Aventura. S o c i a l. Saúde Sexual e Reprodutiva Estudantes do Ensino Superior Dados Nacionais 2010



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Transcrição:

Aventura S o c i a l Saúde Sexual e Reprodutiva Estudantes do Ensino Superior Dados Nacionais 20

Aventura S o c i a l Saúde Sexual e Reprodutiva Estudantes do Ensino Superior Dados Nacionais 20 Equipa do projecto Aventura Social em 20 Coordenação da Equipa Coordenadora Geral Margarida Gaspar de Matos Co-Coordenadora Geral Celeste ões Co-Coordenador na FMH/UTL José Alves Diniz Coordenadora executiva do estudo - Marta Reis Investigadores executivos do projecto: Marta Reis, Lúcia Ramiro, Gina Tomé, Mafalda Ferreira, Inês Camacho, Nuno Loureiro, Carlos Ferreira, Susana Veloso, Tânia Gaspar, António Borges Saiba mais em www.aventurasocial.com e www.umaventurasocial.blogspot.com Agradecimentos (por ordem alfabética): Alexandra Esteves (ECAV/UTAD) Alexandra Sanfins (FMV/ULHT) Américo Dias (ESE/IPPorto) Ana Allen Gomes (DCE/UAveiro) Ângela Maia (EP/Uminho) Célia Alves (ESPAB, Sines) Daniel Sampaio (Fac. Med./ULisboa) Divanildo Monteiro (ECAV/UTAD) Duarte Vilar (APF) Elisabete Ramos (Fac. Med./UPorto) Elísio Pinto (ESS/IPLeiria) Fernando Humberto Serra (ISCSP/UTL) Gabriela Almeida (Univ. Fernando Pessoa) Henrique Barros (Fac. Med./UPorto/CNLCSida) Henrique Pereira (FCSH/UBI) Isabel Correia (ISCTE) Isabel Leal (ISPA) Isabel Soares (IEP/Uminho) João Cruz (ESECS/IPLeiria) Joaquim Machado Caetano (FCM/UNL) Jorge Bonito (UÉvora) Jorge Negreiros de Carvalho (FPCE/UPorto) Jorge Saraiva (UAveiro; Dep. Biol.) José Carlos Lopes (ESSUA) Laurentina Pedroso (FMV/ULHT) Luís Miguel Tavares (ESTIG - IPBeja) Luís Murta (ESE - IPBeja) Luís Sérgio Vieira (FCHS/UAlgarve) Luísa Gonçalves (ESTG IPLeiria) Mª Paula Maia Santos (FADE/UPorto) Marta Aires de Sousa (ESSCVP) Maria Cristina Canavarro (FPCE/UCoimbra) Maria do Céu Machado (ACS) Marina Carvalho (ULHT/Aventura Social) Pedro Amores da Silva (ERISA) Pedro Gamito (ULHT/Aventura Social) Pedro Nobre (DCE/UAveiro) Rogério Ferrinho Ferreira (ESS - Beja) Rui Corredeira (FADE/UPorto) Rui Costa (ESSUA) Saul de Jesus (UAlgarve)

Aventura Social Faculdades e Institutos Politécnicos Nacionais que participaram no estudo Saúde Sexual e Reprodutiva Estudantes do Ensino Superior Região Norte Faculdade de Desporto da Universidade do Porto Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto Departamento de Engenharia Zootécnica da UTAD Departamento de Genética e Biotecnologia da UTAD Departamento de Medicina Veterinária da UTAD Escola de Psicologia da Universidade do Minha Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico do Porto Universidade Fernando Pessoa (Unidade de Ponte de Lima) Região do Alentejo Escola de Ciências Sociais da Universidade de Évora Escola Superior de Educação de Beja do Instituto Politécnico de Beja Escola Superior de Saúde de Beja do Instituto Politécnico de Beja Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja do Instituto Politécnico de Beja Região do Algarve Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve Instituto Superior de Engenharia da Universidade do Algarve Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes Região centro Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Beira Interior Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro Departamento de Ciências da Educação da Universidade de Aveiro Departamento de Ciências da Saúde da Universidade de Aveiro Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Leiria Escola Superior de Saúde do Instituto Politécnico de Leiria Lisboa e Vale do Tejo Faculdade de Motricidade Humana da Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Políticas da Universidade Técnica de Lisboa ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias ERISA Escola Superior de Saúde Ribeiro Sanchez Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha portuguesa O HBSC/OMS (Health Behaviour in School-aged Children) geral é um estudo colaborativo da Organização Mundial de Saúde. Este estudo específico é uma extensão do HBSC /OMS e visa adquirir uma compreensão aprofundada dos comportamentos sexuais dos estudantes portugueses do ensino superior, estudando os conhecimentos, as atitudes, o conforto e as competências face à sexualidade, contracepção e VIH/Sida. A Coordenação Nacional para a Infecção VIH/Sida /Alto Comissariado da Saúde financiaram o estudo. Comportamentos Relações Sexuais 83,3% 16,7% Idade da primeira relação sexual A maioria dos jovens refere já ter tido relações sexuais e iniciou a sua vida sexual a partir dos 16 anos. Considerando as diferenças entre géneros, são os homens que mais frequentemente mencionam ter tido relações sexuais e afirmam ter iniciado mais novos (aos 11 ou menos, entre os 12 e os 13, e entre os 14 e os 15). Cerca de 40% dos estudantes inquiridos têm uma relação amorosa há mais de dois anos e 84% tem uma relação sexual com o actual parceiro. 16/ 79,2% Amostra recolhida entre estudantes do ensino superior Inquéritos Raparigas Rapazes Média de Idade Mín 3.278 70% 30% 21 18 Máx 35 </11 0,6% 11 anos ou menos 14/15 12/13 17,2% 3% Entre 12 e 13 anos Entre 14 e 15 anos 16 anos ou mais

