(72) Inventor(es): (74) Mandatário: (54) Epígrafe: GERADOR DE ENERGIA DAS CORRENTES MARÍTIMAS E FLUVIAIS



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(11) Número de Publicação: PT 105069 A (51) Classificação Internacional: F03B 13/12 (2006.01) F03B 13/10 (2006.01) (12) FASCÍCULO DE PATENTE DE INVENÇÃO (22) Data de pedido: 2010.04.26 (30) Prioridade(s): (43) Data de publicação do pedido: 2011.02.07 (45) Data e BPI da concessão: / (73) Titular(es): FERNANDO CARLOS SANTOS PEREIRA AVENIDA 25 DE ABRIL, Nº 5, 6º B (72) Inventor(es): FERNANDO CARLOS SANTOS PEREIRA (74) Mandatário: PT PT (54) Epígrafe: GERADOR DE ENERGIA DAS CORRENTES MARÍTIMAS E FLUVIAIS (57) Resumo: A PRESENTE INVENÇÃO CONVERTE A ENERGIA DAS CORRENTES, OU MOVIMENTAÇÃO DAS ÁGUAS OCEÂNICAS, MARÍTIMAS E FLUVIAIS EM ENERGIA ELÉCTRICA, AR COMPRIMIDO, BOMBAGEM DE ÁGUA OU ÓLEO ATRAVÉS DE EMBARCAÇÕES EMERSAS OU SUBMERSAS, BATELÕES, PLATAFORMAS DE ENERGIA, MOLHES, PORTOS E OUTRAS INFRA-ESTRUTURAS. A CORRENTE MARÍTIMA, OU FLUVIAL, ENTRA POR UM CONCENTRADOR (13), AO BATER, OU CHOCAR, EMPURRA A PÁ DA TURBINA (17) FAZENDO RODAR A TURBINA (18) CILÍNDRICA, DISPOSTA HORIZONTALMENTE COM 3/4 DO SEU VOLUME, SUPERIOR, EMERSOS NUMA CÂMARA-DE-AR (28) E SAINDO PELO DESCONCENTRADOR DE SAÍDA DA TURBINA (15). OS CABOS DA ÂNCORA E TRANSPORTE DE ENERGIA (1) SÃO ENROLADOS POR UM ENROLADOR (6) MECANIZADO QUE MANTÉM O GERADOR DE ENERGIA DAS CORRENTES MARÍTIMAS E FLUVIAIS SUBMERSO ENTRE 2 A 4 METROS DA SUPERFÍCIE, NOS RIOS OU ZONAS COSTEIRAS COM POUCA AGITAÇÃO, OU ENTRE 6 A 20 METROS DA SUPERFÍCIE QUANDO INSTALADOS EM ZONAS DE MAIOR AGITAÇÃO MARÍTIMA.

Resumo Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais A presente invenção converte a energia das correntes, ou movimentação das águas, oceânicas, marítimas e fluviais em energia eléctrica, ar comprimido, bombagem de água ou óleo através de embarcações emersas ou submersas, batelões, plataformas produtoras de energia, molhes, Portos e outras infra-estruturas costeiras. A corrente marítima, ou fluvial, entra por um concentrador (13), ao bater, ou chocar, empurra a pá da turbina (17) fazendo rodar a turbina (18) cilíndrica, disposta horizontalmente com 3/4 do seu volume, superior, emersos numa câmara-de-ar (28) e saindo pelo concentrador de saída da turbina (15). Os cabos da âncora e transporte de energia (1) são enrolados por um enrolador (6) mecanizado que mantém o Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais submerso entre 2 a 4 metros da superfície, nos Rios ou zonas costeiras com pouca agitação, ou entre 6 a 20 metros da superfície quando instalados em zonas de maior agitação marítima.

