LICENCIAMENTO AMBIENTAL



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LICENCIAMENTO AMBIENTAL RELATÓRIOS DE AUTOMONITORAMENTO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS TERMO DE REFERÊNCIA PADRÃO I. CONCEITUAÇÃO GERAL EMISSÕES ATMOSFÉRICAS são aquelas substâncias em forma de partículas, gases e aerossóis que se formam como subprodutos dos processos de combustão ou das transformações de matéria-prima que, quando lançadas à atmosfera em concentrações superiores à capacidade do meio ambiente em absorvê-las, causam alterações na qualidade do ar. De acordo com a Resolução CONAMA N o. 003/90 são padrões de qualidade do ar as concentrações de poluentes atmosféricos que, ultrapassadas poderão afetar a saúde, a segurança e o bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos materiais e ao meio ambiente em geral. Ainda conforme a mesma regulamentação federal, entende-se como poluente atmosférico qualquer forma de matéria ou energia com intensidade e em quantidade, concentração, tempo ou características em desacordo com os níveis estabelecidos, e que tornem ou possam tornar o ar: a. Impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde; b. Inconveniente ao bem-estar público; c. Danoso aos materiais, à fauna e flora; d. Prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às atividades normais da comunidade. II. EMPREENDIMENTOS / ATIVIDADES EM QUE SE APLICA A Declaração de Emissões Atmosféricas é exigida de todo e qualquer empreendimento / atividade que, em sua operação, cause / provoque a emissão de partículas, gases e aerossóis que se formem como subprodutos dos processos de combustão ou das transformações de matérias-primas. III. EMBASAMENTO LEGAL A exigência da Declaração de Emissões Atmosféricas tem amparo na Resolução CONAMA Nº 003/90 e na Resolução SEMA N o. 054/06. 1

IV. IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL TÉCNICO PELA ELABORAÇÃO DA DECLARAÇÃO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS a. Nome; b. CPF; c. Qualificação Profissional d. Número no Conselho de Classe e Região; e. Endereço (logradouro, N o., Bairro, Município, CEP, Fone (DDD)); f. Declaração do(s) profissional (is), sob as penas da lei, que as informações prestadas são verdadeiras; g. Local e data; h. Assinatura do responsável técnico; i. Número da ART ou AFT e data de expedição. Para todos os profissionais que participarem ou co-participarem da elaboração da Declaração de Emissões Atmosféricas de é exigida a apresentação e registro nos respectivos Conselhos de Classe e Sindical específicos, acompanhados da respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica ART, conforme dispõe a Lei n o 6.496/77. O profissional e/ou equipe técnica responsável pela elaboração da Declaração de Emissões Atmosféricas deve ter capacitação técnica compatível com as características do empreendimento / atividade. V. OBJETO DE LICENCIAMENTO E JUSTIFICATIVA DO EMPREENDIMENTO / ATIVIDADE Indicar natureza e porte do empreendimento, projeto ou atividade, objeto de licenciamento. De forma sintética, mas objetiva e clara, apresentar os objetivos do empreendimento / atividade. 2

VI. ABORDAGEM METODOLÓGICA / CONTEÚDO MÍNIMO DA DECLARAÇÃO DE CARGA POLUIDORA V.1. PORTE DOS EMPREENDIMENTOS Para empreendimentos de porte grande ou excepcional, os relatórios deverão atender a todos os itens especificados a seguir. Para empreendimentos de porte pequeno ou médio, os relatórios serão simplificados, na forma do item?. O porte do empreendimento deve ser conforme determina a Lei Estadual n 10.233 de dezembro de 1992: Parâmetros Porte do Área Construída Investimento Total Número de Empreendimento (m 2 ) (UPF/PR) Empregados Pequeno Até 2.000 de 2.000 até 8.000 até 50 Médio de 2.000 à 10.000 de 8.000 até 80.000 de 50 até 100 Grande de 10.000 à 40.000 de 80.000 até 800.000 de 100 até 1.000 Excepcional acima de 40.000 acima de 800.000 acima de 1.000 V.2. EMPREENDIMENTOS DE PORTE GRANDE OU EXCEPCIONAL A freqüência de encaminhamento dos Relatórios de Automonitoramento deve ser de acordo com o estabelecido a partir do Programa de Automonitoramento apresentado e aprovado, conforme o artigo 66-a da Resolução 054/06-SEMA. Os relatórios parciais, referentes às medições realizadas no período, devem ser mantidos na empresa, à disposição do IAP para consulta a qualquer tempo. Os Relatórios de Automonitoramento de Emissões Atmosféricas devem ser compostos de três seções: i. Resumo ii. Relato de Desempenho iii. Relatórios de Medições V.2.1. V.2.1.1. Resumo Informações Cadastrais O resumo das informações cadastrais deverá ser apresentado conforme o QUADRO 01. 3

