Manual de Planejamento Estratégico



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Transcrição:

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA TECNOLOGIA DO AMAPÁ PRÓ-REITORIA DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Manual de Planejamento Estratégico Macapá- AP 2012 Reitoria: Rodovia BR 210 KM 3, s/n - Bairro Brasil Novo. CEP: 68.909-398 E-mail: reitoria@ifap.edu.br/telefone: (96) 3198-2150 /Twitter: @ifap_oficial/facebook: /institutofederaldoamapa LISTA DE ABREVIATURAS E LISTAS

.ODT Formato de arquivo utilizado no programa WRITER, que pertence ao pacote de aplicativos para escritório livres multiplataforma. AGU Auditoria Geral da União AIs - Auxiliares Institucionais APLs - Arranjos Produtivos Locais AUDIN- Auditoria Interna BSC - Balanced Scorecard CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CD - Cargo de Direção CENSUP Censo de Educação Superior CGU Controladoria Geral da União CGU-PAD Sistema de Gestão de Processos Disciplinares CND Cadastro Nacional de Docentes CPA Comissão Própria de Avaliação CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CONNEPI - Congresso de Pesquisa e Inovação da Rede Norte Nordeste de Educação Tecnológica CPA Comissão Própria de Avaliação CPF Cadastro de Pessoa Física CPPD - Comissão Permanente de Pessoal Docente CRC Conselho Regional de Contabilidade DE - Dedicação Exclusiva DEFIN Departamento Financeiro DIGEP Diretoria de Gestão de Pessoas DN Decisão Normativa DTI - Diretoria de Tecnologia da Informação EAD - Ensino à Distância EDUCASENSO Censo de Educação Básica E-MEC Sistema de Regulamentação do Ensino Superior. Foi criado para fazer a tramitação eletrônica dos processos de regulamentação. Pela internet, as instituições de educação superior fazem o credenciamento e o recredenciamento, buscam autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos ENADE Exame Nacional de Desempenho de Estudantes ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio ENEM EPCT - Educação Profissional, Científica e Tecnológica FNDE - Fundo nacional de Desenvolvimento da Educação IN Instrução Normativa INEP - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira IFAP Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá LDB - Lei de Diretrizes e Bases LOA Lei Orçamentária Anual MEC Ministério da Educação PAT Plano Anual de Trabalho PDI Plano de Desenvolvimento Institucional PI Procurador Educacional Institucional PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência PINGIFES - Plataforma Integrada para Gestão das IFES PNE - Plano Nacional de Educação

PORT. Portaria PPA Plano Nacional de Educação PROAD Pró-Reitoria de Administração e Planejamento PRODIN - Pró-Reitorias de Desenvolvimento Institucional PROEJA FIC - Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos, na Formação Inicial e continuada PROEN - Pró-Reitoria de Ensino PROPESQ Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação PROEX Pró-Reitoria de Extensão RG Relatório de Gestão REUNI - Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais SAPIENS O Sistema de Acompanhamento de Processos das Instituições de Ensino Superior SCA - Sistema de Controle Acadêmico SETEC - Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica SGA - Sistema de Gerenciamento Acadêmico SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira SIAPE - Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos SIASG - Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais SICONV - Sistema de Gestão de Convênios, Contratos de Repasse e Termos de Parceria Ensino Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Estado do Pará SIEDSUP - Sistema Integrado de Informações da Educação Superior SIGA-ADM - Sistema Integrado de Gestão Acadêmica da Administração SIGA-EDU - Sistema Integrado de Gestão Acadêmica da Educação SIGPLAN - Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento SIMEC - Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle SIORG - Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal SISAC - Sistema de Controle de Ações de Comunicação SISTEC - Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica SiSU Sistema de Seleção Unificada SPIUnet Sistema de Gerenciamento de Imóveis de Uso Especial da União STN Secretaria do Tesouro Nacional SWOT - Sigla dos termos ingleses Strenghts (Forças), Weakness (Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças) TAM Termo e Acordo de Metas TI Tecnologia da Informação

Sumário 1.APRESENTAÇÃO...5 2.ORGANOGRAMA...6 3.ESTRUTURA E ATRIBUIÇÕES...6 3.1COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO:...7 3.2COORDENAÇÃO DO OBSERVATÓRIO DO MUNDO DO TRABALHO:...7 3.3COORDENAÇÃO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL:...8 3.4COORDENAÇÃO DE PESQUISA INSTITUCIONAL:...8 São atribuições da Coordenação de Pesquisa Institucional - PI:...8 4.LINHA DE PLANEJAMENTO CONCEITOS...9 4.1CONCEITO DE PLANEJAMENTO...10 4.2CONCEITO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO...10 4.3CONCEITO DE PLANEJAMENTO TÁTICO E OPERACIONAL...10 5.METODOLOGIA UTILIZADA NO PLANEJAMENTO DO IFAP...10 6.PARA QUEM ESTÁ DIRECIONADO O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO IFAP?...11 7.FUNDAMENTOS LEGAIS PARA O PLANEJAMENTO...11 8.CONSTRUÇÃO ORÇAMENTÁRIA/ FINANCEIRA E A FUNDAMENTAÇÃO LEGAL....13 9.CICLO DE CONSTRUÇÃO DO PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL...15 10.INSTRUMENTOS DO PLANEJAMENTO DO IFAP...16 10.1PLANO PLURIANUAL DO GOVERNO FEDERAL...16 10.2PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO...16 10.3PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - PDI...16 10.4PLANO ANUAL DE TRABALHO - PAT...18 10.5INDICADORES...19 11.ALTERAÇÕES DE METAS PREVISTAS NO PDI...23 O PDI será anualmente avaliado, sempre que for necessário, no entanto, as alterações e/ou ajustes que possam ocorrer devem respeitar aos procedimentos previstos no Estatuto e no Regimento Geral do IFAP, conforme a seguir:...23 12.INSTRUMENTOS DE CONTROLE DA PRODIN (IFAP)...24 12.1RELATÓRIO DE ATIVIDADES...24 12.2RELATÓRIO DE GESTÃO...25 13.CONCLUSÃO...26 ANEXO I do Manual...28 ANEXO V do Manual...39

