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Transcrição:

Informativo Cone Leste Paulista Este compêndio destina-se a pesquisas Escolares como base de consulta histórica e científica. Um serviço cidadão da nossa Gazeta Valeparaibana

Região Alto Tietê O Rio Tietê é um Rio Brasileiro do Estado de São Paulo. É famoso nacionalmente por nascer a 1.030 metros de altitude, na Serra do Mar, a 22 km do Oceano Atlântico e, diferentemente de todos os outros rios - o que o torna bastante incomum - ele subverte a natureza e, em vez de buscar o mar, se volta para o interior do Estado de São Paulo, indo desaguar no Rio Paraná, outro Rio Brasileiro, num percurso de quase 1.100 km. Essa característica foi bem expressada pelo nosso poeta Mário de Andrade: Meu rio, meu Tietê, onde me levas? Sarcástico rio que contradizes o curso das águas, Onde me queres levar? Porque me proíbes assim praias e mar, por que me impedes a fama das tempestades do Atlântico E os lindos versos que falam em partir e nunca mais voltar?. Ver: Tietê - histórias da vida (Página 25 ) Rede Vale Comunicações http://www.redevalecomunicacoes.com Edição Gráfica Publicidade Marketing Palestras Diagramação Fixação de marcas e slogans

Região do Alto Tietê A Região do Alto Tietê - setor cabeceiras - (ou simplesmente Alto Tietê), é a denominação aplicada aos municípios da Microrregião de Mogi das Cruzes e da Microrregião de Guarulhos. A Região recebe esse nome em virtude da localização geográfica das cidades e por o rio, que lhe dá o nome, Rio Tietê, nascer na cidade de Salesópolis e percorrer a maior parte desses municípios, antes de chegar à Capital do Estado, São Paulo. O Alto Tietê possui uma produção variada e riquíssima, indo desde artigos manufaturados até verduras, legumes e flores, passando pela água que abastece milhares de pessoas nas cidades da região e na Zona Leste da mega metrópole São Paulo. Na região encontramos pólos industriais e Estâncias Turísticas, além de uma história riquíssima, tendo sido traçado o destino desta região pela saga dos Bandeirantes e exploradores, em busca de ouro, pedras preciosas e índios para escravizar. Conheça nossos projetos: http://www.gazetavaleparaibana.com http://www.redevalecomunicacoes.com http://www.conelestepaulista.brazi.us http://www.plantabrasil.brazi.us http://www.melhoridade.brazi.us http://www.vidanova.brazi.us http://www.redefonetelemensagens.com

06 07 08 09 10 11 14 17 20 21 22 25 26 27 29 Resumo das Cidades da Região Arujá Biritiba Mirim Ferraz de Vasconcelos Guararema Guarulhos Mogi das Cruzes Poá Itaquaquecetuba Salesópolis Rio Tietê A morte do Rio Tietê... Santa Isabel Suzano Kasatu Maru

Introdução Cidades que compõem a Região Alto Tietê MUNICÍPIOS Arujá - Emancipou-se de Santa Isabel em 18 de fevereiro de 1959. 525 de seu território é considerada área de proteção de mananciais. Na cidade a preservação ambiental é bastante acentuada e visível, como em todos os municípios limítrofes da região metropolitana. É conhecida como Cidade Natureza. Biritiba Mirim - Biritiba Mirim que em tupy significa lugar pequeno, onde nascem muitos biris (biris = (Cana Indica), planta, flor). Se emancipou de Mogi das Cruzes em 1963. A cidade tem uma rica hidrografia e é servida por muitos rios, inclusive o Tietê. Apresenta altas reminiscências da Mata Atlântica e é um dos pulmões da Grande Capital São Paulo. Destaque para a presença de muitos imigrantes japoneses, chegados a partir do ano de 1929 e atuam fortemente no ramo hortifrutigranjeiro. Ferraz de Vasconcelos - O nome da cidade é uma homenagem ao Engenheiro José Ferraz de Vasconcelos, profissional da Central do Brasil, em virtude de ter tido grande influência na implantação da Estação de trem, dessa linha férrea, no município. Foi um dos primeiros municípios Brasileiros a cultivar a Uva Itália. Se emancipou politica-administrativamente do município de Poá no ano de 1954. Guararema - Povoamento elevado à consideração de cidade no ano de 1906, Guararema tem um clima considerado como ótimo, possui muitas belezas naturais e uma rica arquitetura secular. Todas essas características, conferem a Guararema uma forte opção turística. Uma das curiosidades da cidade á a chamada Pedra Montada, situado no Parque Municipal da Cidade. Itaquaquecetuba - É uma das cidades mais populosas do Brasil, ocupando o 63º. lugar no ranking nacional. Pela cidade passa o trópico de Capricórnio. A cidade possui um significativo parque industrial, em virtude de sua localização geográfica, servida por ótimas rodovias e por se localizar próxima de grandes centros urbanos como a mega metrópole São Paulo e Guarulhos. Foi elevada à consideração de cidade no ano de 1953, merecendo também destaque o parque localizado em seu território Parque Ecológico Tietê. Guarulhos - A inclusão de Guarulhos na região Alto Tietê aconteceu depois da criação da AMAT (Associação dos Municípios Alto Tietê), mesmo sempre tendo pertencido á região. Essa separação, é motivada talvez, porque a relação de Guarulhos com os seus vizinhos não é tão forte, e em razão do seu tamanho; a cidade não é tão interdependente das outras cidades. Por isso muitas vezes quando se refere ao Alto Tietê, não se considera Guarulhos. No entanto, este é um problema regional. Guarulhos é uma das maiores cidades do Brasil e a segunda maior do Estado de São Paulo. Possui um comércio muito forte e um significativo parque industrial. É cortada pelas grandes rodovias do Estado, sua taxa de alfabetização é elevada (98,70%) e engloba em seu território o maior Aeroporto Internacional do Brasil Aeroporto Internacional de São Paulo. Mogi das Cruzes - Esta cidade recebeu e continua recebendo forte influência de sua colônia Japonesa. Nos últimos anos teve um crescimento econômico significativo, com a chegada de novas empresas em seu território. Mogi das Cruzes alternou períodos de riqueza e pobreza, como passagem e pouso de viajantes e hoje, centro administrativo do Alto Tietê. Suzano, Poá, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba foram seus distritos no passado. Destaque-se também o cinturão verde, onde se concentra a maior produção de hortifrutigranjeiros do país; as universidades de grande porte, como a UMC e a UBC; setor de comércio e serviços de grande dinamismo e o seu extraordinário parque industrial. Poá - Emancipou-se de Mogi das Cruzes em 1949. É uma das Estâncias Hidrominerais do Estado de São Paulo, em 1970 e em 1978 Estância Turística. É um dos municípios com menor território do Estado de São Paulo. Destaque para o alto índice de desenvolvimento humano (0,806), a exposição de flores EXPOÁ, e a forte vocação econômica para a industria e especialmente serviços, com mais de 20.000 empresas do tipo instaladas na cidade, atraídas por uma das menores alíquotas de ISS, do Estado (2%). Poá possui a Fonte Áurea, de onde é retirada a Água Mineral Poá, que é comercializada em todo o país e é considerada a mais radioativa água mineral do Brasil e a segunda do planeta. Salesópolis - A natureza deu a esta cidade a nascente do rio Tietê. A maior parte do município é protegido por Lei de Proteção Ambiental. Em seu território não é permitida a instalação de qualquer tipo de indústria. Por isso e por suas belezas naturais recebeu o título de Estância Turística. O nome da cidade, que se emancipou no ano de 1857, é uma homenagem ao Presidente Campos Sales. Pela região passava a Rota do Sal, traficado pára burlar o monopólio real e havia movimentado comércio de índios escravizados e escravos negros. Santa Isabel - Santa Isabel foi sendo formada indiretamente pela corrida do Ouro, no século XVIII. A cidade possui vocação agrícola, pecuária e avícola; uma população de 15.000 habitantes nos feriados e finais de semana, atraídas por chácaras e sítios da zona rural da cidade. Suzano - O nome da cidade também é uma homenagem ao Engenheiro da Central do Brasil, Joaquim Suzano Brandão, que trouxe melhorias para a Estação de Trem da cidade. Se emancipou de Mogi das Cruzes em 1949. Possui um significativo parque industrial, onde se inclui a Multinacional Suzano papel e Celulose, que responde sozinha por 45% da arrecadação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) da cidade. Destaca-se também sua alta produção de flores.