QUADRO 01 Informações Cadastrais quanto ao Empreendedor. Razão social Nome da indústria/atividade CNPJ Número do CNPJ da unidade avaliada Número de funcionários Número de funcionários efetivos Endereço Endereço completo da fonte de emissões atmosféricas CEP CEP da fonte de emissões atmosféricas Cidade/Estado Coordenadas geográficas UTM norte e Coordenadas da fonte de emissões leste atmosféricas Telefone Telefone da empresa, para contato com o responsável pelo automonitoramento Fax Fax da indústria/atiividade E-mail E-mail do responsável pela gestão atmosférica da indústria/atividade Homepage Da indústria/atividade Representante da empresa Pessoa juridicamente responsável pela unidade industrial/atividade Responsável pelo automonitoramento Deve ser uma pessoa da empresa que opera a fonte e não da empresa contratada para fazer a medição Produção anual Relacionar os produtos e respectivas quantidades anuais Matérias primas Relacionar as matérias primas utilizadas e suas quantidades anuais Combustíveis utilizados Relacionar os tipos e respectivas quantidades anuais Porte do empreendimento Classificação de acordo com o artigo 65 da resolução 054/06 Freqüência de apresentação de relatórios De acordo com o programa de de automonitoramento automonitoramento Observações Campo destinado para observações julgadas importantes, tais como se a produção é sazonal V.2.1.2. Informações sobre o Processamento Industrial V.2.1.2.1. Descrição da Atividade Breve descrição do processo produtivo da indústria, destacando os processos geradores de emissões atmosféricas. Croqui do processo produtivo, identificando os pontos de emissão atmosférica e respectivos poluentes. 4

V.2.1.2.2. Identificação dos Processos que apresentam Emissões Atmosféricas Cada processo, fonte de emissões atmosféricas, deve ser caracterizado através de um formulário, conforme o QUADRO 02. QUADRO 02 Processo. Razão social CNPJ Identificação do processo Tipo de fonte Comentário sobre o processo Enquadramento do processo Padrões de emissão ou de condicionamento Produção típica ou condição típica de operação Freqüência de amostragem Altura da chaminé Diâmetro da chaminé Consumo de combustível Potência térmica nominal Horas de operação semanais Horas de operação anuais Equipamento de remoção Observações Nome da indústria/atividade Número do CNPJ da unidade avaliada Nome, código e/ou marca, que identifica o processo e o distingue de outros (deverá ser sempre o mesmo). Ex: caldeira fogotubular A1. Fugitiva ou pontual Resumo do processo. Artigo da resolução 054/06 que determina os padrões de emissão ou de condicionamento Relacionar os padrões de emissão ou de condicionamento a serem atendidos ou limites, mais restritivos, estabelecidos na licença. Incluir concentração referencial de oxigênio quando couber. Condição de operação da fonte geradora de emissão que prevalece na maioria das horas operadas. De acordo com o estabelecido no artigo específico ou no artigo 68 da resolução 054/06- SEMA Altura em metros, a partir do solo Diâmetro em metros Tipo e quantidade anual de combustível, quando couber De acordo com a definição no artigo 2 - XXXII, da resolução 054/06-SEMA. Horas trabalhadas na semana, referentes ao processo monitorado/avaliado. Horas trabalhadas durante o ano, referentes ao processo monitorado/avaliado. ( ) câmara de sedimentação ( ) ciclone ( ) multiciclone n de ciclones ( ) filtro manga n de mangas ( ) precipitador eletrostático ( ) lavador Tipo de lavador ( ) outros Campo destinado para observações julgadas importantes, que não se encaixem nos campos anteriores. Ex: condições do entorno, distâncias utilizadas para enquadramento de fontes nos artigos 43 e 44. 5