1 DESCRIÇÃO Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais Área técnica da invenção O invento insere-se no campo dos maquinismos de conversão da energia das correntes marítimas e fluviais. A presente invenção permite gerar energia eléctrica, comprimir ar, bombear água ou óleo a partir do movimento das águas marítimas e fluviais, ou correntes marítimas, sendo instalável em embarcações, barcaças, batelões, plataformas, ancoradores, molhes, portos e outras infra-estruturas costeiras. Estado da técnica São conhecidos da técnica anterior os vários tipos de conversores, ou geradores, de energia das correntes marítimas e fluviais, subsistindo, nesses vários equipamentos e sistemas existentes, alguns problemas relativos à baixa produção de energia, complexidade e fragilidade dos seus elementos constituintes. A maior parte dos Geradores, ou conversores do movimento das águas marítimas e fluviais, ou correntes marítimas, são réplicas adaptadas de aerogeradores submersos a pouca profundidade, tornando-os vulneráveis à agitação marítima e completamente expostos ao lixo que circula nos mares e rios, o que acontece com maior intensidade durante e depois dos temporais. Os geradores, ou conversores, da energia das correntes marítimas ou fluviais, actualmente existentes tem a sua turbina totalmente mergulhada ou envolta na água dos Mares ou Rios, sujeitando toda a turbina à mesma densidade. O baixo rendimento, em termos de produção de energia, conjuntamente com a vulnerabilidade dos geradores ou conversores da energia das correntes marítimas, ou fluviais, existentes actualmente, tem limitado a sua instalação massiva e generalizada. 1

2 Sumário da invenção A presente invenção, Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais é um gerador que produz, ou converte, a energia das correntes marítimas e fluviais, incluindo as provenientes das marés, em electricidade, ar comprimido, para bombear água ou óleo hidráulico. O Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais é instalável em Rios e Mares, fixado ao solo subaquático (fig. 1), e em embarcações (fig. 3), batelões (fig. 4), plataformas produtoras de energia a navegar ou fixos ao solo subaquático, ou nos molhes, Portos e outras infra-estruturas costeiras em solo firme (fig. 5). O Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais produz mais energia porque concentra o fluxo da corrente marítima ou fluvial em 1/4 da área da turbina cilíndrica disposta horizontalmente e os restantes 3/4 da turbina estão sujeitos a uma densidade aproximada a 900 vezes inferior. A água do Mar, ou Rio, é mantida ao nível inferior de 1/4 da turbina e os restantes 3/4 da turbina estão emersos numa câmara-de-ar, a diferença de densidade existente, próxima das 900 vezes, permitindo reduzir o atrito da rotação da turbina porque a pá que recebe, ou capta, o movimento da corrente está sujeita a uma densidade de 1100 kg por metro cúbico e as restantes estão sujeitas à densidade de 1,225 Kg por metro cúbico do ar. E, tem uma grade de protecção da turbina que impede a entrada de detritos e lixo protegendo, assim, a turbina e restantes componentes. A corrente marítima, ou fluvial, trespassa a grade de protecção da turbina, entra no concentrador, passa pela câmara-de-ar da turbina, onde o nível da água se mantém pela metade exterior da pá. O fluxo da corrente em movimento com o impacto na pá da turbina, com o seu eixo disposto horizontalmente, fá-la girar de forma a transmitir esse movimento a um gerador eléctrico, compressor de ar ou bomba de água ou de óleo hidráulico. A energia eléctrica é transportada por um cabo acopulado ao cabo de ancoragem e que posteriormente segue, isoladamente, até à estação de conversão e injecção de energia na rede eléctrica. Os cabos da ancora e ligação de energia são enrolados por num rolo, accionado por um motor eléctrico, que mantém o Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais submerso entre 2 a 4 metros da superfície (fig. 7), nos Rios ou zonas costeiras com pouca agitação marítima, ou entre 6 a 20 metros da superfície (fig. 8) quando instalados em zonas de maior agitação marítima. 2

