AVALIAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA E MÉTODOS DE DESINFESTAÇÃO DE EXPLANTES DE PLANTAS ADULTAS DE ERVA-MATE



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Transcrição:

34 AVALIAÇÃO DE MEIOS DE CULTURA E MÉTODOS DE DESINFESTAÇÃO DE EXPLANTES DE PLANTAS ADULTAS DE ERVA-MATE Santos, D.C. dos 1 E Wendling, I. 2 RESUMO - Este trabalho objetivou avaliar os efeitos de diferentes tratamentos (desinfestantes, antioxidantes, bactericidas, reguladores de crescimento e meios de cultura) na desinfestação e no controle da oxidação para o estabelecimento in vitro de explantes de erva-mate (Ilex paraguariensis), procedentes de árvores com oito anos de idade, de Colombo - PR. A avaliação dos experimentos foi realizada sete dias após sua introdução in vitro, sendo verificadas elevadas taxas de contaminação por fungos e bactérias, bem como, a ocorrência de oxidação nos explantes. De forma geral, conclui-se que o hipoclorito de sódio a 1,5%, com tempo de imersão de 3 minutos e o etanol (álcool 7%) a dois minutos em explantes oriundos de brotações de mudas enxertadas foram os que proporcionaram os melhores resultados. Unitermos: micropropagação, cultivo in vitro, Ilex paraguarienses. EVALUATION OF CULTURES MEDIUMS AND EXPLANTS DESINFESTATION METHODS FOR ADULT PLANTS OF Ilex paraguariensis ABSTRACT - This work aimed to evaluate the effect of different treatments (disinfecting, antioxidants, bactericidal, growth regulators and cultures medium) in the disinfectation and in the control of the oxidation for the in vitro establishment of explants from eight years old Ilex paraguariensis trees, from Colombo - PR. The experiments evaluation were carried through seven days after its introduction in vitro, when were verified great taxes of contamination with fungi and bacteria, as well as, the occurrence of oxidation in the explants. In general, it was concluded that the sodium hipoclorit at 1.5%, with 3 minutes of immersion and etanol (alcohol 7%) at two minutes in explants derived from sprouts of grafted seedlings had been the ones that had provided the best resulted. Uniterms: micropropagation, in vitro culture, Ilex paraguarienses. INTRODUÇÃO A erva-mate (Ilex paraguarienses Saint Hilaire) é cultivada por empresas ervateiras e pequenos produtores na região sul do Brasil. Economicamente, esta espécie já foi importante em décadas passadas, quando se destacava entre os principais produtos de exportação do Brasil. As mudas para plantios de erva-mate podem ser obtidas a partir de sementes ou a partir de propagação vegetativa. A propagação da erva-mate através de sementes é dificultada pela baixa taxa de germinação (5 a %) decorrente de embriões rudimentares nesta espécie, pelo ciclo longo para produção das mudas (2 anos em média) e pela desuniformidade das mudas produzidas (Lessing, 1985; Schneider e Petry, 1985; Zanon, 1988). 1 Danielle Cristine dos Santos - Estudante do Curso Técnico Química Industrial / CEEP. Estagiária da Embrapa Florestas Estrada da Ribeira Km 111 Colombo/Paraná/Brasil. oilicato2@yahoo.com.br 2 Ivar Wendling Engenheiro florestal, DS. Pesquisador Embrapa Floretas. Estrada da Ribeira Km 111 Colombo/Paraná/Brasil. ivar@cnpf.embrapa.br

35 Os protocolos de estaquia desenvolvidos para a propagação de erva-mate têm apresentado uma série de limitações para sua adoção em escala comercial, principalmente em relação a métodos eficientes de rejuvenescimento de material adulto, ao desenvolvimento das técnicas de manejo do ambiente de propagação (substratos, umidade na folha e no substrato, controle fúngico e hormonal), manejo das estacas pós enraizamento em relação a nutrição (tipos de adubos, dosagens, intensidade de aplicação, relações de nutrientes etc.), sistemas de enraizamento e condução que não necessitem de transplante para as estacas enraizadas, sombreamento, vigor do sistema radicular, bem como, o estabelecimento de testes clonais, visando estudos de comparação do crescimento de mudas clonais com mudas originárias de sementes (Wendling, 3). A porcentagem média de enraizamento situa-se em torno de 17% devido à alta variabilidade