DADOS SOBRE A CIDADE: Fundação: 8 de junho de 1959 Área total da unidade territorial: 97,448 km2 Altitude: 755 metros Latitude: S Longitude: W Estimativa populacional: 78.960 hab.(ibge/2008) Densidade Populacional: 810,2 hab./km2 PIB (Produto Interno Bruto): 934.992.000,00(IBGE/2003) PIB per capital: 12.882,00(IBGE/2003) IDH-M: 0,788 PNUD/2000 IDH-Educação: 0,893 PNUD/2000 Taxa de Alfabetização: 92,13 % POPULAÇÃO RESIDENTE: (59.185/2000) Homens: 29.514 Mulheres: 29.671 População Urbana: 56.630 População Rural: 2.555 Hidrografia: Rio Paratei, Rio Jaguari, Riu Baquirivu-Guaçu Maiores informações: http://www.aruja.sp.gov.br TELEFONES ÚTEIS: Câmara Municipal: 11-4625.7000 Prefeitura Municipal: 4652.7600 Secretaria da Educação: 4654.1288/2805 Secretaria do Meio Ambiente: 4652.7615 Policia Civil: 4655.3222 Policia Militar: 4655.2812 Policia Rodoviária Estadual: 4727.3335 Pronto Socorro: 4655.2930/2931 HISTÓRIA: ARUJÁ surgiu com um simples traçado de uma estrada vicinal, que saía da Praça da Sé, passava pelo Brás, Penha, Guarulhos, Bonsucesso, Arujá até chegar ao Rio de Janeiro. Esta estrada era usada por tropeiros que se dispersavam pela floresta à fora, sentido Vale do Paraíba - Rio de Janeiro. Estes tropeiros eram conhecidos como faisqueiros. Estes faisqueiros eram os responsáveis pelo contato com os índios, extraíam ouro do Rio Jaguari, levando-o para Bonsucesso e de lá para Guarulhos. Arujá, no período anterior à 1.700, exibia sua flora e fauna mantidas em seu habitat natural. Não havia nenhuma intervenção urbana, enquanto que seus caminhos serviam de artérias de seu sistema de habitação natural. A descoberta do ouro foi o primeiro passo para o seu desenvolvimento. Pequena aldeia e depois povoado, não se sabe ao certo em qual década de qual século aconteceu; o que se sabe, é que além da extração do ouro, foi a extração de produtos vegetais como a madeira, em escala mais acentuada, o passo decisivo de seu desenvolvimento, pois servia de fonte de energia industrial e doméstica para São Paulo, em sua fase de urbanização. A extração desordenada de produtos vegetais, contribuiu com a primeira devastação vegetal na região. Conforme investigação, em vários pontos da mancha vegetal, existiam sulcos retangulares caracterizando grandes covas, conhecidas como carvoeiras. A queima de madeira em grande quantidade, coberta com capim e terra, com um respiro numa das extremidades, ficava queimando durante 3 dias ou mais, transformando a madeira em carvão vegetal. Assim, no período do século XIX ao XX, a flora e a fauna foram devastadas quase que totalmente. Enquanto isso, os próprios canteiros de assentamento das carvoeiras transformaramse em moradias, inserindo grandes manchas de plantações de subsistência. Em conseqüência disso, deu-se a origem de maiores fazendas: cafeeiras, açucareiras, etc., contribuindo para o aparecimento das primeiras manchas urbanas, caracterizando um núcleo de comunidade que se concentrava na antiga estrada vicinal denominada Arujá - Bonsucesso, também conhecida como estrada São Paulo - Rio. Naquele período de povoamento no trecho compreendido ao lado da Igreja Senhor Bom Jesus de Arujá, logo suas margens foram edificadas, permanecendo assim até a década de 50 do século XX.

DADOS SOBRE A CIDADE: Fundação: 5 de maio de 1873 Área total da unidade territorial: 316,717 km2 Altitude: 780metros Latitude: 23 34 22 S Longitude: 46 02 20 W Estimativa populacional: 29.208hab.(IBGE/2008) Densidade Populacional: 108,43 hab./km2 PIB (Produto Interno Bruto): 177.633.195,00 (IBGE/2003) PIB per capital: 6.487,23 (IBGE/2003) IDH-M: 0,70,750 PNUD/2000 IDH-Educação: 0,0,824 PNUD/2000 Taxa de Alfabetização: 86,71 % POPULAÇÃO RESIDENTE: (24.653/2000) Homens 12.501 Mulheres: 12.152 População Urbana: 20.778 População Rural: 3.875 Biritiba Mirim é um município do Estado de são Paulo, situado na região metropolitana da Capital Paulista, micro região de Mogi das Cruzes, que se insere na Região Alto Tietê, que por sua vez faz parte do Cone Leste Paulista. Maiores informações: http://www.biritibamirim.sp.gov.br Telefones da Prefeitura: 11-4692.1016 / 1213 Hidrografia: Os rios que atravessam o município e limitam seu território, são: Rio Tietê, Ribeirão do Biritiba, Rio Itatinga, Rio Itapanhaú, Córrego da Fazenda ou Córrego Léo), Ribeirão da Fazenda São José, Ribeirão Alegre ou Peroba, Córrego do Capinzal, Ribeirão Guacá, Ribeirão das Pedras, Rio Claro, Ribeirão do Itaim, Ribeirão do Campo, no qual localiza-se a Barragem Ribeirão do Campo (Sabesp) que fornece água para a região da Grande São Paulo. Turismo: Região rica em águas, represas, rios, barragens, tem nestes o seu principal atrativo, além da Fonte de Água Mineral Mogiana. O turismo rural e ecológico também encontra aqui espaço. HISTÓRIA: O território de Biritiba-Mirim pertenceu a Mogi das Cruzes até ao ano de 1963. Explorado durante muito tempo por Sertanistas e Bandeirantes, o local só veio a se constituir em povoado no ano de 1820. Desde o período colonial moradores e representantes da administração de Mogi das Cruzes já andavam pela região, servida pelas águas do Rio Tietê - fonte segura de sobrevivência e de locomoção geográfica àqueles que se predispunham a desbravar matas tão fechadas. Não se pode negar que o local tenha sido ponto de passagem dos Bandeirantes e viajantes que expandiram os limites territoriais do Brasil Colonial e, conseqüentemente, dos domínios do rei de Portugal. Até 1820 o povoamento que havia se formado em torno da Capela de São Benedito contava com um numero muitas vezes maior de habitantes do que o do Bairro santa Catarina, tanto é que em 1882 a administração da cidade de Mogi das Cruzes criou na localidade um Distrito Policial. Tornou-se Município em 1964, quando se emancipou de Mogi das Cruzes. Origem do nome: A origem deste nome vem do tupi-guarani, onde Biri = (*Cana Indica )Flor que nasce em abundância nesta região, em terrenos alagados + Mirim = pequena. Portanto, significa: Local pequeno, onde nascem muitos biris.

DADOS SOBRE A CIDADE: Fundação: 14 de outubro de 1953 Área total da unidade territorial: 30,071 km2 Altitude: 755 metros Latitude: 23 32 27 S Longitude: 46 22 08 W Estimativa populacional: 175.939 hab.(ibge/2008) Densidade Populacional: 5.850,7hab./km2 PIB (Produto Interno Bruto): 625.478.850,00 (IBGE/2003) PIB per capital: 3.888,13 (IBGE/2003) IDH-M: 0,772 PNUD/2000 IDH-Educação: 0,887 Taxa de Alfabetização: 92,07 % POPULAÇÃO RESIDENTE: (142.377/2000) Homens 70.199 Mulheres: 72.178 População Urbana: 141.208 População Rural: 1.169 Maiores informações: http://www.ferrazdevasconcelos.sp.gov.br Hidrografia: Córrego Paredão, Córrego Itaim e Córrego Martinelli Economia: Ferraz de Vasconcelos é uma cidade dormitório e por esta condição é uma cidade de poucas industrias, que se encontram concentradas na divisa com o Itaim Paulista, bairro de periferia da Grande São Paulo, notadamente na Estrada Stella Mazzucca. O Comércio é concentrado na Av. Quinze de Novembro e Avenida Brasil, onde também se encontram instaladas as Agências Bancárias do Município. Hoje o que mais atrai as pessoas para Ferraz de Vasconcelos é o Hospital Regional Dr. Osíris Florindo Coelho, que com isso, fez surgir um pequeno centro comercial ao seu entorno, contribuindo para a expansão do Município, unindo o Centro de Ferraz de Vasconcelos até ao Bairro Vila Correa, já na divisa com a cidade de Poá. Aspectos Gerais: Ferraz de Vasconcelos é um dos 39 municípios da Grande São Paulo e com um PIB (Produto Interno Bruto) dos mais baixos desta região; é reconhecida como cidade dormitório, contando com uma das mais elevadas taxas de densidade demográfica do país. Da época da introdução da Uva Itália no Brasil, com grandes e destacados produtores em Ferraz de Vasconcelos, em Poá e em Suzano, só restou em Ferraz, alguns poucos produtores, que somente abastecem o comércio local. A Festa da Uva Itália, famosa e próspera no passado, hoje não tem mais a mesma importância. Em virtude da baixa atividade econômica, grande parte da população desloca-se diariamente em transporte de grande capacidade (Trem metropolitano CPTM), para trabalhar em outros municípios do Alto Tietê e principalmente no Município de São Paulo. HISTÓRIA: A história de Ferraz de Vasconcelos começa com a passagem de tropeiro pela localidade, que na época pertencia ao município de Itaquaquecetuba. Eles levavam alimentos, lenhas e carvão da região para a Capital do Estado, São Paulo. Eles faziam este caminho que passava pelo Bairro do Lageado, em Guaianazes. Daí surge o vilarejo, originado da parada destes tropeiros, para descanso e reabastecimento, à beira de um córrego, que foi sendo represado e passou a ser conhecido como Tanquinho. O Município surgiu então a partir desse pouso que virou Bairro Tanquinho, que passou a receber grande fluxo de pessoas, a- pós a instalação de uma Estação de Trem. O nome desta cidade é uma homenagem ao Engenheiro da Estrada de Ferro Central do Brasil, José Ferraz de Vasconcelos, mineiro, nascido no ano de 1880 e morto ao redor da então Estação da Vila Romanôpolis. A Estação, foi então renomeada em homenagem ao que tombou no cumprimento do dever. Em 14 de outubro de 1953, pela Lei 2456 de, Ferraz de Vasconcelos se emancipou de Poá e foi elevada à categoria de Município. Foram determinantes para o povoamento do município a Fábrica de Lixas Gotthard, instalada á mais de cem anos no mesmo local e foi para servir esta fábrica que foi construída a tal Estação Romanópolis. Infelizmente nota-se também por parte do município o total menosprezo pela conservação de seu patrimônio histórico e cultural, além da devastação quase por completo de seus ecossistemas constantemente ameaçados pela desestruturada ocupação urbana e falta de um sistema de saneamento básico adequado à sua densidade demográfica.

