabalho (ABNT NBR 6028, 2003). Consiste em uma síntese concisa, clara e objetiva do conteúdo tratado, evidenciando as principais ideias e pontos mais relevantes abordados. O resumo deve ser cuidadosamente elaborado, pois tem a finalidade de mostrar ao leitor a essência do trabalho. É apresentado na forma de uma sequência de frases concisas e afirmativas, redigidas na terceira pessoa do singular, com o verbo na voz ativa, evitando-se o uso de abreviaturas, elementos não textuais e o uso de tópicos, não devendo ultrapassar 250 palavras. palavras-chave: são os termos mais representativas do conteúdo do trabalho, utilizados para facilitar a recuperação e posterior localização das informações em bases de dados. Devem vir separadas do texto do resumo por um espaço duplo e alinhadas à margem esquerda. As palavras-chave ou expressões, no mínimo três e no máximo cinco, são separadas entre si por um ponto. Exemplo: Palavras-chave: Plano de negócio. Franquia. Prestação de serviços. 26

O Resumo e as palavras-chave em língua estrangeira consistem na versão do resumo e das palavras-chave traduzidos do português para um idioma de divulgação internacional: em inglês (Abstract; Keywords); em francês (Resumée; Mots-clés); em espanhol (Resumen; Palabras clave), etc. 2.1.8 Listas A lista de ilustrações, de tabelas, de abreviaturas e siglas, e de símbolos deve ser apresentada quando estes elementos ocorrerem em quantidade superior a cinco. Lista de ilustrações: é composta pela relação de elementos não textuais, tais como figuras, desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, e outros mostrados no corpo do trabalho com a finalidade de sintetizar, explicar ou complementar visualmente o texto. Na lista de ilustrações cada tipo de elemento não textual deve ser apresentado na ordem em que aparece no texto, com a indicação do título, seguido do respectivo número da folha em que se encontra. As ilustrações devem ser inseridas o mais próximo possível do texto a que se referem e identificadas, na parte inferior, pelo seu nome, pelo número de ordem de ocorrência no texto, em algarismo arábico, pela legenda explicativa de forma breve e clara e pela fonte. Lista de tabelas: é composta pela relação das tabelas mostradas no corpo do trabalho. Na lista, as tabelas são apresentadas na ordem em que constam no texto, com a indicação do nome, acompanhado do respectivo número das folhas em que se encontram. As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 1993), a apresentação gráfica de tabelas segue o seguinte padrão: a identificação é feita pelo título colocado na parte superior e precedido da palavra Tabela seguida do número de ordem em algarismo arábico. A citação da fonte e notas eventuais devem constar na parte inferior da tabela, após o fio de fechamento. Não se utilizam fios horizontais e verticais para separar colunas e linhas internas. Se a tabela não couber em uma folha, repete-se o título e o cabeçalho na folha seguinte. As tabelas têm numeração própria e sequencial. Lista de abreviaturas e siglas: consiste em uma relação, em ordem alfabética, das abreviaturas e siglas utilizadas no trabalho, seguida das palavras ou expressões correspondentes, escritas por extenso e sem a indicação das folhas em que se encontram. Lista de símbolos: consiste na relação dos sinais convencionados utilizados no texto. Por suas características próprias, deve ser elaborada de acordo com a ordem em que os símbolos se apresentam no texto, seguidos dos respectivos significados e sem indicação das folhas em que se encontram. 2.1.9 Sumário O Sumário, segundo a NBR 6027 (2003), consiste em uma relação ordenada e enumerada das principais divisões, seções, capítulos e outras partes do trabalho, dispostos na mesma ordem e grafia em que se apresentam no texto, acompanhados dos respectivos indicativos numéricos, se houverem, e da indicação das folhas. O sumário é o último elemento pré-textual e nele não devem constar os elementos que o antecedem. 2.2 Elementos textuais da Monografia Os elementos textuais constituem o corpo do trabalho e se referem às partes em que o conteúdo está dividido e exposto no texto. Devem estar ordenados de forma sistemática e lógica e são constituídos pela introdução, desenvolvimento e conclusão, como mostra o Quadro 1. 27

Quadro 1 Seções da Monografia e indicação de seus respectivos conteúdos. 2.2.1 Introdução A Introdução tem a função de dar uma visão geral do trabalho, reunindo em um texto sem subdivisões, basicamente os elementos já esboçados no Projeto de Pesquisa, devendo conter a contextualização e delimitação do assunto, a justificativa do tema escolhido, o problema a ser investigado e os objetivos pretendidos, indicando o tipo de pesquisa, a metodologia adotada e a estrutura geral do trabalho. A Introdução é uma das seções principais do trabalho, é iniciada em folha distinta, sem indicativo numérico e sem subseções. A Introdução deve ser finalizada com a apresentação dos capítulos que compõem a estrutura geral do trabalho, por meio de uma descrição sucinta do assunto que será abordado em cada um deles. Embora seja apresentada antes do desenvolvimento do assunto, na prática, essa é a última parte do trabalho a ser finalizada. 2.2.2 Desenvolvimento O Desenvolvimento contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto, podendo ser dividido em seções ou capítulos, de acordo com a necessidade do autor, a área de conhecimento e a natureza do trabalho. Cada capítulo deve ser iniciado em folha distinta, sem mostrar a numeração da folha. As seções do desenvolvimento devem ser enumeradas em algarismo arábico, e devem ser alinhadas à margem esquerda. O desenvolvimento da Monografia pode ser apresentado, basicamente, em três capítulos, podendo haver variações, cada um deles contendo um conteúdo específico. Capítulo primeiro: geralmente o primeiro capítulo da Monografia é dedicado à elaboração da fundamentação teórica, que é um desdobramento ou ampliação do que foi escrito no item Revisão Bibliográfica, apresentado no Projeto de Pesquisa, buscando-se estabelecer um recorte teórico sobre o tema, apoiado em autores que oferecem a fundamentação teórica avaliada como a mais adequada para a explicação do fenômeno em estudo. No meio acadêmico há uma diversidade de termos para indicar esse momento da pesquisa: revisão bibliográfica, referencial teórico, quadro ou marco teórico, base teórica, modelo conceitual, fundamentação ou concepção teórica. Todos eles procuram designar a teoria ou teorias que fornecerão a orientação geral da pesquisa. De acordo com Severino (2002, p. 162), um referencial teórico constitui o universo de princípios, categorias e conceitos, formando sistematicamente um conjunto logicamente coerente, dentro do qual o trabalho do pesquisador se fundamenta e se desenvolve. A elaboração de uma pesquisa está associada a uma rede de pressupostos, valores e ideias que o próprio pesquisador tem a respeito do universo e da natureza humana. Tais pressupostos proporcionam as bases do trabalho 28