na capacidade de enraizamento apresentada pela espécie (Graça et al., 1988). A micropropagação surgiu como uma forma alternativa para propagação massal da erva-mate. Através da micropropagação pode-se produzir um grande número de plantas livres de doenças e em qualquer época de ano e em um menor espaço físico. Em relação á esta técnica de propagação vegetativa, o desenvolvimento de técnicas de resgate de material adulto é de extrema importância, aliado ao desenvolvimento de métodos eficientes de desinfestação de propágulos adultos e diminuição ou eliminação da oxidação fenólica no meio de cultura in vitro. Assim, este trabalho objetivou a realização de estudos buscando avaliar a influência de diferentes tratamentos de desinfestação e controle da oxidação de explantes oriundos de árvores adultas de erva-mate. MATERIAL E MÉTODOS Para o presente estudo foram utilizados explantes de erva-mate originados de plantas adultas com idade de oito anos, os quais foram submetidos a uma desinfestação com detergente comercial e solução contendo Benlate. Após a prévia desinfestação, os explantes permaneceram em água corrente por 3 minutos, sendo em seguida lavados em detergente 5% por 5 minutos, lavados em água destilada três vezes e transferidos para uma solução de Benlate 1g L -1 por 1 minutos. Na seqüência foram montados seis experimentos para teste de diferentes formulações de desinfestantes, antioxidantes, de reguladores de crescimento e meios de cultura. Como desinfestantes foram utilizados o NaClO (hipoclorito de sódio), o HgCl 2 (cloreto de mercúrio) e a H 2 O 2 (água oxigenada); como antioxidante, o PVP-1 (polivinilpirrolidona), a l-cisteina, o carvão ativado e o ácido cítrico em várias concentrações e tempos de permanência variáveis e, como reguladores de crescimento a BAP (benzilaminopurina) e o ANA (ácido naftaleno acético), em concentrações diferentes para cada experimento. O processo de desinfestação foi realizado em capela de fluxo laminar em condições assépticas, utilizando vidraria previamente esterilizada. Os explantes foram introduzidos em meio de cultura composto pelos sais básicos e vitaminas do meio de cultura JADS 89 e MS (Murashige e Skoog, 1962), com ph ajustado para 5,8 antes da autoclavagem (Tabela 1). Tabela 1 Composição química dos meios de cultura de JADS e MS. Composição Concentração (g L -1 ) JADS MS NH 4 NO 3 32, 165, KNO 3,9 19, Cont.

36 Cont. Ca (NO 3 ) 2. 4 H 2 118,1 - KH 2 PO 4, 17, MgSO 4. 7 H 2 O 73,95 37, MnSO 4. 7 H 2 O 1,69 1,69 CuSO 4. 5 H 2 O,125,25 ZnSO 4. 7 H 2 O,43, FeSO 4. 7 H 2 O 7,45 2,7 Na 2 EDTA. 2 H 2 O 5,5 3,73 H 3 BO3,31,6 Na 2 MoO 4. 2 H 2 O,15,25 CoCl 2. 6 H 2 O,25,25 KI,1,83 Tiamina-HCl,5, Mio Inositol 5, 1, Glicina,1, Ácido Nicotínico,25,1 Piridoxina HCl,25,1 CaCl 2. 2H2O - 44, Após sua introdução no meio de cultura, os explantes permaneceram no escuro, durante sete dias, após os quais foram avaliados. As condições da sala de crescimento foram mantidas sob fotoperíodo de 16 horas de luz por 8 horas de escura, a uma temperatura de 25 C ± 2 C. Foram os seguintes os seguintes procedimentos: Experimento 1 T1 = HgCl 2 (cloreto de mercúrio) 1% /5 min. + sulfato de streptomicina 1g L -1 /5 min. + ácido cítrico 3g L -1 /5 min.; T2 = HgCl 2 (cloreto de mercúrio) 1%/1 min. + sulfato de streptomicina 2g L -1 /1 min. + ácido cítrico 3g L -1 /1 min.; T3 = HgCl 2 (cloreto de mercúrio) 1%/15 min. + sulfato de streptomicina 3 g L -1 /15 min. + ácido cítrico 3g L -1 /15 min.; T4 = HgCl 2 (cloreto de mercúrio) 1%/5 min. + sulfato de streptomicina 1 g L -1 /5 min. + PVP 1 (polivinilpirrolidona) 1g L -1 /15 min.; T5 = HgCl 2 (cloreto de mercúrio) 1%/1 min. + sulfato de streptomicina 2 g L -1 /1 min.; T6 = HgCl 2 (cloreto de mercúrio) 1%/15 min. + sulfato de streptomicina 3 g L -1 /15 min. + PVP 1 (polivinilpirrolidona) 1g L -1 /15 min.; Foram realizados seis tratamentos com cinco repetições contendo 1 explantes com 1mL de meio de cultura. Os meios de cultura sólido testados foram: M1 = (JADS 89 +g L -1 de sacarose + 7g L -1 de Agar + 5g L -1 de PVP 1) e o líquido: M2 = (JADS 89 + g L -1 de sacarose + 5g L -1 de PVP 1).