DADOS SOBRE A CIDADE: Fundação: 1898 Aniversário: 19 de setembro Área total da unidade territorial: 270,496 km2 Altitude: 585 metros Latitude: 23 24 54 S Longitude: 46 02 06 W Estimativa populacional: 26.523 hab.(ibge/2008) Densidade Populacional: 101,98 hab./km2 PIB (Produto Interno Bruto): 364.164.000,00 (IBGE/2005) PIB per capital: 14.941,00 (IBGE/2005) IDH-M: 0,798 PNUD/2000 Guararema é um município do estado de São Paulo, na Região metropolitana da capital paulista. Com uma população de 26.523 habitantes (IBGE - 2008), possui uma área de 270,5 km2, o que resulta em uma densidade demográfica de 101,988 habitantes por quilômetro quadrado. Hidrografia: Rio Paraíba do Sul Maiores informações: http://www.guararema.sp.gov.br TURISMO: Uma das curiosidades da cidade é a Pedra Montada (imagem ao lado), situada no Parque Municipal da Cidade. Pontos de interesse turístico: Pedra Montada, Ilha Grande e Pau d alho. Orquídeas: Guararema se destaca pela sua grande produção de orquídeas das mais variadas espécies. Tudo começou, quando na década de 60 algumas famílias japonesas adquiriram propriedades na localidade, hoje conhecida como Colônia Cerejeiras. Eles cultivavam principalmente rosas e por um longo período a cidade de Guararema se destacou nessa especialidade. Como o ponto forte desta comunidade é a união, várias famílias se juntaram e começaram a cultivar, além de rosas, outros tipos de flores, tais como gérberas e orquídeas, sempre em parceria, para aumentar a quantidade e a qualidade de sua produção. A produção de orquídeas foi ganhando força e espaço à medida em que investimentos foram feitos, pois existem espécies que levam até sete anos para a primeira floração e isso, significa altos gastos com estufas apropriadas, laboratórios, troca constante de vasos, adubação, controle e perseverança dos produtores de Guararema, o que fez com que hoje ela seja conhecida nacionalmente como A Cidade das Orquídeas. HISTÓRIA: Em 1611, Gaspar Vaz, bisneto de Brás Cardoso, procedente de uma Sesmaria de Mogi das Cruzes, funda um povoamento Aldeamento da Escada às margens do Rio Paraíba do Sul. Em 1662, é construída pelos índios, sob a orientação dos Padres Jesuítas, a primeira Capela do Arraial. A partir desse fato, a localidade passa a ser um ponto de referência para os viajantes que faziam o trajeto São Paulo - Rio de Janeiro. Já em 1732, chegam os missionários capuchinhos. Devido à má conservação da Capela, eles decidem construir um novo templo e, ao seu lado, um Convento. Em 1875, D. Laurinda de Sousa Leite doa para sua ex-escrava Maria Florência um quinhão de terra situado na margem esquerda do Rio Paraíba do Sul, pouco acima da foz do Ribeirão Guararema. Levada por sentimentos religiosos Maria Florência decide construir uma capela em homenagem a São Benedito, seu santo de devoção. No ano seguinte, entra em funcionamento o ramal da Estrada de Ferro Central do Brasil. Esta inauguração é um dos principais fatos históricos que impulsionaram o surgimento da Pérola do Vale, pois novos moradores começam a se estabelecer ao redor da pequena Capela e da Estação de Trem. Com isso, por decisão das autoridades do Governo republicano, a sede do Distrito de Paz é transferida para da Freguesia da Escada para Guararema, no ano de 1890. Estava dado o passo decisivo para que o Distrito, em reconhecido crescimento populacional, fosse elevado à condição de município. A oficialização deu-se através da Lei nº. 528, de 3 de Junho de 1898. Em 19 de setembro de 1899, acontece a instalação da Câmara Municipal. Com o passar das décadas, a cidade começa a crescer em torno da região central até chegar à atual Guararema.

DADOS SOBRE A CIDADE: Fundação: 8 de dezembro de 1550 Área total da unidade territorial: 318,014 km2 Altitude: 759 metros Latitude: 23 27 46 S Longitude: 46 31 58 W Estimativa populacional: 1.279.202 hab.(ibge/2008) Densidade Populacional: 4.022,47 hab./km2 PIB (Produto Interno Bruto): 21.615.314,00 (IBGE/2005) PIB per capital: 17.276,00 (IBGE/2005) IDH-M: 0,798 (PNUD/2000) Taxa de Alfabetização: 98,70 % POPULAÇÃO RESIDENTE: Homens 527.487 Mulheres: 545.230 População Urbana: 1.049.668 População Rural: 23.049 Maiores informações: http://www.guarulhos.sp.gov.br Guarulhos é um município brasileiro do Estado de São Paulo, localizado na região metropolitana da capital paulista e é o segundo município mais populoso do estado. Origem do nome: Segundo alguns estudiosos a origem do nome da cidade decorre do nome dos índios que habitavam este território Índios Guarus da tribo dos Guaianazes, integrantes da nação indígena Tupi. Guaru em Tupi, significa Índio barrigudo ou peixe barrigudo ; porém, recentes estudos indicam que os índios que habitavam a região eram na verdade maromomis do tronco etno-lingüístico macro-jê. Assim, nada se pode afirmar e também ainda nada foi revelado sobre a real origem do nome, já que as indicações descobertas são bem divergentes. GEOGRAFIA Relevo: O relevo desta localidade encontra-se sob o domínio do Planalto Atlântico, onde se verificam os seguintes tipos: várzeas, planícies aluviais, colinas, morros e serras. A Serra da Cantareira estende-se ao longo dos limites com Mairiporã, Nazaré Paulista e Santa Isabel, com nomes locais de Serra da Pirucaia, do Bananal, de Itaberaba (ou Gil), respectivamente. Altitudes: Máxima: 1.348 metros (Pico do Gil, na Serra de Itaberaba; Média: 759 metros; Mínima: 660 metros que fica localizada na foz do Ribeirão Jaguari, com o Rio Jaguari, nas divisas de Guarulhos com Santa Isabel e Arujá; Altitude da Sede do Município: 773,4 metros; Marco Zero: Praça Teresa Cristina. Clima: O clima deste município é subtropical úmido, com temperaturas médias de 17 e 21 graus, apresentando geadas em alguns locais, na época do Inverno. A umidade relativa do ar (média anual) é de 81,1 % e a precipitação pluviométrica é de 1.470 mm/ano. Ventos dominantes: SE - NO - E - O. (dados cedidos pelo Ministério da Aeronáutica - Divisão de Meteorologia). Vegetação: Por sua condição geográfica e climática, Guarulhos apresentava uma cobertura vegetal primitiva nativa típica da Mata Atlântica, também denominada Floresta Cantareira e, pela Mata Planaltina ou de Transição. Com a expansão industrial e populacional, sem grande controle de ocupação, essa cobertura, sofreu no território pertencente a este município uma devastação acentuada, com grande desgaste ambiental de seus ecossistemas. ECONOMIA: Guarulhos ocupa o 10º. lugar como cidade mais rica do Brasil, exibindo um produto interno bruto PIB de 21,6 bilhões de reais, o que representa 1,01% de todo o PIB Brasileiro. Possui um comércio altamente diversificado bem como um setor de serviços altamente desenvolvido. No setor industrial seu parque engloba todos os tipos de indústrias das mais significativas em termos de tecnologia, como as siderúrgicas ou outras de menor parte mas significativas de apoio. PARQUES, RESERVAS E PRAÇAS: Existe na cidade a Reserva Estadual da Cantareira ou Parque Estadual Cantareira (Núcleo Cabuçú) com 2.550 hectares; a Fazenda de Ituverava ; algumas áreas localizadas na Tapera Grande; além de pequenos redutos de Mata existentes na cidade, tais como Bosque Maia, Parque Júlio Fracalanza, Aeroporto internacional, entre outros, preservados pela Legislação de Proteção Permanente. O Horto Florestal de Guarulhos é uma parte da área total que é classificada como Reserva Biológica, também considerada como área de preservação permanente e foi criado para atender às seguintes finalidade: Multiplicação das espécies vegetais, arbustivas e de forração; Preservação da Fauna e da Flora; Implantação da Reserva Biológica, destinada à preservação dos recursos naturais, pesquisa e educação ambiental. CONTINUA