3 O Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais contém uma consola de comando e de comunicações, também com as embarcações que se aproximem do seu posicionamento, que pode alterar automaticamente, ou por controlo remoto, o seu nivelamento, profundidade de submersão através do accionamento do rolo dos cabos do gerador e condutor de energia, enrolando ou desenrolando-os e para o libertar da âncora em caso de avaria ou outra urgência. Descrição dos desenhos: Os desenhos apresentados não constituem limitações quanto às suas dimensões e formas. A figura 1 representa o Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais, visto de corte lateral, composto pelos seguintes elementos essenciais: 1 Cabos da âncora e de ligação de energia; 2 União de ligação dos cabos; 3 Destrocedor; 4 Cabos do gerador e condutor de energia; 5 Guias do cabos do gerador e condutor de energia; 6 Enrolador dos cabos do gerador e condutor de energia; 7 Leme de posicionamento horizontal; 8 Tanques de lastro; 9 Motor do enrolador dos cabos do gerador e condutor de energia; 10 Leme de posicionamento vertical; 11 Motor do leme de posicionamento vertical; 12 Entrada para a turbina; 13 Concentrador da entrada para a turbina; 14 Grade de protecção da turbina; 15 Desconcentrador de saída da turbina; 16 Saída da turbina; 17 Pá da turbina; 18 Turbina; 19 Suporte do eixo da turbina; 20 Transmissão da energia mecânica captada pela turbina; 21 Caixa de velocidades; 22 Gerador de energia eléctrica/compressor/bomba de água/bomba de óleo hidráulico; 23 Módulo de controlo, comunicação e comando do gerador; 24 Mastro das luzes de presença; 25 Luzes de presença; 26 Baterias eléctricas; 27 Direcção ou sentido da corrente; 28 Câmara-de-ar. 3

4 A figura 2 representa o Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais visto de corte frontal. A figura 3 representa o Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais instalado numa embarcação produtora de energia, composta pelos seguintes elementos essenciais: 27 Direcção ou sentido da corrente; 29 Ancora; 31 Anel de fixação rotativo; 34 Embarcação ou navio. A figura 4 representa o Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais instalado num batelão ou plataforma produtora de energia, composta pelos seguintes elementos essenciais: 27 Direcção ou sentido da corrente; 29 Ancora; 30 Batelão; 31 Anel de fixação rotativo. A figura 5 representa o Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais instalado numa embarcação como gerador auxiliar de produção de energia, composta pelos seguintes elementos essenciais: 27 Direcção ou sentido da corrente; 33 Calhas de suporte; 34 Embarcação ou navio. A figura 6 representa o Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais instalado em molhes, Portos e outras infra-estruturas costeiras em solo firme, composta pelos seguintes elementos essenciais: 27 Direcção ou sentido da corrente; 32 Porto; 33 Calhas de suporte. A figura 7 representa o Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais instalado em Rios ou zonas costeiras com pouca agitação marítima. 4

5 A figura 8 representa o Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais instalado em zonas de maior agitação marítima. Descrição pormenorizada da invenção: O Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais concentra o fluxo da corrente marítima ou fluvial a 1/4, submerso, do volume da turbina cilíndrica, disposta horizontalmente, enquanto os restantes 3/4 da turbina situamse numa câmara-de-ar com uma densidade, aproximadamente, 900 vezes inferior, possibilitando, por isso, um acréscimo de potência. A água do Mar, ou Rio, que entra pelo concentrador da entrada para a turbina (13) e passa pela entrada para a turbina (12), mantendo-se ao nível de 1/4, submersos, do volume inferior da turbina. Enquanto os restantes 3/4 da turbina encontram-se numa câmara-de-ar (28), como exemplo se colocar-mos um copo com 1/4 de água virado ao contrário num recipiente de água maior os restantes 3/4 mantém-se sem água porque a velocidade de rotação das pás da turbina é insuficiente para esvaziar o ar existente, a diferença de densidade existente entre a água do mar e a câmara permite reduzir o atrito da rotação da turbina, porque a metade da pá (17), que corresponde a 1/4 do volume da turbina, que recebe, ou capta, o movimento da corrente está sujeita a uma densidade média de 1100 kg por metro cúbico e os restantes 3/4 da turbina estão sujeitas a uma densidade próxima a 1,225 Kg por metro cúbico do ar. Quando o Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais é instalado numa embarcação (fig. 4) e, ou, batelão (fig. 3) produtores de energia, sendo ligado pela sua parte superior ao casco submerso das embarcações, onde a câmara-dear ficará embutida nas embarcações e terá um anel rotativo a 360º (31) que o fixa ao casco, submerso, das embarcações e batelões. Os lemes de posicionamento vertical (10), o mastro das luzes de presença (24), a caixa de comando e de comunicações (23) e todos os elementos do enrolador do cabo do gerador e condutor de energia (1,2,3,4,5,6,9) são excluídos por serem desnecessários. Quando o Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais é instalado como auxiliar de produção de energia eléctrica em embarcações de mercadorias, passageiros, lazer, militar, ou outro tipo (fig. 5), através da utilização de um 5