V.2.1.3. Informações sobre Emissões Atmosféricas - Monitoramento Para cada monitoramento ou medição, os resultados devem ser resumidos segundo o QUADRO 03. Para cada período de monitoramento contínuo, além do QUADRO 03, deve ser preenchido o formulário de acordo com o QUADRO 04 Para cada campanha de monitoramento no entorno, os resultados devem ser resumidos segundo o QUADRO 05. QUADRO 03 Monitoramento. Razão social CNPJ Nome do processo Produção típica ou condição típica de operação Tipo de monitoramento Data da medição Responsável pela medição Local da medição Oxigênio referencial Nome da indústria/atividade Número do CNPJ da unidade avaliada Nome, código e/ou marca, que identifica o processo e o distingue de outros(deverá ser sempre o mesmo). Ex: caldeira fogotubular A1. Condição de operação da fonte geradora de emissão que prevalece na maioria das horas operadas. MEDIÇÃO Indicar se é monitoramento contínuo ou descontínuo Data da realização da medição ou data final no caso de monitoramento contínuo Nome do técnico responsável pela medição Descrição do ponto de amostragem, destacando o atendimento à norma pertinente De acordo com os artigos específicos da resolução 054/06, quando couber Vazão base seca (Nm 3 ) Parâmetros monitorados MP total SO x CO NO x O 2 ref Outros Média das amostragens Início da medição Final da medição Resultado corrigido para O 2 de referência Padrão da resolução 054/06 (mg/nm 3 ) Atendimento ao padrão (sim ou não) Emissão média por hora (kg/h) Emissão anual (ton/ano) Observações Duração da medição (min) Condições de operação durante a amostragem e outras informações pertinentes Obs: todos os campos devem ser preenchidos. Quando a informação não for aplicável, preencher com a expressão NA. 6

QUADRO 04 Monitoramento Contínuo. Razão social CNPJ Nome do processo Detalhe Produção típica ou condição típica de operação Período Número de dias operados Nome da indústria/atividade Número do CNPJ da unidade avaliada Ex: incinerador de resíduos código e/ou marca, que identifica o processo e o distingue de outros Ex: caldeira fogotubular A1. Condição de operação da fonte geradora de emissão que prevalece na maioria das horas operadas. Período de realização do monitoramento (ex: de 01/06/06 a 01/06/07). MP-total SO x CO NO x Padrão (mg/nm 3 ) n médias diárias até 100% padrão n médias diárias de 100% até 130% padrão n médias diárias acima de 130% padrão Disponibilidade do analisador (%) Responsável pelo preenchimento deste formulário Componentes adicionais e justificativa para períodos acima do padrão Obs: todos os campos devem ser preenchidos. Quando a informação não for aplicável, preencher com a expressão NA. 7

QUADRO 05 Monitoramento no Entorno Razão social CNPJ Cidade Responsável pelo automonitoramento Responsável pelo monitoramento no entorno Responsável pelo preenchimento desta ficha Local da medição Local da medição em relação à indústria Distância para as fontes internas Distância para fontes externas Distância para residências Poluente monitorado 1 dia 2 dia 3 dia 4 dia 5 dia 6 dia 7 dia MEDIÇÃO Data início mg/nm 3 Direção do vento Nome da indústria/atividade Número do CNPJ da unidade avaliada Deve ser uma pessoa da empresa que opera as fonte e não da empresa contratada para fazer a medição Pessoa da empresa contratada para a medição UTM norte e leste Se o local está a norte, leste,..., da indústria Distância em metros do local da medição Distância em metros do local da medição Distância em metros do local da medição PTS ou PI ou SOx ou outro Velocidade do vento Chuva (sim ou não) Média xxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxx xxxxxxxxxxxxxxx aritmética Observações: Condições de operação durante o período de amostragem e outras informações pertinentes Obs: todos os campos devem ser preenchidos. Quando a informação não for aplicável, preencher com a expressão NA. V.2.2. Relato de Desempenho V.2.2.1. Interpretação e Avaliação dos Resultados Apresentar os resultados obtidos durante o período, desde o último relatório, em forma de tabela ou gráfico, que demonstrem a evolução do desempenho de cada processo quanto às emissões atmosféricas; Relatar as condições operacionais dos processos avaliados para cada monitoramento realizado; Relatar e avaliar episódios excepcionais que justifiquem resultados excepcionais obtidos, quando pertinente; Descrever a situação de manutenção das fontes e equipamentos de controle de emissões; 8