CONTINUAÇÃO CULTURA: A cidade conta com diversos teatros, tais como: Teatro padre Bento, Adamastor Centro, Adamastor Pimentas e o Teatro Nelson Rodrigues, além de anfiteatros e museus. Guarulhos conta também com 21 salas de cinema localizadas nos Shopping Internacional (15 salas) e Shopping Bonsucesso (6 salas). A maior revelação da música popular de Guarulhos até aos dias de hoje, se deve ao grupo Mamonas Assassinas. No que tange à musica erudita (Clássica) Guarulhos conta com duas belas representações Orquestra Sinfônica Jovem Municipal e Orquestra de Câmara de Guarulhos. EDUCAÇÃO Ensino Superior: A cidade de Guarulhos conta com boas Universidades, a saber: UnG Universidade de Guarulhos, que teve sua origem dos Centros Integrados de Ensino Superior Farias Brito, fundado em 1970; UNIMESP - originária das Faculdades Integradas de Guarulhos, fundada em 1969; FATEC - Faculdade de Tecnologia de Guarulhos, além de outras, tais como: Faculdades Integradas Torricelli, Eniac, ESPA-Escola Superior Paulista de Administração (Faculdade de Negócios de Guarulhos), FACIG, Faculdade IDEPE e FaG - Faculdades de Guarulhos, além de contar com uma unidade semi-presencial da Universidade Metodista de São Paulo (localizada nas dependências do Shopping Bonsucesso) e uma unidade descentralizada de Ensino do CEFET (Centro Federal de Educação Tecnológica de São Paulo). O CEFET de Guarulhos, passou a ministrar a partir do segundo semestre de 2008 os cursos técnicos em Manutenção e Suporte de informática e Automação Industrial e ainda cursos de nível superior de Tecnologia de Análise e desenvolvimento de Sistemas para o período Noturno e para o Diurno Superior, em Licenciatura em Matemática. Também desde o ano de 2007, está presente em Guarulhos o Campus de Filosofia e Ciências Humanas da UNIFESP. Com isto Guarulhos passa a sediar a única Universidade Pública da Região Alto Tietê. FUNDAÇÃO HISTÓRIA DE GUARULHOS Cronologia dos fatos que marcaram a história do Município de Guarulhos. Guarulhos é fundada em 8 de Dezembro de 1560, com a ocorrência do aldeamento indígena dos índios Guarus das tribo dos Guaianazes, integrantes da nação Tupi, pelo Padre Jesuíta Manuel de Paiva, sob a denominação de Nossa Senhora da Conceição. NOTA: Recentes pesquisas questionam a tribo indígena que ocupava este território (grife nossa) Teve sua origem como um elemento de defesa por se temer um ataque Tamoio ao Povoado de São Paulo de Piratininga, hoje a Grande Cidade de São Paulo. Dessa forma por fazer divisa com a capital paulista, tendo como limites o Rio Tietê a Leste e Cabuçu ao Norte, se configurava como um ponto estratégico. Na mesma época que se fundava Guarulhos, nascia também a Vila de São Miguel, com o mesmo propósito, Vila esta conhecida hoje, como Bairro São Miguel Paulista e pertencente ao Município de São Paulo. Seu crescimento econômico deu-se inicialmente em função da mineração de ouro. As minas foram descobertas no município por Alexandre Sardinha, no ano de 1590 e estavam localizadas na região do Bairro dos Lavras, cujas antigas denominações eram: Serra de Jaguamimbaba, Mantiqueira e Lavras Velhas-do-Geraldo. Entre os séculos XVII e XVIII notamos momentos de grande interesse no território guarulhense, haja vista a quantidade de ordens de concessão de Sesmarias expedidas para a região. SÉCULO XIX tura e à mineração e, como cum e cavalar. No entanto, de açúcar cuja instalação se deram até o inicio do século dente. A agricultura da região, úmido da região, acarretando de Trigo, do Mosaico á Cana Algodão. dades rurais da Capitania de 183 escravos na freguesia da tes a 28 Lavradores das se- cesso, Guavirotuba, Itavera- São Miguel (Pimentas) e Vara- Os Sesmeiros se dedicaram à agriculatividade de apoio, criavam gado vadeve-se acrescentar que os engenhos deu nos anos seiscentistas se esten- XX, com a produção e álcool e aguarfoi bastante afetada pelo clima frio e a praga da Ferrugem nas plantações de Açúcar e da praga Curuquerê ao Segundo o tombamento das proprie- São Paulo de 1817, registraram-se Conceição de Guarulhos, pertencenguintes áreas: Bom Jesus, Bom Suva, Lavras, Pirucaia, São Gonçalo, dos. Em 2 de outubro de 1845, chega a Conceição de Guarulhos, memorando expedido pelo Palácio do Governo ordenando o cumprimento da circular de 2 de outubro de 1845, que estipulava o contrato de locação dos serviços prestados pelos índios. O trabalho escravo negro (de origem sudanesa, denominados Gegês) foi utilizado em larga escala. Com o advento da paralisação da mineração do ouro, muitos negros acompanharam seus senhores na debandada que marcou a decadência do povoado, com o fim do Ciclo do Ouro. Em 1880, Guarulhos se emancipa do município de São Paulo, com o nome de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos, adotando o nome atual de GUARULHOS, pela Lei nº. 1.021, de 6 de novembro de 1906. Em 3 de fevereiro de 1883 chegou via correio um quilo de sementes de trigo arroz destinadas aos lavradores de Guarulhos, oriundas da Província. Após a promulgação da Lei Áurea, no ano de 1888, escasseou-se a mão-de-obra e tornou-se mais difícil o processo de retalhamento das antigas Sesmarias que, apesar das dificuldades, se manteve ininterrupto surgindo os cercamentos como linha divisória. CONTINUA

CONTINUAÇÃO SÉCULO XX Em 30 de Maio de 1901, foi publicada a súmula do Município de Guarulhos, onde encontramos registrado a produção de Aguardente (30 engenhos), de Arroz (12 propriedades), de Café (04 propriedades), de Feijão (200 propriedades), de Milho (200 propriedades), de Tabaco (fumo) (01 propriedade), de Carvão (10 propriedades), de Vinho (02 propriedades); além dos números de criação de gado: Cavalar (300 cabeças), Caprinos (20 cabeças), Suínos (100 cabeças), Bovinos (300 cabeças) e cinco produtores na área de apicultura. No final do século XIX, discutiu-se na Câmara Municipal a necessidade da região ser servida pela Estrada de Ferro. A justificativa recaia às riquezas dos recursos naturais da região, mais especialmente a produção de madeira e pedra, além da produção de tijolos, dado o grande número de olarias em funcionamento, sendo que toda a produção estava direcionada às crescentes edificações da Capital, justificando-se assim, a implantação do ramal ferroviário, o qual se efetivou somente em 1915, com a inauguração do ramal Guapyra - Guarulhos, o famoso trem da Cantareira. Foram cinco as Estações instaladas no território de Guarulhos, a saber: Vila Galvão, Torres Tibaji, Gopoúva, Vila Augusta e Guarulhos, além do prolongamento até à Base Aérea em Cumbica. O inicio do século XX foi marcado pela chegada da Estrada de Ferro, da Energia Elétrica (Light & Power), dos pedidos para a instalação da Rede telefônica, Licenças para Implantação de industrias e atividades comerciais e dos serviços de transporte de passageiros. Nos anos 30 foram marcados pelos atos de Intervenção Federal, Constituição da Junta Governativa de Guarulhos e pelo Movimento Constitucionalista (Reflexos da Revolução de 30 - fim da República). Em 1840 foi inaugurada a Biblioteca Pública Municipal; em 1941 o primeiro Centro de Saúde da cidade e dez anos após inaugurou-se a Santa Casa de Misericórdia de Guarulhos. Chegaram também nessa década ao município, indústrias do setor elétrico, metalúrgico, plástico, alimentício, borracha, calçados, peças para a industria automobilística, relógios e couros, entre outras. O Aeroporto Internacional de São Paulo - Guarulhos - Governador André Franco Montoro, conhecido popularmente como Aeroporto de Cumbica, é o principal e o mais movimentado aeroporto do Brasil; localizado no Bairro Cumbica, situado no Município de Guarulhos, distante 25 quilômetros do Centro da cidade de São Paulo. Guarulhos é o maior aeroporto do Brasil e o segundo maior do Hemisfério Sul em vôos internacionais, ficando atrás apenas do Aeroporto Internacional de SIDNEY (Austrália). No transporte de carga é o maior da América Latina e ocupa a 36ª. posição entre os mais movimentados do Mundo. Apesar destes números, é o terceiro maior aeroporto do mundo em número de vôos atrasados, segundo pesquisa realizada pela revista FORBES em Janeiro de 2008. Com uma área de 14 km2, dos quais 5 km2 é área urbanizada, o Complexo Aeroportuário conta com um sistema de acesso viário próprio. A Rodovia Helio Smidt se estende por parte do perímetro do aeroporto, se interligando com as Rodovias Presidente Eurico Gaspar Dutra (BR-116) e a Ayrton Senna (SP-70). Toda a estrutura para passageiros é dividida em dois terminais (TPS1 e TPS2) com 260 balcões de CHECK-IN, onde as atividades operacionais funcionam 24 horas por dia. Operam 33 Companhias Aéreas Nacionais e Internacionais, voando para 23 Países em Mais de 100 Cidades do Brasil e do Mundo. Antecedentes: A história do Aeroporto metropolitano de São Paulo, como era conhecido o Aeroporto de Congonhas, como era chamado na época, remete a 1947, quando o Aeroporto de Congonhas, erguido em meados da década de 1930, registrou um movimento surpreendentemente alto para a sua capacidade operacional de passageiros e carga. Para tanto, o então secretário de Viação e Obras públicas do estado, nomeia em 1951 uma Comissão a fim de levantar as possíveis áreas capazes de receber um Aeroporto. São identificadas e Catalogadas 23 e a Escolha recaiu sobre o antigo Distrito de Santo Ângelo, atual Jundiapeba, na cidade de Mogi das Cruzes, mas, nada de fato foi realizado. Muitas comissões e muitas reuniões foram feitas e, o Ministério da Aeronáutica avaliou ser fundamental envolver o Governo do Estado de São Paulo no projeto. Assim, em 4 de maio de 1976, o então Governador Paulo Egídio Martins, firma um acordo onde todas as etapas de implantação do novo aeroporto - da escolha do lugar à construção - O Estado de São Paulo, seria o responsável. Depois de muitas idas e vindas e de muitos erros do Governo do Estado, o Governo Federal ofereceu e defendeu a opção da cidade de Guarulhos. Assim, por decreto do então Presidente da República Ernesto Geisel, foi escolhida a cidade de Guarulhos. O Projeto foi iniciado no Governo do Presidente João Figueiredo e na vigência do Governo de Paulo Salim Maluf, no Estado de São Paulo. Finalmente o aeroporto foi inaugurado, no dia 20 de Janeiro de 1985.