6 maquinismo, com calhas, retráctil (fig. 5 33), eléctrico, hidráulico ou ar comprimido, que permita a submersão e emersão total do Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais que é fixo na sua extremidade superior, não é rotativo porque com a mudança da maré inverte-se o sentido mantendo-se a mesma direcção, no caso de aportado, se ancorado são utilizados dois ou mais, Geradores de energia das correntes marítimas e fluviais e a embarcação roda com a inversão do sentido da maré. Os lemes de posicionamento vertical (10) e horizontal (7), o mastro das luzes de presença (24), a caixa de comando e de comunicações (23) e todos os elementos do enrolador dos cabos do gerador e condutor de energia (1,2,3,4,5,6,9) são excluídos por serem desnecessários. O Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais é instalável em molhes, Portos e outras infra-estruturas costeiras em solo firme (fig. 6) através da utilização de calhas de suporte (fig. 6 33) que permitem a submersão e emersão do Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais que é fixo nas suas extremidades superior e inferior, não é rotativo porque com a mudança da maré inverte-se o sentido mantendo-se a mesma direcção. Os lemes de posicionamento vertical (10) e horizontal (7), o mastro das luzes de presença (24), a caixa de comando e de comunicações (23) e todos os elementos do enrolador dos cabos do gerador e condutor de energia (1,2,3,4,5,6,9) são excluídos por se tornarem desnecessários. O Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais utiliza o movimento das correntes marítimas, e fluviais para comprimir ar, bombear água ou óleo hidráulico, como alternativa à produção ou geração de energia eléctrica, quando é instalado em embarcações (fig. 4) ou batelões (fig. 3) produtores de energia, em molhes, Portos e outras infraestruturas costeiras em solo firme (fig. 6). Substitui-se, para o efeito, o gerador de energia eléctrica (23) por um compressor de ar, bomba de água ou óleo hidráulico e fazendo passar, por esse motor ou bomba (23) um circuito fechado proveniente das embarcações (fig. 4), batelões (fig. 3), Portos e outras infra-estruturas costeiras em solo firme (fig. 6). Na principal, ou preferida, aplicação a corrente marítima, ou fluvial (27), trespassa a grade de protecção (14) do Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais que impede a entrada de detritos e lixo, entra no concentrador da entrada da turbina (13), passa pela entrada da turbina (12) até 6

7 entrar em contacto, ou chocar, com a pá da turbina (17), onde o nível da água se mantém pela metade da pá de contacto, quando esta se encontra posicionada perpendicularmente em relação ao fluxo da corrente marítima ou fluvial a que corresponde 1/4 do volume da turbina (18) e cujo seu eixo se encontra disposto horizontalmente e localizado no interior de uma câmara-de-ar (28), o fluxo da corrente, em movimento, empurra a pá (17) fazendo girar a turbina (18), saindo depois, o fluxo de água da corrente marítima, pelo concentrador de saída (16). A energia cinética captada pela turbina (18) é distribuída (20) a uma caixa de velocidades (21) que ajusta a velocidade do movimento das correntes marítimas, ou fluviais, à velocidade óptima de funcionamento do gerador (22) de energia eléctrica. A energia eléctrica, é transportada por um cabo acopulado ao cabo de ancoragem (1) que depois da âncora ou fixação ao solo subaquático continua até à estação de tratamento, conversão e injecção de energia eléctrica na rede. Os cabos da âncora e ligação de energia (1) são enrolados por um enrolador (6), accionado por um motor eléctrico (9), que o fixa ao solo subaquático e que mantém o Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais submerso entre 2 a 4 metros da superfície (fig. 7), nos Rios ou zonas costeiras com pouca agitação marítima, ou entre 6 a 20 metros da superfície (fig. 8) quando instalados em zonas de maior agitação marítima. Para efeitos de salvaguarda da segurança, existem duas luzes de sinalização que avisam da sua presença (25) colocadas na extremidade de um mastro (24) que no seu interior tem antenas de rádio para comunicar com os administradores de operação e com as embarcações que se aproximam da sua área de segurança. Para se manter nivelado verticalmente, dada a diferença de velocidade das correntes marítimas e fluviais, o Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais tem nas suas laterais dois lemes móveis de posicionamento vertical (10), que rodam impulsionados por motores eléctricos (11) e para se manter na direcção da corrente marítima, ou fluvial, tem instalado na sua base um leme fixo de posicionamento horizontal (7). 7