1. APRESENTAÇÃO Este manual criado pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional visa orientar todos os gestores, servidores docentes e técnicos administrativos das unidades do IFAP e a comunidade, quanto aos procedimentos adotados para a construção participativa do Planejamento Estratégico. Todos os passos do planejamento estratégico serão apresentados neste manual de forma simples, porém, contundente quanto ao alcance de seus objetivos estratégicos finais que é a maximização dos resultados e a excelência nos serviços prestados ao cidadão. O manual apresenta no seu bojo a fundamentação legal e técnica sobre o planejamento de gestão, devendo aplicar as principais ferramentas de planejamento e de controle na execução dos objetivos e metas institucionais e estratégicas constantes no Plano de Desenvolvimento Institucional do Instituto Federal do Amapá. Mostrando-se através desses procedimentos, a necessidade de se alcançar a maior a eficiência, eficácia, efetividade e economicidade na execução dos programas, projetos e atividades da instituição, confirmando-se, os termos de sua missão e visão de futuro. O manual preservará a sustentação do planejamento como instrumento de desenvolvimento institucional, recomendando a interação de todos os setores administrativos entre si e com o planejamento estratégico para consolidar a eficiência, eficácia e efetividade do Plano de Desenvolvimento Institucional e Termo de Metas do Instituto Federal do Amapá. A alavancagem do planejamento estratégico, no entanto, só ocorrerá no momento em que a comunidade acadêmica tomar consciência da importância de sua participação na construção coletiva do processo de desenvolvimento institucional, transformando a estratégia em planos operacionais contínuos, com possibilidade de criar a cultura do planejamento, acompanhamento, o estabelecimento de instrumentos de avaliação e controles voltados para resultados em processo cíclico, ou seja o replanejamento evolutivo. Assim sendo, os gestores e os servidores participantes do processo de gestão das unidades administrativas do IFAP serão capazes de adotar medidas estratégicas para cada ação que esteja sobre sua responsabilidade, contribuindo desta forma para o fortalecimento do planejamento estratégico e institucional como um todo.

2. ORGANOGRAMA PRODIN COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO Observatório do Mundo do Trabalho Pesquisa Institucional Avaliação Institucional 3. ESTRUTURA E ATRIBUIÇÕES Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional - PRODIN: é o órgão executivo que sistematiza o planejamento estratégico, superintende, coordena, fomenta e acompanha as atividades e políticas de desenvolvimento e a articulação entre as Pró-Reitorias e os Câmpus. São atribuições da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional: Atuar na articulação da Reitoria com os Câmpus; Atuar no planejamento estratégico do Instituto Federal do Amapá, com vistas a subsidiar a definição das prioridades de desenvolvimento dos Câmpus; Colaborar com a Reitoria na promoção de equidade institucional entre os Câmpus, quanto aos planos de investimentos do Instituto Federal do Amapá; Propor alternativas organizacionais, visando ao constante aperfeiçoamento da gestão e do desenvolvimento institucional do Instituto Federal do Amapá; Orientar, coordenar, sistematizar e disponibilizar para a sociedade o Relatório Anual de Gestão da Instituição, no encerramento de cada exercício; Supervisionar as atividades de gestão das informações, infraestrutura, planos de ação e relatórios da Instituição; Representar o Instituto Federal do Amapá nos fóruns específicos da área, quando necessário; Zelar pelo cumprimento das metas definidas nos planos do Instituto Federal do Amapá;

Executar outras funções que, por sua natureza, lhe estejam afetas ou lhe tenham sido atribuídas. A PRODIN é composta pelas seguintes coordenações: 3.1 COORDENAÇÃO GERAL DE PLANEJAMENTO: São atribuições da Coordenação Geral de Planejamento: Coordenar e sistematizar as atividades de planejamento geral do IFAP. Orientar as unidades da Reitoria na construção do PAT e do Relatório do PAT. Coordenar a consolidação do PAT e do Relatório do PAT. Acompanhar a construção do Relatório de Gestão. Propor mecanismos de planejamento que contribua para o desenvolvimento institucional do IFAP. Assessorar as demais coordenações da PRODIN na execução das suas tarefas. Acompanhar a execução do Plano de Metas e do PDI do IFAP. 3.2 COORDENAÇÃO DO OBSERVATÓRIO DO MUNDO DO TRABALHO: São atribuições da Coordenação do Observatório: Coordenar as atividades de pesquisa das potencialidades econômicas e do mercado de trabalho no Estado. Analisar a situação regional no que diz respeito à demanda de mercado e às suas necessidades locais e de serviços; Estruturar e articular ações de coletas de informações sobre o mundo do trabalho e a EPCT da região e seus egressos; Propiciar a articulação da EPCT com os diversos setores produtivos, bem como com as políticas governamentais de desenvolvimento; Disponibilizar as informações, em meios de fácil acesso, como portal na internet, sobre egressos e discentes da EPCT, o mundo de trabalho local, tais como: cooperativismo, APL's, empreendedorismo; e também políticas governamentais de desenvolvimento; Caracterizar a realidade social, econômica e política da região; Analisar as potencialidades locais existentes e as emergentes; Buscar informações sobre o mercado informal; Trabalhar em conjunto com o Setor de Tecnologia da Informação TI no