Comentar o desempenho no período, justificando os resultados obtidos e informando todas as ações tomadas para a melhoria de desempenho; Relacionar melhorias necessárias, identificando medidas a serem adotadas e seu cronograma de implementação; V.2.2.2. Plano de Correção Em caso de não-conformidades, apresentar plano de correção, contendo todas as medidas a serem tomadas para o atendimento aos padrões estabelecidos e seu respectivo cronograma de implantação. V.2.3. Relatório de Monitoramento / Medição V.2.3.1. Informações Mínimas Os relatórios de medições de emissões atmosféricas devem apresentar as seguintes informações: Informações sobre o empreendimento, conforme QUADRO 01; Identificação dos processos, conforme QUADRO 02; Resultados das análises das emissões, conforme QUADRO 03 para monitoramento descontínuo; Resultados das análises das emissões, conforme QUADRO 04 para monitoramento contínuo; Metodologia de amostragem e análise, indicando as normas e metodologias empregadas para a determinação de cada poluente, de acordo com as constantes do anexo da Resolução 054/06-SEMA; Condições de amostragem fora do previsto pela norma devem ser comentadas e justificadas; Descrição detalhada do ponto de amostragem, inclusive da estrutura necessária para a realização da amostragem e/ou determinação direta de poluentes; No caso de monitoramento no entorno: Resultados das análises das emissões, conforme QUADRO 05 para monitoramento no entorno; Desenho com detalhamento das distâncias entre o equipamento de monitoramento e fontes dos processos avaliados, de outras 9

fontes interferentes, indicação da direção do vento predominante e nos dias de amostragem; Interpretação dos resultados do monitoramento no entorno, em relação às condições operacionais, localização do equipamento amostragem, condições climáticas e fontes interferentes; Profissional habilitado pelo seu conselho de classe, com a apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica ART, Certificado de Atividade Técnica, ou documento similar, onde contendo a descrição precisa da atividade e do tipo de serviço prestado; Certificado de calibração do equipamento, dentro da validade (um ano); Planilhas de campo, conforme orientações abaixo. V.2.3.2. Orientações para a Realização e Registro das Medições V.2.3.2.1. Determinações de Gases On Line Para a medição de gases on-line, utilizar o formulário abaixo; Preferencialmente deve ser utilizada a planilha eletrônica, que pode ser obtida junto à sede do IAP; As colunas I e J se referem às temperaturas na chaminé e no ambiente respectivamente; A duração da medição não deve ser inferior a dez minutos; O intervalo de tempo entre as medições deve ser constante, por exemplo, 1 minuto; Para cada ponto medido, deve ser anexada uma cópia do extrato da impressora do analisador de gases; A correção para as condições referenciais de oxigênio, para obtenção do resultado final, deve ser realizada a partir das médias das medições instantâneas de oxigênio e dos poluentes. 10

V.2.3.2.2. Outros Poluentes por Determinação Descontínua As amostragens devem ser representativas, considerando as variações típicas do processo; Devem ser feitas três amostragens por medição, informando os resultados individuais de cada uma e a sua média aritmética, admitido o descarte de um dos resultados, se discrepante; A condição de operação durante a amostragem deve ser aquela que predomina na maioria do tempo operado (condição típica) e devidamente documentada; A medição de O 2 para a correção para condições referenciais deve ser feita no mesmo local e ao mesmo tempo da amostragem para outros poluentes. Para a determinação de material particulado, adicionalmente: Preferencialmente, deverá ser utilizada a planilha eletrônica que pode ser obtida junto à sede do IAP; Devem ser apresentadas as leituras (temperatura, pressão, velocidade, volume, duração) para cada posição da sonda na formatação prevista pela norma que o equipamento atende; Deve ser apresentada uma folha de pesagem para cada filtro utilizado; Para cada medição deve ser elaborado um folha de resultados contendo: 11