37 Experimento 2 T1 = Álcool 7%/15 min. + NaClO (hipoclorito de sódio) 5%/15 min. + sulfato de streptomicina +3g L -1 /15 min. + l-cisteina 1 g L -1 /1 min.; T2 = Álcool 7%/3 min. + NaClO (hipoclorito de sódio) 5%/3 min. + sulfato de streptomicina 3g L -1 /15 min. + l-cisteina 1g L -1 /1 min.; T3 = HgCl 2 (cloreto de mercúrio) 1%/1 min. + sulfato de streptomicina 3g L -1 -/15 min. + l-cisteina 1g L -1 /1 min.; T4 = HgCl 2 (cloreto de mercúrio) 1,5%/1 min. + sulfato de streptomicina 3g L -1 /3 min. + l-cisteina 1g L -1 /1 min. Foram realizados tratamentos com cinco repetições de 1 explantes e 1mL de meio de cultura por tubo. Sendo utilizados os meios de cultura: M1: Soluções ¼ MS +3g L -1 sacarose + 6,g L -1 Agar + 2,g L -1 l-cisteina, e M2: Soluções ¼ MS + g L -1 sacarose + 6,g L -1 agar + 2,g L -1 PVP-1. Experimento 3 T1 = Álcool 7%/15 min. + NaClO (hipoclorito de sódio) 5%/15 min. + sulfato de streptomicina 3g L -1 /15 min. + PVP-1 (polivinilpirrolidona) 5g L -1 /3 min.; T2 = HgCl 2 (cloreto de mercúrio) 1,5%/1 min. + sulfato de streptomicina 3g L -1 /15 min. + PVP-1 (polivinilpirrolidona) 5g L -1 /3 min. Todos os meios de cultura foram compostos por ¼ MS + 3g L -1 sacarose + 6,g L -1 agar, com as seguintes variações entre antioxidantes e reguladores de crescimento: M1 = 2,g L -1 l-cisteina +,5 mg L -1 BAP; M2 = 2,g L -1 l-cisteina +,1mg L -1 ANA; M3 = 5,g L -1 PVP +,5 mg L -1 BAP, e M4 = 5,g L -1 PVP +,1mg L -1 ANA. Sendo realizados dois tratamentos, com cinco repetições de 1 explantes e 1mL de meio de cultura por tubo. Experimento 4 T1 = Álcool 7%/2 min. + NaClO (hipoclorito de sódio) 1,5%/3 min. T2 = Álcool 7%/1 min. + NaClO (hipoclorito de sódio) 1,5%/15min. T3 = HgCl 2 (cloreto de mercúrio) 1%/5 min. + sulfato de streptomicina 1g L -1 /5min. + ácido cítrico 3g L -1 /5min. T4 = HgCl 2 (cloreto de mercúrio) 1%/3min. + sulfato de streptomicina 1g L -1/ 3min. + ácido cítrico 3g L -1 /3min. Foram realizados quatro tratamentos com cinco repetições de 1 explantes e 1 ml de meio de cultura por tubo. Utilizando-se os meios DE CULTURA: M1 = ¼ MS +g L -1 sacarose + 6,g L -1 agar +5g L -1 PVP-1 +,5 mg L -1 BAP, M2 = ¼ MS + g L -1 sacarose + 6,g L -1 agar +5g L -1 PVP-1 +5g L -1 carvão ativado +,5 mg L -1 BAP, e M3 = Meio líquido ¼ MS + g L -1 sacarose + 5g L -1 PVP- 1 +,5 mg L -1 BAP.