gerenciamento dos dados coletados; Elaborar um cenário para a intervenção institucional baseado nas informações obtidas em suas pesquisas. 3.3 COORDENAÇÃO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: São atribuições da Coordenação de Avaliação Institucional: Avaliar as condições de ensino dos cursos através do diagnóstico a ser entregue pelos diretores dos campi; Analisar os dados referentes autoavaliação institucional; Avaliar o clima organizacional da Instituição e da gestão administrativa; Atualizar as funções do Avaliador Institucional de acordo com as normas e diretrizes do Ministério da Educação, apontando mudanças necessárias para atendimento das novas diretrizes; Avaliar as mudanças no sistema educativo, dando suporte às atividades acadêmicas e administrativas do Instituto/Campus; Avaliar proativamente, apontando necessidades, oportunidades e direcionamentos relacionados às atividades acadêmicas e administrativas. 3.4 COORDENAÇÃO DE PESQUISA INSTITUCIONAL: São atribuições da Coordenação de Pesquisa Institucional - PI: Manter interlocução com todos os órgãos e setores ligados às atividades de regulação e acompanhamento da Educação junto ao Ministério da Educação, ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP); Atuar como multiplicador das diretrizes do Ministério da Educação, em todas as instâncias do Instituto/Campus; Solicitar a indicação de Auxiliares Institucionais (AIs) para compartilhar tarefas de inserção de dados. Interpretar mudanças no sistema educativo, dando suporte às atividades acadêmicas e administrativas do Instituto/Campus; Atuar de forma permanente junto ao Setor de Tecnologia da Informação, com o objetivo de sistematizar informações e manter um Banco de Dados atualizado que dê

suporte ao desenvolvimento das atividades inerentes ao Procurador Educacional Institucional; Responder as demandas dos Sistema de Regulação do Ensino Superior(e-MEC), Censo da Educação Superior (Censup), Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (SISTEC), Censo da Educação Básica (EDUCASENSO), Sistema de Seleção Unificada (SiSU), Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE); Protocolar, acompanhar e responder, em conjunto com os Campi, os processos inseridos no Sistema de Regulação do Ensino Superior (e-mec), referentes a autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento dos cursos de graduação, credenciamento e recredenciamento da IES e atualização dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação. Protocolar, acompanhar e responder, junto ao Sistema de Regulação do Ensino Superior(e- MEC), os processos referentes ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), Regimento e Estatuto; Atualizar os membros da Comissão Própria de Avaliação (CPA) e inserir o relatório de Autoavaliação junto ao Sistema de Regulação do Ensino Superior (e-mec); Avaliar os indicadores acadêmicos, com o objetivo de sinalizar e ou propor à administração ações efetivas referentes ao planejamento e à tomada de decisões. Atualizar, a cada semestre, os dados cadastrais de todos os professores da Instituição junto ao Cadastro Nacional de Docentes; Dar publicidade aos relatórios gerenciais disponibilizados pelos sistemas sob responsabilidade do Procurador Educacional Institucional - PI. 4. LINHA DE PLANEJAMENTO CONCEITOS. Para melhor entendimento sobre o planejamento institucional desenvolvido no Instituto Federal do Amapá é importante o conhecimento de alguns conceitos extraídos de diversos autores.

4.1 CONCEITO DE PLANEJAMENTO. É o desenvolvimento de processos, técnicas e atitudes administrativas, as quais proporcionam uma situação viável de avaliar as implicações futuras de decisões presentes em função dos objetivos da organização que facilitarão a tomada de decisão no futuro, de modo mais rápido, coerente e eficaz. (Oliveira, 2002, p.36) 4.2 CONCEITO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO. É o processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela organização, visando otimizar o grau de interação com o ambiente e atuando de forma inovadora e diferenciada. (Oliveira, 2002, p.48). O planejamento estratégico é o processo de formulação de estratégias organizacionais no qual se busca a inserção da organização e de sua missão no ambiente em que está atuando. O planejamento estratégico maximiza os resultados e minimiza as deficiências utilizando princípios de maior eficiência, eficácia e efetividade. (Chiavenato, 2004:39) 4.3 CONCEITO DE PLANEJAMENTO TÁTICO E OPERACIONAL São procedimentos administrativos adotados por determinada unidade administrativa para otimizar resultados de ações localizadas em sua área de decisão e não da instituição como um todo. Este planejamento contido no PAT detalha os objetivos, metas e políticas estabelecidos no planejamento estratégico do PDI. Oliveira (2002), adaptado por Mario R. da Silva 5. METODOLOGIA UTILIZADA NO PLANEJAMENTO DO IFAP O modelo de estrutura em multi campi e funções diferenciadas dos Institutos Federais como instituição de ensino, de acordo com a lei 11.892/2008, exige a adoção do planejamento estratégico e de novos procedimentos de gestão. Desta forma, o planejamento como instrumento de desenvolvimento institucional recomenda a prática da cultura de avaliação do processo e busca por resultados sociais efetivos e eficazes. A PRODIN adotou algumas ferramentas de planejamento que foram aplicadas por diversos órgãos públicos, com experiências administrativas exitosas. Essas ferramentas a matriz SWOT e o método Balanced Scorecard BSC foram adaptados e aprimorados ao planejamento estratégico do IFAP, aplicando-se no aprimoramento do Plano de

Desenvolvimento Institucional e nos demais instrumentos de planejamento. Com esse procedimento a PRODIN acredita construir um modelo de gestão democrática que favoreça a descentralização do processo decisório, a delegação e divisão de responsabilidade, a partir de uma visão sistêmica de planejamento da instituição educacional. O desenvolvimento da instituição depende da participação e do trabalho de todos os segmentos da comunidade acadêmica (alunos, docentes, servidores técnicos e gestores) e a comunidade em geral. 6. PARA QUEM ESTÁ DIRECIONADO O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO IFAP? O Planejamento está voltado para todos os setores da administração. É importante o servidor saber que existem vários níveis de planejamento, tanto no macroambiente que envolvem toda a gestão e a comunidade acadêmica (ex. Construção do PDI), quanto no microambiente que envolvem desde as pró-reitorias até as coordenações (construção do PAT). 7. FUNDAMENTOS LEGAIS PARA O PLANEJAMENTO A construção do planejamento do IFAP está baseado em diversos fundamentos legais, neste manual a PRODIN apresenta as principais normativas. i ) A lei nº 11.892/2008, que institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, e dá outras providências. Nesta lei existem três artigos que definem, na sequência, as linhas do planejamento que o Instituto Federal do Amapá deve adotar, seja quando à sua finalidade, os objetivos Institucionais e às metas que deve alcançar. Das finalidades: Art. 6º Os Institutos Federais têm por finalidades e características: I - ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional; II - desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais; III - promover a integração e a verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior, otimizando a infraestrutura física, os quadros de pessoal e os recursos de gestão; IV - orientar sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento

das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal; V - constituir-se em centro de excelência na oferta do ensino de ciências, em geral, e de ciências aplicadas, em particular, estimulando o desenvolvimento de espírito crítico, voltado à investigação empírica; VI - qualificar-se como centro de referência no apoio à oferta do ensino de ciências nas instituições públicas de ensino, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino; VII - desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica; VIII - realizar e estimular a pesquisa aplicada, a produção cultural, o empreendedorismo, o cooperativismo e o desenvolvimento científico e tecnológico; IX - promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente. Dos objetivos: Das metas: Art. 7º Observadas as finalidades e características definidas no art. 6º desta Lei, são objetivos dos Institutos Federais: I - ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos; II - ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação profissional e tecnológica; III - realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade; IV - desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos; V - estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional; e VI - ministrar em nível de educação superior: a) cursos superiores de tecnologia visando à formação de profissionais para os diferentes setores da economia; b) cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas na formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de ciências e matemática, e para a educação profissional; c) cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais para os diferentes setores da economia e áreas do conhecimento; d) cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e especialização, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento; e e) cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado, que contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação, ciência e tecnologia, com vistas no processo de geração e inovação tecnológica. Art. 8º No desenvolvimento da sua ação acadêmica, o Instituto Federal, em cada exercício, deverá garantir o mínimo de 50% (cinquenta por cento) de suas vagas para atender aos objetivos definidos no inciso I do caput do art. 7o desta Lei, e o mínimo de 20% (vinte por cento) de suas vagas para atender ao previsto na alínea b do inciso VI do caput do citado art. 7o. 1º O cumprimento dos percentuais referidos no caput deverá observar o conceito de aluno-equivalente, conforme regulamentação a ser expedida pelo Ministério da Educação. 2º Nas regiões em que as demandas sociais pela formação em nível superior justificarem, o Conselho Superior do Instituto Federal poderá, com anuência do Ministério da Educação, autorizar o ajuste da oferta desse nível de ensino, sem prejuízo do índice definido no caput deste artigo, para atender aos objetivos

definidos no inciso I do caput do art. 7o desta Lei. ii) A Lei 9394/96 LDB com os fundamentos básicos da educação. iii) A Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que estabelece no art 3º a obrigatoriedade do PDI na avaliação das instituições de educação superior, identificando o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais. A obrigatoriedade de utilização do PDI como instrumento de planejamento é dado às instituições de ensino superior, no entanto, com a criação dos institutos federais foi inferida a sua equiparação com as universidades federais naquilo que diz respeito à incidência das disposições que regem a regulação, a avaliação e a supervisão das instituições e dos cursos da educação superior, como assegura o art. 2º e o 1º, conforme a seguir: iv) Diretrizes para elaboração do PDI Art. 2º Os Institutos Federais são instituições de educação superior, básica e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas, nos termos desta Lei. 1º Para efeito da incidência das disposições que regem a regulação, avaliação e supervisão das instituições e dos cursos de educação superior, os Institutos Federais são equiparados às universidades federais. A Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica apresenta um roteiro de apoio (eixos temáticos) às instituições para construção do PDI, conforme descrito no item 9.1. Nessas diretrizes consta um rol de normativas que instrui também na formatação do PDI. 8. CONSTRUÇÃO ORÇAMENTÁRIA/ FINANCEIRA E A FUNDAMENTAÇÃO LEGAL. A construção do orçamento do IFAP obedece a base da estrutura organizacional dos Institutos Federais, conforme dispositivo da lei 11.892/2008: Art. 9º Cada Instituto Federal é organizado em estrutura multicampi, com proposta orçamentária anual identificada para cada campus e a reitoria, exceto no que diz respeito a pessoal, encargos sociais e benefícios aos servidores. O orçamento do IFAP é estabelecido anualmente em lei federal (LOA) oriundos da fonte da Secretaria do Tesouro Nacional STN e com recursos próprios proveniente, normalmente, de taxas administrativas, tarifas de inscrições em concursos, processo seletivos e outras fontes emendas parlamentares. O Decreto nº 7.313/2010 dispõe sobre procedimentos orçamentários e financeiros relacionados à autonomia dos Institutos Federais. Desta forma, a matriz orçamentária do IFAP é definida de acordo com o que estabelece os dispositivos desse decreto, conforme descrito abaixo: Art. 4º - Na elaboração das propostas orçamentárias anuais dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, o Ministério da Educação deverá observar a matriz de

distribuição, para a alocação de recursos destinados a despesas classificadas como Outras Despesas Correntes e de Capital. 1º A matriz de distribuição será elaborada a partir de parâmetros definidos por comissão paritária, constituída no âmbito do Ministério da Educação, integrada por membros indicados pelo colegiado de reitores dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia e por aquele Ministério. 2 o Os parâmetros a serem definidos pela comissão levarão em consideração, entre outros, os seguintes critérios: I - o número de matrículas e a quantidade de alunos ingressantes e concluintes em todos os níveis e modalidades de ensino em cada período; II - a relação entre o número de alunos e o número de docentes nos diferentes níveis e modalidades de ensino ofertado; III - as diferentes áreas de conhecimento e eixos tecnológicos dos cursos ofertados; IV - o apoio às instituições públicas de ensino, em ações e programas de melhoria da educação básica, especialmente na oferta do ensino de ciências, oferecendo capacitação técnica e atualização pedagógica aos docentes das redes públicas de ensino; V - a existência de programas institucionalizados de extensão e certificação, com indicadores de monitoramento; VI - a produção institucionalizada de conhecimento científico, tecnológico, cultural e artístico, reconhecida nacional e internacionalmente; VII - a existência de núcleos de inovação tecnológica; VIII - o número de registro e comercialização de patentes; IX - os resultados das avaliações realizadas por sistemas nacionais de avaliação da educação em todos os níveis e modalidades de ensino, capazes de aferir a qualidade de ensino ofertado; X - adesão a sistemas de informação e programas de interesse coletivo instituídos pelo Ministério da Educação; e XI - a existência de programas de mestrado e doutorados, especialmente os profissionais, e seus respectivos resultados da avaliação pela Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. O valor orçamentário que corresponde a base de cálculo por aluno matriculado para as despesas de capital do Instituto Federal do Amapá, conforme termos do Acordo de Metas e Compromissos, será no valor médio investido de R$2.000,00 (dois mil reais). O tratamento dos recursos do IFAP está regido pela Lei 4.320/64 que estatui normas gerais de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços em todos os entes da Federação. Esta lei permite ainda identificar a aplicação dos recursos de forma consolidada e isolada. Art. 10. O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios deverão ser formulados de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do PNE - 2011/2020 e com os respectivos planos de educação, a fim de viabilizar sua plena execução. Para efeito da construção do Relatório de Gestão e/ou Prestação de Contas, devem ser contemplados todos os recursos orçamentários e extraorçamentários utilizados, arrecadados, guardados ou geridos pelas unidades jurisdicionadas, ou pelos quais elas respondam, incluídos os oriundos de fundos de natureza contábil recebidos de entes da administração pública federal ou descentralizados para execução indireta, conforme preconiza o art. 12 da IN

