Tem um litígio de consumo?

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Transcrição:

Tem um litígio de consumo? Sabia que deve sempre contactar primeiro o fornecedor do bem ou o prestador do serviço para tentar resolver o problema? Sabia que pode resolver litígios de consumo fora dos tribunais? A resolução alternativa de litígios de consumo disponibiliza uma justiça acessível, célere e simples, sem custos ou pouco dispendiosa para os consumidores.

Leia atentamente este folheto e fique a saber que, em caso de litígio de consumo, existem mecanismos à disposição dos consumidores e das empresas para os resolver. Resolução Alternativa de Litígios de Consumo O que deve saber: A Resolução Alternativa de Litígios de Consumo (vulgarmente designada RAL) abrange a mediação, a conciliação e a arbitragem. Entidades independentes, com pessoal especializado e de modo imparcial, ajudam o consumidor e a empresa a chegar a uma solução amigável por via da mediação ou da conciliação. Caso esse acordo não seja alcançado pode ainda recorrer-se ao tribunal arbitral, através de um processo simples e rápido. O que há de novo? Um novo regime jurídico: a Lei n.º 144/2015 de 8 de setembro, que veio transpor a Diretiva 2013/11/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de maio de 2013, sobre a resolução alternativa de litígios de consumo e que estabelece o enquadramento jurídico dos mecanismos de resolução extrajudicial de litígios de consumo, criando em Portugal a Rede de Arbitragem de Consumo.

Que procedimentos estão abrangidos pela Lei n.º 144/2015? Os procedimentos de resolução extrajudicial de litígios promovidos por uma entidade de Resolução Alternativa de Litígios (RAL), quando: os mesmos sejam iniciados por um consumidor contra um fornecedor de bens ou prestador de serviços. respeitem a obrigações contratuais resultantes de contratos de compra e venda ou de prestação de serviços. sejam celebrados entre um fornecedor de bens ou prestador de serviços e consumidores estabelecidos e residentes, respetivamente, em Portugal e na União Europeia. Estão excluídos: os Serviços de Interesse Geral sem contrapartida econó- mica tais como os serviços sociais prestados pelo Estado ou em seu nome; os serviços de saúde e os serviços públicos de ensino complementar ou superior; os litígios de empresas contra consumidores e as reclamações e pedidos de consumidores junto de empresas e de entidades reguladoras: nestes casos os problemas devem ser resolvidos sem que as regras RAL sejam aplicaveis.

DEVERES DAS ENTIDADES DE RESOLUÇÃO DE LITÍGIOS DE CONSUMO

DEVERES DAS ENTIDADES DE RESOLUÇÃO DE LITÍGIOS DE CONSUMO O que são entidades de resolução alternativa de litígios de consumo (Entidades RAL)? Atualmente, quantas entidades de resolução alternativa de litígios de consumo existem Portugal e onde estão localizadas? São as entidades autorizadas a efetuar a mediação, conciliação e arbitragem de litígios de consumo em Portugal que estejam inscritas na lista de entidades RAL prevista pela Lei n.º 144/2015. Há 10 Centros de Arbitragem de Conflitos de Consumo a funcionar em Portugal. 7 são de competência genérica e de âmbito regional, encontrando-se localizados em: Lisboa, Porto, Coimbra, Guimarães, Braga/Viana do Castelo, Algarve e Madeira. Existe 1 Centro de âmbito territorial nacional (supletivo), o CNIACC - Centro Nacional de Informação e Arbitragem de Conflitos de Consumo. Existem outros 2 centros de competência específica especializados no setor automóvel e no setor dos seguros. Existem também 4 outras entidades que efetuam resolução extrajudicial de litígios de consumo nos termos do Decreto-Lei n.º 146/99, de 4 de maio.