38 Experimento 5 T1 = Álcool 7%/2min. + NaClO (hipoclorito de sódio) 1,5%/3min. + Tween (2 gotas); T2 = Álcool 7%/2 min. + NaClO (hipoclorito de sódio) 1,5%/3 min. + Tween (2 gotas) + PVP- 1 (polivinilpirrolidona) 1g L -1 /15 min.; T3 = Álcool 7%/1 min. + NaClO (hipoclorito de sódio) 1,8%/ min. + Tween (2 gotas) + PVP-1 (polivinilpirrolidona) 5g L -1 /1 min. Para o T1 foram utilizados 55 explantes; 73 explantes para o T2 e 31 para o T3 com 1 ml de meio de cultura. O meio de cultura foi formado pelas soluções ¼ MS + g L -1 de sacarose + 7g L -1 de agar + 2g L -1 de PVP 1 +,5mg L -1 BAP. Neste experimento os explantes foram oriundos de brotações advindas de enxertos com 9 dias de idade. RESULTADOS E DISCUSSÃO Conforme pode ser observado na figura 1, as taxas de contaminação (fungo, bactéria e fungo/bactéria), oxidação e explantes sadios, no experimento 1 apresentaram variações expressivas entre os diferentes tratamentos estudados. 7 5 3 1 Fungo Bactéria Fun + bac Oxidação Sadios T1 T2 T3 T4 T5 T6 M M1 T1 T2 T3 T4 T5 T6 M M2 Meio de cultura sólido Meio de cultura líquido Figura 1 - Percentual de contaminação (fungo, bactéria, fungo + bactéria), oxidação e explantes sadios de erva-mate (Ilex paraguariensis) no experimento 1, sete dias após a introdução in vitro. No experimento 1 (Figura 1) observa-se grandes variações entre o meio de cultura líquido e sólido estudado. Em todos os tratamentos assépticos foi utilizado cloreto de mercúrio, sulfato de streptomicina. Nos tratamentos T1, T2 e T3 o agente antioxidante foi o ácido cítrico e nos T4, T5 e T6 foi o PVP-1. De maneira geral, verifica-se que o meio sólido proporcionou maior taxa de contaminação por bactéria, enquanto que no meio líquido menor contaminação por fungos. A explicação mais provável pode ser atribuída ao constante agito do meio em que os explantes se encontravam. Em relação ao percentual de contaminação por fungo + bactéria e oxidação não se observam diferenças entre os dois tipos de meio de cultura. Entretanto, o meio sólido foi o único que proporcionou a obtenção de explantes sadios, com variação de 8 a %, os quais aos quinze dias de idade, contaminaram por bactéria e oxidaram. Assim, o ácido cítrico nas concentrações e tempos usados não proporcionou diferenças no controle da oxidação dos explantes em relação ao PVP.

39 9 7 5 3 1 Fungo Bactéria Fun + bac Oxidação Sadios T1 T2 T3 T4 M M1 T1 T2 T3 T4 M M2 Meio de cultura 1 Meio de cultura 2 Figura 2 - Percentual de contaminação (fungo, bactéria, fungo + bactéria), oxidação e explantes sadios de erva-mate (Ilex paraguariensis) no experimento 2, sete dias após a introdução in vitro. No experimento 2 foi utilizado o meio de cultura MS (Murashige e Skoog, 1962) um quarto, onde pode ser observado (Figura 2) que a contaminação e oxidação entre os dois meios de cultura adotados ficaram dentro de uma mesma faixa de percentual (de 16 a %), tendo o T3 no meio 1 proporcionado % de contaminação por fungo. Neste experimento não foram obtidos explantes sadios. 1 Fungo Bactéria Fun + bac Oxidação Sadios M1 M2 M3 M4 M T1 M1 M2 M3 M4 M T2 Tratamento 1 Tratamento 2 Figura 3 - Percentual de contaminação (fungo, bactéria, fungo + bactéria), oxidação e explantes sadios de erva-mate (Ilex paraguariensis) no experimento 3, sete dias após a introdução in vitro. Pelos resultados do experimento 3 (Figura 3), percebe-se que a maioria dos explantes oxidaram, sendo o M1 e M3 (L-Cisteina e BAP) que obtiveram a maior taxa de oxidação e a menor contaminação por fungo. Nos meios de cultura M2 e M4 a taxa de oxidação apresentada foi menor e a de contaminação por fungos maior, podendo esta diferença ser atribuída à presença de ANA no meio de cultura. Em geral o tratamento T2 proporcionou menor contaminação por fungos e maior por bactérias, levando a proposição de o cloreto de mercúrio ser mais eficiente na descontaminação por fungos.