8 O controlo e comando são geridos automática e remotamente por uma caixa de comando e de comunicações (23) que altera a profundidade de submersão através do enrolador dos cabos do gerador e condutor de energia (6), enrolando ou desenrolandoos, liberta o Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais, dos cabos de ligação (1) em casos de avarias graves, ou outra emergência, através da abertura da união de ligação dos cabos (2) e para comunicar com os administradores de operação e embarcações que se aproximem da sua localização. Existem duas baterias eléctricas (26) que permitem o funcionamento da caixa de comando e de comunicações (23), o accionamento do motor do enrolador dos cabos (9) e da abertura da união de ligação dos cabos (2) em caso de emergência ou avaria, emerge parcialmente devido à flutuabilidade consequente da caixa-de-ar (28). O aumento da potência aliada à simplicidade de fabricação e a versatilidade de instalação, permitirão baixar os custos de produção de energia através das correntes, ou movimento, das águas marítimas e fluviais, face aos equipamentos actualmente utilizados. Corroios, 13 de Novembro de 2010 8

1 REIVINDICAÇÕES 1. Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais gerador que produz ou converte em energia eléctrica a energia das correntes oceânicas, marítimas e fluviais, incluindo as provenientes das marés, caracterizado por concentrar o fluxo em movimento da água do Oceano, Mar, ou Rio, em 1/4 do volume inferior da turbina e os restantes 3/4 estarem emersos numa câmara-de-ar; a corrente oceânica, marítima, ou fluvial, trespassa a grade de protecção (14) que impede a entrada de lixo e detritos, entra no concentrador da entrada da turbina (13), passa pela entrada da turbina (12) até entrar em contacto, ou chocar, com a pá (17) da turbina (18), onde o nível da água se mantém pela metade da pá de contacto, quando esta se encontra posicionada perpendicularmente em relação ao fluxo da corrente oceânica, marítima ou fluvial, a que corresponde 1/4 do volume da turbina (18) e cujo o seu eixo se encontra disposto horizontalmente no interior de uma câmara-de-ar; o fluxo da corrente em movimento empurra a pá (17), fazendo girar a turbina (18) e sai depois pelo concentrador de saída (16), a energia cinética captada pela turbina (18) é distribuída (20) a uma caixa de velocidades (21) que ajusta a velocidade do movimento das correntes oceânicas, marítimas, ou fluviais, à velocidade óptima de funcionamento do gerador (22) de energia eléctrica, a energia eléctrica, é transportada por um cabo acopulado ao cabo da âncora (1) que, depois da âncora, ou fixação ao solo subaquático, continua até à estação de tratamento, conversão e injecção de energia eléctrica na rede; os cabos da âncora e ligação de energia (1) são enrolados por um enrolador (6) que é accionado por um motor eléctrico (9), que o fixa ao solo subaquático e o mantém submerso entre 2 a 4 metros da superfície, nos Rios ou zonas costeiras com pouca agitação marítima, ou entre 6 a 20 metros da superfície quando instalados em zonas de maior agitação marítima, para se manter nivelado verticalmente tem nas suas laterais dois lemes móveis de posicionamento vertical (10), que rodam impulsionados por motores eléctricos (11) e para se manter na direcção da corrente marítima, ou fluvial, tem instalado na sua base um leme fixo de posicionamento horizontal (7); para efeitos da sua segurança e do tráfego marítimo circundante, tem duas luzes de presença (25) colocadas na extremidade de um mastro (24)