63/2010 do TCU. 9. CICLO DE CONSTRUÇÃO DO PLANEJAMENTO INSTITUCIONAL PPA GOVERNO FEDERAL (4 ANOS) PNE (2012/2021) PDI IFAP (5 ANOS) TAM (2010/2022) PAT (ANUAL) RELATÓRIO DE ATIVIDADES RGA LOA Ministérios ORÇAMENTO ANUAL IFAP LOA Lei Orçamentária Anual PAT Plano Anual de Trabalho PDI Plano de Desenvolvimento Institucional PNE Plano Nacional de Educação PPA Plano Plurianual RGA Relatório de Gestão Anual TAM Termos e Acordos de Metas

10. INSTRUMENTOS DO PLANEJAMENTO DO IFAP 10.1 PLANO PLURIANUAL DO GOVERNO FEDERAL O Plano Plurianual é o instrumento de planejamento governamental de médio prazo, previsto no artigo 165 da Constituição Federal que estabelece diretrizes, objetivos e metas da Administração Pública para um período de 4 anos, organizando as ações do governo em programas que resultem em bens e serviços para a população. É aprovado por lei quadrienal, tendo vigência do segundo ano de um mandato majoritário até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Nele constam, detalhadamente, os atributos das políticas públicas executadas, tais como metas físicas e financeiras, público-alvo, produtos a serem entregues à sociedade, etc. 10.2 PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO PNE é o Plano de execução dos programas de educação do governo federal que estabelece seus programas em torno de quatro eixos norteadores: Educação Básica, Educação Superior, Educação Profissional e Alfabetização. Estes programas estão sustentados em seis pilares: i) Visão sistêmica da educação; ii) Territorialidade; iii) Desenvolvimento; iv) Regime de colaboração; v) responsabilização e vi) mobilização social. 10.3 PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - PDI Trata-se da principal ferramenta de planejamento que subsidia e orienta as ações de Gestão do Instituto Federal do Amapá. O PDI está baseado no planejamento institucional, construído de forma coletiva, identificando o Instituto Federal do Amapá no que diz respeito à sua filosofia de trabalho, à missão que se propõe, à diretrizes pedagógicas que orienta suas ações, à sua estrutura organizacional e às atividades acadêmicas que desenvolve e/ou pretende desenvolver. É o Plano que consolida o Planejamento Estratégico da Instituição para o interstício de 5 (cinco) anos, com previsão de execução de metas em períodos de curto, médio e longo prazos. O PDI do IFAP está construído em 10 eixos temáticos distribuídos didaticamente, obedecendo a legislação vigente. Conforme a seguir: i - Perfil Institucional Neste eixo estão definidos os seguimentos: a Missão e a Visão de Futuro; os Princípios Norteadores; o breve Histórico de Implantação e o Desenvolvimento da Instituição; Finalidades e Características; a descrição dos Objetivos Institucionais e Estratégicos da Instituição; a quantificação das Metas com o cronograma de execução e as Áreas e Atuação Acadêmica.

ii - Projeto Pedagógico Institucional No segundo exito temático encontramos os seguimentos: A Inserção Regional; o Contexto Geográfico; as Características Sócio Político-econômicas da Região; o Contexto Histórico e Cultural; os Princípios filosóficos e teóricos metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas do IFAP; o Currículo, Ensino e Aprendizagem; as Políticas de Ensino, pesquisa e Extensão que o IFAP pretende desenvolver nas atividades acadêmicas; a Responsabilidade Social da Instituição enfatizando a contribuição à inclusão social e ao desenvolvimento econômico e social da região. iii - Implementação Institucional e Organização Acadêmica Neste eixo temos a programação para abertura de cursos; o plano para atendimento às diretrizes pedagógicas, inserindo o Perfil de egresso na concepção de formação profissional; os Princípios e abordagem metodológica; a Seleção e concepção dos conteúdos; os Processos de Avaliação do ensino superior e dos cursos Técnicos Integrados e Subsequentes; as atividades Práticas Profissional e Atividades Complementares e Estágio; as inovações significativas quanto à flexibilidade dos componentes curriculares; as oportunidades diferenciadas de integralização dos cursos e os avanços tecnológicos. iv - Corpo Docente A politica voltada para composição e formação do Corpo Docente do IFAP que trata este eixo está descrita nos seguintes itens: Requisito de Titulação; os Critérios de Seleção e Contratação; a Política de qualificação, plano de carreira e regime de trabalho; os procedimentos para substituição eventual e definitiva de docentes; seleção e admissão, via concurso público, para o provimento do corpo docente considerando o período de vigência do PDI. v - Corpo Técnico Administrativo A politica voltada para composição e formação do corpo Técnico- Administrativo do IFAP que trata este eixo está apresentada nos critérios de seleção, admissão e o plano de carreira, regime de trabalho e política de qualificação. vi - Corpo Discente Este eixo trata sobre o aluno quanto às formas de acesso; os programas de apoio pedagógico e financeiro; os estímulos que serão adotados para a permanência do aluno em sala de aula, trata também sobre a organização estudantil; a permanência e saída exitosas do aluno e acompanhamento dos egressos. vii - Organização Administrativa Este eixo temático apresenta a Estrutura Administrativa e as Instâncias de