Temperatura média na chaminé Temperatura média do gasômetro (se aplicável) Volume do gás medido Umidade do gás Velocidade média dos gases Média do valor deltah do orifício do gasômetro (caso aplicável) vazão pela chaminé (cond. normais, base seca) concentração de material particulado em mg/nm 3, base seca (deve ser citada a norma usada para o cálculo da concentração ou informada a fórmula) avaliação da condição isocinética; V.2.3.3. Monitoramento Planilhas mensais, apresentando as concentrações diárias dos poluentes e respectivas médias; Apresentar a disponibilidade do equipamento de monitoramento para efeito de atendimento à condição de monitoramento contínuo; Informar sobre a validação das médias diárias, considerando o critério de 75% de tempo de operação diária; Relatar dados descartados e sua justificativa; Demonstrar a condição de atendimento ao padrão de emissão. V.2. EMPREENDIMENTOS DE PEQUENO OU MÉDIO Empreendimentos de porte pequeno ou médio devem encaminhar seus Relatórios de Automonitoramento de Emissões Atmosféricas Simplificados como parte integrante dos processos de Renovação de Licença de Operação, Renovação de Licença Simplificada ou Renovação do Certificado de Isenção de Licenciamento. Os relatórios parciais, referentes às medições realizadas no período, devem ser mantidos na empresa, à disposição do IAP para consulta a qualquer tempo. Os Relatórios de Automonitoramento de Emissões Atmosféricas Simplificados, devem compostos de duas seções: 12

V.2.1. Relato de desempenho no período, fazendo referência às medidas adotadas para o controle das emissões atmosféricas e sua eficácia, incluindo o controle em equipamentos de combustão. V.2.2. Relatórios de medições de acordo com as diretrizes constantes da seção III. RELATÓRIOS DE MONITORAMENTO/ MEDIÇÃO para relatórios de automonitoramento completo VI. FORMATO DE APRESENTAÇÃO DA DECLARAÇÃO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS Na apresentação da Declaração de Emissões Atmosféricas, o empreendedor deve respeitar instruções mínimas, estabelecidas pelo IAP, sob pena de não aceitação do trabalho apresentado. i. Complementações: a insuficiência de informações técnicas, baseadas em diagnósticos e prognósticos incompletos e que dificultem a perfeita compreensão de impactos potenciais ou efetivos do empreendimento / atividade, implicará em rejeição da DECLARAÇÃO inviabilizando eventual emissão de licenciamento / autorização ambiental. ii. Formato: a DECLARAÇÃO deve ser apresentado conforme segue: Papel - branco, de tamanho A4 (210 x 297 mm), utilizando somente um lado do papel. Parágrafo: Fonte: Espaço entrelinha = 1,5 ou 24 pontos - para texto, títulos e subtítulos; Espaço entrelinha = simples ou 14 pontos - para nota de rodapé, citações diretas, resumo, título de tabelas, indicações de fontes de tabelas, referências bibliográficas; Recuo = 2 cm Tipo: Arial - Tamanho: 12 (texto e subtítulos) Arial 10 para digitação de citações longas, notas de rodapé, tabelas, quadros e ilustrações. Títulos de capítulos são escritos em CAIXA ALTA. Subtítulos de subseções levam maiúsculas apenas nas letras iniciais das principais palavras e são escritos em negrito. 13

Margens Esquerda: 3,0 cm Direita: 2,0 cm Superior: 3,0 cm Inferior: 2,5 cm Numeração de páginas - as páginas devem ser contadas seqüencialmente a partir da folha de rosto, sendo que a numeração impressa em algarismos arábicos (1, 2, 3) deve ser colocada no canto superior direito e somente aparecerá a partir da introdução, indo até a última página do trabalho. Os elementos pré-textuais (sumário, resumo e listas) levam numeração romana minúscula (iii, iv, v) no centro inferior da página. As páginas de folha de rosto, dedicatória, agradecimentos e epígrafe não levam a numeração na folha apesar de serem contadas. Fotografias - devem ser apresentadas em original, com suas respectivas legendas. Mapas, tabelas e figuras - cópias devem ser legíveis, com escalas adequadas, informando as fontes, datas e outros detalhes que sejam necessários. Material cartográfico / bases topográficas - deve as seguintes informações: iii. Número de cópias: Hidrografia; Rede viária; Área urbana; Edificações; Curvas de nível e/ou Cotas topográficas; e Coordenadas geográficas (UTM); DECLARAÇÃO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS: cópias impressas: deverão ser entregues 2 (três) cópias impressas, em meio físico (papel), sendo uma delas não encadernada para possibilitar eventuais cópias fotostáticas; DECLARAÇÃO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS: cópias em meio digital: fornecer ao IAP 2 (duas) cópias em meio digital (CD), com os arquivos textos em formato DOC ou PDF e os mapas e fotografias em formato PDF ou JPG ou JPEG, todos compatíveis com a plataforma Windows. 14