VI LITERO CANTATA 2013 VII SARAU



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Transcrição:

Prefeitura da Cidade de São Paulo Secretaria Municipal de Educação Diretoria Regional de Educação Itaquera EMEF Vicentina Ribeiro da Luz Editora Oficina de Escritores 2013 VII SARAU VI LITERO CANTATA

Caros Leitores Esta 7ª Edição, 5ª em Litero- Cantata, novamente quer presenteálos com a expressão de nossas pequenas poesias que procuram exteriorizar nossas emoções. EJA 2013 Os Autores A vingança Davi Latiak da Silva Para a maioria dos homens Dor significa ódio E ódio significa vingança Na vingança e no amor A mulher é mais bárbara que o homem Com a vingança o homem iguala-se ao inimigo A vingança é o reconhecimento da ofensa Não existe vingança maior do que aquela Que os outros lançam ao seu inimigo Não há maior vingança do que o esquecimento De todos os sentimentos A vingança e o ódio são os únicos que podem andar separados E saber usá-los é próprio de um gênio. Menina Richard Gomes Quando eu conheci Eu não gostava Eu não odiava Ela era legal Depois de algum tempo Ela veio trocar ideia comigo Nós começamos a falar todos os dias Eu falava pra outra pessoa Ainda vou ficar com ela Mas passou algum tempo Eu parei de falar com ela Não sei porque Mas eu tava diferente por causa dela Eu nunca entendi Uma pessoa como ela O eu gostava muito Ou eu tava começando a amar.

Minha história Francisco Val Minha infância foi bastante cruel Porque eu não tinha muito brinquedo O meu brinquedo era um jegue que corria muito Até eu cair no chão O meu sonho não é tão grande assim Apenas ter uma casa própria E um serviço próprio Ter saúde para trabalhar E ter fé em Deus Eu sou muito feliz porque tenho meus pais e irmãos vivos Inclusive eu vou visitar, no final do ano No Ceará Um beijão e um abraço E até em breve Paz, Justiça e Liberdade Fernando Augusto Navarro Flores Agradecimento A todos os professores, que por dedicarem-se a este evento, desenvolveram em nós o gosto pela poesia. Em especial às Professoras Aline, Solange, Isabel Cuesta, Vera e Adriana, pelo incentivo, entusiasmo e amor por essa nossa singela obra. Paz tem que ter em todo lugar, como deus quis Mas não, muitos pensam diferente Pois não é à toa que muitos morrem em acidentes Ou até outro tipo de morte por falta de paz. Justiça tem que ter sim pra mim Porque cada um tem que ter seu palpite e o meu já é assim Tem muitos inocentes morrendo à toa, assim do nada Muitas vidas indo embora e muitos dando risada Liberdade é uma coisa maravilhosa Quando você não sabe levar ela Pois tem uns que não sabem ter a liberdade Mas quem sabe é quem leva vantagem

Autores: Sarau Litero - Cantata Alunos da Educação de Jovens e Adultos EJA 1ª Etapa A 2ª Etapa A 3ª Etapa A 4ª Etapa A 4ª Etapa B Editora Oficina de Escritores 29 de novembro de 2013 Pensamentos Márcia M. da Silva Ás vezes vem a noite Silenciosa, tranquila Vou à janela Vou seguindo O silêncio, a ausência da noite Não quero luz acesa Quero meu amor em mim Quero o silêncio, solidão Só assim consigo Ouvir meus pensamentos Procuro em mim Meu mau humor, desânimo Dar um fim No entanto Não lamento Não me revolto. O que passou, passou Solange C. Marquez Levo a vida com muito amor Tenho orgulho de Ser quem sou Sofri na vida Mas já passou Hoje em dia Sei dar valor Das coisas belas Eu faço uma flor Já das ruins Nem me lembra Por favor

Horizonte Rosângela Pereira dos Santos Quando a gente olha para o horizonte Quer encontrar respostas para nossa dor Procura encontrar um amor Fica querendo respostas Mas não adianta só tentar Tem que buscar É que ás vezes o horizonte Que queremos tanto encontrar Está a apenas um passo Ou num lugar que dificilmente a gente encontra dentro de nós É a imensidão que há no nosso coração. Mãe Solange Horas A senhora que me carregou no colo, que me sustentou Uma verdadeira mãe, que carinho nunca me negou Me lembro quando era pequena, andava com você de mãos dadas Me tirando da rua e me levando pra calçada Do meu primeiro dia na escola e como senti sua falta Do dia das mães quando fui dar o seu presente Por mais simples que fosse, você sorrio e me deixava contente O tempo foi passando e eu crescendo O nosso amor continua prevalecendo A saudade ainda aperta no peito Sonho com você sempre quando deito Mas mamãe agora eu sei Com meus pequenos príncipes e meu rei O peso da responsabilidade que é ser mãe Com meus pequenos descobri o novo sentido da vida Que é muito mais alegre de ser vivida Difícil dizer isso pois na garganta dá um nó Ontem filha, hoje mamãe, amanhã vovó Papai se foi, mas você nunca estará só. Semana de Arte Moderna: A História A Semana de Arte Moderna de 1922, realizada em São Paulo, no Teatro Municipal, de 11 a 18 de fevereiro, teve como principal propósito transformar renovar, contexto artístico e o cultural urbano, tanto na literatura, quanto nas artes plásticas, na arquitetura e na música. Mudar, subverter uma produção artística, criar uma arte essencialmente brasileira, embora em sintonia com as novas tendências europeias, essa era basicamente a intenção dos modernistas. Durante uma semana a cidade entrou em plena ebulição cultural, sob a inspiração de novas linguagens, de experiências artísticas, de uma liberdade criadora sem igual, com o consequente