Decisão definidas no Estatuto e no Regimento Geral da Instituição. Trata também sobre a autonomia estabelecida na Lei 11.892/2008. viii - Autoavaliação Institucional Neste eixo são apresentados a metodologia, dimensões e instrumentos a serem utilizados no processo de auto avaliação; formas de participação da comunidade acadêmica, técnica e administrativa, atuação da Comissão Própria de Avaliação CPA e as formas de utilização dos resultados das avaliações. xix Infraestrutura Neste eixo são apresentados dois segmentos voltados para investimento, são eles: a) Obras/construção referentes à Reitoria, Câmpus Macapá, Câmpus Laranjal do Jari, Campus Santana e Campus Porto Grande. b) Equipamentos/material permanente divididos entre a Reitoria e os Câmpus. x - Demonstrativos de Capacidade e Sustentabilidade Financeira Trata este eixo dos recursos orçamentários do IFAP que são estabelecidos anualmente em lei federal (LOA) oriundos da fonte da Secretaria do Tesouro Nacional STN e com fontes de recursos próprios, proveniente, normalmente, de taxas administrativas, tarifas de inscrições em concursos e processo seletivos e outras fontes emendas parlamentares. 10.4 PLANO ANUAL DE TRABALHO - PAT O que é? O PAT representa o planejamento tático e operacional das unidades do IFAP. Com vigência anual, este instrumento operacionaliza os objetivos e metas contidos no planejamento do PDI, detalhando todas as estratégias que a unidade executora da ação utilizará para alcançar com eficiência e eficácia os resultados previstos. Para tanto, os recursos devem ser discriminados, prazos estabelecidos e os indicadores definidos. O PAT orientará e norteará a unidade gestora da ação quanto ao controle interno de seu planejamento. Quem deve elaborar O PAT deve ser elaborado por cada unidade do IFAP, conforme a seguir: Da Reitoria: Gabinete, Pró-Reitorias, Assessorias e Diretorias Sistêmicas. Dos Campus: Gabinete, Diretorias, Departamentos, Assessorias, Coordenações. Cada unidade administrativa que compõe a Reitoria deverá consolidar o seu PAT, assim como cada Câmpus deverá, também, apresentar o seu PAT consolidado. Esses documentos deverão ser encaminhados no formato.odt por e-mail à Pró-Reitoria de

Desenvolvimento Institucional para consolidação do Plano Anual de Trabalho do IFAP. O prazo para encaminhamento será informado anualmente pela PRODIN. Como construir? A construção do PAT deve obedecer os objetivos e metas previstas no PDI e no Plano de Metas do IFAP que foram definidas para cada exercício. Nos setores administrativos em que o PAT esteja sendo construído, é necessário que haja a participação da equipe na discussão para definição das estratégias que serão adotadas para execução das ações planejadas do setor. O conhecimento e o domínio dos termos contidos no PDI e Plano de Metas do IFAP são peças fundamentais para elaboração do PAT. IMPORTANTE O formulário para a construção e todas as instruções necessárias para a construção do PAT, encontram-se no Anexo I, deste manual. 10.5 INDICADORES Os indicadores são os instrumentos que verificam o desempenho de uma gestão quanto à execução dos objetivos e metas estratégicas de uma organização alinhados com a sua Missão e Visão de Futuro. Os Métodos de Cálculo para os Indicadores de Gestão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica EPT são determinados no Acórdão 2.267/2005-TCU. INDICADORES ACADÊMICOS: I. Relação Candidato / Vaga OBJETIVO: Identificar a relação candidato/vaga. DEFINIÇÕES: Inscrições = número de inscrições para vestibular e processos seletivos; Vagas Ofertadas = número de vagas ofertadas em Editais de Oferta de Vagas por meio de vestibular, processos seletivos e outras formas de ingresso. MÉTODO DE CÁLCULO: RelaçãoCandidato/Vaga= Inscrições Vagas II. Relação de Ingressos/Alunos OBJETIVO: Quantificar a taxa de Ingressos em relação ao total de alunos. DEFINIÇÕES: O número de alunos em cada ano corresponde ao total de matrículas no mesmo ano (matrículas do período anterior + ingressos + matrículas reativadas). Ingressos = número de ingressos por meio de vestibular, processos seletivos e outras formas de ingresso.

MÉTODO DE CÁLCULO: RelaçãoCandidato/Vaga=( Númerode Ingressos Alunos Matriculados ) 100 III. Relação de Concluintes/Alunos OBJETIVO: Quantificar a taxa de concluintes em relação ao total de alunos. DEFINIÇÕES: O número de alunos em cada ano corresponde ao total de matrículas no mesmo ano. MÉTODO DE CÁLCULO: RelaçãoCandidato=( Concluinte é o aluno que integralizou os créditos, está apto a colar grau. Número deconcluintes(manhã,tarde,noite, Integral,Total) ) 100 Alunos Matriculados IV. Índice de Eficiência Acadêmica concluintes OBJETIVO: Quantificar a eficiência das Instituições. DEFINIÇÕES: Concluinte é o aluno que integralizou os créditos, está apto a colar grau. Ingressos = número de ingressos por meio de vestibular, processos seletivos e outras formas de ingresso. MÉTODO DE CÁLCULO: Σ Nº de concluintes x100 Índice= Σ Nº de Ingressos ocorridos por períodoequivalente Contam-se os ingressos verificados na mesma instituição, considerando-se o período equivalente como a quantidade de períodos para integralização da carga horária letiva do curso (inseridos no cadarço do curso). Por exemplo, para um curso de periodicidade semestral com integralização de 2 semestres em 2005 terá os concluintes do 1º e 2º semestre de 2005 e ingressos do 1º semestre de 2005 e 2º semestre de 2004. Outro exemplo, para se calcular o índice de eficácia no ano de 2003, considerando-se os seguintes períodos para integralização da carga horária letiva dos cursos de periodicidade anual: Graduação 05 anos, Licenciatura 04 anos, Cursos de Tecnologia 03 anos, Ensino Médio 03 anos e Ensino Técnico 02 anos; divide-se o somatório do número de concluintes em 2003 pelo somatório do número de ingressos: na Graduação em 1998, na Licenciatura em 1999, nos Cursos de Tecnologia em 2000, no Ensino Médio em 2000 e no Nível Técnico em 2001.