DADOS SOBRE A CIDADE: Fundação: 1de setembro de 1560 Aniversário: 1 de setembro Área total da unidade territorial: 725 km2 Altitude: 780 metros Latitude: 23 31 22 S Longitude: 46 11 16 W Estimativa populacional: 371.372 hab.(ibge/2007) Densidade Populacional: 512,23 hab./km2 PIB (Produto Interno Bruto): 4.425.513.000,00 (IBGE/2005) PIB per capital: 12.092,00 (IBGE/2005) IDH-M: 0,801 PNUD/2000 IDH-Educação: 0,910 PEDATA Taxa de Alfabetização: 93,50 % Mogi das Cruzes é um Município do Estado de São Paulo, situado na Região Metropolitana da cidade de São Paulo, localizada a 43 km do marco zero da Capital paulista. Segundo dados do IBGE, em 2008 possuía 371.372 habitantes, resultando em uma densidade demográfica de 512 hab. por km2 e uma renda per capital de R$.:12.092,00. NOTA ORTOGRÁFICA: Segundo as normas ortográficas vigentes, da língua portuguesa este topônimo deveria ser grafado Moji das Cruzes. O correto é Moji pois prescreve-se o uso da letra J para palavras de origem Tupy-- Guarani. O nome vem do Tupy M Boiji (Rio das Cobras), referindo-se ao Rio Tietê, o qual em seu alto curso cruza o município. Ao longo dos anos a grafia M Boijy foi alterada para Boigy, depois para Mogy, Mogi e finalmente Moji. Segundo o Dicionário Houaiss, assim como o IBGE, usam a grafia Moji. Maiores informações: http://www.mogidascruzes.sp.gov.br GEOGRAFIA: Mogi das Cruzes situa-se a uma altitude média de 780 metros. Seu ponto mais elevado é o Pico do Urubu, localizado na Serra do Itapety. O Município é cortado por duas Serras a do Itapety, a Serra do Mar e sob o ponto de vista hídrico, pelo Rio Tietê. Também em sua hidrografia conta com as Represas de Talaçupeba e do Rio Jundiaí. O clima do município, como em toda a Região Metropolitana de São Paulo, é subtropical, apresentando um Verão pouco quente e chuvoso; Inverno ameno e subseco e, uma temperatura média anual de 20 C, sendo o mês mais frio o de Julho, que apresenta uma temperatura média de 15 C e o mais quente Fevereiro, com uma temperatura média de 23 C. O índice pluviométrico anual fica em torno de 1300 mm. EDUCAÇÃO: Mogi das Cruzes conta com duas universidades de grande porte, a Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e a Universidade Braz Cubas (UBC); duas faculdades (Clube Náutico Mogiano e Instituto de Filosofia e Teologia Paulo VI), uma comunidade de Educação à Distância da Universidade Norte do Paraná UNOPAR e, um Campus da FATEC. Em relação ao Ensino Técnico, o município abriga diversas Escolas Técnicas Particulares e a ETEC Presidente Vargas, fundada em 1948 e em funcionamento desde 1957. Em relação ao Ensino Básico (ensino fundamental e médio), de acordo com o Ministério da Educação, entre as dez escolas com o índice mais elevado do IDEB (Índice de Desenvolvimento do Ensino Básico) da Região do Alto Tietê, cinco estão no município, incluindo-se a que conquistou o primeiro lugar entre as instituições do primeiro ciclo de ensino fundamental (1ª à 4ª Série). ECONOMIA: Faz parte do conhecido cinturão verde, abastecendo toda a Região Metropolitana de São Paulo e a Região metropolitana do Rio de Janeiro, com sua produção de hortifrutigranjeiros. O parque industrial deste município conta com diversas industrias de vários portes, com destaque para a siderurgia e automobilística (Valtra e General Motors). ARTE E CULTURA: Mogi das Cruzes possui uma produção cultural nas mais variadas vertentes artísticas. Possui dois teatros municipais; o Theatro Vasques, inaugurado em 1902 e recentemente restaurado e o Teatro Dr. Boris Grinberg, inaugurado em 2007. O Salão Primavera, exposição artística de quadros sobre o tema, é um dos mais antigos da Região; possui ainda diversas Academias de Dança, Companhia Teatrais, Músicos, Pintores, Fotógrafos, Escritores, etc... CONTINUA