7 5 3 1 Fungo Bactéria Fun + bac Oxidação T1 T2 T3 T4 M M1 T1 T2 T3 T4 M M2 T1 T2 T3 T4 MM 3 Meio de cultura 1 Meio de cultura 2 Meio de cultura 3 Figura 4 - Percentual de contaminação (fungo, bactéria, fungo + bactéria), oxidação e explantes sadios de erva-mate (Ilex paraguariensis) no experimento 4, sete dias após a introdução in vitro. No experimento 4 foram testados três meios de cultura diferentes, sendo que as taxas de oxidação foram maiores no meio 3 (média de 38,5%), seguido do meio 2 (média de 26,%) e meio 1 (média de 14,5%). Para a contaminação por bactérias a mesma tendência foi observada e para fungo + bactéria a tendência inversa, ou seja, menores ocorrências no meio 1 (média de 63,5%), seguido pelo meio 2 (média de 28,%) e pelo meio 3 (média de 15,5%) (Figura 5). Já para a contaminação por fungos, não houve influência dos diferentes meios de cultura estudados. 9 7 5 3 1 Fungo Bactéria Fun + bac Oxidação Sadios T1 T2 T3 Figura 5 - Percentual de contaminação (fungo, bactéria, fungo + bactéria), oxidação e explantes sadios de erva-mate (Ilex paraguariensis) no experimento 5, sete dias após a introdução in vitro. Ao avaliar os tratamentos dentro de cada meio de cultura se observa a superioridade do T1 e T2 em relação aos demais na característica de oxidação dos explantes. O experimento 5 foi o que proporcionou os melhores resultados em comparação aos demais experimentos, obtendo-se índices médios de 36,6% de explantes sadios (Figura 5). Em vista da origem dos explantes deste experimento ser de brotações de enxertos, conclui-se que a enxertia de brotações de árvores adultas previamente a introdução das mesmas em condições in vitro é fator chave na obtenção de resultados satisfatórios, ou seja, diminuição geral dos índices de contaminação e oxidação, bem como, maior percentual de explantes sadios estabelecidos in vitro. Rey e Mroginski (1988) avaliaram a capacidade de regeneração in vitro de explantes obtidos de mudas de sementes e estacas de plantas jovens e adultas de erva-mate. Evidenciaram que explantes

41 obtidos de mudas de árvores adultas não são adequados para culturas in vitro, uma vez que apresentaram altas taxas de contaminação e não multiplicavam (recalcitrância in vitro). Em extensa revisão sobre o assunto, Mroginski et al. () concluíram que é possível micropropagar plantas de erva-mate com menos de dois anos de idade mediante o cultivo de segmentos nodais em meio constituído pelos sais minerais e vitaminas de ¼ MS, 3% de sacarose e,1 mg L -1 de ácido naftaleno acético (ANA). Os explantes assim obtidos são enraizados em ¼ MS, mais 1 mg L -1 de ácido indol butírico (AIB). Porém, em termos de propágulos obtidos de árvores adultas (acima de 1 anos de idade) somente podem ser estabelecidos in vitro caso os explantes provêm de plantas obtidas por estaquia, as quais são mantidas em condições de estufa e sejam cultivados em ¼ MS sem o emprego de reguladores de crescimento. Mesmo assim, o percentual de enraizamento dos propágulos obtidos é baixo. No caso do estabelecimento de explantes de plantas matrizes adultas diretamente in vitro, as únicas respostas que se obtém, segundo os mesmos autores, são o seu escurecimento e sua contaminação com fungos e bactérias, não sendo, portanto, possível induzir sua brotação. Em relação aos diferentes tratamentos aplicados aos explantes no presente experimento, de forma geral, observa-se que o T1, constituído de Álcool 7% - 2 + NaClO (hipoclorito de sódio) 1,5% -3 + Tween 2 gotas foi o que apresentou melhores resultados, levando a conclusão de em tratamentos mais simples se consegue resultados positivos, desde que os explantes não provenham diretamente da árvore matriz do campo. CONCLUSÃO Com base nos resultados obtidos pode-se concluir que a combinação entre álcool 7% por dois minutos e hipoclorito de sódio a 1,5% durante um tempo de 3 minutos, com explantes oriundos de brotações de enxertos consistiram no melhor tratamento para a desinfestação e estabelecimento in vitro de explantes de erva-mate. Fazem-se necessários estudos obre a contaminação por bactéria endógena visível somente após alguns sucessivos subcultivos in vitro e a oxidação da erva-mate para um melhor aproveitamento da técnica de micropropagação. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Arruda, M.T.A. Projeto erva-mate. In: Congresso Florestal Do Paraná, 2, 1988. Curitiba. Anais. Curitiba: Instituto Florestal do Paraná. 1988. p. 74.71. Carpanezzi, A. A.; Zanon, A.; Iede, E. T.; Sturion, J. A.; Graça, M.E.C.; Lourenço, R. S. Diretrizes de pesquisa aplicada para plantios de erva-mate no Brasil. In: Congresso Florestal Do Paraná, 2, 1988. Curitiba. Resumos. Curitiba: Instituto Florestal do Paraná. 1988. p. 59. Graça, M. E. C., Cooper, M. A., Tavares, F. R., Carpanezzi, A. A. Estaquia de erva-mate. Curitiba, EMBRAPA-CNPF, 1988. 6p. (Circular Técnica, 18). Iritani, C. Ação de reguladores de crescimento na propagação vegetativa por estaquia do Ilex paragrarienses Saint Hilaire e Araucária angustifólia (Bert) O. Ktze. Curitiba, Universidade Federal do Paraná. 1981. 163p. Tese de Mestrado.