rompimento com o passado. Novos conceitos foram difundidos e despontaram talentos como os de Mário e Oswald de Andrade na literatura, Víctor Brecheret na escultura e Anita Malfatti na pintura. O movimento modernista eclodiu em um contexto repleto de agitações políticas, sociais, econômicas e culturais. Em meio a este redemoinho histórico surgiram as vanguardas artísticas e linguagens liberadas de regras e de disciplinas. A Semana, como toda inovação, não foi bem acolhida pelos tradicionais paulistas, e a crítica não poupou esforços para destruir suas ideias, em plena vigência da República Velha, encabeçada por oligarcas do café e A Boba da política conservadora que então dominava o cenário brasileiro. A elite, habituada aos modelos estéticos europeus mais arcaicos, sentiu-se violentada em sua sensibilidade e afrontada em suas preferências artísticas. A nova geração intelectual brasileira sentiu a necessidade de transformar os antigos conceitos do século XIX. Todos são meus professores Iracema Gimenez Aranda Todos são meus professores E simpatizantes Ás vezes Acho que algumas pessoas me hostilizam Ou atrapalham Mas essa é uma falsa impressão Ocorre quando eu limito de mim Com a ideia equivocada De que sou uma existência material E considero em primeiro lugar Dentro de você existe o infinito O qual se manifesta Quando você dá a vida a Deus Entrega-se totalmente a Deus Significa determinar-se doravante Viver com Deus Agora Você avançará sem esmorecer Pelo caminho da dedicação de amor Sendo o amor Sentimento de que eu e o outro somos um A humanidade deve De agora em diante Com esse sentimento Nós devemos estar sempre juntos.

Embora o principal centro de insatisfação estética seja, Família Luzia e Luiz Tudo pra gente é família Na doença, na saúde Quando bate a saudade É sempre a família No nascimento ou na morte Sempre pensamos em família Amigos ás vezes Fazem parte da família E ás veze são até mais que isso Por isso Eu amo muito a minha família A Beleza da Rosa Eliane Pereira Freire Olhem bem para a Rosa E reparem no Cravo, o escravo da Rosa Que flor mais cheirosa! O martírio da alma da Rosa Porém que não tem a beleza da rosa Primavera Maria Vieira da Silva Primavera Borboleta Muito faceira Dia dezenove de novembro Dia de nossa bandeira nesta época, a literatura, particularmente a poesia, movimentos como o Futurismo, o Cubismo e o Expressionismo começavam a influenciar os artistas brasileiros. Anita Malfatti trazia da Europa, em sua bagagem, experiências vanguardistas que marcaram intensamente o trabalho desta jovem, que em 1917 realizou a que ficou conhecida como a primeira exposição do Modernismo brasileiro. Este evento foi alvo de escândalo e de críticas ferozes de Monteiro Lobato, provocando assim o nascimento da Semana de Arte Moderna. O catálogo da Semana apresenta nomes como os de Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Yan de Almeida Prado, John Graz, Oswaldo Goeldi, entre outros, na Pintura e no Desenho; Victor Brecheret, Hildegardo Leão Velloso e Wilhelm Haarberg, na Escultura; Antonio Garcia Moya e Georg Przyrembel, na Arquitetura. Entre os escritores encontravam-se Mário e Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia, Sérgio Milliet, Plínio Salgado, e outros mais. A música estava representada

por autores consagrados, como Villa-Lobos, Guiomar Novais, Ernani Braga e Frutuoso Viana. Em 1913, sementes do Modernismo já estavam sendo cultivadas. O pintor Lasar Segall, vindo recentemente da Alemanha, realizara exposições em São Paulo e em Campinas, recepcionadas com uma certa indiferença. Segall retornou então à Alemanha e só voltou ao Brasil dez anos depois, em um momento bem mais propício. A mostra de Anita Malfatti, que desencadeou a Semana, apesar da violenta crítica recebida, reunir ao seu redor artistas dispostos a empreender uma luta pela renovação artística brasileira. A exposição de artes plásticas da Semana de Arte Moderna foi organizada por Di Cavalcanti e Rubens Borba de Morais e contou também com a colaboração de Ronald de Carvalho, do Rio de Janeiro. Após a realização da Semana, alguns dos artistas mais importantes retornaram para a Europa, enfraquecendo o movimento, mas produtores artísticos como Tarsila do Amaral, grande pintora modernista, faziam o caminho inverso, enriquecendo as artes plásticas brasileiras. A Semana não foi tão importante no seu contexto temporal, mas o tempo a presenteou com um valor histórico e cultural talvez inimaginável naquela época. Não havia entre seus participantes uma coletânea de idéias comum a todos, por isso ela se Meu sonho Eurico Morais O meu nome é Eurico Morais A minha infância foi trabalhar na roça Para ajudar meus pais no sustento da família O meu sonho sempre foi um dia poder estudar Para um dia poder tirar o meu diploma do grupo Este sempre foi o meu grande sonho Mas tenho fé em Deus Porque Ele é bom e eu confio Nele E sou feliz porque deus é comigo. Uma Grande Conquista Jucelino Teixeira Costa Eu aprendo esta poesia Pela quarta vez Estou muito contente Com tudo que eu aprendi Aqui apesar de muito cansaço Não desisti, fui em busca Daquilo que eu queria Queria ser uma pessoa mais completa Na sociedade Para isso me faltava algo mais Muito importante aprender Ler Dia que vi a escola pela primeira vez Aos meus 32 anos Não foi um retorno Foi o meu começo Agradeço a esse grupo de professores Que dedico muito esforço Foi muito difícil Mas estou aqui nesta data Espero estar aqui de novo.