CONTINUAÇÃO HISTÓRIA: Mogi das Cruzes, assim como a grande maioria das cidades paulistas, teve seu inicio como um pouso tropeiro, um pequeno povoado que servia de repouso e reabastecimento para os Bandeirantes e Aventureiros, que subiam Sertão a fora em busca de ouro, pedras preciosas e índios para escravizar. Cronologia dos fatos relevantes para a história do município de Mogi das Cruzes. 1500-1600 1531: Martim Afonso de Sousa desembarca na Ilha do Abrigo, junto ao Porto de Cananéia, trazendo consigo a primeira leva oficial de colonizadores, entre os quais os quatro irmãos António, Gonçalo, Catarina e Brás Cubas. 1536: Voltando a Portugal, Brás Cubas recebe, a 25 de setembro, concessão da Sesmaria de Jaribatiba, outorgada pela esposa de Martim Afonso de Sousa, cujos limites atingiam o território do atual município de Mogi das Cruzes. 1560: Segundo Aureliano leite, Brás Cubas se embrenha pelo Sertão e descobre ouro em vasta sesmaria que chega quase à margem esquerda do Rio Anhembi (Tietê), que comunica ao Rei em carta datada de 25 de abril de 1562. 1592: Segundo apurou Frei Timóteo, neste ano se dá o falecimento de Brás Cubas. 1601: Fundação do povoamento por Gaspar Vaz, que também abriu o caminho ligando a Vila de São Paulo de Piratininga. 1611: 17 de agosto, o povoado é elevado á categoria de Vila (aprovação do requerimento pelo Governador da Província Dom Francisco de Sousa). 1611: 1º. de setembro; a Vila é oficialmente instalada sob o nome de Vila de Sant Anna de Mogy Mirim. Mogi torna-se a 17ª Vila do Brasil Colonial. 1671: A 17 de agosto é assinado o alvará que cria o Município de Mogi das Cruzes. 1677: Convocados pelo procurador do Conselho Paulistano Brás Rodrigues de Arzão, reúnem-se os representantes das Câmaras de de Parnaíba e de Mogi das Cruzes com os seus colegas de São Paulo. De Mogi das Cruzes estão presentes o Capitão João Dias Mendes e António Pimenta de Abreu. Esta reunião foi motivada, em virtude da Câmara de Ilha Grande, ter mandado uma carta denunciando que o Governador da Província do Rio de Janeiro estava dando alforria a todos os índios que lá fossem ter. Urgia uma providência contra a prática, caso contrário todos os índios iriam ao Rio de Janeiro a fim de libertar-se. Resolveu-se escrever para sua Alteza o Rei de Portugal, pedindo providências (22 de Junho). 1700-1800 1789: A 7 de maio, avisado de que fora descoberta a conspiração mineira e de que estava sendo perseguido pela polícia, o alferes Joaquim da Silva Xavier (O Tiradentes), refugia-se na casa de Domingues Fernandes, paulista de Mogi das Cruzes, que reside na cidade do Rio de Janeiro, à Rua dos Latoeiros,hoje Rua Gonçalves Dias. Segundo Viriato Correia a casa do Mogiano Domingos Fernandes foi cercada por policiais e a prisão de Tiradentes se deu às 9 horas, da manhã, por uma escolta comandada pelo alferes Francisco Pereira Vidigal. 1855: 15 de março: Mogi das Cruzes é elevada à categoria de Cidade, pela Lei Provincial nº.5, em virtude do projeto nº.7 dos deputados Salvador José Corrêa Coelho e Pereira Chaves, apresentado à Assembléia Provincial no dia 1 de Março. 1874: Em 10 de abril, Mogi das Cruzes é elevada à condição de Comarca, pela Lei nº. 29. 1895: Em 2 de Abril, inicia a sua atividade a Corporação Musical Coelho, António Mármora e Maestro Julio Ernesto de Oliveira. Sua primeira apresentação faz-se em romaria à cidade de Aparecida. 1900-1950 1905: É fundada a 13 de Maio a Corporação Musical União Mogiana. 1905: 10 de setembro, sai o primeiro número do semanário O Malandro, de propriedade do Sr. João Juncker Filho e gerência do Sr. A. de Oliveira Santos. 1906: 15 de abril, circula o primeiro número do semanário A Vida, de propriedade de Silva & Sodré, no formato 18x28, com grandes margens, 3 colunas de 4 centímetros cada; a partir da edição de numero 7 esse formato seria aumentado para 23x35, com três colunas de 6 centímetros cada e seu custo de número avulso era de 100 réis. 1906: Publica-se a primeira edição do semanário O Furo, dirigido por Melo, Melinho & Mellão. 1908: 12 de janeiro. É tornada pública a relação dos integrantes da brigada 149ª da Guarda Nacional, com sede em Mogi das Cruzes. É constituída por três Batalhões de dezasseis companhias, além de um estado-maior sob o comando geral do Coronel Benedito José de Almeida. 1910: circula em Mogi das Cruzes o semanário Procellaria. 1910: 11 de junho, é inaugurada a Corporação Musical Luso-Brasileira, presidida pelo Sr. João Murta. 1910: É inaugurada oficialmente em 20 de setembro, a Sociedade Italiana G. Garibaldi, da qual é nomeado Presidente o Sr. Fernando Tancredi. 1910: 1º de dezembro: por iniciativa dos Srs.: Luis Marcondes dos Santos, Benedito Sant Anna, Martim Cruz e Manuel de Sousa Melo Freire, realiza-se a primeira Assembléia Geral para fundação de um Tiro de Guerra em Mogi das Cruzes. A essa Assembléia compareceram 105 pessoas e funda-se o Tiro de Guerra Mogiano. 1910: 31 de dezembro; O Departamento da Guerra incorpora, sob o oficio nº. 120 da 3ª. Categoria, a Linha de Tiro de Mogi das Cruzes. 1912: agosto: O Tiro de Guerra 120 entra em efetivo funcionamento e recebe 60 carabinas comblain e 4 Mauser. CONTINUA

1912: 13 de agosto: Grande multidão e toda a Colônia Portuguesa local homenageiam na Estação central, a passagem em trem de luxo, do Dr., Bernardino Machado, Ministro Plenipotenciário de Portugal. Toca a Banda União e são proferidos discursos. 1912: 29 de agosto:ara comemorar o término da guerra Italoturca, várias festividades são realizadas na cidade, sobressaindo-se as levadas a efeito pela Sociedade Mútuo Socorro Giuseppe Garibaldi, sob a presidência do Sr. Fernando Tancredi. 1913: 16 de janeiro, sai o primeiro numero do semanário O Rabisco que se publicava às quintas-feiras, sendo seu proprietário o gerente de A Vida, Sr. José Alarico e redator-chefe o Sr. Mariano Sobrinho. 1930: 12 de junho; o Capitão Antenor Bolina, devidamente autorizado pela Prefeitura e pela Frente Única, inicia o alistamento de voluntários que constituíram o 1º. Batalhão de Caçadores de Mogi. 1930: 15 de junho; segue para a Capital o primeiro contingente de voluntários Mogianos, integrado por 79 homens, que se apresenta à Concentração Dr. Morais Andrade. 1930: 11 de agosto, chega a notícia do falecimento em combate do Cabo Diogo Oliver, voluntário Mogiano à Revolução Constitucionalista. E, em 14 de agosto, a do falecimento em combate, na zona norte, do Mogiano Fernando Pinheiro Franco, do Batalhão de Piratininga. 1932: 19 de agosto; organiza-se em Mogi das Cruzes a Comissão Local da Campanha de Ouro Para o Bem Estar de São Paulo, que desde logo entra em atividade. 1935: 1º. de Setembro; É comemorada pela primeira vez, com várias festividades, a data de aniversário da cidade de Mogi das Cruzes. 1944: 30 de novembro; em carta, o Ministro da Guerra comunica ao Sr. João Disembiagio e esposa, o falecimento em combate, na Itália, do primeiro expedicionário Mogiano, o soldado Américo Rodrigues. 1945: 7 de maio Nesta data se dão as comemorações do Dia da Vitória, que maca a queda definitiva de Berlim, e o fim da Guerra na Europa. 1950: 7 de setembro: No Bairro Cocuéra, grande número de integrantes da Colônia Japonesa visita o local onde está sendo construído o Monte Mogi Hakone (Jardim típico japonês). CONTINUAÇÃO

DADOS SOBRE A CIDADE: Fundação: 1 de janeiro de 1949 Aniversário: 26 de março Área total da unidade territorial: 17.179 km2 Altitude: 832 metros Latitude: 23 31 40 S Longitude: 46 20 42 W Estimativa populacional: 111.016 hab.(ibge/2008) Densidade Populacional: 6.462,30 hab./ km2 PIB (Produto Interno Bruto): 1.459.161.000,00 (IBGE/2005) PIB per capital: 13.059,00 (IBGE/2005) IDH-M: 0,806 IDH-Educação: 0,925 Taxa de Alfabetização: 0,925 Hidrografia: Rio Tietê, Rio Guaió, Córrego Itaim, Paredão, Martinelli e Córrego Campo Grande. Formação Geológica: Terciária - arenitos, argilas, folhetos, piro betuminosos. Clima: Sub Tropical. Maiores informações: http://www.poa.sp.gov.br TURISMO: Poá tem uma forte vocação turística, embora este setor da economia não tenha merecido prioridade pelas autoridades municipais e à falta de investimento no setor. Um exemplo disto é o Balneário Municipal Vicente Leporace, localizado em Frente à Fonte Áurea, inaugurado no ano de 1970, como uma das condições para que o Município viesse a receber o titulo de Estância hidromineral e turística. Depois de ser usado durante 30 anos, foi desativado no inicio da década porque o prefeito na época Eduardo Carlos Fellipe, achava que não havia necessidade de se ter um balneário no Município. Desde então o local é usado como um centro de fisioterapia. Existe um esforço para que o balneário volte a funcionar durante o ano de 2008, oferecendo piscinas, saunas, duchas e quadras gratuitamente. A Água Mineral Poá (Fonte Áurea) possui um alto teor de radioatividade e qualidades fisioterápicas. É considerada a melhor e mais radioativa água mineral do Brasil e a segunda do planeta. Hoje o Município luta para manter a qualidade de sua água, ameaçada pela ocupação irregular em áreas vizinhas da Fonte Áurea, cuja vazão se calcula em cerca de 480 mil litros diários. A EXPOÁ - Por haver uma grande quantidade de orquidófilos em Poá e em todo o Alto Tietê, em virtude do clima ser favorável ao cultivo da planta, foi criada no ano de 1970 a Exposição de Orquídeas e Plantas Ornamentais de Poá, com o objetivo de incrementar o turismo do município e ao mesmo tempo prestar uma homenagem à natureza. A Exposição é realizada anualmente no mês de Setembro. Aspectos Gerais: Poá é um dos onze municípios paulistas considerados estâncias hidrominerais pelo Estado de São Paulo, por cumprirem os pré-requisitos necessários, definidos por lei-estadual. Tal qualificação garante aos municípios uma verba suplementar por parte do Estado para que possam promover o turismo regional. O principal setor da sua economia é o de serviços, já que a instalação de indústrias poluidoras está proibida desde a década de 70, quando se tornou Estância Hidromineral. Seu território é um dos menores do Estado de São Paulo, maior apenas que Águas de São Pedro e São Caetano do Sul. A verticalização do centro da cidade é desestimulada, com o intuito de preservar o clima interiorano que a cidade possui, com ruas estreitas e a preservação de vários prédios antigos, seu patrimônio histórico. Origem do nome: Existem duas versões com referências à origem do nome Poá. Uma delas é defendida por David Jorge, do Arquivo Histórico do Estado de São Paulo, que, a pedido do vereador José Garcia Simões da Rocha, efetuou um levantamento sobre o assunto. Segundo esse levantamento, David Jorge, concluiu que o nome Poá deriva do nome Itrapuá que depois evoluiu para Itapoá e dai para Poá. Para chegar a esta conclusão baseou-se em documentos constantes nos arquivos paroquiais de Mogi das Cruzes feitos no ano de 1856. Lá se insere um registro de uma das terras de Campo Grande no lugar denominado Itrapuá, junto ao Córrego do mesmo nome, de propriedade de Maria Luiza da Conceição. O francês citado por Vanderlei dos Santos, Milliet de Saint Adolphe editou em Paris no ano de 1845 o Dicionário Geográfico e Histórico do Império do Brasil, em 2 volumes, pouco depois de visitar as terras desta região. Milliet atravessou obrigatoriamente por Poá, vindo de Mogi das Cruzes para Itaquá (Itaquaquecetuba) em meados do ano de 1840 e a respeito deste local que já se denominava POÁ, teceu a seguinte consideração: Lugar de apartamento de Caminhos. Encruzilhada da Estrada de Mogi das Cruzes para Itaquaquecetuba ou para Guaió. Sendo considerado o primeiro historiador que se referiu ao termo Poá, e mais tarde outro historiador, João Mendes de Almeida explicou a origem de Poá da seguinte maneira: CONTINUA