Comportamentos Utilização de método contraceptivo Conhecimentos Apenas jovens que referem já ter tido relações sexuais, N=2730 Pílula (n=1923) Preservativo (n= 1884) 70,4% 69% Conhecimentos face aos métodos contraceptivos e ISTs O preservativo é o melhor método de prevenção de ISTs? O que pode reduzir o efeito da pílula? 91,5% 59,2% Coito interrompido (n= 228) Anel vaginal (n= 41) 1,5% 8,4% O que fazer quando se esquece de tomar a pílula? 49,9% (% de respostas certas) Pílula do dia seguinte (n= 36) 1,3% Conhecimentos face ao VIH/Sida Quanto à utilização de contracepção a maioria usa habitualmente a pílula e o preservativo. Potenciais Comportamentos de Risco Uma pessoa pode ficar infectada com o VIH/Sida se usar uma agulha e/ou seringa já utilizada por outra pessoa? 0,7% 0,6% 98,7% Ter tido (pelo menos uma vez) relações sexuais associadas ao álcool Ter uma infecção sexualmente transmissível (IST) 97% Ter tido (pelo menos uma vez) parceiros ocasionais Ter tido (pelo menos uma vez) relações sexuais com outra pessoa para além do parceiro Ter tido (pelo menos uma vez) relações sexuais associadas às drogas 3% Interrupção voluntária de gravidez (IVG) 96,8% 7,7% 3,2% Ter engravidado sem desejar 96% 4% Existe uma minoria de jovens que menciona ter tido uma infecção sexualmente transmissível (IST), ter efectuado uma interrupção voluntária de gravidez (IVG) e ter engravidado sem desejar. 6% 35% 33% 05 06 07 Se alguém infectado com o VIH/Sida tossir ou espirrar perto de outras pessoas, estas poderão ficar também infectadas? Se uma mulher infectada com o VIH/Sida estiver grávida, o seu bebé pode ficar infectado? Uma pessoa pode ficar infectada com o VIH/Sida por abraçar alguém que está infectado? Tomar a pílula pode proteger uma mulher de ser infectada pelo VIH/Sida? Uma pessoa pode ficar infectada pelo VIH/Sida se tiver relações sexuais sem utilizar preservativo, mesmo que seja só uma vez? Uma pessoa pode parecer muito saudável e estar infectada com o VIH/Sida? 4,3% 5,2% 2,9% 3,4% 2,4% 0,7% 1,4% 1,8% 0,9% 0,6% 1% 1,7% 90,5% 93,7% 96,9% 96,8% 98,5% 97,3% Resposatas certas Respostas erradas sabe