2 que no seu interior tem antenas de rádio para comunicar com os administradores de operação e com as embarcações que se aproximam da sua área de segurança, o controlo e comando são geridos automática e remotamente por uma caixa de comando e de comunicações (23) que altera a profundidade de submersão através do enrolador dos cabos do gerador e condutor de energia (6), enrolando ou desenrolando-os, liberta os cabos de ligação (1), abrindo a união de ligação dos cabos (2), accionada electricamente, em caso de avaria grave ou outra emergência e para comunicar com os administradores de operação e embarcações que se aproximem da sua localização, para essas e outras situações de emergência, existem duas baterias eléctricas (26) que garantem a autonomia de funcionamento, durante quatro horas, da caixa de comando e de comunicações (23), o accionamento dos motores do enrolador dos cabos do gerador e condutor de energia (9) e a abertura da união de ligação dos cabos (2), que, depois de solto dos cabos da ancora e de ligação de energia (1), o emerge parcialmente devido à flutuabilidade derivada da caixa-de-ar (28). 2. Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser instalado ou utilizado em embarcações (34) ou batelões (30) produtores de energia, sendo ligado pela sua parte superior ao casco submerso das embarcações e batelões, onde se fixará através da câmara-de-ar, que ficará embutida nas embarcações e terá um anel rotativo a 360º (31) que o fixa ao casco, submerso, das embarcações e batelões; os lemes de posicionamento vertical (10), o mastro das luzes de presença (24), a caixa de comando e de comunicações (23) e todos os elementos do enrolador dos cabos do gerador e condutor de energia são excluídos por serem desnecessários. 3. Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser instalado ou utilizado como auxiliar de produção de energia eléctrica em embarcações de mercadorias, passageiros, lazer, militar, ou outro tipo, através da utilização de um maquinismo de calhas, retráctil (33), accionado por energia eléctrica, bombagem de óleo hidráulico ou ar comprimido, que permita a sua submersão e emersão total, não é rotativo porque com a mudança da maré inverte-se o sentido mantendose a mesma direcção, no caso de aportado, se ancorado são utilizados dois ou mais, Geradores de energia das correntes marítimas e fluviais e a embarcação roda com a inversão do sentido da maré;

3 os lemes de posicionamento vertical (10) e horizontal (7), o mastro das luzes de presença (24), a caixa de comando e de comunicações (23) e todos os elementos do enrolador dos cabos do gerador e condutor de energia são excluídos por serem desnecessários. 4. Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ser instalado ou utilizado em molhes, Portos e outras infraestruturas costeiras de solo firme, através da utilização de calhas de suporte (33) que permitem a sua submersão e emersão, não é rotativo porque com a mudança da maré inverte-se o sentido mantendo-se a mesma direcção; os lemes de posicionamento vertical (10) e horizontal (7), o mastro das luzes de presença (24), a caixa de comando e de comunicações (23) e todos os elementos do enrolador dos cabos do gerador e condutor de energia são excluídos por se tornarem desnecessários. 5. Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais de acordo com a reivindicação 2, 3 e 4 caracterizado por utilizar o movimento das correntes marítimas, e fluviais para comprimir ar, bombear água ou óleo hidráulico, como alternativa à produção ou geração de energia electrica, quando é instalado em embarcações ou batelões produtores de energia (34, 30), em molhes, Portos e outras infraestruturas costeiras de solo firme (32), substituindo-se o gerador de energia eléctrica (23) por um compressor de ar, bomba de água ou óleo hidráulico e fazendo passar, por esse motor ou bomba (23) um circuito fechado proveniente das embarcações (34), batelões (30), Portos e outras infraestruturas costeiras em solo firme (32). 6. Gerador de energia das correntes marítimas e fluviais de acordo com as reivindicações 1, 2, 3, 4 e 5 caracterizado por ser suportado por uma estrutura exterior paralelepípeda, ou cúbica, de qualquer tipo de material, que faz a ligação e fixação de todos os seus elementos e por a sua dimensão e forma depender da aplicação pretendida. Corroios, 13 de Novembro de 2010

1/8 25 27 24 23 22 28 21 18 20 17 13 12 26 11 19 17 26 16 15 14 10 8 9 8 3 5 4 6 7 2 1 Fig. 1

2/8 Fig. 2

4/8 30 31 29 27 Fig. 4

6/8 32 33 27 Fig. 6

7/8 Fig. 7

8/8 Fig. 8