CONTINUAÇÃO Poá é corruptela de Piâ - apartamento de caminho. O i tem som gutural. Os indígenas para designarem encruzilhadas diziam pe-a-çai-pá, mas sendo simples desvio ou galhos de caminho aberto a palavra era iló-apaáá que abreviada ficava api-á. Logo, de acordo com esta versão, Poá significa Bifurcação de Caminhos função que o lugar exerceu durante os primórdios quando era passagem de viajantes que vinham do Rio de Janeiro, de Mogi das cruzes indo para Itaquaquecetuba ou Santa Isabel, ou que vinham de Santos indo para a capital de São Paulo, Mogi das Cruzes ou Santa Isabel, isso até á década de 1920, quando foi aberta a nova São Paulo - Rio. Detalhes históricos: Em fevereiro de 1919 deu-se o início da reforma e limpeza da estrada de ligação entre Poá e Mogi das Cruzes, sendo estes serviços executados por prisioneiros da cadeia pública de Mogi, e guardados por soldados do Estado, com autorização expressa do secretário da segurança Eloy Chaves. A primeira Agência Postal da cidade foi inaugurada no ano de 1944, sendo que sua primeira agente Antonieta Maria da Fonseca que foi também a 1ª telefonista de Poá. Com a companhia pró-emancipação de Poá, a cidade viu surgir três jornais: "A Voz de Poá", "Tribuna de Poá" e "Gazeta de Poá", sendo que só o primeiro vingou e existiu durante muitos anos. Um dos fundadores é Subhi Alexandre Maluf e mais tarde passou a se chamar "A Voz do Subúrbio", circulando de 1949 a 1958. O primeiro prefeito de Poá, José Lourenço Marques, foi quem teve o primeiro jornal da cidade: Poá Jornal, o qual era feito na Tipografia Suburbana, de sua propriedade. O 1º médico a se instalar em Poá foi Gutenberg Perrone. Seu consultório médico ficava situado num antigo prédio demolido, em cujo terreno está o edifício localizado ao lado da praça dos Expedicionários. Consta que ele era médico da Santa Casa de Guararema, uma das únicas da região depois de Mogi das Cruzes. Nesta época, o 2º médico de Poá, Dr. Guido Guida, estudava medicina no CPOR - Centro Preparatório de Oficiais de Reserva. A Casa da Francesa ou Casa das Francesas era famosa na cidade. Era propriedade de uma família francesa que possuía uma luxuosa Mansão localizada próximo aonde foi construído atualmente o conjunto Alvorada. Pelos registros suas salas foram utilizadas depois de vazias para salas de aula. Religião e Patrimônio histórico: Assim como no resto do Brasil, Poá é uma cidade religiosamente diversa, entretanto como maioria é cristã, sendo sua maior parte católica.existem igrejas e templos de diversas religiões, com a predominância das igrejas católicas que foram sendo construídas entes e depois da emancipação. Pela sua antiguidade e valor histórico, destacam-se três templos católicos: Capela de Santa Cruz: Inaugurada na década de 1910. Ela foi construída em terreno pertencente à Chácara dos Vianas, mais precisamente onde hoje está a portaria do Abrigo Batuíra, na Rua 28 de Março. Igreja Matriz (Capela de Nossa Senhora de Lourdes): Muito antes da expansão demográfica de Poá se pensou em construir um templo religioso católico. O subdelegado Sebastião Ferreira dos Santos, foi quem doou o terreno para a obra da Capela. Algum tempo depois religiosos poaenses se reuniram, juntaram suas economias e angariações e levantaram o templo religioso da comunidade. No dia 27 de junho de 1915, na Matriz de Itaquaquecetuba, foi passada a provisão anual para celebração de missa em favor da Capela de Nossa Senhora de Lourdes. Naquela época a povoação contava com 9 casas comerciais na vizinhança da Estação e poucas residências esparsas, sendo administrada pelo fiscal de Mogi das Cruzes, Benedito José de Faria. Em 14 de novembro de 1917, inaugurou-se a Capela-mor para onde vinham padres redentoristas afim de administrá-la, provenientes de Itaquaquecetuba e do Bairro Penha de França, na cidade de São Paulo. Capela de Santo António: Apesar da existência da Capela Nossa Senhora de Lourdes, os moradores do lado de baixo da Estação Ferroviária decidiram construir uma outra igreja no povoado, dedicada a seu Santo padroeiro Santo António. Segundo consta, teria recebido previsão da celebração de missa no dia 6 de junho de 1923. Reconstruída entre as décadas de 1920 e 1930 passou a denominar-se Capela de Santo António. Nesta igreja também se encontra a imagem de São Vicente de Paula. HISTÓRIA A história de Poá começa em 1621, com a formação de um povoamento em terra de missionárias da Ordem das Carmelitas, sendo cortado pela Estrada São Paulo - Rio de Janeiro (atual SP-66). Poá, chamada de Apoá na época, era um distrito de Mogi das Cruzes; um local muito pouco povoado e que servia de parada de descanso e reabastecimento para tropeiros e outros viajantes, sendo que um dos que por essa paradas passou, consta ter sido o Imperador D. Pedro I. Outros viajantes que passaram pelo povoamento relatam, haver em torno de Mogy (Mogi das Cruzes), certo surto agricultural e que contudo entorpecera naqueles momentos, por falta de braços causada pela partida das milícias paulistas para a Cisplatina e pela fuga de muitos homens de condição humilde, receosos de recrutamento. Este relato foi feito pelos naturalistas bávaros, João Baptista Von Spix e Carlos Frederico Felipe Von Martius, enviados ao Brasil em missão científica pelo Rei da Baviera, Maximiliano José I, no ano de 1817. No ano de 1877, os poucos moradores da região reivindicavam a construção de uma estação de trem entre as estações Lageado (atual Guaianases) e Mogi das Cruzes, cujo o oficio foi enviado á Câmara do Município. Por ser próxima a Itaquaquecetuba, Arujá e Santa Isabel, a construção foi aprovada e inicialmente serviu como fonte escoadora da produção agrícola da região em direção à Capital Paulista. Esta Estação Ferroviária, foi de fundamental importância para o crescimento populacional do povoamento. Sete dias depois da proclamação da República, o Governo Provisório modificou o nome da Linha Férrea de Estrada de Ferro Dom Pedro I para Estrada de Ferro central do Brasil. por meio de um decreto federal, foi autorizado e feito o ajuste de bitola para a incorporação da Estrada de Ferro São Paulo - Rio de Janeiro é Estrada de Ferro Central do Brasil. Assim que houve essa integração, os trens começaram a fazer parada em Poá e em 11 de abril de1891, finalmente inaugurada a Estação Poá para transporte de passageiros. CONTINUA