Conhecimentos face ao VIH/Sida Atitudes Atitudes perante sujeitos infectados com o VIH/Sida 08 Uma pessoa pode ficar infectada com o VIH/Sida por usar utensílios para comer ou beber (pratos, talheres, copos) já usados por outra pessoa? Resposatas certas 12,5% Sobre os conhecimentos que implicam comportamentos seguros ou de risco, nomeadamente conhecimentos sobre a pílula, o preservativo e as vias de transmissão do VIH/Sida. A maioria escolheu a opção correcta, sendo que são as mulheres quem tem conhecimentos mais correctos e os homens quem mais afirma não saber. 8,9% Respostas erradas 78,6% sabe Eu deixaria de ser amigo duma pessoa que estivesse infectada com o VIH. Deve ser permitido aos jovens infectados com o VIH frequentar a escola. 1% 6,4% 4,8% 2,7% 92,6% 92,4% Atitudes Atitudes face à sexualidade, aos métodos contraceptivos e ao preservativo A contracepção faz parte de uma sexualidade responsável. O orgasmo é a melhor experiência do mundo. 1,6% 0,8% 7,9% 34,1% 58,1% 97,6% 05 Eu era capaz de assistir a uma aula ao lado de um colega infectado com o VIH. Eu visitaria um (a) amigo(a) que estivesse infectado(a) com o VIH. As pessoas infectadas com o VIH deveriam viver à parte do resto da população. 6,5% 2,7% 2,7% 0,8% 1,3% 1,7% Concordo tenho a certeza 90,8% 96,5% 97% Discordo O sexo é uma parte muito importante da vida. É fácil usar os métodos contraceptivos que reduzem as possibilidades de vir a ter uma IST. 16,2% 3,7% 8,6% 2,9% 80,1% 88,5% Em relação às atitudes face à sexualidade, à contracepção e ao uso do preservativo, os inquiridos expressaram uma atitude positiva. Relativamente às diferenças entre géneros, as mulheres mais frequentemente revelaram uma atitude mais positiva em relação à contracepção e ao preservativo e os homens mais frequentemente revelaram uma atitude mais positiva em relação ao sexo. 05 06 sinto que seja insulto sugerir ao meu parceiro sexual o uso do preservativo para evitar uma IST. Sinto-me melhor comigo próprio(a) quando uso métodos contraceptivos. 6,3% 2,1% 22,2% 3,7% 91,5% 74,1% Quando questionados sobre atitudes face a infectados com o VIH/Sida, a grande maioria expressa uma atitude não discriminatória. Verifica-se que os homens têm dúvidas mais frequentemente, e as mulheres expressam uma atitude mais tolerante face aos sujeitos infectados com o VIH/Sida. Concordo Nem concordo nem discordo Discordo

Conforto e competências face ao preservativo Conforto e competências face ao preservativo Conforto face ao preservativo Seria desconfortável comprar preservativos numa loja. Seria desconfortável trazer consigo preservativos. Trazer um preservativo consigo significa que está a planear ter relações sexuais. Seria desconfortável adquirir preservativos no centro de saúde. 16,1% 23,4% 9,9% 19,5% 12,4% 24,3% 12,8% 20,3% 60,6% 70,5% 63,2% 66,9% A maior parte dos jovens revela sentir-se confortável ao comprar preservativos numa loja, trazê-los consigo ou adquiri-los no centro de saúde. Verificam-se diferenças entre géneros, os homens revelam maior grau de conforto ao comprar preservativos numa loja ou a trazê-los consigo e as mulheres mais frequentemente discordam que trazer um preservativo consigo significa que estão a planear ter relações sexuais. Avaliou-se o grau de dificuldade em relação a comprar preservativos, a utilizar preservativo com o parceiro estando sob a influência de drogas ou álcool, à eficácia com que conseguem recusar ter relações sexuais desprotegidas e a fazer planos com antecedência para ter a certeza que têm sempre preservativos com eles (elas) de cada vez que têm relações sexuais. A maioria dos inquiridos considerou que era fácil ou que o(a) próprio(a) era eficaz, respectivamente. Os homens mais frequentemente consideraram que era fácil comprar preservativos e as mulheres mais frequentemente consideraram que eram eficazes a recusar ter relações sexuais desprotegidas. Concordo Nem concordo nem discordo Discordo Competências face ao preservativo Até que ponto é difícil para si comprar preservativos 12,1% 29% 58,9% Sìntese Até que ponto seria difícil para si utilizar preservativo com o seu parceiro se estivesse sob a influência de drogas ou álcool. Com que eficácia consegue recusar ter relações sexuais desprotegidas. Com que eficácia consegue fazer planos com antecedência para ter a certeza que tem sempre preservativos consigo de cada vez que tem relações sexuais. Fácil/Eficaz 16,6% 14,1% 12,5% 21,5% 32,9% 33,2% Nem fácil, nem difícil/nem eficaz, nem ineficaz 50,5% 54,4% 64,4% Díficil/Ineficaz O presente estudo teve como objectivo central conhecer a sexualidade dos jovens estudantes universitários portugueses. A maioria é sexualmente activa, teve a sua primeira relação sexual aos 16 anos ou mais tarde e o método contraceptivo utilizado habitualmente é a pílula e o preservativo. A comparação entre os géneros revelou diferenças estatisticamente significativas, em que os jovens homens apresentaram mais comportamentos de risco. No que diz respeito aos conhecimentos, atitudes, conforto e competências face à sexualidade, contracepção e VIH/Sida, as jovens mulheres apresentaram uma maior preocupação preventiva face aos riscos e os jovens homens maior aceitação do risco.