Motoqueiro Fantasma Jander Leonardo Em 2012 a vida de motoqueiro começou Comprar e vender moto sucata Em 2013 tudo mudou A primeira moto boa, documentada Nada irregular No mês ou na data de 11/07/2013 O primeiro acidente Atropelei um carro velho no meio da avenida No mesmo mês A primeira prisão e muita confusão No dia 02/11 Maior zica do cara: Um novo acidente Atropelei outro carro, mas não por minha culpa Mas pelo motorista Que estava bêbado e drogado Na minha frente. dividiu em diversas tendências diferentes, todas pleiteando a mesma herança, entre elas o Movimento Pau-Brasil, o Movimento Verde-Amarelo e Grupo da Anta, e o Movimento Antropofágico. Os principais meios de divulgação destes novos ideais eram a Revista Klaxon e a Revista de Antropofagia. O principal legado da Semana de Arte Moderna foi libertar a arte brasileira da reprodução nada criativa de padrões europeus, e dar início à construção de uma cultura essencialmente nacional. Futebol Levi da Costa Santos Futebol é uma vontade É calor, é paixão Vontade de jogar e gritar Para empurrar nosso time É calor que vem de dentro para fora Um calor que impulsiona Mas jogar em qualquer campo Com grama ou sem grama Com trave ou sem trave Só quero futebol e mais nada Futebol É a minha paixão

Amor verdadeiro Cristiane Jacintho dos Santos Nada de metade da laranja Ou tampa da panela Não existe pessoa perfeita Existe aquele que vai Aceitar os seus defeitos Amar os teus defeitos Amar as tuas virtudes Te completar José Oswald Sousa Andrade (Oswald de Andrade) Poeta, Romancista, Dramaturgo (São Paulo, 11 de janeiro de 1890 São Paulo, 22 de outubro de 1954) Era filho único de Jose Oswald Nogueira de Andrade e de Inês Henriqueta Inglês de Sousa Andrade. Seu nome pronuncia-se com acento na letra 'a' (Oswáld). Foi um dos promotores da Semana de Arte Moderna que ocorreu 1922 em São Paulo, tornando-se um dos grandes nomes do modernismo literário brasileiro. Foi considerado pela crítica como o elemento mais rebelde do grupo, sendo o mais inovador entre estes. Um dos mais importantes introdutores do Modernismo no Brasil, foi o autor dos dois mais importantes manifestos modernistas, o Manifesto da Poesia Pau-Brasil e o Manifesto Antropófago, bem como do primeiro livro de Pensamentos Ângela Maria da Silva Tá no pensamento Todos os momentos que passei do seu lado Eu estava apaixonada É embaçado então Conselho de irmã Porque ilusão Só abala o coração

Ana, Minha Vida Rodrigo Antonio Mello O dia virava noite e eu andava sozinho Refletindo, pensando: qual seria meu caminho? Uma luz entre as nuvens surgiu e me iluminou Por um acaso, um pensamento muito forte me flechou Um bate papo sadio, uma amizade virtual Pensei cá com meus botões: isso é surreal Comecei a ficar ansioso em falar com você Do caminho que andava sozinho, comecei a me perder Com uma visão distorcida, percebi que existiam cores Percebi que, quem ama, a vida é regada pelas flores O primeiro encontro, no West Plaza, você se lembra? Pensei estar sonhando com sua presença A vida é bela pra quem sabe viver Para mim é maravilhoso porque tenho você Seu sorriso lindo, sua simpatia universal Faz com que a loucura não exista no final Tudo que faço é sua beleza que inspira O sol que me aquece, a lua que me ilumina Adoro te querer, minha vida, eu te venero Não fique assim tão longe, preta, chegue mais perto Vou dizer no teu ouvido e você vai gostar de ouvir Vou alimentar seu coração com meu sentimento, se permitir Me dê sua mão, vamos juntos por essa estrada Serei o seu amado, e você minha amada. poemas do modernismo brasileiro afastado de toda a eloquência romântica, Pau-Brasil. Muito próximo, no princípio de sua carreira literária, da pessoa de Mário de Andrade, ambos os autores funcionaram como um dínamo na introdução e experimentação do movimento, unidos por uma profunda amizade que durou muito tempo. Porém, possuindo profundas distinções estéticas em seu trabalho, Oswald de Andrade foi também mais provocador que o seu colega modernista, podendo hoje ser classificado como um polemista. Nesse aspecto não só os seus escritos como as suas aparições públicas serviram para moldar o ambiente modernista da década de 1920 e de 1930.... Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago. Por isso, o antropófago Oswald seria um vanguardista, e teria sido o primeiro brasileiro, cronologicamente, a influenciar o movimento literário brasileiro de maior repercussão internacional, o concretismo, bem como, talvez indiretamente, ao poeta brasileiro mais aclamado nos círculos literários da atualidade, Manoel de Barros, o qual se diz um poeta da "vanguarda primitiva". Oswald de Andrade já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Colé Santana no filme Tabu (1982); Flávio Galvão e Ítala Nandi, no filme O Homem do Pau-Brasil (1982); Antônio Fagundes, no filme Eternamente Pagu (1987); e José Rubens Chachá, nas minisséries Um Só Coração (2004) e JK (2006).Colaborou na revista Contemporânea (1915-1926). As ideias de Oswald de Andrade influenciaram também diversas áreas da criação artística: na música, o tropicalismo; na poesia, o movimento dos concretistas; e no teatro, grupos como Teatro Oficina e Cia. Antropofágica têm sua trajetória ligada ao poeta. 1990: Dicionário de bolso, publicação póstuma organizada por Maria Eugênia Boaventura a partir de manuscritos do espólio do autor contendo verbetes jocosos. Principais obras Além dos manifestos Poesia Pau-Brasil (1924) e Antropófago (1928), Oswald escreveu: Poesia 1925: Pau-Brasil 1927: Primeiro Caderno do Aluno de Poesia Oswald de Andrade 1942: Cântico dos Cânticos para Flauta e Violão