V. Índice de Retenção do Fluxo Escolar OBJETIVO: Quantificar a taxa de retenção do fluxo escolar em relação ao total de alunos. DEFINIÇÕES: O número de alunos em cada ano corresponde ao total de matrículas no mesmo ano. Retenção Escolar refere-se à subdivisão: reprovação e trancamento. MÉTODO DE CÁLCULO: Índice=( Número de Alunos Retidos (Reprovação+Trancamento) ) 100 Alunos Matriculados VI. Relação Alunos/Docente em Tempo Integral OBJETIVO: Quantificar o Número de Alunos por Docente em Tempo Integral. DEFINIÇÕES: O número de alunos em cada ano corresponde ao total de matrículas no mesmo ano. O Docente em tempo integral (efetivo e em contrato temporário) presta atividades acadêmicas exclusivamente em sala de aula, equivalente ao regime de trabalho de 40 horas semanais (quantidade em 20h, multiplica-se por 0,5, e quantidade em 40h e DE multiplica-se por 1). MÉTODO DE CÁLCULO: Relação=( Número de Alunos Matriculados ) 100 Número de Docentes VII. Índice de Titulação do Corpo Docente OBJETIVO: Quantificar o Índice de Titulação do Corpo Docente Efetivo e Substitutos DEFINIÇÕES: A titulação do Corpo Docente é dividida em 5 subgrupos: Graduado, Aperfeiçoado, Especialista, Mestre e Doutor. MÉTODO DE CÁLCULO: Índice=( G 1+ A 2+E 3+M 4+ D 5 ) 100 G+A+E +M +D Onde: G=qtde de docentes Graduados; A=qtde de docentes Aperfeiçoados; E= qtde de docentes Especialistas; M=qtde de docentes Mestres; D= qtde de docentes Doutores. INDICADORES ADMINISTRATIVOS: VIII. Gastos Correntes por Aluno OBJETIVO: Quantificar os Gastos por Aluno, por Região e para o País. DEFINIÇÕES: Consideraram-se todos os gastos, exceto investimento, capital, precatórios, Inativos e pensionistas. O número de alunos em cada ano corresponde ao total de matrículas no mesmo ano.

MÉTODO DE CÁLCULO: Gastos Correntes por Aluno=( Total de Gastos Alunos Matriculados ) 100 Onde Total de gastos = total de gastos Investimentos Precatórios Inativos/Pensionistas. IX. Percentual de Gastos com Pessoal OBJETIVO: Quantificar o gasto total com pessoal em relação aos gastos totais. DEFINIÇÕES: GASTO COM PESSOAL: Gastos com servidores ativos, inativos, pensionistas, sentenças judiciais e precatórios. GASTOS TOTAIS: Gastos totais de todas as fontes e todos os grupos de despesa. MÉTODO DE CÁLCULO: Percentual de gastos com pessoal=( Total de Gastoscom Pessoal ) 100 Gastos TOTAIS X. Percentual de Gastos com Outros Custeios (exclusive benefícios) OBJETIVO: Quantificar o percentual de gasto com Outros Custeios em relação aos gastos totais. DEFINIÇÕES: GASTOS COM OUTROS CUSTEIOS: (gastos totais de OCC) menos (-) (benefícios e PASEP, investimentos e inversões financeiras). GASTOS TOTAIS: Gastos totais de todas as fontes e todos os grupos de despesa. MÉTODO DE CÁLCULO: Total de Gastoscom Outros Custeios Percentual de Gastos comoutros Custeios (exclusivebenefícios)=( ) 100 Gastos Totais Onde Total de gastos com outros custeios = Total de gastos com outras despesas correntes (Assistência pré-escolar + auxilio transporte + auxilio alimentação) XI. Percentual de Gastos com Investimentos (em relação aos gastos totais) OBJETIVO: Quantificar o percentual dos gastos em Investimentos e Inversões Financeiras em relação aos gastos totais. DEFINIÇÕES: INVESTIMENTOS: Despesa destinada ao planejamento e execução de obras, inclusive as destinadas à aquisição de imóveis considerados necessários à realização de obras, bem como a programas especiais de trabalho, aquisição de instalações, equipamentos e material permanente e constituição ou aumento de capital de empresas que não sejam de caráter comercial ou financeiro. INVERSÕES FINANCEIRAS: Despesa com aquisição de imóveis ou bens de capital já em utilização e também a aquisição de títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer espécie, já constituídas, quando a operação não importe aumento do capital e com