O que devem fazer as entidades RAL já autorizadas para poderem continuar a exercer a sua atividade? As entidades RAL previamente autorizadas e em funcionamento por exemplo, os Centros de Arbitragem de Conflitos de Consumo - que pretendam continuar a promover a resolução de litígios de consumo nacionais e transfronteiriços solicitam à Direção-Geral do Consumidor a sua inscrição na lista de entidades RAL. Novas Entidades RAL As novas entidades que pretendam fazer arbitragens terão de seguir o regime estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 425/86, de 27 de dezembro, obtendo a autorização do Ministro da Justiça para a realização dessas arbitragens. Na instrução dos pedidos a Direção-Geral da Política de Justiça passa a ouvir previamente a Direção-Geral do Consumidor, que se deve pronunciar sobre o cumprimento dos requisitos necessários para a sua inscrição na lista de entidades de RAL. Manter um sítio eletrónico na Internet atualizado que proporcione às partes um acesso fácil a informações relativas aos procedimentos RAL, e que permita que os consumidores apresentem em linha reclamações; Quais são as principais Facultar às partes aquelas informações num suporte duraobrigações das entidades douro, caso as solicitem; RAL? Permitir que os consumidores apresentem reclamações pelos meios convencionais; Aceitar litígios nacionais e transfronteiriços; Aderir à plataforma eletrónica de resolução de litígios em linha; Disponibilizar no seu sítio eletrónico na Internet o plano anual de atividades, orçamento anual, relatório anual de atividades e resumo das decisões arbitrais proferidas.

Quem é responsável pela gestão da lista de entidades RAL? A Direção-Geral do Consumidor é a autoridade nacional competente para organizar a inscrição e a divulgação da lista de entidades RAL. A Direção-Geral do Consumidor prepara a lista de todas as entidades RAL, que contém os seguintes elementos: O nome, os contactos e o endereço dos sítios eletrónicos na Internet das entidades RAL; As taxas que cobram, quando existam; As línguas em que as reclamações podem ser apresentadas e procedimentos de tramitação; Os tipos de litígios abrangidos pelos procedimentos RAL; Os setores e as categorias de litígios abrangidos por cada entidade RAL; A comparência obrigatória das partes ou dos seus representantes, incluindo declaração da entidade RAL que esclareça se os procedimentos são procedimentos orais ou escritos; O caráter vinculativo ou não vinculativo da decisão resultante dos procedimentos RAL; Os motivos pelos quais a entidade RAL pode recusar o tratamento de um litígio. A Direção-Geral do Consumidor comunicará à Comissão Europeia a lista das entidades RAL logo que esta se encontre elaborada, informando-a de eventuais alterações posteriores. A lista das entidades RAL elaborada pela Comissão Europeia, com base nos dados fornecidos pela Direção-Geral do Quem e onde será Consumidor será divulgada pelas entidades RAL, pela própria divulgada a Lista de Direção-Geral do Consumidor e pelo Centro Europeu do entidades RAL? Consumidor: nos seus sítios eletrónicos na Internet, através de uma ligação ao sítio eletrónico da Comissão Europeia; e, sempre que possível, em suporte duradouro nas suas instalações.

A Direção-Geral do Consumidor promoverá também a divulgação da lista pelas associações de consumidores e de fornecedores de bens ou prestadores de serviços, no portal do cidadão, e em quaisquer outros meios adequados. Qual o prazo de adaptação ao novo regime jurídico? 6 meses: Os centros de arbitragem de conflitos de consumo autorizados e em funcionamento à data da entrada em vigor da Lei n.º 144/2015 (23 de setembro de 2015) dispõem do prazo de seis meses para se adaptarem ao seu regime e solicitarem à Direção-Geral do Consumidor a sua inscrição na lista de entidades RAL, sob pena de ficarem impedidos de exercer a sua atividade na resolução de litígios de consumo. As entidades RAL constituídas nos termos previstos pelo Decreto-Lei n.º 146/99, de 4 de maio, e já registadas junto da Direção-Geral do Consumidor. Compete à Direção-Geral do Consumidor a fiscalização do cumprimento dos princípios e requisitos de funcionamento das entidades RAL, bem como a instrução de processos de contraordenação e a decisão, incluindo a aplicação das coimas e sanções acessórias, a essas entidades.