1946: O Escaravelho de Ouro3 1947: O Cavalo Azul 1947: Manhã 1950: O Santeiro do Mangue Romance Seus romances ainda não são devidamente conhecidos, porém "Memórias Sentimentais de João Miramar", por exemplo, foi escrito antes de 1922, antecipando toda a linguagem do modernismo brasileiro. 1922-1934: Os Condenados (trilogia) 1924: Memórias Sentimentais de João Miramar 1933: Serafim Ponte Grande 1943: Marco Zero à Revolução Melancólica Teatro 1916: Mon Couer Balance e Leur Ame (parceria com Guilherme de Almeida) 1934: O Homem e o Cavalo 1937: A Morta pelo homem " 1937: O Rei da Vela; primeira encenação de seus textos em 1967, pelo Teatro Oficina de São Paulo Outros 1954: Um homem sem profissão. Memórias e confissões. I. Sob as ordens de mamãe, com capa de Nonê e prefácio de Antonio Cândido. Em que se faz poesia Janaína Aparecida Gaspar Gomes Em versos e prosa Te leve a pensar em que se faz poesia Na luta do dia a dia No ônibus apertado e nessa correria Que a educação já é coisa de outros dias E hoje Já não se vê um olhar e um sorriso de poesia Este século digital Me pergunto o que se faz de poesia Ó poesia, minha poesia Talvez em notas de canções antigas Busco a verdadeira poesia Amigo Sônia Ao despertar na madrugada Sinto a brisa tocar meu rosto O perfume das flores na varanda Meus pés descalços tocando o chão frio Levemente te encontro em um abraço Sinto teu cheiro Com delicadeza acaricio teus cabelos E te roubo um beijo Meu coração pula de alegria Tudo parece magia De repente do sonho desperto Só me resta olhar para o céu Nas estrelas posso te encontrar Já que comigo você não está

Poema Angela Maria da Silva Não deixe que seus medos Tornem-se obstáculos Para o caminho de seus sonhos Porque a vida é como uma rosa: Cada pétala é uma lembrança Cada espinho uma realidade A rotina Edimar D. Roberto Hoje começou mais um dia. Saio cedo para trabalhar e começar a minha rotina para a noite ir estudar. Já ao fim do expediente me arrumo sem demora. Estou cansado, mas bem ciente que mais tarde eu tenho escola. O sinal toca na escola avisando a hora da saída Guardo tudo e vou me embora pra rever minha família. A rotina é cansativa, mas não posso desistir. Tenho muita autoestima, pra crescer e progredir. Mário Raul de Moraes Andrade (Mário de Andrade) Eu sou um escritor difícil Que a muita gente enquisila, Porém essa culpa é fácil De se acabar de uma vez: E só tirar a cortina Que entra luz nesta escuridez." (A Costela de Grão Cão) 1893: Nasce Mário Raul de Moraes Andrade, no dia 9 de outubro, filho de Carlos Augusto de Moraes Andrade e Maria Luísa Leite Moraes Andrade; na Rua Aurora, 320, em São Paulo - SP. 1904: Escreve o primeiro poema, cantado com palavras inventadas. "O estalo veio num desastre da Central durante um piquenique de subúrbio. Me deu de repente vontade de fazer um poema herói-cômico sobre o sucedido, e fiz. Gostei, gostaram. Então continuei. Mas isso foi o estralo apenas. Apenas já fizera algumas estrofes soltas, assim de dois em três anos; e aos dez, mais ou menos, uma poesia cantada, de espírito digamos super realista, que desgostou muito minha mãe. " Que bobagem é essa, meu filho?" ela vinha. Mas eu não conseguia me conter. Cantava muito aquilo. Até hoje sei essa poesia de cor, e a música também. Mas na verdade ninguém se faz escritor. Tenho a certeza de que fui escritor desde que concebido. Ou antes... Meu avô materno foi escritor de ficção. Meu pai também. Tenho uma desconfiança vaga de que refinei a raça..." 1905: Ingressa no Ginásio N. Sra. do Carmo dos Irmãos Maristas. 1909: Forma-se bacharel em Ciências e Letras. Terminado o curso multiplica leituras e freqüenta concertos e conferências. 1910: Cursa o primeiro ano da faculdade de Filosofia e Letras de São Paulo. 1911: Inicia estudos no Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. 1913: Morre seu irmão Renato, aos 14 anos, devido a complicações decorrentes de uma cabeçada em jogo de futebol. Abalado pelo fato e trabalhando em excesso, Mário tem uma profunda crise emocional. Passa um tempo em Araraquara, na fazenda da família. Quando retorna desiste da carreira de concertista devido a suas mãos terem se tornado trêmulas.

Dedica-se, então a carreira de professor de música. 1915: Conclui curso de canto no Conservatório. 1916: Conclui, como voluntário, o Serviço Militar. 1917: Diploma-se em piano pelo Conservatório. Morre seu pai. Publica Há uma gota de sangue em cada poema, poesia, sob o pseudônimo de Mário Sobral.. Primeiro contato com a modernidade na Exposição de Anita Malfatti. Primeira viagem a Minas: encontra o barroco mineiro, visita Alphonsus de Guimarães. Já iniciou sua Marginália. 1918: Recebe Diploma de Membro da Congregação Mariana de N. Sra. da Conceição da Igreja de Santa Ifigênia. Noviciado na Ordem Terceira do Carmo. Nomeado professor no Conservatório. Escreve contos e poemas. Colabora ocasionalmente em jornais e revistas como crítico de arte e cronista; em A Gazeta e O Echo (São Paulo). escritor, ensaísta e dramaturgo brasileiro. 1919: Profissão na Ordem Terceira do Carmo à 19 de março. É colaborador de A Cigarra, O Echo e A Gazeta. Viagem à Minas Gerais, visitando as cidades históricas. 1920: Lê obras Index. Faz parte do grupo modernista de São Paulo. Colabora em Papel e Tinta (São Paulo), na Revista do Brasil (Rio de Janeiro - até 1926) e na Illustração Brasileira (Rio de Janeiro - até - 1921). 1921: É professor de História da Arte no Conservatório. Pertence à Sociedade de Cultura Artística. Está presente no lançamento do Modernismo no banquete do Trianon. É apresentado ao público por Oswald de Andrade através do artigo "Meu poeta futurista" (Jornal do Commércio São Paulo). Escreve "Mestres do passado" para o citado jornal. Teatro da vida Sileide A vida é uma peça de Teatro Porém não precisa de ensaio Por isso Viva a vida com muita alegria Cante, dance, sorria Faça o que sente vontade De fazer, mas com sabedoria e princípio Viva a vida como se cada dia Fosse o último dia a ser vivido Antes que a porta do Teatro se feche E você não possa mais ouvir os aplausos Drogas Elder Vejo hoje coisas tristes pelas ruas onde deveria viver, a alegria da minha juventude. Só vejo a tristeza do meu irmão. Ali sem nem perceber o tempo passando vai se matando lentamente na ilusão, para ele, doce de felicidade intensa Permite-se embarcar num navio que pode afundar a qualquer momento sem rumo e quase sempre sem volta. Queria mesmo era voltar no tempo quando não era tão fácil obter as drogas e só a felicidade bastava para nos deixar embriagados