científico, fazendo com que o pesquisador interprete o mundo que o rodeia sob determinada perspectiva. Essa perspectiva vai orientar a escolha do método, da metodologia e das técnicas a serem utilizadas na pesquisa e na interpretação da própria realidade. É fundamental, pois, que o pesquisador defina suas categorias de análise. Nessa parte da elaboração do trabalho, é necessário buscar no conhecimento já produzido a fundamentação para suas posições teóricas a respeito do tema escolhido, deixando claro em quais autores estão baseadas a abordagem e a perspectiva teórica adotada para a compreensão do tema investigado. É indispensável que os pontos de vista estejam apoiados na autoridade de outros autores que já escreveram sobre o assunto, citando-se, direta ou indiretamente, partes de suas obras que reforcem os argumentos utilizados. Deve-se apresentar uma descrição mais profunda e detalhada do problema que se pretende resolver, realizando um levantamento bibliográfico para verificar como o problema tem sido abordado na literatura especializada, destacando os limites e lacunas encontradas e indicando os aspectos em que se propõe aprofundar. Além da revisão bibliográfica, deve-se demonstrar capacidade de análise crítica sobre o tema e sua problemática, isto é, dissertar sobre o tema proposto, comparando opiniões e encaminhando soluções. A tônica dessa parte do trabalho são as citações, que demonstram a abrangência dos estudos realizados, o conhecimento do que outros pesquisadores já investigaram sobre o tema e como o fizeram, evidenciando o quanto o pesquisador se dedicou à tarefa de procurar na literatura embasamento teórico para tratar o assunto escolhido. As fontes consultadas constituem um dos principais indicadores da qualidade da pesquisa e, por isso mesmo, devem incluir, além de autores clássicos, referências atuais, isto é, publicações dos últimos cinco anos, na área em estudo. Conceitos, ideias, fatos ou dados estatísticos utilizados devem estar apoiados em fontes de informação devidamente indicadas no texto. Capítulo segundo: geralmente, trata da proposta metodológica e é um desdobramento do que foi apenas indicado na Introdução sobre a metodologia a ser adotada, no entanto, deve-se incluir no corpo do trabalho somente aquilo que realmente foi útil e relevante para a resolução do problema investigado. As opções teóricas e metodológicas, as técnicas e procedimentos empregados na coleta e organização dos dados empíricos devem ser mais bem detalhados no corpo do trabalho, demonstrando-se como se desenvolveu a pesquisa, incluindo-se a descrição da metodologia, das técnicas e dos procedimentos adotados na coleta e tabulação dos dados. O levantamento de dados teóricos ou empíricos a respeito do objeto de estudo e a descrição da forma como foram coletados e tratados são partes indispensáveis do trabalho final. A apresentação, no entanto, deve ater-se às informações obtidas a respeito do objeto observado, podendo ser feita por meio de texto descritivo, explicitando as categorias adotadas no tratamento dos dados e incluindo, se for o caso, tabelas e gráficos, de acordo com a natureza do fenômeno em estudo. É importante lembrar que o rigor científico empregado na condução da investigação é fundamental para ampliar a percepção e o conhecimento acerca da realidade estudada, o que confere credibilidade às conclusões. Para saber mais a respeito dos instrumentos mais utilizados para coleta de dados (observação, questionários, formulários, entrevistas, grupo focal), recomendamos a consulta a obras de metodologia científica. Capítulo terceiro: o último capítulo da Monografia é dedicado à análise, interpretação, discussão e avaliação dos resultados. Interpretar os resultados obtidos na análise dos dados consiste na identificação das relações existentes entre os fundamentos teóricos adotados e a realidade mostrada pelos dados levantados. Esta parte é finalizada com a apresentação de uma avaliação crítica dos dados obtidos e de seus possíveis limites e possibilidades de aplicação prática, ressaltando-se os resultados mais significativos. 2.2.3 Conclusão As conclusões que os dados permitirem estabelecer são apresentadas ao final do trabalho, na seção denominada Conclusão, que tem a função de sintetizar os resultados obtidos com o processo de investigação desenvolvido. As conclusões devem ser precisas e claramente expostas, fundamentadas nos objetivos do estudo e relacionadas com os resultados obtidos, destacando-se os pontos mais importantes, de forma sucinta e convincente, evidenciando se os objetivos propostos foram atingidos e se as questões de pesquisa foram satisfatoriamente respondidas. 29