42 Karas, A.C. Inventário Florestal em povoamentos nativos de erva-mate (Ilex paraguarienses) In: Congresso Florestal do Paraná, 2, 1988, Curitiba. Resumos. Curitiba: Instituto Florestal do Paraná, 1988.p.33. Lessing, P.G. Reflorestamento com erva-mate. In: Seminário Sobre Atualidades e Perpectivas Florestais, 1. Silvicultura da erva-mate. (Ilex parguariensis St. Hill.), Curitiba, 1983. Anais. Curitiba. EMBRAPA-CNPF, 1985. p. 53-57. (EMBRAPA-CNPF. Documentos, 15). Mroginski, L., Sansberro, P., Rey, H., Collavino, M. Micropropagacion de la yerba mate (Ilex paraguariensis St. Hil.): estado actual y perspectivas. In. I CONGRESSO SUL-AMERICANO DA ERVA-MATE E II REUNIÃO TÉCNICA DO CONE SUL SOBRE A CULTURA DA ERVA-MATE. p. 141-151.. Murashige, T., Skoog, F. A revised médium for rapid growth and bioassays and bioassays with tobacco tissue cultures. Physiologia Plantarum, v. 15, p. 473-497, 1962. Rey, H. Y., Mroginski, L. A. Regeneración de plantas de yerba mate (Ilex paraguariensis) por cultivo in vitro de ápices caulinares y de segmentos nodales. Φyton, v. 48, n. 1/2, p. 139-145. 1988. Santos, D. C. dos; Wendling, I.; Dutra, L. F.; Fracaro, L. C. Assepsia para estabelecimento in vitro de erva-mate (Ilex paraguariensis). Horticultura Brasileira, Brasília DF, v. 23, n. 2, p. 638, ago. 5. Suplemento. Edição dos Resumos do Congresso Brasileiro de Olericultura, 45; Congresso Brasileiro de Floricultura e Plantas Ornamentais, 15; Congresso Brasileiro de Cultura de Tecidos de Plantas, 2., 5, Fortaleza. Schneider, C.; Petry, G. Aspectos da cultura da erva-mate na região de Erebango. Município de Getúlio Vargas RS, em propriedade da Empresa Hoppen, Petry & Cia. Ltda. In: Seminário Sobre Atualidades e Perpectivas Florestais, 1. Silvicultura da erva-mate (Ilex paraguarienses St. Hill.), Curitiba, 1983. Anais. Curitiba, EMBRAPA-CNPF, 1985. P. 64-7. (EMBRAPA-CNPF. Documentos, 15). Torres, A. C.; Caldas L. S.; Buso, J. A. Cultura de tecidos e transformação genética de plantas Brasília: EMBRAPA-SPI/EMBRAPA-CNPH, 1998. 2v.(864p.). Wendling, I. Propagação vegetativa de erva-mate (Ilex paraguariensis Saint Hilaire): estado da arte e tendências futuras. Colombo: Embrapa Florestas, 4. 1 CD-ROM. (Embrapa Florestas. Documentos, 91). Zanon, A. Produção de sementes de erva-mate. Curitiba: EMBRAPA-CNPF, 1988.7p. (EMBRAPA- CNPF. Circular técnica, 16).