Sentimentos Jéssica T. M. Guedes Ás vezes As pessoas não sabem Como expressar seu sentimento Mas algumas expressam no olhar E uma palavra que ela fala Pode até emocionar O carinho que ela dá pra você quer dizer muitas coisas Uma coisa a gente sabe Que quando se perde as pessoas que gostamos Ficamos em uma triste solidão Não sei como dizer Mas eu sei que eu perdi as pessoas que amo E agora Vou fazer de tudo para ter elas de volta 1922: Professor catedrático de História da Música e Estética no Conservatório. Participa da Semana de Arte Moderna em São Paulo, de 13 à 18 de fevereiro, no Teatro Municipal de São Paulo. Faz parte do grupo da revista Klaxon, publicando poemas e críticas de literatura, artes plásticas, música e cinema. Escreve Losango Cáqui, poesia experimental. Inicia a correspondência com Manuel Bandeira, que dura até o final de sua vida. Publica Paulicéia desvairada, poesia. 1923: Estuda alemão com Kaethe Meichen-Bosen, de quem se enamora. Faz parte da revista Ariel, de São Paulo. Escreve A escrava que não é Isaura, poética modernista. Continua a colaborar na Revista do Brasil (Rio de Janeiro). 1924: Realiza a histórica "Viagem da Descoberta do Brasil", Semana Santa dos modernistas e seus amigos, visitando as cidades históricas em Minas. Amor ou Amizade Jonatan Santos Souza Quando te conheci senti apenas amizade Nunca pensei que fosse te amar de verdade Sei que não me quer Sei que somos amigos Mas eu te amo muito e não tenho culpa disso Se todo amor fosse um mero pecado O céu estaria vazio e o inferno lotado.

Colabora em América Brasileira (contos de Belazarte), Estética e Revista do Brasil (Rio de Janeiro). 1925: Colabora n'a Revista Nova de Belo Horizonte. Publica A Escrava que não é Isaura: discurso sobre algumas tendências da poesia modernista. Adquire a tela de André Lhote, Futebol, através de Tarsila. 1926: Férias em Araraquara, escrevendo Macunaíma. Publica Primeiro andar, contos, e Losango Cáqui (ou Afetos Militares de Mistura com os Porquês de eu Saber Alemão), poesia. Escreve poemas de Clã do Jaboti. Colabora na Revista de Antropofagia, na Revista do Brasil e em Terra Roxa e Outras Terras. 1927: Colabora no Diário Nacional de São Paulo: crítico de arte e cronista (até 1932, quando o jornal é fechado). Estréia como romancista, publicando Amar, verbo intransitivo, que choca a burguesia paulistana com a história de Carlos, um adolescente de família tradicional iniciado nos prazeres do sexo pela sua Fraülein, contratada por seu pai exatamente para essa tarefa. Lança, também, o livro Clã do Jaboti, de poesias. Realiza a primeira "viagem etnográfica": percorrendo o Amazonas e o Peru, da qual resulta o diário O Turista Aprendiz. 1928: Membro do Partido Democrático. Realiza sua segunda "viagem etnográfica": ao Nordeste do Brasil (dez. 1928 - mar. 1929). Colabora na Revista de Antropofagia e em Verde. Publica Ensaio sobre a Música Brasileira e Macunaíma - o Herói sem nenhum caráter, onde inova com audácia e rebela-se contra a mesmice das normas vigentes. Com enorme sucesso a obra repercutiu em todo o país por seus enfoques inéditos. Sob um fundo romanesco e satírico, aí se mesclavam numa narrativa exemplar a epopéia e o lirismo, a mitologia e o folclore, a história e o linguajar popular. O personagem-título, um "herói sem nenhum caráter", viria a ser uma síntese, o resumo das virtudes e defeitos do brasileiro comum. 1929: Inicia coluna de crônicas "Táxi", no Diário Nacional. "Viagem etnográfica" ao Nordeste, colhendo documentos: música popular e danças dramáticas. Rompimento da amizade com Oswald de Andrade. Publica Compêndio de História da Música. 1930: Apóia a Revolução de 30. Defende o Nacionalismo Musical. Publica Modinhas Imperiais, crítica e antologia, e Remate de Males, poesia. 1933: Completa 40 anos. Faz crítica para o Diário de São Paulo (até 1935). Família Tainara Reis Almeida A família é tudo na nossa vida Uma corrente que jamais se quebra E que sempre se mantém unida Firme e forte como pedra Mas nem sempre é assim Tem família que é desunida Brigas e discussões que não tem fim Que ás vezes vidas são perdidas Muitas vezes é a distância A diferença, a diferença social e a discriminação Nem sequer dão importância Em conhecer o próprio irmão Mas o que todos tem que entender Que perante Deus somos todos irmãos E que o ser humano um dia tem que aprender Que sendo família ou não Tem que ter união Cabelos brancos Maria de Lourdes Desidério Ali estão os cabelos brancos da sabedoria Neles encontramos o saber e a experiência Cada ruga, experiência e seriedade De vida e aprendizado constante E nem lembramos da sua idade Nossos velhos seguem avante Cada dia um trecho de melodia Que entoam em fiel harmonia