COINTINUAÇÃO Processo de Emancipação: Depois do fim da Segunda Guerra Mundial, e a explosão demográfica da Grande São Paulo, a sua típica paisagem rural vai acabando, graças à facilidade de acesso pela linha da Estrada de Ferro Central do Brasil e a existência de terrenos a baixo custo. Houve um intenso processo de urbanização e a abertura de novas ruas e avenidas. O então Distrito de Poá crescia rapidamente, mas as autoridades de Mogi das Cruzes não faziam novas benfeitorias, nem mesmo meros prolongamentos de calçamentos e substituições de pontes, o que irritava os moradores da época. Por este motivo, no dia 6 de julho de 1947 na então sede da Subprefeitura de Poá, vários cidadãos com o propósito de pleitearem a elevação dos distritos a categoria de município. Foi presidida por José Garcia Simões da Rocha, servindo como secretários, Bruno Rossi e Euclides Greenfield, primeiro e segundo respectivamente. Houve muita resistência da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, afim de evitar que Poá e Suzano se emancipassem e deixassem de serem distritos de Mogi. Depois muita luta jurídica, processos e plebiscitos, constatou-se que Poá atendia os requisitos mínimos para se emancipar. Finalmente, pela Lei nº 233 de 24 de dezembro de 1948 que fixa o Quadro Territorial, Administrativo e Judiciário do Estado, a vigorar no qüinqüênio 1949-1953, Poá é elevada a categoria de Município, constituindo-se de dois distritos: o Distrito da Paz (região noroeste de Poá) e o Distrito de Ferraz de Vasconcelos. Legalmente, Poá começou a viver sua vida independente de Mogi das Cruzes no dia 1º de janeiro de 1949. Apesar de ter sido instalado naquele 1º de janeiro, somente no dia 26 de março de 1949 é que foi instalada a Câmara Municipal, com a posse dos prefeitos e vereadores que haviam sido eleitos no dia 13 de março. Nesta data (26 de março) é que se comemora o aniversário do município Criação da Comarca de Poá: Três anos depois de ser criada oficialmente, é que foi instalada a Comarca de Poá, no dia 12 de agosto de 1967. O secretário de Justiça da época, Anésio de Paula e outras autoridades compareceram a solenidade. A Comarca de Poá já tinha então jurisdição sobre Ferraz de Vasconcelos e assim permanece até hoje[6], mesmo Ferraz tendo sofrido a emancipação político-administrativa há mais de 50 anos. Portanto em questões judiciais, Ferraz permanece sendo distrito de Poá.[7] Antes de ser sede de Comarca, Poá pertenceu respectivamente a Mogi das Cruzes e Suzano. Inicio da Formação de Poá: No principio de sua formação, Poá via-se em constante decadência populacional, assim sendo também com as regiões vizinhas. Suprimiu-se através de decreto em 1832, o Distrito de Itaquaquecetuba, a quem pertencia Poá. Mesmo assim, e diante do despovoamento característico da formação brasileira em geral, Poá voltou a ser distrito de Itaquaquecetuba através de decreto que a reintegrou em 28 de fevereiro de 1838, ficando assim por mais 80 anos. Por volta de 1891, quando foi i- naugurada a Estação de Poá, haviam poucos moradores na cidade entre os quais as famílias de José Boinn, João José de Godoy, Paulo Augusto de Miranda, Antonio Alves, Narciso Lucarini, Jorge Tomé. Em 1897, o capitão Francisco Inácio, casado com Julia Pita da Silva veio para o povoamento e aqui viu abertas uma poucas ruas: Dom Pedro I, Joaquim Nabuco, Gago Coutinho, Sacadura Cabral, Barão do Rio Branco, Prudente de Moraes, Firmina de Lima, 15 de Novembro, Dario Carneiro, Jair de Godoy e Sete Setembro. No centro da cidade, conforme planta topográfica encontrada, constava que em 1899 havia apenas sete casas residenciais. Três delas situavam-se na atual 26 de Março e as quatro restantes na rua Coronel Benedito de Almeida, Avenida Brasil e ao lado da Estação. As Primeiras Escolas: Pouco antes de 1900 o número de crianças em Poá já era bastante para que fosse criada na localidade uma escola primária. Foi então que o governador do Estado, Bernardino de Campos criou a Escola Pública de Poá, através da Lei nº 101 de 24 de setembro de 1892. Funcionando na conhecida "Casa da Francesa" na rua paralela à estrada de ferro, e próxima ao prédio de propriedade da Prefeitura e já como grupo escolar, lá funcionou por alguns anos, passando mais tarde a ocupar o prédio na rua 26 de Março, no Abrigo Batuíra com o nome de "Escolas Reunidas de Poá", deixando o prédio do Batuíra, as instalações foram para o Grupo Escolar de Poá, prédio que abrigou o "Grupo Padre Eustáquio" na rua 26 de Março, onde está atualmente uma escola infantil municipal. Há muitas contradições nas informações sobre as primeiras escolas de Poá, isto porque as aulas eram dadas muitas vezes em um cômodo na própria casa da professora. Havia escolas mistas, e só femininas ou masculinas. Atualmente Poá obtém, de acordo com o Ministério da Educação do Brasil, a melhor nota por município no IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) da Região do Alto Tietê. Poá obteve uma média de 5,1 entre as escolas de ensino fundamental, média essa que de acordo com o Ministério, é de um município com boa qualidade de ensino.

DADOS SOBRE A CIDADE: Fundação: 8 de setembro de 1560 Área total da unidade territorial: 81,777 km2 Altitude: 790 metros Latitude: 23 29 09 S Longitude: 46 20 52 W Estimativa populacional: 351.493 hab.(ibge/2008) Densidade Populacional: 4.298,18 hab./km2 PIB (Produto Interno Bruto): 1.733.662.000,00 (IBGE/2005) PIB per capital: 5.090,00 (IBGE/2005) IDH-M: 0,744 IDH-Educação: 0,880 Taxa de Alfabetização: 90,81 % ". POPULAÇÃO RESIDENTE: (272.942-2000) Homens 130.212 Mulheres: 136.729 População Urbana: 272.942 População Rural: 0 Clima: sub tropical Em Itaquaquecetuba passa a linha imaginária do "Trópico de Capricórnio Maiores informações: http://www.itaquaquecetuba.sp.gov.br HISTÓRIA A origem do município de Itaquaquecetuba remonta a uma das doze aldeias, fundadas pelo padre jesuíta, José de Anchieta, em sua longa permanência no Brasil. Sua criação se deve ao então presidente da província, Bernardo José Pinto Gavião Peixoto, com o nome de vila Nossa Senhora d'ajuda, em 8 de setembro de 1560, sendo estabelecida na beira do Rio Tietê, para catequizar os guaianases. Nas décadas de 10 e 20 do século XVII, entretanto, a aldeia ficou quase deserta já que, por ordem de Fernão Dias Paes, desejoso de ter um maior controle dos índios catequizados, a maior parte de sua população foi transferida para aldeia de São Miguel, mais próxima a São Paulo, onde havia sido erguida uma nova capela. A população recomeçaria a crescer apenas em 1624, quando o padre João Álvares, construtor da capela da Conceição deguarulhos e também da de São Miguel, decidiu levantar em sua propriedade, localizada bem ao lado da aldeia de Itaquaquecetuba, um oratório em louvor a Nossa Senhora d Ajuda que, em seguida, tornar-se-ia capela. Este foi o marco inicial da povoação, que logo viria a se fixar em seu redor, com o nome, justamente, de Nossa Senhora da Conceição de Itaquaquecetuba, recuperando, assim, o topônimo do antigo aldeamento, elevado à freguesia pela lei Nº 17, de 28 de Fevereiro de 1838. O primeiro Censo realizado na Aldeia de Nossa Senhora d'ajuda, em 1765, apresentou os seguintes resultados: 59 "iogos" que eram habitados por 109 mulheres e 117 homens. Pouco cresceu a aldeia que neste estado permaneceu quase duzentos anos. Foi com a inauguração da Variante da EFCB, em 1925 que Itaquaquecetuba começou a crescer e a prosperar. A denominação reduzida para Itaquaquecetuba ocorreu somente no século XX, quando se separou de Mogi das Cruzes, com sua elevação a município, e com o território do respectivo distrito, pela lei Nº 2.456, de 30 de dezembro de 1953, posta em execução a 1 de janeiro de 1954. Como município, ficou constituído de um único distrito, o de Itaquaquecetuba. A rigor, o topônimo significa ajuntamento ou reunião de taquaras-faca (uma espécie de taboca ou taquara com cujos ramos, cortantes, se faziam facas), e é formado pela composição de taquara (taquara, taboca), kysé (faca) e tyba (ajuntamento, reunião, abundância), referindo-se a um imenso taquaral que existia na aldeia, no tempo de sua fundação, margeando os rios Tietê e Tipóia. O i parece que é uma prefixação arbitrária, isto é, não vem do tupi, e talvez tenha sido motivado pela grande quantidade de topônimos formados pela palavra pedra em tupi, que é itá. Foi elevado à categoria de município em 1953, quando se emancipou de Mogi das Cruzes. Itaquaquecetuba foi fundada em 1552 pelo padre José de Anchieta. EDUCAÇÃO: Atualmente conta com 43 escolas estaduais. Também conta com várias escolas da rede Municipal e tem várias escolas profissionalizantes. Itaquaquecetuba tem um índice de alfabetização de 95%. Possui também uma FATEC uma Universidade Privada, UNG - Universidade de Guarulhos e duas Faculdades com curso a distância. Como Entidade que representa os estudantes possui a União Municipal dos Estudantes de Itaquaquecetuba (UMES - Itaquaquecetuba).. ECONOMIA: O município tem forte vocação industrial, e possui cerca de 450 indústrias de acordo com a Frente Empresarial Pró Itaquaquecetuba (FEMPI). São indústrias diversificadas presentes notadamente em três pólos industriais consolidados, que são atraídas pela Rodovia Ayrton Senna da Silva que corta o município. Além disso, existem investimentos por parte da administração municipal para atrair mais indústrias ao município. Segundo o presidente da Frente Empresarial Pró - Itaquaquecetuba (FEMPI) a mão-de-obra local é barata e está sendo construído um terminal de cargas, o que representa um grande incentivo para a vinda de novas indústrias.