a constituição ou aumento do capital de entidades ou empresas que visem a objetivos comerciais ou financeiros, inclusive operações bancárias ou de seguros. GASTOS TOTAIS: Gastos totais de todas as fontes e todos os grupos de despesa. MÉTODO DE CÁLCULO: Total de gastoscomdespesasdeinvestimentoseinversõesfinanceiras PercentualdeGastoscom Investimentos(emrelaçãoaos gastostotais)=( ) 100 GastosTOTAIS XII. Número de Alunos Matriculados Classificados de Acordo com a Renda Per Capita Familiar (determinação do TCU). OBJETIVO: Auferir o grau de inclusão social da política governamental por meio do perfil socioeconômico de ingressantes e de concluintes nas Instituições Federais de Educação Profissional e Tecnológica. DEFINIÇÕES: não há. MÉTODO DE CÁLCULO: não definido. 11. ALTERAÇÕES DE METAS PREVISTAS NO PDI O PDI será anualmente avaliado, sempre que for necessário, no entanto, as alterações e/ou ajustes que possam ocorrer devem respeitar aos procedimentos previstos no Estatuto e no Regimento Geral do IFAP, conforme a seguir: O art. 9º do Estatuto diz que compete ao Conselho Superior aprovar os planos de desenvolvimento institucional e de ação e apreciar a proposta orçamentária anual. No inciso IX do mesmo artigo, cabe Conselho Superior autorizar a criação, alteração curricular e extinção de cursos no âmbito do IFAP... No Regimento Geral do IFAP estão definidos os critérios para esses procedimentos, obedecendo aos seguintes termos: Art. 67 - Atendidos os dispositivos da legislação superior, a proposta de criação, extinção ou desativação temporária de cursos dar-se-á com base em projeto originário dos Câmpus encaminhado pelo Diretor-Geral ao Conselho de Câmpus, à Pró-Reitoria de Ensino, e ao Conselho Superior devendo constar, no mínimo, dos seguintes itens: I - Justificativa da pertinência e da relevância do curso, nas dimensões acadêmicocientífica e social; II - Comprovação de viabilidade ou inviabilidade, sob os aspectos de: a) Adequação do curso às demandas do mundo do trabalho; b) Disponibilidade de pessoal e de recursos materiais para manutenção e desenvolvimento das atividades do curso ou programa; c) Compatibilidade dos objetivos do curso com os objetivos e finalidades do Instituto. III - Projeto Pedagógico do Curso (PPC). 1º - Em se tratando da criação de cursos de pós-graduação, o projeto deverá seguir os mesmos trâmites, porém encaminhado à Pró Reitoria de Pesquisa e Inovação. 2º - A Pró-Reitoria de Ensino fixará os aspectos a serem contemplados nos projetos dos cursos, que deverão ser aprovados pelo Conselho Superior, observando-se as Diretrizes Nacionais.

Após cumprido todos os trâmites legais autorizando as alterações das metas, a PRODIN lançará nos instrumentos de planejamentos e nos sistemas de controle as informações necessárias. 12. INSTRUMENTOS DE CONTROLE DA PRODIN (IFAP) Os sistemas de Controles são constituídos pelo conjunto de instrumentos construídos e desenvolvidos por todas as unidades para avaliação e acompanhamento do processo de execução do planejamento. Estes sistemas devem ter a capacidade de determinar a conformidade das atividades e rotinas desenvolvidas por cada unidade, possibilitando o controle das mesmas. A PRODIN atua com duas modalidades de controle: a) O controle interno que são os Relatórios de Atividades elaborados semestralmente por todos os segmentos administrativos da Reitoria e dos Campus. Para o TCU o controle interno é considerando o conjunto de atividades, planos, métodos, indicadores e procedimentos interligados, utilizado com vistas a assegurar a conformidade dos atos de gestão e a concorrer para que os objetivos e metas estabelecidos para as unidades jurisdicionadas sejam alcançados. b) O Relatório de Gestão que apresenta aos órgãos de controle externo, interno e a comunidade sobre a prestação de contas dos resultados obtidos pela administração do Instituto Federal do Amapá. 12.1 RELATÓRIO DE ATIVIDADES O que é? O Relatório de Atividades é o instrumento de avaliação e controle da execução das ações constantes no planejamento do PAT, em cada exercício. Os Relatórios são elaborados semestralmente, devendo apresentar os resultados alcançados (eficiência, eficácia, efetividade e economicidade), no período correspondente. Quem deve elaborar? A responsabilidade pela elaboração do Relatório de Atividade segue os mesmos procedimentos do item 9.2 deste manual que trata da construção do PAT. Todas as unidades devem elaborar dois Relatórios e apresentá-los à PRODIN para consolidação. Do Prazo para encaminhamento do Relatório à PRODIN: Relatório correspondente ao 1º semestre do ano em exercício: 30 de agosto. Relatório correspondente ao 2º semestre do ano em exercício: 30 dias após o encerramento do exercício anterior.

Como construir o Relatório? A construção do Relatório de Atividades deve se fundamentar no planejamento idealizado no PAT. A fonte de registro dos projetos/ações executadas pela unidade deve constar nos seus próprios instrumentos de controle da unidade (relatórios, fichários,...) e nos sistemas de controle externo (SIGPLAN, SIMEC, SISTEC, E-MEC, PIBID, Censo da Educação Superior, Indicadores do CGU, PingIFs, Cadastro Nacional de Docente CND, SIAFI Gerencial, SIASG, SPIUnet, Sistema de Gestão de Processos Disciplinares CGU- PAD, SISAC, SIG-ADM e SIG-EDU, dentre outros. O formulário para a construção e todas as instruções necessárias para a construção do Relatório de Atividades, encontram-se no Anexo V, deste manual. IMPORTANTE Os sistemas de controle apresentados acima, são algumas das ferramentas utilizadas pela Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional, Controladoria Geral da União e Tribunal de Contas da União para acompanhar o desempenho da execução físico/financeira do Instituto Federal do Amapá. Para tanto, recomendamos que todos os responsáveis pelas informações do Relatório de Atividade de cada Unidade Administrativa tenham o conhecimento e o domínio dessas ferramentas, conforme a aplicabilidade para cada ação. 12.2 RELATÓRIO DE GESTÃO O que é? É o instrumento de prestação de contas da gestão onde constam documentos, informações e demonstrativos de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional ou patrimonial, organizado para permitir a visão sistêmica do desempenho e da conformidade da gestão dos responsáveis por uma ou mais unidades jurisdicionadas durante um exercício financeiro; Quais são as bases legais? A principal base legal para a elaboração do Relatório de Gestão está prevista no art. 70 da Constituição Federal, que diz: A fiscalização contábil, financeira, orçamentária e patrimonial da União e das entidades de administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receita será exercida pelo Congresso Nacional, mediante o controle externo, e pelos sistemas de controle interno de cada Poder. No parágrafo único deste artigo, a União determina quem deve prestar contas para o Tribunal de Contas que é o órgão de controle externo, conforme texto a seguir: Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica pública ou privada, que utilize,