A vida Deudete Vieira A vida é escrita Em curtas frases Não em grandes livros Por isso Escrevo uma frase cada dia Porque escrever um livro completo De uma vez só É perda de tempo Amor é verdadeiro Bruno Renato S. G. da Silva O amor é verdadeiro Quando você gosta de uma menina Que não dá valor em você Porque mãe e pai Não quis mais E ela Não quis mais também Saber de mim Por escolha dela. 1934: Diplomado Professor honorário do Instituto de Música da Bahia. Cria e passa a dirigir a Coleção Cultural Musical (Edições Cultura Brasileira - São Paulo). Colabora em Festa (Rio de Janeiro), Boletim de Ariel. Publica Belazarte, contos, e Música, Doce Música, crítica. 1935: É nomeado chefe da Divisão de Expansão Cultural e Diretor do Departamento de Cultura. Publica O Aleijadinho e Álvares de Azevedo. 1936: Deixa de lecionar no Conservatório. Nomeado Chefe do Departamento de Cultura da Prefeitura. 1937: É contra o Estado Novo. 1938: Transfere-se para o Rio de Janeiro (27 jun.), demitindo-se do Departamento de Cultura (12 mai.). É nomeado professor-catedrático de Filosofia e História da Arte na Universidade do Distrito Federal e colabora no Diário de Notícias daquela cidade. Publica Namoros com a Medicina, estudos de folclore. 1939: Cria a Sociedade de Etnologia e Folclore de São Paulo, sendo seu primeiro presidente. Organiza o 1o. Congresso da Língua Nacional Cantada (jul.). Projeta a criação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, SPHAN. É nomeado encarregado do Setor de São Paulo e Mato Grosso. Escreve poemas de A Costela do Grão Cão. Publica Samba Rural Paulista, estudo de folclore. É crítico do Diário de Notícias (até 1944) e colabora na Revista Acadêmica (Rio de Janeiro) e em O Estado de S. Paulo. Publica A Expressão Musical nos Estados Unidos. 1941: Volta a viver em São Paulo, à Rua Lopes Chaves 546. Está comissionado no SPHAN. Colabora em Clima (SP). 1942: Sócio-fundador da Sociedade dos Escritores Brasileiros. Colabora no Diário de S. Paulo e na Folha de S. Paulo. Publica Pequena História da Música. 1943: Publica Aspectos da Literatura Brasileira, O Baile das Quatro Artes, crítica, e Os Filhos de Candinha, crônicas. 1944: Escreve Lira Paulistana, poesia. 1945: Coberto de reconhecimento pelo papel de vanguarda que desempenhou em três décadas, Mário de Andrade morreu em São Paulo - SP em 25 de fevereiro de 1945, vitimado por um enfarte do miocárdio, em sua casa. Foi enterrado no Cemitério da Consolação. Publicação de Lira Paulistana e Poesias completas.

Um capítulo à parte em sua produção literária sem fronteiras é constituído pela correspondência do autor, volumosa e cheia de interesse, Sabino, Augusto Meyer e outros. Suas cartas conservaram, de regra, a mesma prosa saborosa de suas criações com palavras um lirismo que, como ele disse, "nascido no subconsciente, acrisolado num pensamento claro ou confuso, cria frases que são versos inteiros, sem prejuízo de medir tantas sílabas, com acentuação determinada". Coberto de reconhecimento pelo papel de vanguarda que desempenhou em três décadas, Mário de Andrade morreu em São Paulo SP em 25 de fevereiro de 1945. Bibliografia: - Há uma gota de sangue em cada poema, 1917 - Paulicéia desvairada, 1922 - A escrava que não é Isaura, 1925 - Losango cáqui, 1926 - Primeiro andar, 1926 - A clã do jabuti, 1927 - Amar, verbo intransitivo, 1927 - Ensaios sobra a música brasileira, 1928 - Macunaíma, 1928 - Compêndio da história da música, 1929 (reescrito como Pequena história da música brasileira, 1942) - Modinhas imperiais, 1930 - Remate de males, 1930 - Música, doce música, 1933 - Belasarte, 1934 - O Aleijadinho de Álvares de Azevedo, 1935 - Lasar Segall, 1935 ininterruptamente mantida com colegas como Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Oswald de Andrade, Tarsila do Amaral, Fernando Ao Mestre com muito carinho Simone Adriana Quero conseguir O meu estudo concluir Parar foi um grande erro Mas tivemos que pagar o preço Quando queríamos trabalhar E o emprego bom não encontrar Até mesmo querer saber Como aquela ficha preencher Mas agora vou saber Quero continuar a aprender Tenho que me esforçar Para continuar a estudar Faltar não vou querer Para as matérias não perder Todos os dias vou estar lá Para das aulas participar Professores nós sempre temos Para mostrar nosso desempenho Com estudo posso tudo A planejar o meu futuro Aos colegas abraçar Por juntos chegarmos lá Aos professores agradecer Por nossas aulas nunca perder E da gente nunca esquecer Agradeço a Deus por vocês existirem Deus os abençoe hoje e sempre Ao Mestre com carinho Beijos mil!