DEVERES DAS EMPRESAS

DEVERES DAS EMPRESAS Todos os fornecedores de bens e prestadores de serviços - incluindo aqueles que só vendem produtos ou prestam serviços através da Internet - estão obrigados a informar os consumidores sobre as entidades RAL disponíveis ou às que aderiram voluntariamente ou a que se encontram vinculados por força da lei (é o caso da arbitragem necessária para os serviços públicos essenciais, isto é, a eletricidade, gás, água e resíduos, comunicações eletrónicas e serviços postais). Só estão excluídos os prestadores de Serviços de Interesse Geral sem contrapartida económica tais como os serviços sociais prestados pelo estado ou em seu nome; serviços de saúde e serviços públicos de ensino complementar ou Superior. Como devem ser prestadas as informações? Estas informações devem ser prestadas de forma clara, compreensível e adequada ao tipo de bem e serviço que é vendido ou prestado, e serem facilmente acessíveis (visíveis) ao consumidor: no sítio eletrónico dos fornecedores de bens ou prestadores de serviços, caso este exista; e nos contratos de compra e venda ou de prestação de serviços entre o fornecedor de bens ou prestador de serviços e o consumidor, quando estes assumam a forma escrita ou constituam contratos de adesão.

Não existindo contrato escrito a informação deve ser prestada noutro suporte duradouro, nomeadamente num letreiro afixado na parede ou aposto no balcão de venda ou, em alternativa, na fatura entregue ao consumidor. A lei prevê algum modelo padronizado de informação a prestar aos consumidores? Não. No entanto, as empresas poderão, designadamente, utilizar a seguinte formulação: a) Para as empresas já aderentes a um ou mais Centros de Arbitragem de Conflitos de Consumo: Empresa aderente do Centro de Arbitragem XXX, com os seguintes contatos Em caso de litígio o consumidor pode recorrer a esta Entidade de Resolução de Litígios. Mais informações em Portal do Consumidor www.consumidor.pt. Existe algum modelo de dístico de informação sobre a adesão a um centro de arbitragem? A Direção-Geral do Consumidor sugere o seguinte dístico:

b) Para as empresas não aderentes: Em caso de litígio o consumidor pode recorrer a uma Entidade de Resolução Alternativa de Litígios de consumo: nome(s) e contato(s). Mais informações em Portal do Consumidor www.consumidor.pt. Exemplificando: Uma empresa que tem apenas um ou mais estabelecimentos comerciais num determinado concelho deverá indicar apenas a entidade RAL que tem competência para dirimir conflitos nesse concelho; Uma empresa que exerça a sua atividade em todo o território nacional deverá indicar todas as entidades competentes; Uma oficina reparadora de veículos automóveis deverá indicar a(s) entidade(s) RAL especializada(s) nesse setor; Uma empresa seguradora deverá indicar a(s) entidade(s) RAL especializada(s) nesse setor; Uma agência de viagens deverá indicar a(s) entidade(s) RAL especializada(s) nesse setor. Qual o prazo de adaptação dos fornecedores de bens ou prestadores de serviços a este novo regime? Seis meses, ou seja, a partir do dia 23 de março de 2016 todos os fornecedores e prestadores de serviços devem ter a inform ção disponível ao consumidor. Nota: As obrigações que decorrem da Lei n.º 144/2015 aplicam-se, com as devidas adaptações, a todos os setores económicos não excluídos pela referida lei, incluindo aqueles em que exista já legislação específica que preveja idêntica obrigação.

FISCALIZAÇÃO

FISCALIZAÇÃO Quem é responsável pela fiscalização do cumprimento da obrigação de informação dos consumidores? Cabe à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica e aos reguladores sectoriais nos respetivos domínios a fiscalização do cumprimento dos deveres de informação dos fornecedores de bens ou prestadores de serviços -, a instrução dos respetivos processos de contraordenação e a decisão desses processos, incluindo a aplicação das coimas e sanções acessórias se necessário. ATENÇÃO: a informação dos consumidores sobre as entidades RAL disponíveis não dispensa os fornecedores de bens e prestadores de serviços de facultarem aos consumidores o Livro de Reclamações, obrigatório nos termos do Decreto-Lei n.º 156/2005, de 15 de setembro. O objetivo: resolver Litígios de Consumo

CONTACTOS Direção-Geral do Consumidor Praça Duque de Saldanha, n.º 31 1069-013 Lisboa Telefone: 21 356 46 00 Telecópia: 21 356 47 19 Endereço eletrónico: dgc@dg.consumidor.pt www.consumidor.pt www.facebook.com/dgconsumidor novembro 2015