Por que tenho que te esquecer? Karina Jacintho Por que não posso ficar junto a você? Por que quando se ama a gente sofre? Por que eu não aprendo a dizer Não dá mais Por que te amo tanto assim? Por quê? Por quê? Por que tem que ser assim? Se eu só sei amar você... Uma homenagem Jorge Luiz Ezequiel Aos professores e professoras E trabalhadores Da Escola Municipal Vicentina Ribeiro da Luz Muito obrigado. Por terem me aturado esses dois anos Mas se Deus quiser eu irei embora Sei que Ele há de querer Me desculpem Pela perturbação e deslizes Mas quem nunca perturbou e deslizou? Muito obrigado Professores e professoras Que me ensinaram a escrever E a tia da lanchonete Dona Tereza e suas colegas À Dona Zazá E Egle. Me desculpe as brincadeiras. Muito obrigado! - Música do Brasil, 1941 - Poesias, 1941 - O movimento modernista, 1942 - O baile das quatro artes, 1943 - Os filhos da Candinha, 1943 - Aspectos da literatura brasileira 1943 (alguns dos seus mais férteis estudos literários estão aqui reunidos) - O empalhador de passarinhos, 1944 - Lira paulistana, 1945 - O carro da miséria, 1947 - Contos novos, 1947 - O banquete, 1978 - Será o Benedito!, 1992 Antologia - Obras completas, publicação iniciada em 1944, pela Livraria Martins Editora, de São Paulo, compreendendo 20 volumes. - Poesias completas, 1955 - Poesias completas, editora Martins - São Paulo, 1972 Homenagens: Foi escolhido como Patrono da Cadeira n. 40 da Academia Brasileira de Música.

Anita Malfatti Artista Plástica Brasileira Anita Malfatti foi uma importante e famosa artista plástica (pintora e desenhista) brasileira. Nasceu na cidade de São Paulo, no dia 2 de dezembro de 1889 e faleceu na mesma cidade, em 6 de novembro de 1964. Anita Malfatti era filha de Bety Malfatti (norteamericana de origem alemã) e pai italiano. Estudou pintura em escolas de arte na Alemanha e nos Estados Unidos (estudou na Independent School of Art em Nova Iorque). Em sua passagem pela Alemanha, em 1910, entrou em contato com o expressionismo, que a influenciou muito. Já nos Estados Unidos teve contato com o movimento modernista. Em 1917, Anita Malfatti realizou uma exposição artística muito polêmica, por ser inovadora, e ao mesmo tempo revolucionária. As obras de Anita, que retratavam principalmente os personagens marginalizados dos centros urbanos, causou desaprovação nos integrantes das classes sociais mais conservadoras. Em 1922, junto com seu amigo Mario de Andrade, participou da Semana de Arte Moderna. Ela fazia parte do Grupo dos Cinco, integrado por Malfatti, Mario de Andrade, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e Menotti del Picchia. Entre os anos de 1923 e 1928 foi morar em Paris. Retornou à São Paulo em 1928 e passou a lecionar desenho na Universidade Mackenzie até o ano de 1933. Em 1942, tornou-se presidente do Sindicato dos Artistas Plásticos de São Paulo. Entre 1933 e 1953, passou a lecionar desenho nas dependências de sua casa. Meus filhos Janaína Correia Quando a gente acha que sabe todas as respostas A vida muda tudo Vou pedir ao Papai do Céu Pra guardar a minha família E enviar sempre um anjo Na vida de meus filhos Meus filhos são tudo pra mim É uma benção de Deus na minha vida Sou grata a tudo que Deus tem feito por mim E há de fazer ainda mais. Principais obras de Anita Malfatti - A boba - As margaridas de Mário - Natureza Morta - objetos de Mário - A Estudante Russa - O homem das sete cores - Nu Cubista - O homem amarelo - A Chinesa - Arvoredo - Interior de Mônaco

Confiar e Acreditar Gleyd Couto Aprendi que Nunca devemos abandonar nossos sonhos E objetivos, por achar que não vamos Conquistá-los O achar que não podemos e que não somos capazes Não deve fazer parte da nossa vida Devemos ter fé e esperança Acreditar e confiar em nós A sorte existe, mas não podemos ficar de Braços cruzados Devemos lutar Tarsila do Amaral Uma das principais representantes da pintura do modernismo brasileiro Tarsila do Amaral foi uma das mais importantes pintoras brasileiras do movimento modernista. Nasceu na cidade de Capivari (interior de São Paulo), em 1 de setembro de 1886. Na adolescência, Tarsila estudou no Colégio Sion, localizado na cidade de São Paulo, porém, completou os estudos numa escola de Barcelona (Espanha). Desde jovem, Tarsila demonstrou muito interesse pelas artes plásticas. Aos 16 anos, pintou seu primeiro quadro, intitulado Sagrado Coração de Jesus. Em 1906, casou-se pela primeira vez com André Teixeira Pinto e com ele teve sua única filha, Dulce. Após se separar, começa a estudar escultura. Somente aos 31 anos começou a aprender as técnicas de pintura com Pedro Alexandrino Borges (pintor, professor e decorador). Em 1920, foi estudar na Academia Julian (escola particular de artes plásticas) na cidade de Paris. Em 1922, participou do Salão Oficial dos Artistas da França, utilizando em suas obras as técnicas do cubismo. Retornou para o Brasil em 1922, formando o "Grupo dos Cinco", junto com Anita Malfatti, Mario de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti Del Picchia. Este grupo foi o mais importante da Semana de Arte Moderna de 1922. Em 1923, retornou para a Europa e teve contatos com vários artistas e escritores ligados ao movimento modernista europeu. Porque quem luta conquista.

Entre as décadas de 1920 e 1930, pintou suas obras de maior importância e que fizeram grande sucesso no mundo das artes. Entre as obras desta fase, podemos citar as mais conhecidas: Abaporu (1928) e Operários (1933). No final da década de 1920, Tarsila criou os movimentos Pau-Brasil e Antropofágico. Entre as propostas desta fase, Tarsila defendia que os artistas brasileiros deveriam conhecer bem a arte europeia, porém deveriam criar uma estética brasileira, apenas inspirada nos movimentos europeus. No ano de 1926, Tarsila casou-se com Oswald de Andrade, separando-se em 1930. Entre os anos de 1936 e 1952, Tarsila trabalhou como colunista nos Diários Associados (grupo de mídia que envolvia jornais, rádios, revistas). Tarsila do Amaral faleceu na cidade de São Paulo em 17 de janeiro de 1973. A grandiosidade e importância de seu conjunto artístico a tornou uma das grandes figuras artísticas brasileiras de todos os tempos. Características de suas obras: Uso de cores vivas Influência do cubismo (uso de formas geométricas) Abordagem de temas sociais, cotidianos e paisagens do Brasil Estética fora do padrão (influência do surrealismo na fase antropofágica) Principais obras : Retrato de Oswald de Andrade (1923) Natureza-morta com relógios (1923) O Modelo (1923) Caipirinha (1923) Rio de Janeiro (1923) A Feira I (1924) São Paulo Gazo (1924) Carnaval em Madureira (1924) Primavera Maria Vieira da Silva Primavera Borboleta Muito faceira Dia dezenove de novembro Dia de nossa bandeira

Meu grande Sonho Élcio de O. Pellicia Meu nome é Élcio Minha infância foi muito difícil Quando eu tinha 6 anos perdi meu pai Ele era o braço direito da casa Mas ao decorrer dos anos Fui vendo que tinha que trabalhar Para ter minhas coisas E cuidar da minha mãe Meu sonho é comprar meu terreno E construir uma bela casa Com uma grande sacada Piscina, churrasqueira e uma suíte Sou feliz por ser um homem abençoado Ter uma linda família que me dá todo apoio Sou feliz por voltar a estudar. Antropofagia (1929) A Cuca (1924) Pátio com Coração de Jesus (1921) Chapéu Azul (1922) Auto-retrato (1924) O Pescador (1925) Menotti Del Picchia poeta, jornalista, tabelião, advogado, político, romancista, cronista, pintor e ensaísta brasileiro. * São Paulo, 20 de março de 1892 Filho dos imigrantes italianos Luigi Del Picchia e Corinna Del Corso, com cinco anos de idade mudou-se para a cidade de Itapira, interior de São Paulo, onde foi aluno de Jacomo Stávale. Fez seus estudos ginasiais no Colégio São José, em Pouso Alegre, Minas Gerais. Bacharelado em Direito pela Faculdade do Largo de São Francisco, formado em 1913. Nesse ano publicou Poemas do Vício e da Virtude, seu primeiro livro de poesias. Na cidade de Itapira foi agricultor e advogado militar; lá criou o jornal político O Grito e escreveu os poemas Moisés e Juca Mulato. Colaborou em vários jornais, entre os quais Correio Paulistano, Jornal do Comércio e Diário da Noite. Em 1924 criou, com Cassiano Ricardo e Plínio Salgado, o Movimento Verdamarelo, de tendência nacionalista. Publicou vários romances, entre eles Flama e Argila, O Homem e a Morte, Republica 3000 e Salomé, além de livros de ensaios e de crônicas. Foi membro do Partido Republicano Paulista durante a República Velha, participou da Revolução de 1932 como ajudante de ordens do governador Pedro de Toledo. Escreveu um livro sobre a revolução de 1932, chamado A Revolução paulista. Exerceu vários cargos públicos. Foi o primeiro diretor do Departamento de Imprensa e Propaganda do Estado de São Paulo; deputado estadual em duas legislaturas, membro da constituinte do Estado de São Paulo e deputado federal pelo Estado de São Paulo em três legislaturas. Foi diretor de A Noite e A Cigarra, entre 1920 e 1940, além de diversos outros jornais e revistas. Com Oswald de Andrade, Mário de Andrade e outros jovens

artistas e escritores paulistas, participou da Semana de Arte Moderna de fevereiro de 1922 no Theatro Municipal de São Paulo. Foi um dos mais combativos militantes da estética modernista. Ensaio e Monografia: A crise da democracia A crise brasileira: soluções nacionais (1935) A revolução paulista (1932) Pelo amor do Brasil, discursos parlamentares O governo Júlio Prestes e o ensino primário O Curupira e o Carão O momento literário brasileiro Sob o signo de Polymnia, discursos A longa viagem, memórias, 2 vols. (1970-1972) Teatro: Suprema conquista (1921) Jesus; Máscaras A fronteira. Obras Completas: A Noite, 10 vols. Obras de Menotti del Picchia, Livraria Martins Editora, 14 vols. Entardecer, antologia de prosa e verso (1978). Em 1937 foi diretor do Grupo Anta, com Cassiano Ricardo, e diretor do Movimento Cultural Nacionalista Bandeira, com Cassiano Ricardo e Cândido Mota Filho. Em 1943, foi eleito para a cadeira 28 da Academia Brasileira de Letras, tendo sido suas principais obras Juca Mulato (1917) e Salomé (1940). Um livro seu de elevada popularidade é Máscaras (1920), pela sua nota lírica. Presidiu a Associação dos Escritores Brasileiros, seção de São Paulo. Foi agraciado com o título de "Intelectual do Ano", em 1968, e aclamado "Príncipe dos Poetas Brasileiros", em 1982. Em 1960, recebeu o Prêmio Jabuti de poesia, concedido pela Câmara Brasileira do Livro. Destacam-se em sua obra poética os livros Juca Mulato (1917), Máscaras (1920), A Angústia de D. João (1922) e O Amor de Dulcinéia (1931). A poesia de Menotti Del Picchia vincula-se à primeira geração do Modernismo. Em 1984, recebeu o Prêmio Moinho Santista - Categoria Poesia. A república 3000 (1930; posteriormente intitulado A filha do Inca, 1949) A tormenta (1932) O árbitro (1958) Kalum, o mistério do sertão (1936) Kummunká (1938) Salomé (1940) Conto,Crônica e Novela: O pão de Moloch (1921) A mulher que pecou (1922) O nariz de Cleópatra (1922) Toda nua (s.d.) A outra perna do Saci (1926) O despertar de São Paulo Episódios dos séculos XVI e XX na Terra Bandeirante) Literatura Infanto-juvenil: No país das formigas Viagens de Pé-de-Moleque e João Peralta Novas aventuras de Pé-de-Moleque e João Peralta